PF desarticula quadrilha de câmbio em São Luís e Raposa

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (4/6), a Operação Cotação¹, nos municípios de São Luís e Raposa/MA, com o objetivo desarticular uma quadrilha que realizava atividade de câmbio, sem a devida autorização do Banco Central e qualquer tipo de fiscalização, movimentando grandes quantias em moeda nacional e estrangeira.

Dez mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Participaram da ação 38 policiais federais. A investigação foi iniciada no começo de 2012.

Os presos serão encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

¹ Nome alusivo à ação do grupo investigado que operava de forma ilegal no mercado de câmbio efetuando cotação e troca de moeda estrangeira.

(As informações são da Polícia Federal)

Empresa do Rio espalhou boatos do Bolsa Família

De O Globo

BRASÍLIA – Em menos de uma semana de investigação, a Polícia Federal descobriu indícios de que uma central de telemarketing com sede no Rio de Janeiro foi usada para difundir o boato de que o Bolsa Família, o principal programa social do governo federal, iria acabar. Mensagem de voz distribuída pela central anuncia o fim do programa, conforme dados do inquérito aberto no início da semana a partir de uma determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A descoberta reforça a tese de que a ação tenha sido organizada.

A polícia tentará agora descobrir quem contratou os serviços de telemarketing e se, de fato, existe algum grupo com interesse político-eleitoral por trás da tentativa de se assustar os beneficiários do Bolsa Família. A polícia decidiu também interrogar, a partir da próxima semana, as 200 primeiras pessoas a fazer saques logo após o início da disseminação dos boatos sobre o fim dos programas. A polícia quer saber como cada um deles foi informado sobre o fim do programa.

Está comprovado o uso do telemarketing disse ao GLOBO uma fonte que está acompanhando de perto as investigações.

Os boatos sobre o falso fim do programa começaram a ser difundidos no sábado passado e provocaram uma corrida em massa à agências da Caixa Econômica Federal, pagadora do benefício. Os primeiros saques foram feitos no Maranhão, Pará e Ceará por volta de 11h do sábado passado, 30 minutos depois do registro de uma das ligações da central de telemarketing sobre o falso fim do programa. No dia seguinte, os terminais da Caixa registravam 900 mil saques no valor total de R$ 152 milhões.

Descoberto esquema que pode ter desviado R$ 3 milhões em Brejo de Areia

viegasO resultado de uma operação de busca e apreensão em um escritório de contabilidade de São Luís culminou com a descoberta de um esquema de desvio de recursos do Fundeb em Brejo de Areia que pode passar de R$ 3 milhões.

A ação foi desencadeada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Controladoria Geral da União (CGU). O município foi sorteado pela CGU, mas a prefeita Ludmila Miranda (PV), segundo o chefe do órgão no Maranhão, Roberto Viégas, negou-se a entregar a documentação exigida.

Com uma liminar judicial, então, e com o apoio da Polícia Federal, desencadeou-se a operação de busca e apreensão, tanto no escritório da capital, quanto na Prefeitura de Brejo de Areia. Dos documentos já colhidos, informou também o procurador da república Israel Silva, constatou-se que os recursos referentes à reforma de duas escolas foram gastos sem procedimentos licitatórios.

Uma das unidades “reformadas” é a apresentada na imagem acima por Viégas. Para “esquentar” os procedimentos, a Prefeitura encaminhou ao escritório documentos das duas construtoras “vencedoras” da licitação, uma delas no valor de R$ 2,4 milhões e outra de R$ 688 mil.

“Como os gestores não apresentaram os documentos exigidos, desconfiamos que, na verdade, eles não os possuíam. E a busca e apreensão confirmou isso. Na verdade, o recurso que deveria ser aplicado na reforma das escolas já havia sido gasto e o escritório de contabilidade estava sendo usado para montar um processo licitatório que justificasse o gasto”, explicou Silva.

