Pesquisa favorável a Dino foi “assinada” por profissional já falecida

Print com o registro da pesquisa aponta profissional já falecida como responsável

Essa nem mesmo os aliados comunistas conseguirão explicar. A última pesquisa sobre intenção de voto do Governo do Estado, feita pela Econométrica e publicada no último sábado, dando obviamente larga margem de votos para o atual governador e candidato à reeleição, Flávio Dino, foi assinada por uma profissional de estatística que já faleceu. Fontes ouvidas com exclusividade pelo Blog do Gilberto Léda apontam que a professora Celene Raposo de Aquino, que aparece no site do TSE como responsável técnica pelo levantamento, estava morta 19 dias antes do registro da pesquisa, que foi feito no Tribunal em 26 de agosto deste ano.

De acordo com as mesmas fontes, Celene Raposo faria 81 anos de idade no próximo dia 14 de novembro, no entanto, os últimos cinco meses de vida da então professora foram em um leito de UTI de um hospital particular da capital maranhense. Ela foi diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado, além de professora universitária e, durante algum tempo, chancelou pesquisas da Econométrica. O Sindicato ao qual ela esteve filiada chegou a emitir um manifesto de pesar pelo seu falecimento.

No tal levantamento divulgado com pompa pelos aliados dinistas, mesmo depois de morta, a profissional teve seu nome usado para “esquentar” números, que foram efusivamente festejados em todas as redes sociais pelos aliados do candidato à reeleição, Flávio Dino.

Pelo que ainda apurou o blog, mesmo depois de já falecida, nem mesmo a direção da Econométrica sabia do fato.

Com a palavra, os aliados de Dino.

Flávio Dino deixa Lula de lado e se preocupa apenas com ações de campanha

O atual governador comunista e candidato à reeleição, Flávio Dino (PC do B), parece não ter ligado – ou se indignado – aparentemente com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inelegível. Nas últimas horas, as contas oficiais do gestor exibiram poucas referências à Lula e apenas ações da campanha dinista no interior do Estado.

Não se critica, neste caso, o uso da ferramenta para a exibição de seus passos no pleito. Mas chama a atenção um gestor que chegou a ser líder de campanhas para enaltecer Lula não ter dado, até o momento, nenhuma impressão acerca de sua visão da decisão do TSE.

Por ora, não há nenhuma articulação nos bastidores dos aliados de Dino para, por exemplo,  uma nova visita a Lula em Curitiba, onde segue preso desde abril deste ano.

 

Liminar suspende propaganda de Dino que infringe legislação eleitoral

Em resposta à representação protocolada pela Coligação “Coragem e União para fazer o Maranhão Melhor” (PSDB/PODEMOS/REDE/DC/PHS/PMN), a coligação “Todos pelo Maranhão”, que representa a candidatura do atual governador do Estado, Flávio Dino, deverá retirar propaganda exibida no rádio e TV no dia 1º deste mês com uso de imagens que “representam o órgão do Governo”. De acordo com  o juiz plantonista, Alexandre Abreu, a propaganda estará suspensa “até a devida regularização, ou seja, edição para retirada das marcas/símbolos/logos do atual governo estadual”.

Segundo o magistrado, a chapa dinista infringiu o artigo 73 da Lei b° 9.504/97, pelo uso de símbolos na produção audiovisual de “prédios e obras públicas exibidos como imagens e filmes do programa eleitoral”. Caso haja descumprimento da decisão, a chapa arcará com multa diária no valor de R$ 1 mil.

Até o momento, os aliados de Dino não se manifestaram sobre o assunto.

 

 

 

 

 

 

 

 

à suspensão
definitiva das mídias apresentadas com as imagens do logo do atual Governo, bem
como aplicação de multa em seu patamar máximo e, por fim, a perda do tempo pelo
período igual ao veiculado de forma irregular na totalidade de 05 (cinco) minutos

Vereador comunista se rebela contra Dino e exige melhorias para Dom Pedro

Do blog de Daniel Matos

O vereador Fábio Amâncio, do PCdoB, líderou, nesse sábado (1), um protesto em plena passeata do governador e candidato à reeleição Flavio Dino (PCdoB), no município de Dom Pedro.

