Comunistas se desesperam com parceria Governo/Prefeitura

forquilhaRidícula a atuação de parte da oposição maranhense. Passam o tempo inteiro dizendo que o Governo do Estado não quer parceria com a Prefeitura de São Luís, e quando o acerto começa a sair do papel de verdade, morrem de medo de o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) capitalizar os feitos politicamente e, agora, começam eles mesmos a jogar contra.

Vejam bem o caso do acordo para a construção do viaduto da Forquilha: o Município tem o projeto e o entregará ao Executivo Estadual, que viabilizará a licitação e construção (mais detalhes aqui).

Perfeito, certo?

Não para a banda da oposição mais ligada ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).

O primeiro a reagir foi Marcio Jerry, que, curiosamente, é secretário de Comunicação da Prefeitura.

jerry“Recursos do governo federal serão utilizados pelo @Gov_Maranhao para executar projetos da @PrefeituraSL na Forquilha e Calhau”, escreveu o assessor de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em sua página no Twitter.

Foi a senha para o mote a ser usado pela mídia oposicionista. Praticamente todos os sites e blogs ligados aos comunistas deram esse enfoque à notícia. Em mais uma tentativa clara – mas infantil – de constranger a governadora Roseana Sarney (PMDB) e criar embaraços à parceria.

Se os recursos não são do Estado, por que será que a Prefeitura nunca buscou o Governo Federal, então, para conseguir fazer a obra sem precisar de ajuda ou parceria? Evitava esse temor todo.

Os recursos são federais, sim. Do BNDES. E vieram ao Maranhão por meio de empréstimo. Ou seja: o Estado pagará tudo de volta.

Mas essa reação tem uma razão de ser. A verdade é que, apesar de arrotarem aos quatro cantos que querem a parceria e quem dificulta é o Governo do Estado, os seguidores do comunismo morrem de medo dessa atuação conjunta, simplesmente porque temem que isso prejudique o projeto de 2014.

Prova do pouco que se importam com os problemas da capital.

Felizmente, o prefeito Edivaldo Jr. e seus assessores mais próximos, técnicos que são, não se têm deixado levar pelas picuinhas políticas de alguns dos aliados, e seguem firmes com a equipe do Governo do Estado para levar a parceria adiante.

Para o bem de São Luís.

PSDB: um pé lá, outro cá (2)

sebastiao_madeiraUma declaração do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), dada ontem (22) ao jornalista Ronaldo Rocha, de O Estado, reforça bem a tese de que o tucanato maranhense está mesmo com um pé no governo, outro na oposição.

Madeira segue defendendo abertamente a pré-candidatura secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB). Mas admite a “indefinição” do quadro interno da legenda.

“Por enquanto não há nada definido, mas defendo apoio ao Luis Fernando, caso ele seja mesmo o candidato. Há outras correntes no partido, mas a minha posição é essa, não muda”, disse.

Na semana passada, em entrevista ao programa Avesso, da TV Guará, o presidente estadual do PSDB, deputado federal Carlos Brandão, já havia dado mostras de que, apesar de mais perto de um acerto com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), os tucanos ainda podem rumar com o pré-candidato governista.

Apesar dos assédios da oposição – capitaneados pelo ex-governador José Reinaldo (PSB) – e da pouca atuação de membros do grupo Sarney para contar com a legenda em seu palanque em 2014, os tucanos seguem indefinidos quanto ao seu futuro políticos.

“Acho que o governo tem autorizado muitas obras importantes. Por exemplo, uma das prioridades agora é ligar 16 municípios que ainda não receberam asfalto, recuperar algumas rodovias e fazer muitas obras aqui em São Luís. Eu acho que ele vem demonstrando que está dedicado para que as coisas aconteçam”, disse ele sobre o Governo do Estado.

