Donos da Telexfree tentaram desviar R$ 101 milhões após decisão judicial no Acre

Do iG, em São Paulo

Promotora Alessandra Marques

Promotora Alessandra Marques

Assim que os pagamentos aos divulgadores da Telexfree foram bloqueados pela Justiça do Acre , os responsáveis pela empresa tentaram desviar R$101 milhões.

Caso isso tivesse acontecido, esse dinheiro provavelmente não estaria disponível para ressarcir quem entrou no negócio até hoje – entre 450 mil e 600 mil pessoas, estima-se.

A devolução é um dos objetivos da ação civil pública apresentada pelo MP-AC na última sexta-feira (28) ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O bloqueio temporário, obtido por liminar, também havia sido pedido pelo órgão como forma de evitar os vazamentos.

“Quando a juíza determinou o bloqueio dos recursos, 24 horas depois eles [ responsáveis pela empresa ] conseguiram entrar numa conta e desviar R$ 40 milhões para uma outra conta que não era da Telexfree. Outros R$ 48 milhões foram para outra conta”, diz ao iG a promotora Alessandra Marques, uma das responsáveis pelo inquérito em que a empresa é acusada de ser uma das maiorespirâmides financeiras do País. As verbas foram recuperadas.

De acordo com um pedido feito à Justiça do Acre pelo próprio MP, entretanto, o valor é ainda maior: as transferências tentadas somavam R$ 51,7 milhões e R$ R 50 milhões, segundo uma decisão publicada no dia 26 de junho no Diário de Justiça do Acre. Ao todo, os promotores pediram o bloqueio de R$ 6 bilhões.

A ação civil pública foi proposta na sexta-feira pelos promotores Nicole Arnoldi, Marco Aurélio Ribeiro e Danilo Lovisaro.

A Telexfree sempre negou qualquer irregularidade .  O advogado da empresa, Horst Fuchs, afirma que as transferências foram legais e ocorreram antes da notificação do bloqueio dos bens.

Metade do valor (R$ 51,7 milhões), diz Fuchs, foi destinado a uma empresa que faria o pagamento pelos serviços de interligação entre o sistema de telefonia VoIP oferecido pela Telexfree e a rede de telefonia convencional. A outra metade (R$ 50 milhões), alega, era destinada à expansão da estrutura de uma companhia recém-aquirida pela Telexfree para ampliar os serviços oferecidos de telefonia por internet.

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‘Procurem a Justiça’, diz Procon do RN sobre suspensão da Telexfree

Do Globo.com

telex_siteO Procon do Rio Grande do Norte está orientando os potiguares que entrem com ações na Justiça contra a empresa de marketing multinível Telexfree, cujos pagamentos e novas adesões foram suspensos após determinação da juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, no Acre. A decisão foi publicada na última terça (18) e vale para todo o país.

“Ninguém vai receber mais nenhum centavo enquanto o mérito da ação não for julgado. Até lá, minha orientação é que procurem a Justiça para garantir o ressarcimento dos valores investidos”, disse Araken Faria, coordenador do Procon-RN. Segundo ele, não há número oficial de quantos norte-rio-grandenses aderiram à Telexfree.

Ainda de acordo com Araken, a decisão da juíza do Acre foi acertada. “Eu também vejo o Telexfree como pirâmide financeira. Eu sempre orientei as pessoas que não aderissem. Na minha opinião, não é legal”, disse. O coordenador disse que não há reclamações registradas no Procon estadual contra a empresa, mas quem quiser entrar com um uma ação administrativa terá o direito de fazê-lo. “Quem quiser oficializar a queixa, o Procon está de portas abertas. Mas, como eu não vejo a Telexfree como uma empresa com foco na venda de produtos ou serviços, o melhor a fazer é procurar a Justiça para ingressar com uma ação civil contra a própria Telexfree e seus sócios”, argumentou.

Justiça do Acre proíbe pagamentos e novas adesões ao Telexfree; decisão vale para todo o país

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Do Globo.com

A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco julgou procedente uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre, e suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
De acordo com o MPE, os donos da empresa são suspeitos de montar uma pirâmide financeira. A decisão foi divulgada no final da tarde desta terça-feira (18).

