O agora ex-secretário de Saúde de São Luís, Vinícius Nina, desmentiu há pouco, em entrevista ao titular do blog, a nota oficial da Prefeitura de São Luís sobre sua saída.

O comunicado afirma que a exoneração de Nina havia se dado a pedido dele próprio. “A Prefeitura de São Luís informa o afastamento, a pedido, do secretário Vinícius Nina (Saúde) por questões de ordem pessoal”, diz a nota.

O ex-titular da Semus desmente. “Foi uma decisão do gestor municipal, do prefeito, que é o gestor maior. E, por esse dinamismo da gestão, acredito que houve o entendimento de que precisaria profissionalizar a gestão […] Então, o prefeito tomou essa decisão, que nós acatamos com a maior tranqüilidade”, declarou.

Revista

Fontes do blog revelaram que foi traumática a mudança na pasta. Após receber a informação sobre sua demissão no Palácio de La Ravardière, Vinícius Nina retornou à Semus, já acompanhado do novo secretário e do seu adjunto. Alguns seguranças também chegaram junto com a nova equipe.

Eles foram entrando e tomando conta das salas, abrindo gavetas e armários e revirando muitos documentos. O carro do ex-secretário e as bolsas de vários funcionários foram revistados.

Muita gente que poderia normalmente ficar nos postos mesmo com a mudança da “cabeça” da pasta entregou os cargos devido à forma como aconteceu a troca.

O secretário de Saúde de São Luís, Vinícius Nina, foi exonerado do cargo pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na tarde desta quinta-feira (13).

O anúncio foi feito numa reunião hoje à tarde, com grande parte do corpo técnico da Semus.

Além dele, toda a equipe do primeiro escalão da Semus cai também.

Oficialmente, a Prefeitura de São Luís informou que o afastamento de Nina ocorreu “por questões de ordem pessoal”. Mas fontes próximas ao prefeito já relatavam há semanas o desprestígio do ex-secretário com a cúpula da administração municipal.

Só amanhã Edivaldo deve anunciar formalmente o substituto, mas o blog do Jorge Aragão já antecipou que o novo titular da pasta será César Felix, que vem de Belém (PA).

A linda foto da Secom da Prefeitura

A Prefeitura de São Luís informou hoje, por meio de nota, que “a Secretaria de Segurança com Cidadania (Semusc) está intensificando as ações preventivas de proteção aos banhistas que frequentam as praias da capital, principalmente nos fins de semana e feriados prolongados”.

Diz o comunicado que, “além dos postos de observação existentes nas praias, o reforço é feito com o auxílio de lanchas e presença de salva-vidas próximos à orla”.

Muito bem.

Agora é exigir dos salva-vidas que fiquem nos seus postos. Porque foi a distância entre o local onde eles estavam e um afogamento que quase leva à morte uma criança na Ponta d’Areia.

Na ocasião, um garoto se afogou, mas os homens da Prefeitura estavam descansando num quiosque coberto e demoraram a ser encontrados pelos banhistas.

A realidade: salva-vidas entram na água depois que dono de bar já havia salvado criança

O caso só não virou tragédia porque um dono de bar da orla caiu na água e resgatou o afogado antes que o pior acontecesse. Só depois disso é que chegaram os salva-vidas, pegara a criança e ainda tentaram obrigar o barraqueiro herói a deitar numa maca para atendimento médico, como se ele também houvesse se afogado.

O herói, de boné branco

Os populares que assistiram a tudo protestaram contra a demora no atendimento.

Que isso não se repita após a “intensificação das ações preventivas de proteção aos banhistas”.

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (SinfuspSL) decidiu hoje (7), após assembleia geral realizada no auditório do SINDSEP, não aceitar a proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela Prefeitura de São Luís.

Para o secretário de finanças do Sindicato, Cristovam Araújo, há discriminação da categoria em relação aos professores da rede municipal de ensino.

“Entendemos este reajuste como algo discriminatório. Para o grupo de Magistério, o aumento foi de 9,5% e para os demais servidores, somente o 7,5%. A categoria esperava que todos fossem tratados sem diferença. A lei prevê tratamento igualitário em matéria de reajuste salarial. Nós não concordamos com esta situação”, criticou.

Alguns dos servidores chegaram a propor, durante o ato da manhã desta sexta-feira, o início de um movimento grevista para deixar clara a insatisfação d a classe, o que não foi aceito pela maioria.

Na semana que vem devem ser reiniciadas as tratativas entre os emissários do prefeito o SinfuspSL.

Professores 

Já os professores, motivo dos “ciúmes” dos outros servidores,  aceitaram a proposta da Prefeitura. Em assembleia também na manhã de hoje, os servidores da rede municipal de ensino aprovaram, além do aumento salarial, o pacote de benefícios garantidos no Estatuto do Magistério: progressões vertical e horizontal, adicional por titulação 2010/2011/2012 e gratificação de difícil acesso, além de regularizações, retificações e implantação gradual de 1/3 de hora atividade.

Para o secretário de Educação, Allan Kardec Duailibe, “esta vitória é principalmente dos alunos da rede municipal, que continuam com o ano letivo garantido, sem prejuízos no calendário escolar”