E sobre o comunista:

“É um bom nome. É um político preparado. Ele está aí na frente das pesquisas. O nome dele hoje é uma alternativa altamente viável. E eu acho que, na conjuntura atual, uma aproximação (com o PSDB) seria favorável, pois a população hoje quer mudança”

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PSDB: um pé lá, outro cá

Até Dr. Pêta critica “viagem” de oposicionistas sobre “grampo”

Do Colunaço do Dr. Pêta

Dr. Pêta sabe que há precedentes, que teve aquele episódio de Julião Amin, mas será que a oposição não está se ‘espavitando’ demais com essa história de grampo??? Sim, porque pelo que Dr. Pêta apurou, o que o blogueiro Marco D’Eça fez foi ‘captar/gravar’ no ‘whatsapp’, uma penca de conversas que teve com um diretor de um hospital municipal!!! E seriam conversas fortes em que o diretor falaria algumas “coisitas” interessantes para a situação!!! Mas isso não caracteriza grampo!!!

Não entendeu? Entenda aqui e aqui.

Clay Lago, o “sonho de consumo” de Flávio Dino

clay lagoO presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato a governador pela oposição tem feito o que pode para manter o acordo firmado ainda em 2012 que garante ao PDT a indicação do candidato a vice na chapa que ele encabeçará em 2014.

Ele sabe da importância da legenda, principalmente pelo tempo de TV e pela força da militância nas capital – nos dois quesitos, o PCdoB é quase nulo.

Mas o comunista tem restrições às indicações que já surgiram – todas bancadas pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT) – e, nos bastidores, tem comentado com aliados sobre uma nova possibilidade… Que se chama Clay Lago.

A viúva do ex-governador Jackson Lago já deixou o PDT, magoada, inclusive, com o grupo de Weverton e Julião Amin. Mas ainda encarna o sentimento oposicionsta no estado.

Com Clay candidata a vice-governadora, Dino montaria uma chapa eminentemente anti-Sarney e, ainda, atrairia para a sua campanha aqueles “jackistas” que se afastaram dele depois da campanha de 2010 – quando a turma de Flávio andava espalhando pelo interior que Jackson seira cassado de novo se fosse eleito.

Mas a ideia ainda é embrionária. E circula apenas nos círculos mais próximos do presidente da Embratur.

Falta combinar com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi – que já disse que PDT não coliga com Flávio Dino se não indicar vice -, com Weverton Rocha e, é claro, com a própria Clay Lago.

Eduardo Campos e a(s) candidatura(s) da oposição no MA

Direção do PSB discute seminários

Direção do PSB discute seminários

O comando do PSB no Maranhão confirmou ontem (17) que o presidente nacional da legenda, o governador Eduardo Camps, de Pernambuco, virá a São Luís participar de um seminário estadual com prefeitos e vereadores, marcado para o dia 31 de agosto.

“O seminário com prefeitos e vereadores do PSB tem o objetivo de fortalecer o partido e aproximar todos os filiados com mandatos. Ainda serão debatidas as estratégias do PSB para 2014”, diz nota oficial do partido emitida no final da tare de quarta-feira.

A chegada de Campos é também mais um capítulo da “novela” envolvendo a candidatura da oposição ao Governo do Estado. O governador ainda mantém vivo o desejo de ser candidato a presidente da República. Para isso, precisa de palanques em quantos estados puder.

dinoeeduardoNo Maranhão, a saída seria candidatura própria do PSB a governador. Mas o partido mantém aliança com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que é candidatíssimo e eleitor da presidente Dilma Rousseff (PT), portanto, potencial adversário do pernambucano.

Com a vinda ao estado, Campos aumenta, então, a pressão por um decisão de Dino sobre que rumo tomar em 2014. O que ele quer saber é se o comunista deixa o PCdoB para ser o candidato peo PSB; ou se fica onde está, apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) – ou nova eleição de Lula (PT), possibilidade cada vez mais real – e enfrenta, além do candidato do Governo do Estado, mais um da oposição, que pode acabar sendo o próprio Roberto Rocha.

Mas tudo depende da verdadeira intenção de Eduardo Campos – porque há muita gente que já não acredita na candidatura dele -, o que acaba o transformando numa espécie de fiel da balança da oposição maranhense.

