CRISE NO PT: Marcio Jardim detona Valdinar Barros via Twitter

O petista Marcio Jardim não gostou nada das declarações do colega de partido e deputado estadual Valdinar Barros sobre a suposta omissão do deputado federal Flávio Dino (PC do B) da campanha de Dilma Roussef (PT) no 2º Turno.

Pelo Twitter, Jardim disparou contra o ex-agricultor e pode ter aberto mais uma crise dentro do já combalido PT maranhense. Disse que o deputado pisou na bola, e sugere que ele agora é aliado do grupo Sarney.

Petista não gostou de comentário do deputado sobre Flávio Dino e disparou no Twitter

“O Valdinar Barros PISOU NA BOLA, parece que depois de um almoço na BASE DO RABELO ele caiu no canto de Washington [Oliveira, vice-governador eleito na chapa de Roseana Sarney]”, afirmou.

Valdinar acusou Dino de ter-se escondido da campanha da presidenta eleita no 2º Turno. Ele se disse decepcionado com o comunista.

“Eu ainda vou falar isso pessoalmente para o deputado [Flávio Dino]: eu estou decepcionado com a atuação dele, que se escondeu da campanha no 2º Turno”, emendou.

Roseana vetada na campanha, mas prestigiada com Dilma

Tem gente que anda fazendo confusão no que diz respeito à relação da governadora Roseana Sarney (PMDB) com a presidenta eleita Dilma Roussef (PT) e a formação do Ministério do novo governo.

Antes de mais nada, tem-se que pontuar que as duas principais informações veiculadas sobre o assunto nos últimos dias são fato, mas cada uma tem que ser contextualizada a sua maneira para que possam fazer sentido e, não – como querem cada um dos lados –, uma anular a veracidade da outra.

A primeira é a informação de que Dilma vetou a aparição de Roseana no programa eleitoral.

Fato!

Roseana, avaliaram os coordenadores de campanha da petista, provavelmente tiraria votos da candidata em redutos politicamente posicionados mais ao centro. Como a votação dela no Maranhão já havia sido muito boa no 1º Turno e, provavelmente, seria repetida no 2º – como o foi – não havia necessidade de reforçar o apoio do Sarney.

A segunda informação é a nota do colunista Ilimar Franco, do “Panorama Político”, de “O Globo”, segundo a qual Roseana, assim como outros quatro governadores recém-eleitos, serão ouvidos durante a formação do Ministério, com chances, inclusive, de emplacar nomes em alguma pasta.

Também é fato!

Uma coisa era o temor da coordenação de campanha em relação à capitalização ou não de votos com aparições da governadora peemedebista.

Outra, bem diferente, é a força que Roseana – por extensão da força do pai, o senador José Sarney (PMDB-AP) – sempre teve no governo Lula. Lembre-se que foi ela a líder do governo no Congresso quando ainda era senadora.

Então, não há que se invalidar qualquer das afirmações. Todas são verídicas. Cada uma com um efeito claro e diametralmente oposto, que, no entanto, não se negam mutuamente como tentam fazer parecer.

Comunistas negam corpo mole de Flávio Dino no 2º Turno

Os aliados do deputado federal Flávio Dino (PC do B) encontraram um argumento para rebater as acusações dos roseanistas de que ele não fez campanha para a presidenta eleita Dilma Roussef (PT) no 2º Turno. Um forte argumento, diga-se de passagem.

O raciocínio dos dinistas, expresso nesta quarta-feira (3) pelo deputado estadual Rubens Junior (PC do B), passa pela análise dos números dos candidatos ao Governo do Estado do Maranhão e da petista.

Vejamos: Roseana obteve 50,08% dos votos; Flávio Dino, 29,49%. Somando-se os dois: 79,57% dos votos válidos. No 2º Turno, Dilma obteve exatos 79,09% dos votos válidos.

Não há como negar, os números são reveladores.
“O que não se pode afirmar é que os votos de Dilma, no Maranhão, sejam apenas de Roseana”, avaliou Junior.

Contraponto

O também deputado estadual Valdinar Barros (PT) ouviu os argumentos do comunista, e descordou. “Eu ainda vou falar isso pessoalmente para o deputado [Flávio Dino]: eu estou decepcionado com a atuação dele, que se escondeu da campanha no 2º Turno”.

Maranhão: território do lulismo

Se chamou a atenção de alguns incautos a verdadeira surra que a petista Dilma Roussef aplicou no tucano José Serra, aqui no Maranhão – atingindo 79,09% dos votos válidos – ao blog não foi nenhuma supresa.

Dilma teve 5% de votos a menos que Lula no MA

Na verdade, causou espécie a queda de rendimento do “lulismo” no nosso estado.

Tudo bem que, este ano, o eleitor parece não ter-se interessado muito a votar. Some-se a isto as dificuldades que a Justiça Eleitoral impôs ao transporte de eleitores.

O resultado foi que Dilma, com pontencial para obter mais de 80% dos votos válidos pras bandas de cá, conseguiu captalizar “apenas” os 79,09% citados acima. Uma diferença, pró-Dilma, de “apenas” 1,6 milhão de votos.

E por que “apenas”?

Porque o Maranhão, como o Nordeste, é território do lulismo por excelência e a tônica seria esperar da nova presidenta um desempenho igual ou melhor aos índices de aprovação do atual presidente Lula em todas as últimas pesquisas, que beira a casa dos 85%.

