Eliziane diminuiu…

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) tem enfrentado um problema pelo qual há anos não passava: fora do debate eleitoral depois de uma promissora pré-candidatura a governadora, ela tem “penado” para aparecer no noticiário.

Tentou inicialmente partir para o ataque contra o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Mas foi desencorajada pelos aliados de oposição, sob o argumento de que, mirando no petecista, atinge-se também o comunista Flávio Dino.

Sem uma nova bandeira de luta – ela se notabilizou pela CPI da Pedofilia -, Gama agora frequenta uma espécie de limbo.

Nem tão inexpressiva a ponto de fazer parte do baixo clero da Assembleia Legislativa, nem tão importante a ponto de permanecer no alto clero. E simplesmente não aparece. Não gera fatos relevantes.

Nesse momento de ebulição das manifestações populares na capital, até a promotora Lítia Cavalcanti, que andava sumida do noticiário, reapareceu com uma atitude firme na mediação de um acordo entre rodoviários em greve e o SET.

Mas Eliziane, nada.

É o preço que paga por haver-se diminuído, ela própria, politicamente…

Certidão da Justiça Federal enterra factoide de Flávio Dino contra Lobão Filho

lobao_ficha limpaUma certidão da Justiça Federal emitida com data de ontem (3) jogou por terra mais um factoide do comunista Flávio Dino contra o senador Edison Lobão Filho, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, e seu principal adversário na disputa eleitoral deste ano.

Desde o início da semana, oposicionistas sustentam na Assembleia Legislativa que haveria uma condenação contra o peemedebista na Justiça Federal. E mais: que pena seria de detenção.

Alegavam, ainda, que o pré-candidato seria uma “ficha-suja” por conta disso e que, portanto, estaria inelegível.

A certidão republicada do blog do Marco D’Eça, no entanto, mostra que a própria Justiça Federal reconhece que “nada consta” contra o senador em seus arquivos e encerra de vez o assunto e mais uma frustrada tentativa dos comunistas de fazer com Lobão Filho o que fizeram com Jackson Lago (PDT) em 2010, quando o mesmo grupo liderado pelo ex-governador José Reinaldo (PSB) e por Flávio Dino (PCdoB), espalhou pelo Maranhão que o pedetista, então candidato a governador, estava inelegível.

Na moleira

No assunto: quem deu uma “pancada na moleira” dos oposicionistas, hoje (4), por conta do factoide foi o vice-líder do governo na Assembleia, deputado Magno Bacelar (PV) – de volta ao plenário devido a uma licença do deputado Antônio pereira (DEM).

“Eu subo a esta tribuna com o moral elevado, porque no nosso grupo político nunca teve um governador preso pela Polícia Federal”, disse, referindo ao ex-governador José Reinaldo (PSB), principal aliado de Flávio Dino este ano, preso pela PF em 2007, no bojo da Operação Navalha.

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Lobão Filho lembra que PCdoB usou tática “terrorista” contra Jackson Lago

“Deputado é como viado”, diz dono de posto durante CPI

muradO ex-deputado Sebastião Murad deu uma explicação, digamos, pouco ortodoxa para o fato de não se sentir à vontade sentando na cadeira de depoentes, ontem (3), ao participar de uma oitiva na CPI dos Combustíveis, na Assembleia Legislativa.

Ao ser orientado pelo presidente da Comissão a ir para o local reservado a ele, Murad disse que sentaria à mesa, junto aos parlamentares.

E justificou: “Deputado é como viado: não existe ex”.

E ficou por isso mesmo…

Em tempo: Sebastião Murad é hoje proprietário de posto de combustível em São Luís.

Depoimentos

Em mais uma rodada de depoimentos – foram uvidos ontem Sebastião Murad e Oswaldo Salomão – Othelino Neto disse que, até agora, nenhum dos depoentes conseguiu esclarecer o porquê da coincidência dos preços praticados em São Luís.  Segundo ele, a CPI espera encerrar os trabalhos antes do prazo de 120 dias sem ter que pedir prorrogação.

“Temos muita documentação,  oitivas importantes e estamos recebendo mais elementos. Podemos afirmar que não é admissível que realidades tão diferentes pratiquem o mesmo preço em São Luís. O consumidor tem o direito de ter opção de mercado”, comentou  o deputado.

A CPI dos Combustíveis tem ainda como membros os deputados Jota Pinto (PEN), Carlos Amorim (PDT), Roberto Costa (PMDB) e Francisca Primo (PT), na condição de titulares. E como suplentes atuam os parlamentares Bira do Pindaré (PSB), Camilo Figueiredo e Raimundo Louro (PR), Neto Evangelista (PSDB), Alexandre Almeida (PTN) e Doutor Pádua (PRB).