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Campos reforça Roberto Rocha no PSB e manda recado a Flávio Dino

RACHA EM PINHEIRO: Othelino diz que Genésio quer “se fazer de vítima”

arlindo_othelino_lucianoO deputado estadual Othelino Neto (PPS) comentou ontem (16), em conversa com o titular do blog, o post “Othelino Neto no meio da crise entre Zé Arlindo e Luciano Genésio“, e disse que, no episódio, Luciano Genésio (PCdoB) tenta “se fazer de vítima”.

O popular-socialista confirmou que a versão verdadeira sobre o rompimento do suplente de deputado com o ex-prefeito de Pinheiro é a que dá conta de que Luciano não aceitou uma dobradinha com o vereador Leonardo Sá (PPS) alegando que o pré-candidato a deputado federal não tem dinheiro nem votos para lhe dar.

“Foi ele quem rompeu um acordo que estava muito bem costurado desde o início”, declarou.

Segundo o parlamentar, Zé Arlindo sentiu-se à vontade para declarar voto nele ao perceber que o comunista não cumpriria sua parte no acerto político. “Foi uma situação natural. Percebendo que o Luciano Genésio não queria mais participar da parceria, Zé Arlindo decidiu me apoiar, já que sou um aliado e que, além de tudo, tenho uma história em Pinheiro. O Luciano, mesmo sendo filho de lá, não sei nem se tem casa na cidade”, alfinetou.

Segundo apurou o blog, o suplente Luciano Genésio já foi aconselhado por aliados a se recolher um pouco nessa discussão. Dizem os interlocutores que Zé Arlindo andou ameaçando contar umas poucas e boas sobre a passagem do grupo do comunista pela Prefeitura caso a refrega continue.

Othelino Neto no meio da crise entre Zé Arlindo e Luciano Genésio

Falta de aviso não foi. Assim que o suplente de deputado Luciano Genésio (PCdoB) decidiu aliar-se ao ex-prefeito de Pinheiro, Zé Arlindo (PSB), numa chapa para a disputa das eleições de 2012, o pai do comunista, ex-prefeito José Genésio, disse que o filho havia se aliado ao “lado podre” da política de Pinheiro (relembre).

pinheiroLuciano não deu ouvidos, e conheceu neste fim de semana a verdadeira face do, agora, ex-aliado. Durante a passagem da oposição por Pinheiro e região, Zé Arlindo anunciou que não votará mais em Genésio para deputado estadual em 2014, como havia sido acordado desde o ano passado. O candidato dele no ano que vem será o deputado Othelino Neto (PPS) – curiosamente um dos articuladores da aproximação entre Arlindo e Genésio.

Há duas versões para o rompimento: a primeira delas dá conta de que Zé Arlindo propôs ao suplente de deputado uma dobradinha com o vereador de Pinheiro Leonardo Sá (PPS), que será candidato a federal. Luciano Genésio teria dito que o popular socialista não tem dinheiro para ajudar na campanha e que não aguenta mais “carregar ninguém nas costas”.

A segunda versão diz que Luciano rejeitou a parceria porque o vereador não lhe agrega votos, já que eles dividem a mesma parcela do eleitorado em Pinheiro – Leonardo Sá já teria, inclusive, firmado parceria com o ex-deputado Penaldon Jorge, que tentará retornar à Assembleia Legislativa.

Além disso, o comunista acredita que ao usar a impossibilidade de dobradinha com Leonardo Sá para anunciar o rompimento, Zé Arlindo apenas encontra uma forma mais fácil de assumir a traição, já que atribui ao grupo do suplente ações de bastidores para que o ex-prefeito consiga a concessão de uma canal de TV na cidade.

Nesse balaio de gatos, por enquanto, só quem se deu bem mesmo foi Othelino. Resta saber se ele pode confiar nessa turma que comanda a oposição na terra do senador José Sarney (PMDB).

“Nós vamos mesmo é com Flávio Dino”, diz Gardeninha

gardeninha21A deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB) pode ter dado a senha do rumo que o PSDB tomará nas eleições de 2014.

De olho em uma vaga de candidato a senador para o ex-prefeito João Castelo, os tucanos estão em estágio avançado de conversas com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) – decorre disso, também, o fato de que o comunista nunca se declarou publicamente a favor da candidatura de Roberto Rocha (PSB).