Acompanhado por dezenas de populares, Fábio enquadrou o governador e, com palavras duras e de dedo em riste, exigiu ao aliado que resolva o problema da falta d’água e de segurança pública na cidade nos últimos quatro anos. Segundo o vereador, é ele próprio quem ajuda a custear os gastos com policiamento em Dom Pedro.

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Dino diz em primeira propaganda que “precisa de mais quatro anos” para terminar obras

Fazendo uso de uma velha tática, o candidato à reeleição para o governo do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) afirmou em sua primeira propaganda no rádio, divulgada há pouco, que precisa de “mais quatro anos” para terminar obras.

Para justificar a meta, Dino afirmou que o período de crise no país deverá acabar e que, logo, o cenário será mais favorável no futuro para a conclusão dos serviços.

Durante a inserção, o candidato disse ainda que seu governo fez bastante, apesar da “crise”.

Escândalo na SES não foi o único caso de corrupção do governo Dino

Em todos os anos de gestão governamental, Dino enfrentou ações que apuraram irregularidades

(Com informações de O Estado)

A operação “Pegadores”, deflagrada na última quinta-feira, 16, e que verificou um esquema de corrupção na Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi mais um capítulo de uma gestão governista marcada por denúncias de corrupção em todos os anos de mandato de Flávio Dino. A gestão enfrentou ações da polícia, fato que vai na contramão de quem bradou, no Palácio, no dia de sua posse, que seria o mais honesto dos políticos.

Em 2015, uma das adjuntas da Secretaria de Educação, Simone Limeira, foi acusada após investigações de cobrar propina de índios na região de Grajaú, para liberar licenças de transporte nas aldeias. Ela foi afastada, sob a promessa de que seria alvo de investigação, no entanto, no ano seguinte, foi candidata comunista nas eleições em Grajaú, com o apoio do próprio Dino.

Ainda no primeiro ano de mandato, operações da Polícia Civil derrubaram outros dois auxiliares ligados ao governador Flávio Dino. Inicialmente, foi o assessor regional da Secretaria de Articulação Política, José Wellington Leite, envolvido de acordo com os investigadores com o agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan. Em seguida, o assessor especial da mesma pasta, Walter França Silva Júnior, também aparece envolvido com cheques de Pacovan.

Os dois auxiliares foram afastados pelo Governo, mas o relatório prometido pelo próprio Executivo Estadual que apuraria o caso não foi divulgado. Outro caso marcante foi do homem de confiança de Dino, o advogado Antonio Nunes. Ele apareceu envolvido em um contrato de R$ 25 milhões com uma empresa criada em plena campanha de 2014. Mesmo denunciado, o sócio comunista de Dino continuou no órgão, sem que nada acontecesse.

Em 2016, foi a vez de Rosângela Curado. Então secretária-adjunta de Saúde, a pedetista deixou o governo em uma obscura decisão que gerou forte especulação.

Em 2017, o ano da corrupção comunista começa com denúncia contra um assessor da Secretaria de Administração Penitenciária, Danilo dos Santos, preso na Operação Turing, da Polícia Federal. Em nota, o governo explicou que já havia exonerado Danilo dos Santos dos quadros do governo. E negou ter recebido informações privilegiadas da PF.

Os três anos de mandato de Flávio Dino foram marcados também pelo escândalo dos alugueis camaradas, por desvio de recursos da previdência para usar em asfalto e por malfeitos na Secretaria de Segurança.

Cronograma da corrupção comunista

2015

Simone Limeira, da Seduc: foi acusada de cobrar propina para liberar transporte escolar em aldeias indígenas; mesmo assim, foi a candidata de Flávio Dino em Grajaú.

José Wellington Leite: o assessor do secretário Márcio Jerry foi descoberto com um cheque do agiota Pacovan em seu poder. Mesmo assim, atuou nas campanhas comunistas em 2016;

2016

Antonio Nunes: chefe do Detran, o ex-sócio de Flávio Dino foi acusado de beneficiar com R$ 25 milhões uma empresa criada apenas para este contrato. Hoje chefia a Segov.

Rosângela Curado: às vésperas das eleições municipais, a então adjunta da Saúde deixa o cargo em circunstâncias obscuras. Mesmo assim, foi a candidata de Flávio Dino em Imperatriz.

