Logo após a reprodução da notícia de que o PMDB estaria tratando com a apresentadora Paulinha Lobão de uma possível filiação (reveja), um aliado, que preferiu não ser identificado, garantiu ao Blog do Gilberto Léda que, na verdade, ela já faz parte dos quadros peemedebistas.

A filiação, contou ele, ocorreu há duas semanas.

“A filiação se deu de forma muito discreta”, revelou.

Sendo assim, o nome da apresentadora – que ficou marcada pelo entusiasmo na campanha do marido, o senador Lobão Filho (PMDB), em 2014 – já pode ser colocado na bolsa de apostas do PMDB para as eleições de 2016 na capital.

O deputado federal João Castelo afirmou hoje (26) que já tem aval do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, para ser o candidato a prefeito de São Luís pelo partido.

“O PSDB terá candidato a prefeito de São Luis e esse candidato já tem nome confirmado pelo presidente nacional Aécio Neves: será João Castelo”, declarou o ex-prefeito da capital, em entrevista ao jornalista Marcelo Minard (leia mais aqui).

O tucano tem enfrentado na legenda a oposição do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do seu fiel escudeiro, o suplente de senador Pinto Itamaraty, que ainda comandam a comissão provisória municipal.

Ambos desejam que o partido esteja alinhado ao projeto do governador Flávio Dino (PCdoB) e por isso defendem a candidatura do deputado estadual Neto Evangelista, que seria menos competitiva e provocaria menos danos ao projeto de reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Apesar disso, Castelo diz que sua conversa com Aécio foi decisiva.

“Minha conversa com o Aécio foi simples e clara e de imediato ele me designou, como deputado federal com mandato, a me manter firme na candidatura que já conta com 19% de preferência sem a gente nem declarar, como já estou declarando, que sou candidato”, completou.

Vale aguardar os desdobramentos da manifestação pública do parlamentar.

Um impasse tem impedido a finalização de um acordo que pode fazer o PMDB desembarcar na chapa do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição em 2016.

Apesar de o presidente em exercício Remi Ribeiro garantir que o partido não apoiará um candidato de Flávio Dino (PCdoB) – reveja – há na legenda quem esteja atuando forte por isso.

Numa dessas frentes está o deputado estadual Roberto Costa. Ele defende a aliança com o prefeito da capital, desde que André Campos, ex-diretor do Detran, seja o indicado como candidato a vice.

A indicação encontra resistência entre os comunistas, que até aceitam a aliança, desde que a indicada seja a vereadora Helena Duailibe, atual secretária de Saúde da capital (leia mais).

Nesse caso, além da simpatia dos comunistas, ela conta com o aval, também, do pai do prefeito, o deputado Edivaldo Holanda (PTC).

Enquanto o impasse não é resolvido, o PMDB segue sem saber exatamente que rumo tomar em 2016.

O presidente em exercício do PMDB do Maranhão, Remi Ribeiro, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que o partido não apoiará o mesmo candidato que o governador Flávio Dino (PCdoB) em São Luís.

Segundo ele, esse é o único posicionamento “certo”da legenda, até agora, sobre a sucessão no maior colégio eleitoral do estado.

“Ainda não existe um acordo, mas estamos conversando. O certo é que não vamos apoiar o mesmo candidato que o governador [Flávio Dino]”, afirma Ribeiro (leia mais).

Como o candidato oficial do comunista na capital é o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), está claro – pelo menos de acordo com Ribeiro – que não prosperaram as investidas do deputado Roberto Costa (PMDB) rumo a uma aproximação com o pedetista.

Nesse caso, restam duas hipóteses mais factíveis, e uma terceira menos provável.

As duas primeiras seriam uma candidatura própria – Ricardo Murad segue apresentando-se como alternativa – ou apoio à deputada federal Eliziane Gama (Rede).

A menos provável é aguardar que o PSDB realmente lance uma candidatura com o objetivo de competir – o nome, nesse caso, seria o do deputado federal e ex-prefeito João Castelo – e aliar-se aos tucanos.

A recente declaração da deputada federal Eliziane Gama, pré-candidata da Rede Sustentabilidade á Prefeitura de São Luís, confirmando que nunca procurou o PT para aliança na capital – mas que tem sido procurada por setores da militância – é mais um sinal de como a crise de credibilidade que abala o partido em Brasília reflete na sua capacidade de influenciar no jogo sucessório nos municípios.

Não é apenas Eliziane quem não faz questão de ter o PT ao seu lado.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e o governador Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, não andam dando muita bola aos petistas locais.

E isso quem diz não sou eu, é uma petista.

Berenice Gomes, espécie de censora nacional do PT no Maranhão, admitiu esse isolamento publicamente, em manifestação formal tornada pública ontem (19).

Disse ela ao avaliar o cenário pré-eleitoral e conjecturar sobre os rumos da sigla:

“Já em 2016 temos de considerar: 1) Que o PT esta no governo Edivaldo – ainda que o espaço esteja restrito e que não tenha sido repactuado; 2) Que o prefeito está na base do governo Flavio Dino e o PT integra o Governo – mesmo que não tenha tido decisão institucional, mas é fato; 3) Que Edivaldo sendo do PDT está na base da presidenta Dilma e a apoiou em um momento que muitos se esconderam (a vereadora Rose Sales também, sejamos justos).

Porém, isto não se justifica se o próprio prefeito não tem demonstrado disposição em ter o apoio do PT, mesmo com as investidas do Diretório Municipal que marcou reunião com a Executiva do PT e o prefeito”

Ou seja: o PT tem se oferecido para o prefeito e para o governador, mas nenhum dos dois tem dado muita bola.

E, como a deputada Eliziane Gama anda muito mais próxima do PSDB, é muito provável que o partido marche mesmo sozinho no que vem.

Que coisa…

O presidente do PTB em São Luís, vereador Pedro Lucas Fernandes, reagiu hoje (15), por meio de nota, à informação de que a também vereadora Rose Sales (PV) mirava o partido para a formação de uma aliança (reveja).

No comunicado, a direção local da legenda garante que já está com o apoio definido ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) para as eleições de 2016.

“Temos mantido alinhamento com a atual administração de nossa cidade, com o próprio prefeito Edivaldo, e, portanto, não há por que apoiar outra ideia, outra proposta. Acreditamos que esse é o melhor caminho para São Luís. Qualquer outra tentativa, não passa de mera especulação”, diz Pedro Lucas.

A crise que se instalou no PTN com a troca do comando do partido no Maranhão (saiba mais) pode ter reflexos na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Explica-se: a legenda seria destino certo do ex-deputado Ricardo Murad caso ele não consiga mesmo ser candidato a prefeito pelo PMDB, sigla à qual ainda está filiado,

Como quem comandava o PTN era o deputado estadual Sousa Neto, seu genro, Murad tinha garantias de que, não conseguindo legenda para encarar a disputa de 2016 como candidato peemedebista, seria considerado bem-vindo na legenda para encampar a missão.

Agora, no entanto, o partido está sob o controle do deputado federal Aluísio Mendes – que tem boa relação com o ex-depuatdo mas planos diferentes paras as eleições de ano que vem.

Portanto, Ricardo pode até manter de pé o plano de filiar-se ao PTN se não conseguir quebrar as resistências a seu nome no PMDB. Mas, nesse caso, já não terá mais garantias de candidatura.