Enquanto as conversas andam, a parlamentar filha do ex-prefeito abriu o jogo, em recente conversa com aliados na Assembleia Legislativa.

“Nós vamos mesmo é com Flávio Dino”, disse, logo após praticamente descartar uma composição com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB), que já tem candidato definido ao Senado – se não for ela, será o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB).

Resta saber se a deputada fala em nome da família ou de toda a tucanada.

Aliados de Edivaldo Jr. tentam constranger Roseana por parceria

É uma tentativa descarada de constrangimento da governadora Roseana Sarney (PMDB) o movimento que deputados de oposição fizeram, em acordo com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, de destinar emendas no valor de R$ 18 milhões para a Prefeitura de São Luís.

Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB), Othelino Neto (PPS), Bira do Pindaré (PT) e Cleide Coutinho (PSB) foram até o prefeito esta semana para anunciar a destinação das emendas para a capital. Eliziane Gama (PPS) não foi, mas também anunciou a mesma intenção.

Na terça (9), num release da Prefeitura, o próprio Edivaldo dizia querer a liberação das emendas como prova de que Roseana quer a parceria (reveja).

parceriaOntem (10), na reunião havida entre membros do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís para tratar das parcerias, no Palácio Henrique ds La Rocque, o secretário da Cidades e de Articulação Política, Hildo Rocha – um dos que ajudam a governadora Roseana a tratar da liberação das emendas – foi claro: não há como o Governo, agora, mudar o destino das emendas dos oposicionistas.

Todos já apresentaram, antes, emendas para outras cidades. Rubens Júnior, por exemplo, já havia apresentado a maioria para Matões, cidade administrada pela mãe, Suely Pereira (PSB). Nenhuma para São Luís. Marcelo Tavares e Eliziane Gama também não haviam apresentados, até a data do arranjo com Edivaldo Júnior, nenhuma emenda para a capital.

Portanto, foi mera jogada política e de marketing a tal reunião para destinação de emendas à gestão municipal.

Para o bem da parceria, então, Hildo Rocha foi sincero, e explicou em que termos pode ser realizado o trabalho em conjunto entre Governo e Prefeitura.

Foi o bastante para a patrulha comunista começar a atacar a governadora e tentar constrangê-la, acusando-a de não querer parceria de verdade. Os meios são os de sempre. Eles próprios dão praticamente por encerrada a possibilidade de atuação conjunta, embora em nenhum momento esse assunto tenha sido tratado na reunião.

Jogo baixo de quem não percebe a delicadeza do momento, nem que esse tipo de atitude pode por toda a aproximação que já ocorreu até aqui a perder.

Mas quem sabe não seja mesmo esse o objetivo?

“Essa candidatura não faz o menor sentido”, diz Marcelo Tavares sobre Roberto Rocha

marcelo_tavaresAinda rendem as declarações do PSB e do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, sobre a  possível candidatura do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, ao Governo do Estado pelo partido.

O deputado Marcelo Tavares (PSB) – que já havia admitido a possibilidade de o tio, o ex-governador José Reinaldo Tavares, deixar a legenda por conta disso (reveja) – declarou ontem (23) em entrevista a O Estado que pode ele também sair do partido e mais: que o projeto de candidatura de Rocha a governador “não faz o menor sentido”.

“O fato de eu ter sido afastado da executiva me deixou bastante à vontade para pensar em outro partido. Acredito que não fui tratado como deveria ter sido, por uma razão muito simples, eu não apoio a candidatura de Roberto Rocha ao governo. Tenho candidato e o nome é Flávio Dino. Essa candidatura não faz o menor sentido”, disse.

O destino pode ser o PDT, que já teria feito convite. “O convite do PDT muito me honra. O partido tem uma história bonita e de tradição no estado e é uma forte possibilidade, mas primeiro eu preciso sair do meu partido. Não tem nada fechado até o momento”, completou.

Curiosamente, a declaração do parlamentar vem um dia depois de o próprio Rocha desmentir de uma vez só a nota oficial do PSB e o colega Ribamar Alves. “O que o PSB terá é candidato a Senador!”, afirmou, em entrevista ao jornalista Clodoaldo Corrêa, de O Imparcial, no sábado.