Oposição maranhense: dois pesos e duas medidas… sempre

pesquisa-250x300Agentes da oposição ligados ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), passaram o dia de ontem (18) reclamando do titular deste blog porque se afirmou aqui que o comunista havia caído seis pontos percentuais entre abril e agosto, segundo o instituto Amostragem.

Levantaram-se, basicamente, contra o fato de que a pesquisa do início do ano apresentava um cenário polarizado entre Luís Fernando (PMDB) e o candidato oposicionista e que, agora, há três candidatos (reveja aquiaqui).

Faz sentido.

O que não faz sentido é tamanha gritaria de quem tem um candidato em vias de vencer uma eleição no primeiro turno.

Em primeiro lugar porque, se a comparação é feita com esses números, isso se deve ao fato de que foi o próprio Amostragem quem, em abril, decidiu levantar a intenção de votos apenas dos dois. Ninguém inventou dado nenhum.

Depois, é sem sentido a gritaria porque a avaliação deste blog sobre os números – salvo melhor juízo – não altera em nada o cenário real da disputa. E a realidade mostra que, apesar de ainda com boa dianteira, Flávio Dino está em queda.

Agora, o que deveria incomodar de verdade quem defende que as pesquisas sejam feitas de modo a retratar a realidade da disputa eleitoral era o fato de que, tanto em abril, quanto em agosto, o instituto Amostragem deixou de incluir nos seus questionários nomes sabidamente em pré-campanha para o Governo do Estado.

No primeiro caso, deixaram a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PDT), de fora. No segundo, o pedetista foi novamente “esquecido”. Sem os dois (ou um deles) na pesquisa, é óbvios que os números de Dino acabam melhorando.

A quem questiona o ponto de vista dos que analisam os números, portanto, seria mais coerente criticar também os métodos de apontamento dos institutos de pesquisa.

Mas coerência nunca foi o forte dessa turma mesmo…

“É essa obra que Flávio Dino quer parar”, mostra Ricardo Murad em rede social

hospitalO secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB), criticou hoje (15), por meio de sua página no Facebook, a ação na Justiça Federal atribuída ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e a seu grupo, que pode culminar com a paralisação das obras de construção dos hospitais macrorregionais de Caxias, Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro, já iniciados pela Secretaria de Estado da Saúde como parte do programa Saúde é Vida (reveja).

Na rede social, o peemedebista postou foto do andamento das obras em Caxias (veja acima). E escreveu: “É essa obra que Flávio Dino quer parar”.

Leia abaixo o comentário:

Bela obra do novo Hospital Macrorregional de Caxias que terá Unidade de Terapia Intensiva – UTI. Trabalho intenso para funcionar a unidade no prazo estabelecido. É essa obra, mais as de Imperatriz, Pinheiro e Santa Inês, que Flávio Dino quer parar através da ação que um pau mandado seu, do PC do B, deu entrada na Justiça Federal.

Por que a preocupação da oposição?

luis_fernando2Engraçada a preocupação da oposição com o destino do grupo comandado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) nas eleições de 2014.

Quando o assunto é disputa pelo Governo do Estado, praticamente todos mostram um zelo desmedido pelo futuro da candidatura de Luís Fernando (PMDB). Como dão como certa a vitória do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), comentam sempre que o grupo poderia sair com um candidato mais forte, que o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), daria mais trabalho, que o Governo tem nomes melhores.

A mais recente declaração pública nesse sentido veio do presidente municipal do PCdoB em São Luís, Márcio Jerry. “Acredito que eles teriam até nomes melhores que o de Luís Fernando”, disse ele, em entrevista ao programa Avesso, da TV Guará.

Estranho, não?

Se Luis Fernando nem sequer é o melhor nome do grupo que comanda o estado, e não está lá tão bem nas pesquisas, por que razão os oposicionistas haveriam de se preocupar com isso?

Por que repetir como um mantra que a disputa seria “melhor” para os governistas com outro nome?

Por que desejar – logo eles, que têm um candidato a ponto de vencer a eleição de 2014 no 1º turno – um corrida eleitoral mais acirrada?

A resposta?

Eles sabem – porque as pesquisas mostram – que a verdade é exatamente o contrário disso. E, ao mostrar preocupação com a candidatura governistas, externam, em última análise, uma preocupação deles.

“Se não for candidato a senador, serei a governador”, diz Roberto Rocha

bob_rocha_greveO vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), mandou mais um recado à turma da oposição mais ligada ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que insiste em resistir à indicação do socialista como candidato ao Senado pelo grupo que enfrentará o candidato governista em 2014.

Em entrevista exclusiva ao radialista Álvaro Luís, da Rádio Educadora, na sexta-feira (9), Rocha deixou claro: será candidato a senador, mas, se o projeto não der certo, lançará candidatura ao Governo do Estado.

“Já tive mandato de deputado estadual e três de deputado federal. Fui candidato a senador em 2010 porque o PSDB, partido ao qual era filiado, não quis entender a importância de ter candidato ao governo naquela oportunidade. Disputei o senado e obtive quase 700 mil votos numa conjuntura muito adversa. Nesse sentido, colocarei mais uma vez o meu nome à disposição do meu atual partido, o PSB, e do povo maranhense, para disputar o Senado. Não tenho mais disposição de ser deputado, e se não for candidato a senador serei a governador”, assegurou.

