EM 138 dias, Prefeitura de SLZ só cumpriu 85% da agenda para os 120 primeiros

A Prefeitura de São Luís emitiu nota ontem (17) – 137 dias após o início da gestão – para informar que, de todas as ações propostas para os 120 primeiros dias, 15% não puderam ser executadas.

(Foto: Honório Moreira)

(Foto: Honório Moreira)

A avaliação da execução da agenda, no entanto, é positiva para a Prefeitura. “Reorganizamos a casa e adotamos um planejamento financeiro para superar as dificuldades impostas pelo alto endividamento do município e pelos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Evitamos o colapso na Saúde e na Educação. Instrumentalizamos os hospitais e viabilizamos a parceria com a Santa Casa. Ampliamos e melhoramos o atendimento do SAMU, que estava parado. Conseguimos recursos para a ampliação e reforma da rede da saúde e para a construção de novas escolas e creches. Contratamos novos professores e dobramos a carga horária de 286 docentes da rede municipal para reduzir o déficit e atender a demanda. Evitamos greves e estabelecemos um diálogo permanente com os servidores”, discursou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) à equipe de secretários na quarta e última reunião de monitoramento da Agenda Estratégica dos 120 primeiros dias de governo.

A Agenda dos 120 dias, diz release distribuído na sexta-feira (17), consistiu num conjunto de metas e ações imediatas cuja implantação ocorreu entre janeiro e abril de 2013. As ações tiveram como objetivo reverter o colapso nos serviços públicos essenciais, iniciar a implantação dos compromissos do novo governo e assegurar cumprimento de repasses e aportes de recursos externos relevantes.

Mas, na real – fora o bom desempenho em áreas pontuais, como a limpeza pública e a transparência, por exemplo – a população ainda não sente essa “reversão do colapso”.

Licitação das linhas de ônibus ocorre até novembro em São Luís

onibusCom o objetivo de estabelecer um marco regulatório para o tranporte de passageiros, em São Luís, o Ministério Público firmou, nesta quinta-feira, 16, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET).

O documento foi assinado pela promotora de justiça de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti; pela secretária municipal de Trânsito e Transporte, Myrian Santos Aguiar; e pelo presidente do SET, José Luiz Medeiros.

Pelo TAC, o Município de São Luís se compromete a deflagrar o processo licitário até o dia 30 de agosto de 2013, a fim de contratar empresa habilitada para prestação do serviço de bilhetagem automática, incluindo os módulos de biometria e bilhete único. A gestão e controle do sistema será realizada pela prefeitura. A licitação das novas linhas dever ser feita até o dia 30 de novembro.

Para evitar o aumento das passagens, enquanto o marco regulatório não é votado pela Câmara de Vereadores, o Município de São Luís se compromete a repassar, em caráter indenizatório, o percentual de 6,60% do custo total do sistema de transporte rodoviário municipal. O valor será apurado mediante Termo de Ajuste de Contas, a ser elaborado pela SMTT.

O acordo prevê que o valor será pago, durante três meses, até o dia 30 de cada mês, ao SET. A primeira parcela deverá ser repassada em junho. Caberá ao sindicato dividir o montante entre as empresas do sistema de transporte urbano da capital.

“O propósito do Ministério Público é evitar que o transporte continue decadente e os consumidores sejam penalizados com o aumento da tarifa e uma nova greve. Se o acordo for cumprido, o transporte será revitalizado, permitindo um tratamento adequado e digno aos usuários do transporte público”, destacou Lítia Cavalcanti.

O Município de São Luís se comprometeu, ainda, a encaminhar Projeto de Lei à Câmara de Vereadores disciplinando o novo marco regulatório do serviço de tranporte público até 30 de julho. Também é obrigação da prefeitura realizar auditoria financeira no sistema de transporte.

(Com informações do MPMA)

CPL, a pedra no caminho de Edivaldo Jr.

É praticamente uma unanimidade na Prefeitura de São Luís: as coisas não andam nada bem na Comissão Permanente de Licitação (CPL).

O órgão responsável por viabilizar a contratação de fornecedores para todas as pastas da administração municipal não tem conseguido das a celeridade necessária ao bom andamento das ações.