2017

Danilo dos Santos: adjunto na Secretaria de Administração Penitenciária chefiava esquema de desvio de recursos e foi pego pela Polícia Federal.

Rosângela Curado: afastada do governo, mas com atuação ainda forte na Saúde, ex-adjunta foi presa por participação em esquema de pagamento a funcionários fantasmas.

“Basta de corrupção e descaso”, diz Andrea Murad em artigo

Por Andrea Murad

A covardia, o desespero e a mentira são próprios dos fracos, dos que temem a Lei e o implacável julgamento do Povo. Manda a vida e os valores da responsabilidade, que cada um responda pelos atos que pratica. O que ocorreu, desde 2015, em termos de gestão na Secretaria de Estado da Saúde configura crimes graves e mostra de forma clara o estado lamentável e vergonhoso como o dinheiro público é gerido. A corrupção, a incompetência e o descaso têm dois rostos, o do governador Flávio Dino e o do seu alter ego Márcio Jerry, responsáveis por tudo o que ali acontece e para quem o povo do Maranhão exige um castigo exemplar.

Diz a sabedoria popular que “a mentira tem a perna curta”. Não é acusando o governo da ex-governadora Roseana Sarney, não é mentindo a respeito da gestão do ex-deputado Ricardo Murad à frente da SES, que as roubalheiras fruto desse esquema montado pelo governador e por seu braço-direito vão ser jogadas para debaixo do tapete e esquecidas. Não se brinca com a saúde do povo, com a segurança das pessoas, bem como com a educação das crianças e dos jovens.

Na gestão anterior, concorde-se ou não com a política de gestão rigorosa que a SES foi alvo, a equipe que começou o mandato terminou, e nenhum dos que fizeram parte dessa equipe responde ações judiciais decorrentes de operações da Polícia Federal, como sucede com este governo. E mais: o descaramento é de tal ordem que os responsáveis da SES como, por exemplo, a Rosângela, o Luiz Júnior, que alertei para não deixá-lo na Secretaria de Saúde, o Marcos Pacheco, o Mariano, foram afastados na iminência das investigações, mas rapidamente “arrumados” e escondidos em outras áreas do governo, nomeadamente em cargos influentes no gabinete do governador e junto de Márcio Jerry.

Se foram demitidos por ilícitos, por que permanecem ainda na administração? Será por que apenas cumpriam ordens? Por que a secretaria comandada por Rodrigo Lago, até hoje, mesmo após as operações policiais, nunca abriu investigação contra nenhum deles? É medo do quê e de quem? Será que essa gente tem o governador e o seu fiel escudeiro Jerry “na mão”, que estariam dispostos a contar as malfeitorias que protagonizaram e por que as fizeram?

O governador e seu séquito bem podem tentar alijar responsabilidades e inventar fatos e datas, que a própria superintendente da Polícia Federal e o delegado, encarregados dessa operação, foram bem claros e enfáticos ao afirmar que essa investigação se relaciona exclusivamente ao período deste governo, com fatos iniciados em 2015, que permaneceram até agora e com conhecimento do próprio secretário Carlos Lula.

Basta de mentiras, de falsidades e de invenções. A investigação levada a cabo pela Polícia Federal visa a atual gestão do governo de Flávio Dino. É a ele que os maranhenses e a justiça têm de exigir contas, é a ele que, mais cedo ou mais tarde, os eleitores apontarão a porta de saída. E são eles, Flávio Dino e Márcio Jerry, que ficarão na história do Maranhão como protagonistas de uma página negra do nosso estado, marcada pela corrupção, roubo, descaso e irresponsabilidade. Basta!

Pegadores: agente da PF investigado por participação em fraude na saúde do MA

Trecho em que é relatada a “suposta participação” de servidor da PF no esquema na saúde

O agente da Polícia Federal José de Ribamar Costa Lima, lotado na delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, é investigado por suposta participação no esquema que fraudou inicialmente R$ 18 milhões que deveriam ser aplicados na melhoria da saúde dos maranhenses. De acordo com os investigadores, já está comprovada a proximidade entre o agente da PF e o gerente de Recursos Humanos do Instituto Cidadania e Natureza (ICN), Marcus Eduardo Alves Batista.

