O PTB, do deputado federal Pedro Fernandes, não faz mais parte da base de apoio ao prefeito Filuca Mendes, em Pinheiro.

Nesta semana, o partido fechou acordo para uma aliança com o PDT, que lançará o médico e vereador Leonardo Sá como candidato a prefeito.

Além do PTB, Sá já garantiu, também, o apoio do PR, em encontro com o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho, presidente estadual da legenda.

Com os dois partidos na sua base, o candidato do PDT deve contar com importante tempo no horário eleitoral gratuito na eleição do ano que vem, além de fortalecer o arco de alianças que podem levá-lo a construir uma das maiores coligação na eleição em Pinheiro.

Além do PTB e do PR, fazem parte da coalizão pedetista, ainda, PSB, PCdoB, PHS e PTC.

Eleito vice-presidente da Executiva Municipal do PMDB em São Luís, o vereador Fábio Câmara comemorou hoje (25) sua ascensão no partido.

Num mini artigo intitulado “O PMDB e a democracia em festa”, o peemedebista lembrou sua entrada na sigla – como zelador – até a chegada ao comando partidário.

“Hoje eu vejo, como numa tela, diante dos meus olhos, se passar toda uma história de superação, de lutas e dificuldades de um menino pobre que ontem zelava o chão e os móveis do partido e que hoje é incumbido de zelar pelos projetos políticos e de poder do NOSSO E DO MEU PMDB”, escreveu.

O vereador destacou qual será sua missão. “O meu compromisso com o amanhã é fazer do PMDB de São Luís do Maranhão que eu passo a dirigir hoje, grandioso como o é a sua história. Afinal, as pessoas passam, mas o PMDB há de ficar”, completou o, agora, também líder do PMDB na Câmara Municipal.

Engana-se quem pensa que a decisão do PSB de lançar candidatura própria na eleição de 2016 em São Luís – o candidato deve ser Bira do Pindaré – é algum ato de rebeldia na base do governador Flávio Dino (PCdoB).

Mesmo que entreguem cargos na gestão Edivaldo Holanda Júnior (PTC), como ficou decidido ontem (19) em reunião da Executiva Estadual (reveja), os socialistas não têm como alvo o petecista.

Muito pelo contrário.

O movimento do PSB é, na verdade, uma forma de o partido manter alguma chance de o atual prefeito reeleger-se. Ou, sob outra ótica, uma forma de tentar dificultar a eleição da deputada federal Eliziane Gama, que será candidata pelo PPS.

A lógica é a seguinte: os aliados mais próximos do governador no PSB temem uma aproximação entre Roberto Rocha e Eliziane.

Sem uma candidatura, os socialistas poderiam ser levados, a partir de um entendimento com o senador, a compor com a popular-socialista, o que garantiria a ela ótima posição em relação ao tempo de TV e de rádio no programa eleitoral.

Com a entrada de Bira Pindaré na disputa, barra-se essa articulação por tempo de propaganda, com a certeza de que o candidato não tem qualquer chance de ameaçar Edivaldo Jr.

Um composição viria no segundo turno.

É exatamente a mesa estratégia a ser usada no caso do PSDB, que deve lançar Neto Evangelista apenas para evitar uma aliança com o PPS.

O senador Roberto Rocha (PSB) se disse surpreso, ontem (19), ao ser questionado pelo blog sobre a decisão do seu partido de entregar os cargos que ocupa na Prefeitura de São Luís (reveja).

Dono da cota socialista na Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), Rocha não participou da reunião da Executiva Estadual que deliberou por colocar os cargos à disposição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e parecia incrédulo ao se informado da decisão.

Segundo ele, a reunião deste domingo deliberaria apenas sobre a formação de uma comissão provisória da sigla em Imperatriz.

“Estou surpreso. Se isso tivesse acontecido, claro, teriam me avisado”, ponderou.

Pelo visto, não avisaram…

O presidente estadual do PSB, prefeito Luciano Leitoa, de Timon, confirmou, ainda na noite de ontem (19), a decisão do partido de ter candidato próprio na eleição para a Prefeitura de São Luís, e, ao mesmo tempo, de oficializar a saída da gestão Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – reveja.

Segundo ele, a tese de candidatura atende a uma determinação nacional por nomes competitivos nas capitais e, por isso, não faria sentido lançar um adversário do prefeito em São Luís e, mesmo assim, estar na administração municipal.

Ao blog, ele falou como se a entrega dos cargos já fosse fato consumado.

“A Executiva Estadual colocou à disposição do prefeito Edivaldo os cargos ocupados. Se temos uma orientação nacional para termos candidatura própria em São Luís, não tem sentido o partido estar compondo o governo municipal”, disse Leitoa.

Segundo ele, se algum membro do PSB permanecer na Prefeitura de São Luís, essa será uma decisão atribuída única e exclusivamente ao próprio prefeito.

“Será uma escolha pessoal do prefeito os filiados do PSB que se mantiverem na Prefeitura”, completou.

A decisão já é oficial, e foi tomada hoje (19), numa reunião da Executiva Estadual do PSB: os membros do partido que ocupam cargos na Prefeitura de São Luís devem colocá-los à disposição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

A entrega dos postos é mais um dos passos que confirmam candidatura própria da legenda em São Luís.