Falta expertise, garantem membros do governo. Muitos do processos têm chegado à Procuradoria Geral do Município (PGM) e voltado por erros formais.

O resultado é a falta até de gaze, por exemplo, no Socorrão II. Isso para dizer o mínimo. Porque o mais grave é que alguns espertalhões já começaram a perceber as falhas da equipe e tentam, como sempre, se aproveitar da situação.

Abre o olho, Edivaldo!

ATENÇÃO BARNABÉS! Prefeitura paga metade do 13º dia 20

dinheiro-na-maoA Prefeitura de São Luís adianta o pagamento da primeira parcela do 13º salário para a próxima segunda-feira, 20. Serão pagos 50% do valor do benefício aos servidores que optaram por receber em duas parcelas. O restante irá receber o valor integral no mês de dezembro. O repasse vai representar a injeção de R$ 27. 570.547,54 na economia da capital maranhense.

O adiantamento é um compromisso assumido pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior desde o primeiro pagamento dos salários dos servidores efetuados pela gestão atual ainda no mês de janeiro.

A opção em receber o 13º em duas parcelas ou integralmente no final do ano foi oferecida aos servidores pela Secretaria de Administração (Semad). A secretaria inicialmente programou como data limite para a adesão o dia 23 de abril, depois estendida para 2 de maio. O adiantamento vai alcançar 28.853 servidores do município, correspondendo a 90,06% do universo.

(As informações são da Prefeitura de São Luís)

Os milhões aos empresários dos transportes

onibusDesde que se confirmou o acordo entre o SET e os rodoviários – que garantiu 8% de reajuste aos trabalhadores (reveja) – não se fala em outra coisa: a compensação que a Prefeitura de São Luís pagará aos empresários para evitar aumento de passagem.

A maioria das fontes cita algo em torno de R$ 2 milhões mensais. Uma outra, bem próxima do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), fala em R$ 6 milhões em uma única parcela.

O dinheiro teria sido a fórmula encontrada para garantir o aumento dos rodoviários – vale lembrar que o reajuste dos auxílios deve ocorrer em patamar maior -, sem necessidade de greve e, ainda, sem aumento de passagem.

Se realmente confirmar o pagamento, o Município volta, então, a cumprir o que determina um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado ainda na gestão passada no Ministério Público, que visava justamente à garantia de subsídio aos empresários diante dos reajustas salariais anuais dos empregados, mesmo com o congelamento dos preços das passagens.

Grande jogada da Prefeitura para garantir a melhor solução para um problema que, há apenas algumas semanas atrás, mostrava-se crônico. Mas foi resolvido como nunca antes na capital.

MP protocola duas ações contra Castelo por não pagamento de salários

casteloO promotor Justino Guimarães, presidente da comissão especial designada pela procuradora-geral de Justiça do Maranho, Regina Rocha, para apurar irregularidades cometidas na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), deu entrada há pouco em duas ações contra o tucano.

São uma Ação Civil Pública e uma denúncia criminal contra o ex-prefeito, devido ao não pagamento dos salários de dezembros do servidores municipais pela Prefeitura de São Luís.

Na ação civil, que tramitará na 3ª Vara da Feznda Pública, o MP pede à Justiça a indisponibilidade de bens de Castelo – curiosamente uma semana depois de o TJ haver desbloqueado a conta do ex-gestor. A denúncia criminal foi distribuída para a 7ª Vara Criminal.

Segundo o que apurou o MP, o ex-prefeito deixou de enviar ao Banco do Brasil a ordem de pagamento dos salários dos servidores no mês de dezembro de 2012, ao mesmo tempo em que determinou a utilização de R$ 36 milhões da reserva financeira da Prefeitura de São Luís para o pagamento a fornecedores.

Chamou a atenção dos promotores de justiça Justino da Silva Guimarães, João Leonardo Sousa Pires Leal e Danilo José de Castro Ferreira, integrantes da força-tarefa, o fato de que o empenho e liquidação dos pagamentos se deu em apenas cinco dias (de 27 a 31 de dezembro) – como denunciado por este blog à época (reveja).

Para os promotores, “ficou evidente a deliberada intenção de não efetuar o pagamento dos servidores públicos do mês de dezembro de 2012 e tanto é assim que a conta destinada ao pagamento do salário dos servidores não recebeu qualquer depósito no referido mês, após o pagamento do 13° salário ocorrido no dia 20/12/2012”.

