O presidente estadual do PRTB no Maranhão, Soliney Silva, anunciou hoje (17), por meio de sua assessoria, que a apresentadora Paulinha Lobão irá se filiar partido.

“O Maranhão sabe do potencial e do peso político que representa a apresentadora Paulinha Lobão e eu estou muito feliz por ela ter aceitado o nosso convite dizendo que chega para somar. As conversações continuam e haveremos de anunciar novos nomes de peso que devem se filiar conosco provenientes dos mais diversos municípios do Estado”, disse ele.

Paulinha Lobão é esposa do suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB) e teve grande destaque nas eleições de 2014 ajudando o marido em agendas no interior do Maranhão, quando ele foi candidato ao Governo do Estado.

Em alguns eventos, chegou a reunir 15 mil pessoas, em comícios mesmo sem a participação do candidato a governador.

Soliney acrescenta que ainda não se acertou nada sobre possível candidatura da esposa de Lobão Filho e que isso só será discutido após findado o prazo das filiações partidárias.

“Só não posso não posso deixar de adiantar que se trata de um excelente nome para disputar qualquer dos cargos eletivos, seja de vereadora ou de prefeita”, destacou.

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) é, indiscutivelmente, um fenômeno eleitoral no Maranhão.

Dona de um carisma incomum, lidera todas as pesquisas de intenção de votos para a Prefeitura de São Luís “sem precisar sair de casa”.

As qualidades da popular-socialista, no entanto, encerram-se aí.

No meio político é vista com desconfiança. E, mesmo sendo a favorita para a disputa de 2016, não conseguiu, nos últimos três anos – desde que surpreendeu nas eleições de 2012 -, formar um grupo que lhe desse sustentação.

Sim. Eliziane é fenômeno. Mas é uma negação como articuladora política.

E é isso o que mais pesa contra ela numa “corrida de tiro longo” como uma disputa majoritária.

Muitos dos que duvidam da sua eleição atribuem à inabilidade no trato com a classe política fator preponderante para a falta de crença numa vitória nas urnas.

O cenário para a deputada, no entanto, pode ter começado a mudar na semana passada.

O também deputado federal José Reinaldo (PSB) – que está “liberado” pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para ter um candidato que não seja o do PTC, prefeito Edivaldo Holanda Júnior (reveja) – começou a mostrar serviço como articulador de Gama.

De cara, já chamou para a mesa de conversas o PP, de Waldir Maranhão.

Um mero almoço não pode ser tomado como ponto definitivo de uma aliança, é claro. Principalmente porque os progressistas já têm pré-candidata, a vereadora Rose Sales.

Mas o simples fato de o homem que elegeu Jackson Lago (PDT) e criou Flávio Dino (PCdoB) ter-se disposto a encampar o projeto Eliziane Gama já é, para a deputada, a certeza de que, no mínimo, ela pode voltar a sonhar com uma eleição como prefeita da capital.

O vereador Fábio Câmara, de São Luís, anda feliz porque vislumbra a possibilidade de comandar o Diretório Municipal do PMDB na capital.

Ele é o atual vice-presidente dessa instância partidária, e conta com a saída do presidente, deputado estadual Roberto Costa, que deve mudar seu domicílio eleitoral para Bacabal, onde disputará a eleição para prefeito.

Por conta disso, Câmara tem adotado uma postura de articulador do PMDB, buscando uma posição de protagonista no xadrez eleitoral de São Luís para a eleição de 2016.

Ocorre que as coisas não devem ocorrer como o vereador imagina.

Explica-se: a se confirmar a saída de Roberto Costa – e isso é dado como certo por dez entre dez peemedebistas – Fábio Câmara não assume automaticamente o posto de presidente.

Nesse caso, haverá nova eleição para o cargo – da qual participam apenas os membros do diretório.

Câmara pode participar, é claro. Mas, com maioria no colegiado, mesmo saindo Roberto Costa não deve enfrentar dificuldades para eleger seu sucessor.

E os nomes mais cotados são os de André Campos (foto acima) – que teve destaca atuação a frente do Detran e aparece como preferido de Costa-; e de Flávio Trindade, outro indicado por Costa que já passou pelo Detran.

O deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) deu a entender, hoje (8), que não deve mesmo unir-se ao projeto de reeleição do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC)

Em contato por telefone, ele revelou com exclusividade ao Blog do Gilberto Léda que está liberado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) “para ter candidato”.

“Estou liberado pelo governador para ter candidato”, disse. Fontes do blog garantem que o caminho do (ainda) socialista, nesse caso, seria o apoio à também deputada federal Eliziane Gama (PPS).

Ele também deixou claro que deve mesmo sair do PSB. “Não é o DEM”, relatou, ao ser questionado se esse seria o seu destino em caso de desfiliação.

José Reinaldo tem-se mostrado afastado do grupo do governador desde o início do ano, quando indicações suas começaram a perder força no Palácio dos Leões.

A revelação, contudo, de que ele obteve uma espécie de aval de Dino para definir seu futuro no cenário político-eleitoral da capital denota que os dois, pelo menos, ainda conversam.

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) afirmou hoje (5), em entrevista ao Blog do Ronaldo Rocha, que o PPS não integra o Governo e não guarda nenhuma expectativa nesse sentido.

A declaração veio depois de o governador Flávio Dino (PCdoB) preterir dois indicados da popular-socialista para a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e nomear Felipe Camarão para o posto após a exoneração de Ester Marques.

“A relação do PPS com o governo continua a mesma. O partido não integra e continua sem integrar”, disse.

A Secma era, desde o início da gestão comunista, tida como da cota do PPS.

Mesmo assim, a nomeação da professora Ester Marques, no início do ano, como secretária de Cultura não foi encarada como uma indicação direta de Eliziane.

Sem nomes aceitos para o posto, contudo, ela acabou chancelando a escolha do governador Flávio Dino (PCdoB) e tinha a titular da Secma como uma auxiliar da sua cota no Governo do Estado – além de dois adjuntos e diversos assessores na pasta.

Agora, não tem mais ninguém.

Abraço

Em sua página no Facebook, o vereador Fábio Câmara comentou o “escanteamento” de Gama.

“Eliziane abriu mão da sua candidatura ao governo em favor de Dino. Dino ganha a eleição e a secretaria que foi dada a Eliziane – Cultura – é condicionada ao nome de Ester Marques, que rompe com Eliziane ao sentar na cadeira. Seis meses depois de “governo” Dino, Ester Marques é exonerada da cultura e Flávio Dino ignora totalmente Eliziane Gama no ato de reposição na titularidade da pasta”, escreveu.

Dois dias depois de reunir-se quase secretamente com o deputado federal João Castelo (PSDB) – reveja -, o vereador Fábio Câmara (PMDB) esteve hoje (30) com o presidente estadual do PP, deputado Waldir Maranhão.

O peemedebista figura como pretenso candidato a prefeito de São Luís, mas jura de pés juntos que não tem tratado  de eleições nesses encontros.

Com Castelo, diz que “discutiu a cidade”; a Waldir foi apenas levar seus cumprimentos pela passagem de ano do pepista.

Nunca é demais lembrar que no PP a prioridade de candidatura é da também vereadora Rose Sales.

O ex-secretário de Estado da Infraestrutura Luis Fernando Silva (PSDB) garantiu hoje (30), após reunião em São Luís, apoio do DEM a sua candidatura a prefeito de São José de Ribamar.

O tucano reuniu-se com o presidente em exercício dos democratas, Ricardo Guterres, e com o secretário-geral da legenda, William Júnior.

Enquanto busca apoios para seu projeto, Luis Fernando vai enterrando as expectativas de quem ainda acredita numa candidatura a prefeito da capital.

O senador Roberto Rocha (PSB) respondeu ontem (29), em contato com o titular do blog, aos ataques disparados pelo deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) – que na terça-feira (28) questionou sua intenção de disputar a Prefeitura de São Luís em 2016 (reveja).

Segundo Rocha, o colega socialista “está com síndrome de Barrichello”, porque discute um assunto passado e sobre o qual já houve esclarecimentos.

