Não é de hoje que a relação entre o prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), e o PCdoB no Maranhão anda “azedada”. Na verdade, ela está assim desde o quarto dia da atual gestão, quando o vice-prefeito, Danisio Marabuco (PCdoB), resolveu entregar o cargo de secretário municipal de Saúde depois de perceber que não teria lá tanto poder assim na pasta.
Aos aliados, Marabuco conta que Leitoa vetou todos os seus indicados para cargos de chefia na pasta. O prefeito acusa o PCdoB de haver tentado “lotear” a Saúde. Os comunistas acabaram isolados.
Mas isso já se sabe desde janeiro, como se pode ver aqui e aqui.
O que desperta curiosidade nos observadores políticos mais atentos é o fato de que o socialista parece ainda não haver digerido esse problema. Até hoje, Leitoa ainda reclama da postura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e do grupo que gravita em torno dele no caso.
E o episódio do patrulhamento a ele e a Leo Coutinho (PSB), prefeito de Caixas (reveja aqui e aqui), só serviu para reforçar o distanciamento.
De outro lado, o prefeito é cada vez mais prestigiado pela governadora Roseana Sarney (PMDB). Ontem (22), por exemplo, enquanto o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) criticava da tribuna uma suposta falta de investimentos do Governo do Estado em Timon, Luciano Leitoa concluía uma reunião com a peemedebista no Palácio dos Leões.
Na pauta, legalização de terras, educação, infraestrutura e cidadania e garantira da manutenção de um convênio de R$ 1,3 milhão para manutenção do Centro da Juventude.