Bira do Pindaré, deputado estadual e atual secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, voltou a lançar-se como pré-candidato. Mas o senador Roberto Rocha também pode, se assim desejar, trabalhar seu nome.

Foi Bira, por sinal, que, após lançar-se candidato a prefeito, fez questão de solicitar que a intenção seja oficialmente comunicada a Edivaldo Jr.

Do encontro, no entanto, não participaram o deputado federal Zé Reinaldo e o senador Roberto Rocha, nem o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, atores que têm grande influência na legenda.

Portanto, ainda é prudente aguardar o desenrolar desse caso.

O presidente estadual do PSDB no Maranhão, vice-governador Carlos Brandão, foi apenas protocolar ao admitir, na semana passada, em meio a uma nota oficial sobre filiações em Santa Inês, que “o PSDB do Maranhão terá candidato à Prefeitura de São Luís” (leia mais).

A declaração só saiu após muita pressão do deputado federal João Castelo. Bem avaliado nas mais recentes pesquisas de intenções de voto na capital, ele chegou a recorrer ao presidente nacional, senador Aécio Neves.

Mostrou os números, confrontou o líder com a própria estratégia do partido – de ter candidaturas competitivas nas capitais, para favorecer o próprio Aécio em 2018 – e revelou que, no Maranhão, a direção da sigla trabalhava para favorecer a reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de acordo com o projeto do governador Flávio Dino (PCdoB).

Mas engana-se quem pensa que, ao declarar que o PSDB terá candidato, Brandão sucumbiu a Castelo.

Nada disso!

O presidente estadual já admite a candidatura própria, mas não quer nem ouvir falar em lançar o ex-prefeito para a disputa.

Nesse caso, o candidato dos sonhos de Brandão é o deputado estadual Neto Evangelista, atual secretário de Estado do Desenvolvimento Social do governo Flávio Dino.

Assim, ele atende à determinação nacional de ter um candidato em São Luís para dar sustentação ao projeto “Aécio 2018”, e, ao mesmo tempo, garante uma candidatura que não deve representar perigo aos planos da dupla Flávio Dino/Edivaldo Jr.

Brandão simplesmente não quer candidatura do PSDB…

Depois de ser proibido pela direção nacional do partido de realizar convenção no Maranhão, o presidente estadual do PSDB, Carlos Brandão, vice-governador do Estado, anunciou hoje (10), por meio de sua assessoria de imprensa, que os tucanos terão candidatura própria à Prefeitura de São Luís na eleição de 2016.

“O PSDB do Maranhão terá candidato à Prefeitura de São Luís. Prova disso é a série de pleitos que têm surgido, dentro do próprio partido. Vários dos nossos membros já manifestaram a intenção de disputar a Prefeitura de São Luís”, disse.

A mais recente postura do presidente do PSDB local é uma resposta às pressões internas, que ecoaram em Brasília.

Desde o ano passado Brandão tenta barrar todas as tentativas de lançamento de candidaturas competitivas, para não atrapalhar o projeto do governador Flávio Dino (PCdoB), que é reeleger o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Nas últimas semanas, no entanto, as investidas do deputado João Castelo, principalmente, intensificaram-se. Ele chegou a reclamar da passividade do PSDB maranhense ao presidente nacional, senador Aécio Neves.

Como resultado, Brandão foi proibido de realizar convenção no Maranhão. E agora já admite a candidatura própria. Embora todos saibam que ele vá lutar para lançar o deputado estadual Neto Evangelista, como forma de apenas atender ao pleito nacional, mas sem atrapalhar os planos comunistas na capital.

“Tenho dialogado com os pré-candidatos tucanos, considerando o grande potencial que todos possuem. No momento certo, anunciaremos qual será o nome do partido que disputará a Prefeitura de São Luís”, afirma Brandão.

O PSDB decidiu ontem (5), em convenção nacional, reconduzir ao seu comando o senador Aécio Neves. Ele encabeçava a chapa única que concorreu – e que, curiosamente, não tinha nenhum membro do Maranhão.

Mas enquanto nacionalmente os tucanos mantêm-se organizados – já de olho nas eleições municipais, como forma de se fortalecer para 2018 -, o que se vê em terras maranhenses é a desmobilização total.

Basta ver que, apesar de ter marcado presença com uma forte comitiva, o PSDB do Maranhão foi à convenção nacional sem ter realizado sua convenção estadual.

Segundo apurou o blog, o problema é uma crise de comando vivida pelo vice-governador, Carlos Brandão. Ele tem enfrentado forte resistência dos principais correligionários, principalmente quando o assunto é a sucessão de 2016 em São Luís.

Brandão já teria “vendido” o partido para Flávio Dino (PCdoB), garantindo ao governador fazer o que for do seu agrado e conveniência.

De outro lado, há lideranças sedentas por uma candidatura própria, o que atenderia à demanda nacional por consolidar o projeto “Aécio 2018” nas capitais.

Pesa contra o presidente maranhense do PSDB, ainda, a falta de pulso para garantir ao partido bons espaços no governo Flávio Dino.

Por tudo isso, Brandão foi desautorizado a realizar a convenção estadual. Numa espécie de intervenção branca determinada por Aécio Neves – que deve decidir, lá por cima, como se posicionará o partido no Maranhão nos próximos dois anos.