Segundo a PF, era no computador de Marcus em que ficavam armazenadas as planilhas de pagamentos complementares na pasta estadual, constituindo prova de materialidade do esquema para os investigadores. Conforme comprovado nos autos da investigação, o funcionário do ICN se aproximou do agente da PF para “obtenção de informações” acerca da Operação Sermão dos Peixes, que iniciou as apurações de irregularidades na gestão da saúde no estado. A partir daí, a PF verificou ainda a “suposta participação” do servidor da polícia na “destruição e ocultação de provas”, o que causaria problemas na apuração.

A PF ainda não informou se o servidor do órgão foi afastado. Já o funcionário do ICN teve a prisão temporária decretada. Ele e outras 16 pessoas foram presos durante a Operação Pegadores.

Observação: A verificação por parte da PF de envolvimento de servidores da própria instituição demonstra somente a isonomia das apurações, ao contrário do que os aliados de Dino defendem, de que o trabalho “teria sido articulado” nos bastidores por José Sarney.

Central de Licitação e Emserh com “expediente” normal neste sabadão

Expediente normal em pleno sabadão na CCPL

Em pleno sabadão e pós-operação Pegadores, deflagrada pela Polícia Federal e que constatou fraudes no uso de recursos públicos da saúde do Maranhão, o “expediente” foi normal na Comissão Central Permanente de Licitação (CCPL) do Governo do Maranhão. Durante toda a manhã, de acordo com fontes do blog do Gilberto Léda, foi um “entra e sai” sem fim na sede do órgão.

O mesmo aconteceu na sede da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) – empresa criada pelo Governo do Maranhão para gerir as unidades de saúde. A foto abaixo foi tirada às 12h30 de hoje (18) e, pelo que se vê, vários carros de funcionários da empresa permaneciam estacionados na entrada do órgão.

Como o governador citou em seu Twitter (relembre aqui), creio que todo este trabalho nos órgãos seja para apurar os fatos irregulares apontados pela Polícia Federal…

Deve ser isso…

Na sede da Emserh, expediente normal neste sábado.

Dino se contradiz, não explica pagamentos e repete discurso “oligárquico”

Dino não explica questões importantes do escândalo da SES

Por meio das redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), depois de quase 24 horas após a ação da Polícia Federal (PF) que desbaratou um esquema de corrupção na Secretaria de Estado da Saúde (SES), finalmente comentou o fato. Apesar do relativo tempo que teve para pensar em argumentos convincentes, Dino entrou em contradição, não explicou o porquê dos pagamentos a servidores que não prestavam serviços à pasta e repetiu o discurso de que é perseguido pela oligarquia “Sarney/Murad”.

Em uma das manifestações, Dino afirma que “sempre foram tomadas medidas administrativas quando erros foram detectados” e que o modelo “herdado”, sem especificar que modelo seria esse, “não é desmontado em semanas ou meses”. Não é o que apontam as investigações da Polícia Federal, que comprovou, por meio de interceptações telefônicas, que a gestão da saúde dinista tinha ciência dos pagamentos ilícitos desde 2015. Ou seja, se já se sabia dos pagamentos, quais as razões da omissão do Governo, neste caso? E se já tinha ciência do modelo, por que o Governo ainda não tornou públicos tais fatos que, segundo a gestão, foram herdados?

Em outra postagem, Dino cobra a divulgação dos chamados “funcionários fantasmas” que, segundo a PF, custavam R$ 400 mil ao orçamento da saúde. E que, assim que tiver ciência, dos nomes, tomará as providências necessárias. Ora, antes tarde do que nunca!

Por fim, Dino encerra a série de postagens matutinas culpando os aliados de Sarney e Ricardo Murad sobre tais fatos. Sem argumentos, claramente o governador repete discursos, mas não se preocupa em explicar, por exemplo, sobre o porquê da incorporação de uma servidora na folha da pasta com salário incompatível com a função (entenda aqui).

A população exige argumentos mais convincentes de Dino para este escândalo que manchou a imagem do estado nacionalmente.

 

Dino em seu Twiiter não explicou questões importantes