Participaram da operação de hoje quatro oficiais da Justiça Federal, 15 policiais federais e cinco servidores da CGU.

Espertalhão usa o nome de Flávio Dino para arrecadar doações

Brasília - O presidente da Embratur, Flávio Dino, fala com a imprensa após encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Justiça, Jozé Eduardo CardozoUm espertalhão tem-se passado ao telefone pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), para arrecadar doações em dinheiros de empresários maranhenses.

O caso foi denunciado pelo comunista à Polícia Federal (PF), segundo informa nota do PCdoB encaminhada à imprensa na manhã desta terça-feira (21). O comunicado não diz com que justificativa o estelionatário pede o dinheiro.

“O ofício da Embratur com o pedido de investigação foi repassado no mês passado, após a presidência do órgão do governo federal receber a 1ª ligação de um empresário afirmando ter estranho a ligação do farsante”, diz a nota.

VÍDEO! Após assalto, PF é ferido no Parque dos Nobres

Uma tentativa de assalto a residência no Parque dos Nobres terminou com um policial federal ferido ontem à noite (3). O caso foi flagrado por câmeras de segurança de uma casa localizada na mesma rua da ocorrência.

Segundo informações da polícia, o crime ocorreu por volta da meia-noite. Três homens entraram na casa enquanto um quarto os esperava num carro. Ao sair, eles foram surpreendidos pelo agente da PF, que mora ao lado. O federal disparou uma vez, mas os bandidos revidaram e o acertaram no ombro.

Ainda de acordo com a polícia, os assaltantes foram abordados pela Polícia Militar e por homens do Grupo Tático Aérero (GTA) na Avenida dos Africanos, mas abandonaram o veículo e entraram numa área de mangue ao lado da via.

Ainda não há conformação de se algum deles foi preso.

PF prende advogado tentando sacar R$ 47 mil com procuração falsa

advogadoHomens da Polícia Federal prenderam em São Luís o advogado Paulo Roberto da Silva Chagas, 26, tentado fazer um saque indevido de R$ 47 mil na agência da Caixa Econômica Federal da Justiça Federal. Semana passada ele já havia conseguido sacar R$ 200 mil, contam fontes do blog.

Segundo nossos interlocutores, o caso vinha sendo acompanhado há meses pelos federais. Outros advogados já conseguiram sacar mais de R$ 1 milhão irregularmente desde o início do esquema.

Ainda de acordo com o que conseguiu apurar o blog, Paulo Roberto usava procurações falsas para sacar precatórios de clientes que já haviam morrido.

Semana passada, tentou mais uma vez, mas o gerente da agência informou que ele precisava fazer uma previsão de saque. Hoje, quando foi buscar o dinheiro, já era aguardado pela PF.

A BANDIDAGEM PIRA! PF tem cerca de 300 notícias-crime a apurar

PFO corregedor regional da Polícia Federal no Maranhão, delegado Alexandre Macedo da Silva, revelou recentemente, em ofício-resposta à juíza titular da 3ª Zona Eleitoral da Capital, Luzia Madeiro Nepomucena, que a PF tem pelos menos 300 notícias-crime ainda a ser apuradas.

A informação consta do parágrafo final de ofício encaminhado à Justiça (veja acima), como uma espécie de justificativa para o fato de que a instauração do inquérito que apura a dupla-identidade do vereador Beto Castro (PRTB) – reveja – pode demorar um pouco mais do que o caso requer.

“Informo-lhe que foi solicitada urgência na distribuição da requisição em comento, desde já informando que por conta do déficit de autoridades policiais nesta lotação (onde se verifica a pior relação Delegado/IPL no país) há acúmulo de aproximadamente 300 (trezentas) notícias de crime pendentes de instauração”, explica o delegado.

O documento é datado do dia 13 de março deste ano. E mostra um pouco de como é tratada pelo Governo Federal mesmo uma das instituições mais confiáveis do país. E uma das que mais dão resultados práticos.

Uma pena.