Nesta quarta-feira (19) a promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, deu uma entrevista coletiva onde explicou o que levou o MPE a formalizar a denúncia. De acordo com ela, a Telexfree no Brasil estaria fazendo o recrutamento de investidores e criando um esquema de pirâmide sob o disfarce de marketing multinível.

“Existem empresas de marketing multinível já consolidadas no mercado como a Herbalife, Mary Kay e Tupperware. Elas trabalham com esse sistema, no caso da Telexfree o interesse não é vender os produtos, mas recrutar novas pessoas”, explica. Ela acredita que cerca de 70 mil pessoas possuem contratos com a Telexfree no Acre.

Nicole diz que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento. Ela argumenta que o suposto produto oferecido pela Telexfree, um software para realização de ligações pela internet, deve ser comprado em kits.

“No entanto estamos diante de um software, que no site é só se cadastrar, baixar e pagar para obter. Concluímos que é para mascarar a taxa de adesão”, explica. A promotora diz ainda que os pagamentos feitos pela Telexfree na verdade seriam uma espécie de ‘recompra’ feita pela empresa dos kits. “Se ela recompra significa que não precisa dos divulgadores”, enfatiza.

Decisão afeta todo o país

Nicole diz que a decisão tomada pela juíza Thaís Borges afeta os divulgadores da Telexfree em todo o país ou fora dele. Ela diz que a medida foi tomada para evitar que novas pessoas acabem envolvidas no esquema e possam se prejudicar. Ela diz ainda que foi efetuado um pedido de bloqueio das contas bancárias dos sócios administrativos da Telexfree.

A empresa deverá disponibilizar no prazo de dois dias em sua página , um “pop-up”, informando sobre a decisão judicial, além de modificar seu sistema, de modo a não permitir novos cadastros através dos “back offices“.

A promotora disse que enviou uma cópia da decisão para a Delegacia de Fraudações e Falsificações (Defa) que investiga a empresa no Espírito Santo .

Em relação às outras empresas de marketing multinível que surgiram após a Telexfree, a promotora diz que por enquanto elas não estão sendo investigadas. Nicole disse que agora o MPE tem até 30 dias para ajuizar a ação principal.

Telexfree tenta reverter

A empresa publicou na tarde desta quarta-feira (19) em seu site um vídeo esclarecendo aos clientes e divulgadores que a empresa ainda não foi notificada oficialmente da decisão mas que está tomando todas as providências para derrubar a liminar da Justiça do Acre.

“A transparência sempre foi e sempre será o fundamento desta empresa. Tomamos conhecimento pela mídia, ainda não fomos comunicados oficialmente da íntegra da decisão. O jurídico está trabalhando para derrubar a liminar,” informa Carlos Costa, diretor de marketing da Telexfree.
O advogado da empresa, Horst Fouchs, está em Rio Branco para acompanhar o caso. “Estamos conhecendo o processo para tomarmos as medidas necessárias. Depois que estivermos totalmente inteirados do processo, podemos até nos manifestar de uma forma mais completa”, afirmou Fouchs.

“Situação delicada” da PDG pode influenciar mercado imobiliário em SLZ

A agência de classificação de risco Moody’s publicou no dia 30 de abril um novo relatório que tem gerado apreensão em consumidores do mercado imobiliários de São Luís. Segundo os dados da agência, nove empresas estão em “situação mais delicada” com relação à capacidade de pagar suas dívidas no Brasil nos próximos anos. Destas, cinco são do mercado imobiliário: Brookfield, Even, Rossi Residencial, Viver e PDG.

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Entrega do “Janelas” pode ser afetada por situação da PDG

E é justamente o caso da PDG que amedronta alguns ludovicenses. A empresa tem dois empreendimentos em São Luís – Janelas, no Calhau, ao lado do Hotel Pestana, e Vite, no Angelim.

Em ambos os casos, já há registros de compradores insatisfeitos com a demora na entrega. Em relação ao Vite, há relatos de que as obras estão paralisadas.

