Alento de Edivaldo Jr. é ter avaliação menos pior que a de prefeitos da ilha

edivaldoÉ sintomática a avaliação que aliados do prefeito São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), fazem sobre seu primeiro ano da gestão.

Depois de quase 12 meses em que a Prefeiutra da capital mais frustrou os pouco mais de 30% dos ludovicenses que elegeram o petecista do que arregimentou novos admiradores, o alento de Edivaldo Júnior, segundo um dos jornalistas aliados, é que a avaliação dele é menos pior que as dos prefeitos de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

“Basta verificar como avaliam seus gestores as populações de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. A avaliação negativa é muito maior do que a da capital”,  escreveu o colega Clodoaldo Correa em seu blog.

A análise é corroborada pelo secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry (PCdoB). Ele, no entanto, amplia mais o espectro de comparação.

“Nenhum prefeito de nenhuma cidade do Brasil está fazendo avaliação de que atravessou um ano bom. Dificuldades!”, manifestou-se.

Ou seja: o ano de 2013 foi mesmo perdido em São Luís…

Agora é esperar melhores dias para 2014.

Câmara medeia acordo entre Semed e cooperados

O vereador Fábio Câmara (PMDB) mediou hoje (18) um acordo entre a o secretário Municipal de Educação de São Luís (Semed), Geraldo Castro (PCdoB), e cooperados e terceirizados que prestaram serviços para a Prefeitura na gestão João Castelo (PSDB) mas ainda não receberam seus salários.

Castro conversou pessoalmente com cooperados

Castro conversou com cooperados

Após reuniões individualizadas com o titular da pasta, os reclamantes fecharam acordos que devem lhes garantir pagamento a partir de janeiros. Castro esteve pessoalmente com cada um dos cooperados que optaram pela assinatura do acordo, acompanhado também pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo a secretaria de comunicação da Semed, durante toda a manhã os trabalhadores conversaram com o secretário “e obtiveram o reforço do compromisso da Prefeitura em cumprir as decisões jurídicas, dentro da capacidade financeira do município”.

Os vereadores Dr. Damasceno (PSL) e Rose Sales (PCdoB) também participaram da reunião.

“O problema não é falta de verba, é gestão”, diz promotor sobre saúde de São Luís

cesar_felixO titular da Promotoria da Saúde do Maranhão, promotor Herbert Figueiredo, fez duras críticas ontem (16), durante audiência pública na Câmara Municipal, à gestão da saúde pela Prefeitura de São Luís, atualmente comandada por César Félix (foto).

Segundo ele, o Município devolve ao Governo Federal recursos que deveriam ser usados para reestruturar as Unidades Mistas, garantindo aos pacientes novos leitos de retaguarda, simplesmente porque não consegue elaborar projetos.

“A prefeitura possui recursos federais disponíveis que poderiam ser usados na reestruturação das Unidades Mistas, que poderiam garantir aos pacientes novos leitos de retaguarda. Mas sabe por que o município não usa os recursos? Por falta de projeto”, revelou Figueiredo.

Para o promotor, a Prefeitura não tem prioridades na gestão da saúde. “O grande problema da saúde não é falta de verba, é gestão, e vontade política”, disse.

Atenção Básica

O promotor também criticou o que considera “falta de compromisso” da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com a Atenção Básica.

“Não existe nenhum compromisso da secretarial estadual de Saúde com a Atenção Básica e isso é fundamental”, disse.

Câmara desmonta discurso de César Félix sobre caos na Saúde de SLZ

camaraO líder da oposição da Câmara Municipal de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), desmontou ontem (16), durante audiência pública, o discurso do secretário César Félix, segundo o qual o caso na Saúde de São Luís é culpa do atendimento a pacientes do interior.

O auxiliar do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) disse semana passada – após a exibição de matéria no Globo Repórter e comparou os Socorrõer ao “inferno” – que as unidades estão lotados e praticamente sem atender mais ninguém porque 70% dos pacientes são do interior.

Câmara lembrou que a Prefeitura de São Luís foi quem aceitou receber esses pacientes e recebe recursos a mais do SUS para isso.

“São Luís não atende de graça os pacientes oriundos de outros municípios. Na verdade, além de a gestão ser plena, existe a pactuação feita na Comissão Tripartite que trata da distribuição dos recursos do SUS. Portanto, é competência da Prefeitura de São Luís buscar meios para cumprir o seu papel, ou então voltar à Comissão Tripartite e dizer que não pode mais atender os pacientes e com isso também deixar de receber os recursos que foram pactuados”, declarou.

O peemedebista usou, ainda, declarações do próprio secretário César Felix na audiência pública para criticar situações que considera “um absurdo”.

“Secretário, suas declarações nessa audiência ficaram arquivadas nos anais desta Casa. Concordo com o senhor quando afirmou que a administração municipal precisa evoluir, pois se cobra muito para quem oferece pouco. O secretário [César Felix] foi feliz quando disse que não tinha estrutura de trabalho, afirmando inclusive, que máquina de datilografia era artigo de luxo na Semus, cobrando a informatização do setor. O auxiliar do prefeito declarou ainda que tirou várias vezes dinheiro do seu bolso para comprar água para beber. E jogou por terra o discurso do prefeito ao afirmar que o Hospital Dr. Jackson Lago era sonho. Secretário, eu só posso lhe dizer uma coisa: peça para ser exonerado que esse barco está afundando”, alfinetou.