A comissão também analisou o procedimento adotado pela atual gestão, de dividir o débito em três parcelas, e entendeu que não houve irregularidade.

Prefeitura

A medida adotada pelo Ministério Público hoje já havia sido tomada pela própria Prefeitura de São Luís. Com base no mesmo relatório da Controladoria Geral do Município, que subsidiou a atuação do MP, a Procuradoria Geral do Município também propôs ação pedindo sequestro dos bens de Castelo, pelo mesmo motivo.

No caso da PGM, a ação foi proposta em março.

Fornecedores da Semus estão há 90 dias sem receber

A grita é geral entre alguns fornecedores da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) da Prefeitura de São Luís.

Fornecedores estão à míngua há mais de noventa dias.

Em alguns casos, os débitos remontam à gestão João Castelo (PSDB), é verdade. Mas os serviços já prestados neste ano também estão, em sua maioria, atrasados.

Pior é que grande parte dos fornecedores presta serviços na área de manutenção de maquinário essencial ao funcionamento dos principais hospitais da cidade.

Abre o olho, Edivaldo!

A verdade sobre o bonde turístico da Prefeitura de São Luís

Não é de todo verdade o teor da nota oficial emitida pela Prefeitura de São Luís dando conta de que foram cumpridos todos os prazos para a assinatura de convênio que garantirá R$ 4,5 milhões do Ministério do Turismo para a implantação de bonde turístico no Centro Histórico da capital (reveja).

O comunicado foi encaminhado ao titular do blog para contestar declaração do ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), segundo a qual a Prefeitura havia perdido a verba, oriunda de emenda do próprio prefeito Edivaldo Júnior (PTC), quando ainda deputado federal (aqui), porque não havia apresentado a documentação até a data limite, 15 de janeiro.

“A Prefeitura de São Luís informa que o convênio no valor total de R$ 4.570.313,00 para implantação do Bonde Turístico no Bairro da Praia Grande tinha prazo até dia 15 de janeiro deste ano para que fosse confirmado o interesse e registrado no SINCONV (Sistema de Convênios – Governo Federal) e que a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) tomou todas as providências cabíveis na data prevista. Esclarece ainda que o convênio está assegurado e o contrato foi assinado em 13 de março com prazo para início da obra em 30 de setembro de 2014”, diz a nota.

Não é bem assim. Afirmar que “o convênio está assegurado”, agora, é, no mínimo, precipitado. E aqui vai o choque de verdade: a Prefeitura de São Luís perdeu, sim, o prazo de 15 e janeiro para a entrega da documentação.

Aliás, até hoje ainda não apresentou tudo.

convenio_bondeE o recurso só aguarda empenhado porque, após acionada pelo Município, a Justiça Federal no Maranhão concedeu uma liminar (veja na imagem acima) em meados de abril garantindo à Setur mais 150 dias – prorrogáveis por outros 150 – para a apresentação de projetos e outros documentos ainda pendentes à Caixa Econômica Federal (CEF).Foi por isso que o ministro disse na entrevista que a Prefeitura perdeu o prazo. O que é, agora, reafirmado por nota do MTur ao blog.

“Em relação à informação sobre a possível perda de R$ 4,5 milhões para a implantação de um bonde no Centro Histórico de São Luís veiculada na entrevista do ministro do Turismo, Gastão Vieira, à Mirante AM, a Assessoria de Comunicação do MTur informa que o projeto deveria ter sido publicado no Diário Oficial da União até 20 de janeiro, o que não foi feito, porque o munícipio não havia cumprido todas as exigências legais. Em abril, liminar judicial obrigou a CEF a publicar o convênio com cláusula suspensiva para que a Prefeitura apresente o projeto básico e dê encaminhamento às obras. Ou seja, o Ministério do Turismo está impedido de liberar os recursos até que toda a documentação seja apresentada”, explica o MTur.

Só depois que fizer isso, a Setur poderá receber os recursos. Isso se a liminar não cair – o que, é claro, ninguém torce para que ocorra.