É a isso que o ex-governador José Reinaldo, do mesmo PSB de Roberto Rocha, tem chamado de “projeto pessoal”. Mas por quê?

PCdoB opera para impedir construção de hospitais do “Saúde é Vida”

De O Estado, com edição

anp_infestada_de_corruptos_do_pc_do_b_revista_epocaO PCdoB opera na Justiça para tentar impedir a construção dos hospitais macrorregionais de Caxias, Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro, já iniciados pela Secretaria de Estado da Saúde como parte do programa Saúde é Vida.  Destinada a minar o programa Saúde é Vida – que já inaugurou mais de 20 hospitais em todo o Maranhão, além dos quatro macrorregionais, que serão de referência – a ação do PCdoB segue a linha oposicionista do “quanto pior, melhor”.

A ação tramita na 3a. Vara da Justiça Federal do Maranhão, pedindo a interrupção das obras. O juiz Rubem Lima de Paula Filho indeferiu o pedido de liminar contra os hospitais, mas as construções ainda correm risco por conta do julgamento do mérito da questão que acontecerá brevemente.

Os hospitais macrorregionais de 100 leitos de internação, 10 leitos de UTI, centros cirúrgicos para intervenções eletivas e equipamentos para a prática de medicina de altíssima complexidade, significam o maior anseio das populações das quatro cidades contempladas e das suas macrorregiões. Servirão, finalmente, para complementar a rede de assistência do interior do Maranhão e para dar subsídios às faculdades de medicina a serem implantadas em Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro, e a já existente em Caxias.

Esses hospitais estão sendo construídos com recursos bancados 100% pelo tesouro estadual, a partir de empréstimo contratado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. Se não forem interrompidos pelo “braço operador do PCdoB”, serão inaugurados em torno de maio do ano que vem já totalmente equipados.

No jogo bruto dos interesses eleitoreiros, o PCdoB tenta interromper a obra que poderia render dividendos políticos para o grupo situacionista, ainda que isso signifique frustrar sonhos e necessidades das quatro macrorregiões do Estado.

Na Ação Popular, confundem-se recursos emprestados ao Estado como dinheiro da União, mas o que se quer mesmo é suspender os pagamentos da obra, provocando, assim, a asfixia dos canteiros de obra que funcionam a todo vapor nas quatro cidades.

“Ribamar melhorou muito com Luis Fernando”, diz Flávio Dino

dino_luisfernandoO presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato da oposição ao Governo do Estado, é um dos tantos que se impressionou com o modelo administrativo implantado pelo então prefeito e atual secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), na cidade de São José de Ribamar. Ele comandou a Prefeitura de 2005 a 2009.

Justamente no último ano da gestão do peemedebista, Dino visitou a cidade, junto com seu patrono político, o ex-prefeito Humberto Coutinho (PSB), de Caxias. E ficou impressionado com a qualidade dos serviços prestados.

“São José de Ribamar já melhorou muito com Luis Fernando”, declarou, segundo matéria publicada no jornal Diário da Manhã no dia 19 de agosto de 2009.

Atualmente, os seguidores do comunista movem céus e terras para tentar desconstruir a imagem de bom administrador que tem o pré-candidato do PMDB a governador. Mas quando até o próprio Dino reconhece a qualidade do peemedebista como gestor, fica difícil.

Oposição teme proximidade de Sarney e Aécio como fator para aliança PMDB/PSDB no MA

A oposição tem “roído as unhas” quando o assunto são as adiantadas conversas entre a governadora Roseana Sarney (PMDB) e a cúpula do PSDB no Maranhão para uma composição partidária que os permita marchar juntos no estado em 2014.

Segundo revelou este blog ontem (29), o PSDB pediu e a governadora aceitou ceder espaços para a legenda na sua administração em troca do apoio dos tucanos (reveja).

sarney_aecioAlém da proposta tentadora feita pelo Executivo – pelo acordo os tucanos comandariam uma grande secretaria -, o que mais incomoda os oposicionistas é uma relação antiga (histórica, por assim dizer) entre os senadores José Sarney (PMDB) e Aécio Neves, este  o presidenciável do PSDB.

Sarney, como se sabe, foi presidente da República após a morte do avô do tucano, Tancredo Neves. Mas desde que assumiu a Presidência, nunca deixou de prestigiar o correligionário. E a proximidade com o avô gerou laços também com o neto.

Na lógica da oposição maranhense, essa relação pode acabar facilitando os entendimentos para a formação de um palanque local, mesmo que a aliança prioritária do PMDB seja com o PT, principal opositor dos tucanos nacionalmente.

E é por isso que eles correm contra o tempo para tentar inviabilizar o acerto final que viabilizaria a chegada do tucanato timbira, de ninho e tudo, para a base do grupo Sarney em 2014.