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Socorrões e a “visita ao inferno”

Táxi-lotação: eles estão errados

bacangaNão há o que discutir. Os proprietários de táxi-lotação que circulam na área Itaqui-Bacanga estão errados ao interditar o trânsito na Avenida dos Portugueses.

Na verdade, duplamente errados.

Primeiro porque protestam contra um medida que é legal. Nenhum dos proprietários dos populares “carrinhos” tem autorização da Prefeitura de São Luís para transportar passageiros.

São, portanto, “piratas”. Em última análise, então, não podem circular.

E errados novamente por protestar pela manutenção de um serviço que é clandestino atrapalhando a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras – os mesmos que defendem a necessidade da institucionalização desse meio de transporte.

O que os “taxistas-pirata” parecem não entender é que a população do Bacanga apoia a existência desse serviço. São os moradores dessa região que sofrem diariamente com a precariedade do sistema público de transporte e acabam recorrendo a eles.

O serviço, contudo, é clandestino. A regularização deveria ser negociada com a Prefeitura.

E não é infernizando a vida do trabalhador comum, potencial cliente, que eles conseguirão algum avanço.

Socorrões e a “visita ao inferno”

Do Globo Repórter

socorraoHá muitos brasileiros pedindo que suas preces sejam ouvidas. É assim nas emergências de São Luis do Maranhão onde estivemos em 2011.

As duas emergências, conhecidas como Socorrão 1 e Socorrão 2, não podem continuar assim. A equipe do programa volta agora em 2013 para encontrar uma situação ainda pior. Foi como fazer mais uma visita ao inferno. Doentes e acompanhantes padecem, pioram ou adoecem.

Não existe privacidade nesse ambiente de completa degradação.

“Por que se acumulam na emergência? Porque não há leito. Por que não há leito? Porque a política do Governo Federal fechar os leitos, isso é um dos maiores absurdos”, explica Roberto Luiz d’Ávila, presidente do Conselho Federal de Medicina.

“Cada vez mais você tem que reduzir em algumas áreas e crescer em outras. Nós devemos ter cerca de 360 mil, nós precisaríamos mais uns 100 mil leitos no SUS nos próximos anos, mas mudando o perfil desse leito para UTI, adulto e neonatal, clínica médica complexa exatamente para idoso e doente crônico, traumato-ortopedia. Esse é o perfil moderno, é o hospital que o SUS tem que mirar”, afirma Helvécio Magalhães, secretário nacional de Atenção à Saúde.

Em 2011, quando o Globo Repórter esteve em Taguatinga, no Distrito Federal, o hospital regional parecia um hospital de campanha em uma zona de guerra.

Agora, a equipe volta ao mesmo local para conferir o que mudou. O diretor recebe a equipe com boa vontade, animado com a informatização, preocupado com o tomógrafo quebrado. Ele explica que a demanda de 20 mil pacientes por mês, vindos de cidades vizinhas, dificulta as mudanças.

Roni Mafra de Lima, diretor do hospital: Quanto mais você trabalha e melhora um serviço, tem uma tendência natural de que as pessoas procurem esse serviço. Eu acredito que a coisa só funcionária bem se todas as pessoas fizerem bem o seu papel.
Globo Repórter: Se todos os serviços melhorarem?
Roni Mafra de Lima: Os serviços melhorassem, todos os estados ajudassem nesse papel da saúde.

A falta de colaboração e organização já está pondo a perder as melhorias da reforma feita no local. As macas estão se multiplicando pelos corredores. São a parte visível da falta de leitos na chamada retaguarda.

Falta lugar para internar quem já passou pela emergência, mas ainda precisa de cuidados. Faltam leitos principalmente para os mais velhos e para a área de psiquiatria.

Os médicos ficam exaustos.

Marcelo Araújo, cardiologista: A gente tem aqui na cardiologia hoje internados 60 pacientes. Para prescrever, para avaliar, para ver exame complementar.
Globo Repórter: Era assim que o senhor queria estar trabalhando?
Marcelo Ferreira de Araújo: De maneira nenhuma. Aqui devia ter no mínimo mais dois cardiologistas trabalhando com a gente, no mínimo.

Difícil dentro, triste do lado de fora. Onde esperar no chão é sina de crianças com febre como Pedro. De mães sem esperança como Maria da Conceição.

“Os filhos da gente adoece se a gente não tem, não tem dinheiro pra pagar uma consulta particular é isso que a gente passa. Você viu aí que a menina caiu com a mulher. Isso é uma falta de vergonha. A capital do Brasil nessa situação que tá aqui?”, desabafa Maria Camelo, dona de casa.