Via Expressa

O deputado estadual Max Barros (PMDB) comentou ontem (13) outro trecho da mesa entrevista de Gastão. Segundo o Ministro, o Governo do Estado perdeu cerca de R$ 20 milhões destinados à 2ª etapa da Via Expressa.

De acordo com o deputado, o recurso realmente não mais pode ser utilizado para a obra, mas não por falta de empenho do Executivo Estadual – Max Barros foi gestor da Sinfra, responsável pela obra -, mas por excesso de burocracia do Governo Federal.

“Entre os documentos elencados pelo Ministério do Turismo [para liberação do recurso], exigia-se a propriedade do terreno. Então, nós ponderamos e mandamos licitação, preço, projeto, tudo aprovado, mas eles exigiam que tivéssemos a propriedade do terreno, mas nós todos sabemos da luta que eu tenho e vocês todos sabem que boa parte da Ilha de São Luis é de propriedade da União. É, não. Respeitando a Constituição, a União ainda entende que é propriedade dela e por onde passa a Via Expressa ela considera que é propriedade da União. Então, nós conseguimos um documento da União que autorizava a gente a utilizar aquela área, mas não dava a propriedade para o Estado. Nós encaminhamos esse documento ao Ministério do Turismo, como também nós encaminhamos o decreto de desapropriação, já que toda área ia ser desapropriada. Infelizmente, os técnicos do Ministério do Turismo, e isso não é culpa do ministro Gastão, exigiram que tinha que ter a propriedade, e nós não podíamos ter a propriedade porque a União que é a proprietária e não ia doar a terra”, revelou, em pronunciamento na Assembleia.

Em conversa com o titular do blog, Max Barros disse, ainda, que o Governo do Estado chegou a propor que a emenda fosse redirecionada para o Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. “Mas o Governo Federal também não aceitou”, completou.

Reforma à vista na Prefeitura de São Luís

edivaldoPelo menos cinco secretarias terão seus comandos trocados pelo prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), possivelmente ainda no primeiro semestre, informaram ao titular do blog três fontes com amplo acesso ao principal gabinete do Palácio de La Ravardière.

São pastas onde o secretário não rendeu o esperado, ou começam a aparecer denúncias de malfeitos, todos já devidamente identificados pela cúpula do Executivo Municipal.

Inicialmente, havia a intenção do prefeito de proceder algumas mudanças já no mês de maio.

O recente levante do PDT por cargos na administração petecista (veja), no entanto, forçou o adiamento da “correção de rumo” de Edivaldo Júnior.

Após mais algumas conversas com os líderes pedetistas, a reforma deve ser anunciada.

Patrulha desinformada…

O caso da notícia sobre a suposta perda de recursos oriundos de emendas do ex-deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pela Prefeitura de São Luís (relembre aqui e aqui) é um exemplo claro de que a patrulha comunista que monitora sites e blogs não alinhados anda desinformada.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), disse no sábado (11) em entrevista à Rádio Mirante AM que o prefeito teria perdido R$ 4,5 milhões para a implantação de um bonde turístico no Centro Histórico da capital porque a Prefeitura não apresentou a documentação necessária em janeiro deste ano.

Veja:

postRapidamente, a patrulha comunista desinformada aprece com mil desculpas para a suposta perda do recurso. As justificativas vão desde o “descaso” do ex-prefeito João Castelo (PSDB), passando pela complexidade da documentação a ser apresentada, até a uma suposta avaliação de que “esse tipo de bonde é uma roubada, basta ver o que aconteceu aos bondinhos de Santa teresa-RJ. Tem de adotar bondes modernos fabricados em linha com tecnologia fabril moderna (sic)”.

Vejam abaixo:

coment1 coment2Só esqueceram de avisar à patrulha comunista desinformada que o recursos, garante a Secretaria Municipal de Turimso (Setur), não foram perdidos e que o contrato para a implantação do bonde já foi até assinado.

Leia trecho da nota:

nota

Ou seja: no caso em tela não há “descaso de Castelo”, nem complexidade de documentação, tampouco avaliação de que o bode é “uma roubada”. O que há é um desespero da patrulha comunista desinformada para que, pelo menos nas redes sociais, tudo pareça bem na Prefeitura de São Luís.

Lamentável!

Agora, cá pra nós: o que deu no ministro Gastão Vieira?