No seu relatório sobre a situação da PDG, a agência Moody’s já destacava, em dezembro do ano passado, que a estratégia agressiva de crescimento gerou aumentos nos custos e atrasos nos lançamentos, que impactaram as margens brutas e a rentabilidade da empresa (veja mais).

Veja abaixo o que diz a Moody`s sobre a PDG.

PDG

A construtora, que tem o rating Ba3 com perspectiva negativa, também tem um nível alto de risco de disponibilidade de caixa para honrar os pagamentos em 12 a 24 meses. A liquidez disponível para os próximos 24 meses cobre 65% das dívidas a vencer no período e 103% quando considerado o período de 12 meses. O fluxo de caixa da empresa foi negativo em 1,461 bilhão de reais em 2012. As ações têm queda de quase 31% em 2013.

A agência ressalta, contudo, que a fraca geração de caixa tem sido sustentada pela disponibilidade adequada de projetos sob o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo apoio dos acionistas, que capitalizaram a empresa com 800 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012.

Roberto Rocha quer arrendar o Chico’s

rochaO vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), quer enveredar por outros caminhos empresariais. Dono de um dos mais fortes sistemas de comunicação do estado, o socialista tem demosntrado interesse em entrar no ramo gastronômico.

Para isso, a ideia é arrendar, junto com um sócio, o Chico’s, aquele que já foi um dos restaurantes mais finos da cidade, mas que anda em baixa nos últimos anos.

Além do restaurante em si, Rocha tem interesse no aluguel dos salões da casa para festas e eventos.

Por enquanto, não há nada de concreto sobre o assunto. Mas o vice-prefeito tem revelado com entuasiasmo a amigos mais próximos a sua intenção.

Pavan

Ainda no assunto gastronomia, surgem forte na cidade rumores de que o grupo proprietário da churrascaria Sal e Brasa teria comprado a Pavan. O negócio teria girado em torno de R$ 500 mil, referentes às luvas, para que o atual proprietário deixe o restaurante, mais o aluguel mensal do espaço, algo em torno de R$ 40 mil.

É aguardar e conferir…

Cyrela pode ter alvarás cancelados pela Prefeitura de SLZ

A Procuradoria Geral do Município deve receber ainda esta semana relatório de técnicos da Prefeitura de São Luís que apontam indícios de irregularidade na concessão de alvarás para obras de construção de prédios da construtora Cyrela.

logo-cyrelaAs autorizações para as construções teriam sido dadas de forma fraudulenta, segundo informam fontes do blog na Prefeitura, e podem ser canceladas a qualquer momento.

No caso de prédios já prontos, o habite-se também pode ser revogado.

Outras construtoras também podem estar com problemas nos alvarás.

Até agora, estão confirmados seis prédios construídos ou em construção com base em alvarás possivelmente irregulares. Quatro seriam de responsabilidade da Cyrela.

Outro lado

Veja abaixo o que diz a Cyrela sobre o assunto.

A Cyrela Brazil Realty vem a público esclarecer sobre a legalidade de suas obras e empreendimentos:

1-   A incorporadora possui em seus arquivos, assim como a Prefeitura Municipal de São Luis, todos os alvarás e licenças necessárias para a execução das suas obras na capital, documentos estes que são públicos e estão à disposição para consulta;

2-   Todos os empreendimentos em construção possuem alvarás, concedidos mediante a aprovação dos respectivos projetos por parte do poder executivo municipal;

3-   Os processos de Habite-se estão tramitando de acordo com a legalidade e atendendo todas as exigências feitas pelos órgaõs competentes;

4-   A Cyrela realizou vistorias conjuntas com a equipe técnica da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação comprovando as exigências legais;

5-   Reiteramos que a empresa encontra-se à disposição de qualquer órgão municipal, estadual ou federal para prestar os esclarecimentos necessários ao bom andamento dos nossos trabalhos e ao bom relacionamento com a cidade de São Luis.

Shopping da Ilha usa latas de lixo para conter goteiras

Shopilha goteirasQuem estava em São Luís ontem à noite (22) sabe que o temporal que desabou sobre a cidade foi além do usual.