Enquanto isso…

erico

Érico Cantanhede, diretor do Socorrão I, e seus versos no Facebook

Diretor do Socorrão I descumpre acordo com funcionários, que ameaçam parar

(Foto: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press)

(Foto: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press)

Funcionários do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, denunciaram ao titular do blog, ontem (12), que o diretor da unidade, Érico Cantanhede, não está cumprindo acordo firmado entre eles e os secretários Rodrigo Marques (Governo) e Cesar Félix (Saúde) para a manutenção de um escala de oito plantões mensais.

Essa era a escala utilizada antes da chegada do diretor. Mas ele a ampliou para dez plantões. Após acordo com os dois secretários, os servidores tiveram a garantia de que a carga seria reduzida.

“O diretor do Socorrãi I não está honrando o acordo assumido pelo secretários”, pontuou um dos denunciantes.

Para pressionar o gestor a manter o que foi acertado com seus superiores, os funcionários já ameaçam fazer uma paralisação de advertência.

Abre olho, Edivaldo!

Os “olhos e ouvidos” de Flávio Dino na Semed (pt.2)

espiaoÉ antiga a relação entre o PCdoB e a mulher que hoje atua como “olhos e ouvidos” do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), na Secretaria Municipal de Educação (Semed) de São Luís.

Luana Aldine Daniel Renildo ocupava o cargo de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto no gabinete da liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados. Ela foi exonerada no dia  15 de maio de 2012.

Exatamente 15 dias depois, em 30 de maio do mesmo ano, ela foi nomeada para exercer o cargo de Chefe da Divisão de Acompanhamento de Processos da Assessoria de Governança Corporativa da Embratur. O ato é assinado por Flávio Dino, que a exonera no dia 9 de abril de 2013.

Ainda em abril, vinte dias depois, Luana é nomeada Superintendente da Área de Orçamento e Finanças da Secretaria Municipal de Educação, posto que ocupou até o dia 7 de outubro deste.

Desde aquela data – após a saída de Paulo Guilherme, primeiro preposto de Dino na pasta -, ela é a secretária-adjunta de Administração e Finanças da Semed.

E segue sendo os “olhos e ouvidos” do comunista…

A “administração paralela” do PCdoB em São Luís

Do blog do Zeca Soares

Tem coisas que é melhor nem tentar entender ou mesmo tentar procurar saber onde está a verdade.

Recebo um e-mail da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís sobre a aprovação pelo Ministério do Esporte para instalação de Centros de Iniciação ao Esporte na capital.

Chama atenção, pois diferentemente do que diz a Prefeitura de São Luís, o Portal Vermelho do PCdoB faz questão de deixar claro quem é o pai da criança. Sequer o PCdoB menciona que o projeto foi elaborado pela Semdel.

Vejam e tirem suas próprias conclusões. Depois querem dizer que não é o PCdoB que está mandando na Prefeitura.

Fazem questão de deixar claro que existem duas administrações….

Nota da Prefeitura

prefeitura1Nota do Portal Vermelho

vermelhoContinue lendo aqui

Câmara cobra reajuste no adicional do risco de vida dos guardas municipais

Os vereadores Fábio Câmara (PMDB) e João Damasceno (PSL) realizaram, na tarde desta terça-feira (10), uma visita à sede da Guarda Municipal de São Luís, na Avenida dos Franceses, no bairro da Alemanha, onde receberam reivindicações dos guardas municipais que estão aquartelados há quase 30 dias na sede da corporação.

guardasFábio, que é líder da oposição na Câmara, informou que a visita foi motivada a pedido da própria categoria que reivindica melhores condições de trabalho. “Um dos pontos principais da reivindicação é com relação ao risco de vida da categoria. Toda pessoa que trabalha com risco de vida ganha 100%, mas os guardas municipais ludovicenses só recebem 40%, como se a vida destes profissionais só valesse 40%, então nos precisamos completar os 60% desse adicional”, declarou o peemedebista.

O vereador João Damasceno disse que a falta de orçamento compromete a realização de concurso e as promoções. “A situação é quase sem solução. As demandas são antigas e o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) ainda não cumpriu com a palavra empenhada em relação à parte orçamentária reservada para o concurso e as promoções, sendo assim, essa situação tende a perpetuasse e enquanto vereador eu vou levantar essa questão na Câmara”, afirmou o liberal socialista.

Além do reajuste de adicional por risco de vida, a categoria dos guardas municipais fez uma reivindicação aos parlamentares para que seja apresentada na Câmara, uma preposição propondo a “saída dos militares” do comando. Segundo o movimento paredista, esse é uma reivindicação nacional. “A reivindicação dos guardas é justa, pois eles não podem comandar nem a própria corporação”, completou Fábio Câmara.

Os guardas municipais da capital maranhense resolveram se aquartelar, na sede da corporação, após terem de entregar, no dia 13 deste mês, os coletes à prova de bala e armas de fogo, por estarem com as licenças vencidas desde o dia 22 de junho.

A categoria reivindica, dentre outras coisas, melhores condições de trabalho, em razão dos recentes problemas de falta de segurança ocorridos na cidade, alegando que seria perigoso permanecer nos postos sem os equipamentos de proteção; reajuste de adicional por risco de vida e “saída dos militares” do comando.

Os agentes também denunciam a falta de combustível para as viaturas. Muitos veículos estão parados no pátio da corporação por não terem condições de uso.