PF prende fraudadores do INSS no MA

PFA Polícia Federal cumpriu na manhã de hoje (11) vários mandados de prisão no interior do Maranhão.

A ação visa ao combate a fraudes no INSS no estado.

Segundo fontes do Departamento de Polícia Federal (DPF) no Maranhão, em São Luís, uma equipe da PF efetuou algumas prisões em Buriticupu. Os detidos foram levados à delegacia da cidade.

Um deles, apontado como sendo um dos “cabeças” da quadrilha, já está sendo recambiado para a capital. Ele deve chegar e ser apresentado por volta das 16h de amanhã (12).

Os federais seguem na região, hospedados em Santa Inês, e amanhã darão seguimento à operação, cujos detalhes só serão divulgados após a prisão de mais membros da organização criminosa.

Abre o olho, Zé Reinaldo! Acusados na Operação Navalha viram réus

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Zé Reinaldo no dia da prisão, em 2007

O Superior Tribunal de Justiça aceitou, ontem (15), denúncia do Ministério Público Federal  (MPF) contra 12 dos 17 acusados de participação no suposto esquema de superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos investigados pela operação navalha, deflagrada pela Polícia Federal em 2007. Agora eles são réus de ação penal.

Entre os réus estão o empresário Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama —apontado como chefe do esquema; o ex-governador de Sergipe e atual prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM); o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Flávio Conceição de Oliveira Neto, atualmente afastado do tribunal; e o ex-deputado federal José Ivan de Carvalho Paixão.

A relatora do caso, ministra Eliana Calmon, entendeu haver elementos que justificam a denúncia contra o grupo investigado no Sergipe. Segundo ela, os indícios revelam que cerca de R$ 178 milhões podem ter sido desviados com superfaturamento e fraudes na fiscalização do serviço.

Calmon rechaçou a alegação da defesa de que o relatório elaborado pela Controladoria-Geral da União para apontar as irregularidades seria falho. O argumento é de que o documento foi coordenado por um economista e não por um engenheiro capacitado para avaliar a obra.

Para a ministra, não há ilegalidade no trabalho conduzido pela chefe da Controladoria de Sergipe, porque, como ocupante do cargo de analista de finanças e controle, “ela está qualificada sim pelo seu grau de conhecimentos técnicos”, disse a relatora.

Outro argumento amplamente defendido pelos advogados era que o relatório da CGU contrariava auditorias do Tribunal de Contas da União. Eliana Calmon afirmou que as inspeções do TCU não foram desprezadas e que a corte de contas encontrou, sim, irregularidade nas obras, como superfaturamento, inclusive vindo a suspender o repasse de recursos do governo federal.

“Apesar de o TCU, em data posterior, ter autorizado o prosseguimento das obras, houve a constatação preliminar de irregularidades na aplicação dos recursos federais”, apontou Eliana Calmon. Ela citou diversos acórdãos do TCU com constatação de irregularidades e recomendações, inclusive novas licitações.

Maranhão

Por enquanto, os réus do chamado “Evento Maranhão” seguem aguardando julgamento, mas na Justiça Federal do estado. É que, com o desmembramento e o fato de que nenhum dos “maranhenses” da Navalha tem foro privilegiado – o único que possuía era o ex-governador Jackson Lago (PDT), que morreu em 2011 -, os processos em que eles figuram “desceu” à primeira instância.

Dentre os denunciados, estão, por exemplo, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), o ex-secretário de Planejamento Aziz Santos, o ex-procurador-geral do Estado Ulisses César Martins Souza, o ex-chefe da Representação do Maranhão em Brasília Wagner Lago, além de Alexandre Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, vulgo Paulinho Lago, ambos sobrinhos do falecido ex-governador, e algumas figuras menos importantes da engrenagem maranhense da quadrilha que o MPF diz ter sido montada por Zuleido (veja aqui a lista completa dos denunciados e aqui a qualificação dos crimes).