A formação de cartel

Segundo definição do Ministério da Justiça, a prática de cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação. O objetivo é, por meio da ação coordenada entre concorrentes, eliminar a concorrência com o consequente aumento de preços e redução de bem-estar para o consumidor.

Segundo estimativas da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os cartéis geram um sobrepreço estimado entre 10 e 20% comparado ao preço em um mercado competitivo.

Além disso, a prática de cartel é considerada um ato ilícito administrativo e também é crime punível com pena de 2 a 5 anos de reclusão ou multa, nos termos da Lei nº. 8.137/90.

AL rejeita convocação de secretários do governo Roseana

Do blog do Jorge Aragão

cesarpiresemanoelO Plenário da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (27), rejeitou a convocação de secretários do Governo do Maranhão. A Oposição queria a convocação de três secretários – João Bernardo Bringel (Planejamento e Orçamento), Olga Lenzza Simão (Cultura) e Ana Graziela Costa (Casa Civil).

A chefa da Casa Civil seria convocada para prestar esclarecimentos sobre o pagamento de precatórios judiciais e os dois primeiros iriam prestar esclarecimentos sobre critérios adotados para a liberação das emendas parlamentares referentes ao exercício de 2014.

A convocação de secretários para falar sobre as emendas parlamentares foi a que mais levantou polêmica no Plenário. O líder do governo na Casa, o deputado César Pires (DEM), fez questão de encaminhar a votação pela rejeição das convocações.

“Não vi nada, nada mesmo que venha justificar uma convocação até porque por aqui passou Ricardo Murad, passou Fernando Fialho, e não vi nada extraordinário, mas todos que passaram é porque teve algum processo de denúncia mediática que fez com que nós aceitássemos esse tipo de convocação, o que convenhamos não é o caso”, assegurou.

César Pires, que já havia ligado para todos os líderes dos Blocos governistas para pedir o voto pela rejeição das convocações, ainda lembrou que historicamente as emendas parlamentares jamais foram concedidas aos oposicionistas, mesmo quando os hoje oposicionistas, foram governo.

“Fui oposição, fui líder de oposição, e ninguém foi aqui foi líder de oposição e de governo. Portanto, eu experimentei as aguarias de ser oposição e as falsas benesses que imagino de ser governo. Naquele momento a mim foi negada qualquer possibilidade e não há registro de eu ter recebido nenhum tipo de emenda. Aceitei, eu acho que era um preço que eu tinha que pagar pelas minhas decisões, pela minha opção política. Também não vi os meus colegas na época de governo aqui se lamentarem quando recebiam também as emendas. Não vi naquele momento, ninguém defender que nós, enquanto Oposição, recebêssemos as emendas. Além disso, não vejo a culpabilidade de um secretário nessa escolha”, finalizou.

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Cutrim chama Edilázio Jr. “pra porrada” na Assembleia

cutrimOs ataques do deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) ao Ministério Público e à procuradora-geral de Justiça, Regina Rocha, resultaram hoje (26) em um acirrado bate-boca com o deputado Edilázio Júnior (PV).

O comunista chegou a chamar o colega para “resolver lá fora” os problemas entre os dois.

“Faça a sua campanha e deixe de estar com saliência, com alfinetada, que eu não aceito isso. Eu não sou moleque para Vossa Excelência estar me alfinetando e eu ficar olhando aqui, por que eu não tenho medo de Vossa Excelência não! Se tiver algum problema comigo vamos resolver lá fora”, disse.

A discussão começou quado Cutrim chamou a procuradora de “pau mandado”. Edilázio a defendeu e ainda brincou com o tom repetitivo dos discursos do comunista.

“Tem um baixadeiro que inclusive foi eleitor dele [de Cutrim], que estava me falando que toda vez que o deputado Raimundo Cutrim sobe na tribuna ele muda de canal, porque ele já sabe o discurso de cor e salteado. É a mesma ladainha, a do tempo da vitrola quando engata, fica repetindo, repetindo, a gente tem que levantar para mudar, é a mesma coisa. É Ministério Público, é negócio de agiota, é negócio de caso Décio Sá, é a mesma conversa. Se ele veio a essa tribuna nos últimos 30 dias 10 vezes, pode ouvir os 10 discursos, se mudou uma vírgula foi muita coisa”, disparou Edilázio.

edilázioDepois de ser chamado “pra porrada”, ele reagiu e disse que, do jeito que colega for, com ele “são três palitos”.