O senador diz que jamais afirmou que decidiria os rumos do partido em relação a candidatura. Além dele, o deputado estadual Bira do Pindaré também figura como pré-candidato do PSB, mas vozes do partido – Zé Reinaldo, inclusive – temem que Roberto Rocha manobre.

“Zé Reinaldo está com síndrome de Barrichello. Ele chega atrasado e fala sobre um assunto vencido, amplamente desmentido. Jamais afirmei que eu decidiria a candidatura em São Luís. Então, como a premissa é falsa, tudo o mais é errôneo e não me cabe comentar”, declarou.

O deputado federal e ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) disparou petardos, ontem (28), contra o senador Roberto Rocha, atual presidente municipal do PSB em São Luís.

Em entrevista ao programa Avesso, apresentado pelo jornalista Américo Azevedo Neto, o socialista questionou a intenção do colega de partido de ser candidato a prefeito da capital.

E foi mais longe: disse que o atual comandante municipal da legenda sequer conhece sua história.

“Ele [Roberto Rocha] não conhece a história do PSB. Passou a vida toda no PSDB”, declarou.

Para José Reinaldo, o nome do PSB deve ser o deputado estadual Bira do Pindaré, atual secretário de Estado da Ciência e Tecnologia. Este, por sinal, defende a tese de que o partido entregue os cargos que ainda ocupa na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – reveja.

Contrário à poposta, Roberto Rocha tem-se isolado na condução partidária, ainda segundo José Reinaldo.

“Roberto Rocha não tem contato com o partido. Ele se isola”, declarou.

Os embates entre Tavares e Rocha remontam a 2010. Na ocasião, o ainda tucano lançou candidatura a senador, mesmo contra o desejo do ex-governador – que acreditava na possibilidade de eleição de um nome da oposição se houvesse apenas uma candidatura.

Com os dois candidatos, elegeram-se, então, Edison Lobão e João Alberto, ambos do PMDB.

Dois anos depois, nova batalha: já no PSB, Roberto Rocha levou o partido para a aliança com o PTC. José Reinaldo apoiava a manutenção da aliança com o PSDB, do ex-prefeito João Castelo (PSDB).

Pelo visto, vamos ao terceiro round.

De O Estado

A Executiva Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) em São Luís voltou a defender a formação de uma ampla aliança da ultraesquerda local – com o PSTU e o PCB – para as eleições de 2016 na capital.

É a terceira vez consecutiva que forças dessas três legendas se movimentam para tentar uma coalizão. Em 2012, o PSol ainda chegou a coligar-se com o PSTU na eleição municipal em São Luís. Mas, em 2014, na disputa pelo Governo do Estado, cada uma das siglas lançou um candidato.

Neste ano, em nota pública, o PSol propôs oficialmente a formação de uma coligação ultraesquerdista. E conclamou os outros dois partidos a trabalharem pela constituição de um fórum em que poderia ser debatida uma plataforma comum a todos.

“O Psol conclama o PSTU e o PCB a constituírem desde logo um fórum por uma Plataforma Programática Popular para São Luís. A fim de acumularmos um debate programático para os problemas da Ilha. E também afunilar os critérios e nomes pelos quais possamos marchar juntos em 2016”, diz o comunicado.

Pré-candidatos

Além de propor a unidade das legendas, o PSol já apresentou três nomes que podem ser trabalhados para a disputa majoritária: o economista e servidor do Ministério Público Estadual Valdeny Barros; o engenheiro e professor do IFMA Odívio Neto; e o advogado e ex-candidato do partido a governador Luís Antonio Pedrosa.

O nome do ex-vereador e ex-deputado federal Haroldo Saboia foi vetado desta vez. Ele foi candidato a prefeito em 2012 e a senador em 2014.
Para o PSol, abrir o debate sobre a frente de ultraesquerda agora é o passo mais acertado no momento, se os três partidos quiserem algo mais que apenas “demarcar posição” no pleito de 2016.

“Será um erro a esquerda ludovicense não abrir desde já esse debate. Ele se impõe a nós, se queremos de fato não apenas demarcar uma posição nas eleições do próximo ano, mas desde já construir uma opção para São Luís, em conjunto com os movimentos sociais. É o nosso desafio, construir com o povo uma alternativa para a cidade”, destaca a manifestação.