Além do mais, se analisarmos os números das eleições de 2006 fica mais fácil de entender por que poder-se-ia esperar mais da petista: no 2º turno contra Alckmin (PSDB), Lula atingiu a marca de 84,64% dos votos válidos, contra 15,36%.

Se a diferença este ano foi de 1,6 milhão de votos pró-Dilma, em 2006 foi de 1,8 milhão de votos pró-Lula. Ele obteve 2,2 milhões de votos.

Vendo por esse ângulo, fica claro que aqui é mesmo território lulista e que Dilma poderia ter capitalizado ainda mais eleitores na disputa deste ano.

PRA HISTÓRIA: Algumas declarações de Dilma após a vitória

A foto-montagem abaixo, de autoria da equipe do G1, serve como registro histórico de algumas promessas de campanha de Dilma Roussef (PT), eleita presidenta do Brasil no último domingo (31).

Vale a pena guardar a imagem para cobrar depois

Que ela não se esqueça dos compromissos que assumiu e que consiga manter o país nos trilhos do desenvolvimento.

Agora é aguardar.

Preconceito de sulistas contra nordestinos vira caso de polícia

Do blog do Matias Marinho

Já não é só mais ridículo o preconceito dos “mano, caras de bobões” contra os nordestinos.

Revoltada com a vitória humilhante de Dilma Rousseff (PT) nos estados do Norte e Nordeste, contra o paulistano José Serra (PSDB), usuários do site Twitter iniciaram uma verdadeira campanha difamatória contra os nordestinos.

Logo que soube do resultado, a usuária @mayarapetruso disparou:

“Nordestisto não é gente, faça um favor a Sp, mate um nordestino afogado!”.

O perfil da autora do maldito tweets logo foi excluído do microblog, mas, antes, foi “printado” pelos demais usuários. O caso já está sendo denunciado na rede.

Outros perfis, no entanto, seguiram agredindo o povo nordestino.

“O Nordeste não deveria existir. Bando de ignorante, morto de fome, que se vendem por uma cesta básica e coisa do tipo”, postou outra usuária (@vgiovanna) que também teve o perfil deletado logo após a agressão.

São declarações altamente preconceituosas, especialmente dos paulistanos, que revelam um total desconhecimento histórico-cultural do Nordeste, passíveis de severas punições por parte da sociedade, e que corrobora ainda mais com o que venho escrevendo aqui sobre esses marginais “mano, caras de bobões”.

Abaixo, mais alguns posts agressivos à população nordestina:

Dilma aplicou uma verdadeira surra em Serra no MA

Se os tucanos chegaram a se empolgar devido à quantidade de carros adesivados com o número de José Serra (PSDB) em São Luís, o resultado das urnas serviu para mostrar que quem faz a diferença, mesmo, é quem anda de ônibus.

No Maranhão, a petista Dilma Roussef aplicou uma verdadeira surra no ex-governador de São Paulo, atingindo 79,09% dos votos válidos, contra 20,91% do adversário. Uma diferença, pró-Dilma, de mais de 1,6 milhão de votos.

Na capital, onde o tucanato iludido pensava poder diminuir a votação da candidata do presidente Lula, os números dela só aumentaram: pularam de 57,32% para 76,70%.

Entre as capitais, foi a segunda maior votação proporcional de Dilma em todo o país – perdendo apenas para Manaus, que deu 79,11% dos votos válidos para a nova presidenta.

Central do MA

Por falar em votação proporcional, foi em Central do Maranhão que Dilma Roussef obteve a maior votação proporcional de todo o país: surpreendentes 95,85%, ou 3.374 votos.

A José Serra sobraram minguados 145 votos.

JÁ ERA MESMO: Dilma é nova presidenta do Brasil

Dilma Roussef comandará o país até 2014

Com 93,34% das urnas apuradas, a petista Dilma Roussef já é a nova presidenta do Brasil.
Nesse momento, às 19h13, ela tem mais de 52 milhões de votos, o que corresponde a 55,49% dos votos válidos.

O tucano José Serra já obteve 41,7 milhões de votos (44,51%).

Como a diferença entre os dois candidatos é de 10,3 milhões de votos e só restam cerca de 8,2 milhões de votos a serem apurados, não há mais o que contestar.

A fatura está liquidada.

DILMA É A NOVA PRESIDENTA DO BRASIL.

O mito da abstenção em São Luís

São Luís é realmente um caso à parte. Enquanto o Maranhão todo registra, até o momento, cerca de 29% de abstenção no 2º Turno – índice altíssimo -, na capital o número não passa da casa dos 24%. Mais ou menos o mesmo registrado no 1º Turno.

Os números só servem para atestar que a tese da abstenção na Ilha não passou de um mito.

Mesmo hoje, depois de se ver o movimento de carros e eleitores nas ruas, ainda havia quem inisitisse na tese, com o argumento de que as sessões eleitorais andavam muito vazias.

Puro folclore. As sessões estavam desertas porque a votação, no Maranhão, era muito mais rápida.

Como o eleitor só tinha que escolher entre dois candidatos – e normalmente já ia para a urna decidido – o tempo gasto na sessão era muito pequeno, o que evitava a formação de filas.

Esse fator, aliado ao desejo de muitos tucanos de que os eleitores de Dilma, especialmente, não aparecessem para votar foi que deu força a mais essa fantasia.