“Vossa Excelência subiu a esta tribuna agora há pouco e chamou a procuradora-geral de Justiça de pau mandado. Quem o senhor acha que usa palavreado ou jeito de moleque em uma tribuna? Sou eu ou Vossa Excelência? Chegar e chamar a procuradora geral de Justiça do estado de pau mandado, ora bolas. Isso, senhor presidente, nós devemos registrar, essa Casa não pode aceitar esse tipo de coisa, esse tipo de palavreado. Quero deixar bem claro, deputado Raimundo Cutrim, que não tenho medo. Se Vossa Excelência ainda tem no seu íntimo o lado de delegado, os bons delegados que eu conheço não agem de forma truculenta como Vossa Excelência agia, como todos nós sabemos. Eu quero lhe dizer que não tenho medo de Vossa Excelência. Do jeito que Vossa Excelência quiser decidir são três palitos comigo também, eu não me intimido”, completou.

Roberto Costa cobra que Flávio Dino “assuma responsabilidade” por problemas em São Luís

costaO líder do bloco Pelo Maranhão na Assembleia Legislativa, deputado Roberto Costa (PMDB), fez um duro discurso, hoje (26), cobrando do pré-candidato a governador pelo PCdoB, Flávio Dino, mais apoio dele à gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que vem sofrendo as consequências das fortes chuvas que se abateram sobre a cidade nas últimas semanas.

Para o peemedebista, o comunista precisa assumir sua parcela de responsabilidade.

“O doutor Flávio Dino tem que vir a público e assumir as suas responsabilidades como líder do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, em cujas palavras a população de São Luís também confiou”, afirmou.

Costa disse acreditar que Dino está se escondendo do petecista e acrescentou ter-se assustado ao perceber que ele não esteve ao lado do prefeito quando este fez pronunciamento público à população.

“O doutor Flávio Dino, e agora que a cidade se encontra completamente abandonada em seus serviços públicos municipais, não dá um pio sobre esta situação que é de responsabilidade direta dele até porque o discurso de mudança nessa cidade foi feito por ele. Os compromissos assumidos na campanha eleitoral foram feitos por ele, e até agora ele abandonou o prefeito de São Luís e toda a população desta cidade”, cobrou.

Ele lembrou que, “na campanha eleitoral de São Luís [Flávio Dino] aparecia mais do que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior na televisão”, disse Roberto Costa, que concluiu reiterando que a mudança propagada pelo comunista em 2012 ainda não é vista na capital.

“A mudança propagada pelo Flávio Dino para a cidade de São Luis se tornou um pesadelo. E aí eu pergunto: Será que o sonho que eles querem oferecer ao Maranhão é o pesadelo que eles ofereceram para cidade de São Luis?”, finalizou.

Governo e Assembleia se entendem, mas Arnaldo Melo fica fora de acordo

almoço_deputados_roseanaO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), foi excluído, ontem (22), de um encontro no Palácio dos Leões para tratar do valor das emendas parlamentares a serem pagas neste ano.

A reunião de emergência com a base aliada foi convocada pelos secretários de Estado de Articulação Política, Márcio Coutinho, e chefe da Casa Civil, Anna Graziella Costa, depois de os parlamentares ameaçarem trancar a pauta de votações na Assembleia ante a notícia de que as emendas seriam reduzidas a R$ 2,5 milhões – de acordo com Orçamento Geral do Estado, já sancionado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), o valor seria de R$ 4 milhões.

Os governistas também cogitaram aprovar as convocações de três secretários de Estado: Olga Simão (Cultura), João Bernanrdo Bringel (Planejamento e Educação) e Anna Graziella Costa (Casa Civil).

Participaram pelo menos 15 deputados, mas, segundo apurou o blog, Arnaldo não foi sequer convidado.

Apesar de um acordo sobre o pagamento de R$ 3 milhões em emendas, houve pelo menos um momento de tensão durante a audiência.  O deputado Manoel Ribeiro (PTB) deixou o Palácio anunciando para segunda-feira (25) um pronunciamento acusando o governo de não cumprir acordos.

Vale aguardar os desdobramentos…

Edilázio faz duras críticas à gestão de Edivaldo Jr. em São Luís

Edilazio-JuniorO líder do Bloco Democrático na Assembleia Legislativa, deputado estadual Edilázio Júnior (PV), fez fortes críticas à gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que na tarde de ontem se manifestou por meio de um pronunciamento no Palácio La Ravardière em relação aos problemas enfrentados na capital devido às chuvas.

Edilázio classificou o governo petecista de “fiasco” e lembrou que Edivaldo foi eleito e apoiado pelo comunista Flávio Dino (PCdoB) em 2012, com o discurso do “novo” e da “mudança”.

“A maior obra do prefeito Edivaldo Holanda Júnior nesse um ano e meio de administração, como eu li no blog de Gilberto Léda, foi tapar o buraco lá no elevado da Cohab”, disse.

O pevista enfatizou que não havia utilizado a tribuna para fazer ataques pessoais ao prefeito de São Luís, o qual ele disse respeitar e acreditar no bom caráter, mas justificou ter sido inevitável recorrer a uma análise fria e sob todos os aspectos responsável, da administração de Edivaldo na Prefeitura de São Luís, uma vez que a população exige respostas concretas do gestor em relação ao caos instalado na cidade.