Mas ainda mais inusitada foi a forma encontrada pela administração do Shopping da Ilha para conter as goteiras que se formaram no teto: usando latas de lixo (elas estão identificadas pelas setas nas imagens ao lado e abaixo).

As fotos que ilustram o post são de um leitor do blog que se identificou como proprietário de loja no estabelecimento e se disse “indignado” com a situação.

E olha que ele nem é o dono desse quiosque da Kawasaki.

Outro lado

Em nota, o Shopping da Ilha declarou que desde a inauguração do estabelecimento a clarabóia da praça de eventos vem apresentando problema de vazamento de forma intermitente quando ocorrem fortes chuvas.

“A empresa responsável pela instalação da mesma já foi novamente acionada para que corrija esses problemas o mais rápido possível. O Shopping pede desculpas pelos transtornos causados aos clientes e está trabalhando para uma solução definitiva do problema”, diz o comunicado.

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Morre a presidente do grupo Camargo Corrêa

dircecamargo300x225A empresária Dirce Navarro de Camargo, viúva do fundador do grupo Camargo Corrêa, Sebastião Camargo, morreu neste sábado (20) aos 100 anos, em sua casa em |São Paulo.

A assessoria de imprensa do grupo não deu mais detalhes sobre a morte da empresária, nem sobre os funerais dela.

Dirce ocupava o 87º lugar na lista de bilionários da revista “Forbes”. Entre os brasileiros, ela era a mulher mais rica, com um patrimônio de US$ 11,5 bilhões.

Em setembro de 1994, após o falecimento do marido, Dirce se tornou presidente da holding Morro Vermelho, empresa de aviação corporativa  do Grupo Camargo Corrêa.

(Com informações do Globo.com)

Roseana comemora potencial petrolífero e de gás do Maranhão

magda_roseanaA governadora Roseana Sarney (PMDB) mostrou-se exultante ontem (17) com as informações da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, sobre o potencial petrolífero e de gás do Maranhão.

O estado, garantiu a representante da Agência, terá posição de destaque na 11ª Rodada de Licitações do órgão, na qual será contemplado com a oferta de blocos em três bacias – Barreirinhas, Pará-Maranhão e Parnaíba.

As três bacias reúnem 52 blocos que irão a leilão em maio. Desse total, pelo menos 38 estão localizados dentro do território (mar ou terrestre) maranhense. Para a governadora, a exploração dos novos blocos deve sert tão exitosa quanto a experiência já levada a cabo pela OGX em Capinzal do Norte e Santo Antônio dos Lopes.

Presente à reunião, o secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, reforçou o que afirmou a diretora-geral da ANP, de que o Maranhão é estratégico no cenário exploratório nacional. “Estamos sendo vistos estrategicamente, tanto por conta das bacias terrestres como das marítimas, colocando o Maranhão na rota dos grandes produtores de petróleo, gás e energia”, concluiu.

Em tempo: A Prefeitura de São Luís informou ontem que contribuirá para o processo de instalação de indústrias ligadas ao setor petrolífero que vão atuar na exploração das bacias a serem licitadas. Durante visita da diretora da ANP à Prefeitura de São Luís, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) colocou a administração municipal à disposição da Agência para dar apoio à exploração.

Olha aí, Luís Cardoso! Bombeiros interditam Eletro Mateus

mateusO Grupamento de Atividades Técnicas (GAT) do Corpo de Bombeiros interditou na tarde desta quinta-feira o subsolo do Mix Mateus, no João Paulo, após encontrar rachaduras em uma laje que, segundo o comandante do Grupamento, coronel Wibirajá Figueiredo, podem haver comprometido a estrutura do prédio.

No local, funciona o Eletro Mateus, sessão de eletrodomésticos da maior rede de supermercados do Maranhão. Além do setor, o estacionamento também foi interditado.

Apesar do problema na laje do subsolo, o andar superior, onde funciona o Mix Mateus propriamente dito, seguirá aberto.

O blog apurou que após a interdição a direção do Mateus já encaminhou uma equipe de engenharia para resolver o problema.