IMAGEM DO DIA: Hélio suplente na chapa de Flávio Dino

helio_soaresUm leitor do blog flagrou hoje (25) encontro de lideranças do PP no restaurante Barriga Verde, no Turu. À mesa, o deputado federal Waldir Maranhão e o estadual Hélio Soares, além de outras duas lideranças do partido.

A fonte garante: Hélio reafirmou a intenção de ser candidato ao Senado, garantiu que não deixa o partido e que aceita até ser candidato a suplente de senador na chapa do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), se PP, PPS e o PSDB não viabilizarem uma chapa majoritária.

E o deputado Waldir Maranhão ficou autorizado a costurar um palanque nacional para o Eduardo Campos ou Aécio Neves.

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Comunistas “usurpam” méritos da gestão João Castelo

Hoje cedo, este blog publicou, sob o título Comunistas se desesperam com parceria Governo/Prefeitura, uma crítica ao fato de que membros do PCdoB na Prefeitura de São Luís destacaram em notas nas redes sociais, sites e blogs o detalhe de que o viaduto a ser construído na Forquilha pelo Governo do Estado, em parceria com o Município, terá a aplicação de recursos federais.

A principal crítica se deu porque há, no destaque a essa informação, uma tentativa de desmerecer, diminuir a participação do Estado na parceria.

forquilhaEm defesa dos seus argumentos, o suplente de vereador e assessor especial da Prefeitura Geraldo Castro (PCdoB), disse ao titular do blog que “citamos a fonte das verbas para não usurpar méritos do Governo Federal, típico de Roseana”.

Já Márcio Jerry, secretário Municipal de Comunicação, diz que a parceria é “clara, transparente, republicana”.

Pois bem.

Os dois comunistas que defendem a transparência e a defesa de que os méritos dos outros não sejam usurpados, poderiam, então, dizer em suas postagens nas redes sociais e nas notas preparadas aos aliados, que os projetos para construção não apenas do viaduto da Forquilha, como também do que será erguido no Calhau, já estão prontos desde a gestão João Castelo (PSDB).

São os mesmos projetos confeccionados quando Jackson Lago (PDT), então governador do Maranhão, destinou R$ 70 milhões à Prefeitura, dias antes de ser cassado. Sem tirar nem por.

Por que, então, os comunistas estão tão preocupados com o que Roseana Sarney pode “usurpar” do Governo Federal, mas não dão a mínima para o que eles próprios estão “usurpando”?

Simples: porque coerência nunca foi o forte dessa turma.

Em tempo: o discurso de que a verba é federal é meia-verdade. O recurso é, sim, oriundo do BNDES. Mas fruto de empréstimo. Ou seja: não é o Governo Federal transferindo recursos ao Estado, mas emprestando, com a garantia de que receberá o valor investido de volta, com juros e correção.

Em tempo II: É ridícula essa discussão que tentam levar a cabo os comunistas. Pouco importa de onde vem o dinheiro – como pouco importa de quem é o projeto. O que o cidadão quer é a obra, o benefício. Reduzir o grande passo que deram Roseana Sarney e Edivaldo Holanda Júnior a questiúnculas políticas – ou politiqueiras, por que não? – mostra bem a pequenez da atuação política de quem se acha mudança.

Em tempo III: quer mais uma prova dessa pequenez? Dê uma olhada no release do Governo do Estado sobre a parceria e veja que o representante da Prefeitura de São Luís, Rodrigo Marques, não apenas é citado no texto, como há espaço para um declaração dele. Agora procure uma declaração de Hildo Rocha ou João Abreu no release do Município.

“Eu não acredito que a oposição vá discutir uma candidatura única ao Senado”, desabafa José Reinaldo

ze_reinaldoO ex-governador José Reinaldo (PSB) praticamente jogou a toalha, ontem (24) , e fez uma espécie de desabafo sobre a divisão da oposição quando o assunto é a disputa pelo Senado.

Em entrevista ao blogueiro Ricardo Santos, o socialista disse que o grupo hoje liderado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), tem chances reais de eleger o senador na em 2014, mas apenas se lançar uma candidatura única.

Ele, contudo, já descarta essa possibilidade. “Eu não acredito que a oposição vá se reunir democraticamente e discutir uma candidatura ao Senado, única”, declarou.

Segundo o ex-governador, o natural é que o quadro de 2010 – quando saíram candidatos ele próprio, Roberto Rocha e Edson Vidigal – se repita em 2014. Naquela eleição, os três candidatos da oposição, juntos, obtiveram mais votos que Edison Lobão, primeiro colocado. É o que José Reinaldo usa como argumento para defender a candidatura única.

“Para  Senado, as coisas se complicam muito, porque já houve o precedente de 2010, quando a oposição, de maneira absurda, lançou três candidatos para duas vagas e o resultado foi que não conseguiu eleger nenhum. E nós tínhamos condições de eleger pelo menos um”, relembrou, completando em seguida: “Agora, praticamente eu vejo que o quadro de 2010 está transportado para 2014 e as consequências poderão ser danosas nesse particular”.

É por essas e outras que o principal articulador político da oposição já decidiu que será mesmo candidato a deputado federal.