“Em relação a administração da Prefeitura Municipal, temos sim de dizer que é o maior fiasco dos últimos anos. Toda a esperança depositada naquele domingo de outubro se perdeu. Tenho a certeza de que hoje, mais de 70% dos eleitores estão decepcionados e não repetirão os seus votos”, salientou.

Desafio

Edilázio Júnior também destacou o fato de o prefeito ter utilizado como imagem de capa, num folden publicitário, a foto da Via Expressa, obra do Governo do Estado duramente criticada pela oposição. O material foi distribuído à imprensa durante pronunciamento do prefeito realizado ontem na sede da Prefeitura. Ele apontou a inexistência de qualquer obra estruturante do atual prefeito e de governadores do grupo oposicionista.

“Eu quero ver a oposição apontar uma obra do governador Zé Reinaldo Tavares, uma obra de expressão do então prefeito de nossa capital, para colocar em sua peça publicitária. Desafio a colocarem uma obra do governador Jackson Lago”, afirmou.

(As informações são da assessoria)

Edivaldo Júnior cada vez mais isolado

(Foto: De Jesus/O Estado)

(Foto: De Jesus/O Estado)

Se, por um lado, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contou com a presença maciça de secretários e vereadores da capital durante seu pronunciamento por meio do qual reconheceu sua dificuldade administrativa e pediu apoio dos governos Federal e Estadual, por outro, foi “abandonado” pela bancada oposicionista da Assembleia Legislativa.

Intimamente ligados ao pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, os deputados Bira do Pindaré (PSB), Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PCdoB) não deram as caras na sede da Prefeitura de São Luís. O único oposicionista presente era o comunista Othelino Neto.

A postura da bancada de oposição em relação ao evento de ontem é o reflexo do que já vem ocorrendo na própria Assembleia. À medida que Flávio Dino afasta-se do seu pupilo prefeito – por indicação de marqueteiros o comunista não quer colar sua imagem à da fracassada gestão municipal -, seus liderados fazem o mesmo.

E a presença de apenas um deputado da “base dinista” no Palácio de La Ravardière mostra bem o grau de isolamento do prefeito, “ungido” em 2012 como redentor pelos mesmos oposicionistas que hoje dele querem distância.

Protestos são legítimos, mas excessos devem ser evitados, diz Othelino

othelinoO deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, na sessão desta quarta-feira (21), que os protestos que se intensificam em avenidas de São Luís e em BRs do Estado são legítimos e os manifestantes têm todo o direito de reivindicar, mas devem evitar os excessos nas ações para que o restante da população não seja prejudicado, principalmente com as interdições.

“Não se pode considerar interditar uma avenida, uma rua como um ato normal, corriqueiro, porque, ao passo que se faz uma reivindicação e se consegue chamar a atenção da sociedade, isso diz respeito a direitos de milhares de pessoas que não conseguem ir ao seu trabalho, as suas casas, buscar seus filhos na escola, porque as avenidas, BRs e ruas estão interditadas”, disse Othelino Neto.

Othelino Neto reiterou que todos têm o direito de se manifestar livremente e que a sociedade quanto mais estiver mobilizada, quanto mais não aceitar calada determinadas situações, tem que se manifestar de forma democrática, mas sem excessos e banalização.

“Nós precisamos ter responsabilidade. As manifestações são legítimas e aqueles que se sentem incomodados por falta de políticas públicas devem se manifestar, mas não se deve banalizar isso, com interdições diárias de avenidas e até mesmo de BR’s”, destacou Othelino.

O deputado citou o que aconteceu na semana passada, quando milhares de pessoas não conseguiam entrar e nem sair de São Luís, porque a BR-135 estava interditada e ressaltou que está fazendo uma avaliação sobre os excessos que estão gerando incômodos mais diversos à população. “Eu vi um motorista de van, no município de Zé Doca, na sexta-feira passada, dizer que veio a São Luís trazer passageiros e que ficou oito horas parado na entrada da cidade com crianças no carro e mães muito aperreadas porque não conseguiam entrar na capital”, relatou.

O deputado destacou ainda que a procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, também vem manifestando preocupação com as consequências dos excessos nos protestos. Ela está exigindo dos gestores públicos estaduais e municipais, em São Luís, medidas que garantam a mobilidade da população e a integridade do patrimônio público, mesmo em dias de manifestação.

“Quero frisar que a análise que faço nem de longe é desestimulando as manifestações de rua que, repito, acho todas legítimas. Mas temos que chamar a atenção das autoridades, porque não se deve vulgarizar, não se deve banalizar a interdição de estradas, de BRs porque,  ao reivindicar um direito, tira-se o direito de outros cidadãos que querem ir e vir”, frisou Othelino Neto.