(Com informações do Consultor Jurídico)

Fazenda diz que TelexFREE é pirâmide financeira e pede apuração da PF

telex_siteA Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) encaminhou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, esta semana, nota técnica na qual confirma as suspeitas de que a TelexFREE trata-se, na verdade, de uma pirâmide financeira. E pede investigação tanto da empresa quanto da responsável pela atividades da multinacional no Brasi, a Ympactus Comercial LTDA.

“A oferta de ganhos altos e rápidos proporcionados principalmente pelo recrutamento de novos entrantes para a rede, o pagamento de comissões excessivas, acima das receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização sugerem um esquema de pirâmide financeira, o que é crime contra a economia popular”, diz o comunicado.

A TelexFREE atua no país desde março do ano passado e, oficialmente, vende planos de minutos de telefonia voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), que permitem ligações ilimitadas para 41 países por US$ 49 mensais. O ganho dos investidores da pirâmide decorre mesmo, no entanto, é da promoção do serviço na internet, postando diariamente anúncios em sites de classificados e redes sociais e recebendo comissão sobre as vendas.

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TelexFREE começa a “quebrar” classe média em São Luís

“Consegui confirmação esta semana”, diz promotora sobre “pirâmide”

Apesar disso, o MInistério da Fazenda diz na nota que “não foi comprovada a parceria entre a Telexfree e operadoras de telefonia móvel ou fixa, o que seria necessário para garantir a prestação do serviço de VoIP (voice over IP), conforme ofertado pela empresa”.

Como em toda pirâmide, quem entra primeiro às vezes consegue ganhos absurdamente altos. Mas quem vai chegado depois ou ganha muito pouco, ou perde tudo. É o caso de um grupo de pequenos investidores de São Luís. Nele há pessoas que venederam até casa e carros para aplicar no negócio. E perderam tudo.

Ao titular do blog, a promotora de Defesa do Consumior, Lítia Cavalcanti, informou que já conseguiu a confirmação de que o negócio trata-se de uma pirâmide financeira.

Veja abaixo a íntegra da nota da Seae/MF.

A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) vem a público prestar os seguintes esclarecimentos sobre as atividades da empresa Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida pelo nome fantasia de Telexfree:
   
     1.    As operações da referida empresa NÃO configuram captação antecipada de poupança popular, que é modalidade descrita no art. 7º da Lei nº 5.768/71 e cuja autorização e fiscalização competem à Seae/MF. Desta forma, NÃO cabe à Seae autorizar nem fiscalizar as atividades da Telexfree em território nacional.
     2.    A descrição das atividades econômicas principal e secundária da empresa não a autorizam praticar atividades de comércio.
     3.    Não foi comprovada a parceria entre a Telexfree e operadoras de telefonia móvel ou fixa, o que seria necessário para garantir a prestação do serviço de VoIP (voice over IP), conforme ofertado pela empresa.
     4.    Com base nas informações prestadas pela empresa, a Seae/MF concluiu que estão presentes indícios de duas possíveis irregularidades na relação comercial entre a Telexfree e os divulgadores membros da rede da organização: i. o estímulo à economia informal e ii. a exigência de exercício de duas atividades laborais (como divulgador e como comerciante) para o recebimento de apenas uma.
     5.    A oferta de ganhos altos e rápidos proporcionados principalmente pelo recrutamento de novos entrantes para a rede, o pagamento de comissões excessivas, acima das receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização sugerem um esquema de pirâmide financeira, o que é crime contra a economia popular, tipificado no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51.
    
Ante o exposto, a Seae/MF encaminhará suas conclusões sobre a questão, contidas na Nota Técnica nº 25 COGAP/SEAE/MF, e o Parecer PGFN/CAF nº 422/2013 ao Departamento de Polícia Federal e à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para que aqueles órgãos, caso entendam necessário, promovam as devidas investigações sobre o caso.

Secretaria de Acompanhamento Econômico
Ministério da Fazenda