Já está muito clara ao titular deste blog a estratégia de Flávio Dino. Por isso, como se diz no popular, “vou valendo como” o comunista é candidato a prefeito de São Luís em 2012.

E o raciocínio é lógico: mesmo que não queria, Flávio Dino terá que atender a um chamdo do próprio PC do B nacional. Ou alguém aí acredita que um partido com um quadro como Dino, que figura com folga nas pesquisas de intenções de voto, vai deixá-lo de fora da disputa?

Só que Dino não pode dizer isso logo, sob pena de arrefecer os ânimos dos principais aliados, sobretudo Roberto Rocha (PSB) – que acredita ter saído do PSDB para se candidato a prefeito; Tadeu Palácio (PP) e Eliziane Gama (PPS).

Na verdade, o jogo duplo de Flávio Dino e seus principais auxiliares consiste no seguinte: dizer que o comunista não é candidato e elevar o moral do pré-candidatos aliados.

Mas, como ele é candidato mesmo – e ficar dizendo por aí que não é às vezes pode colar diante do eleitorado -, de vez em quando ele “volta a ser candidato”.

Tudo na base do discurso.

O momento, agora, é de fazer Tadeu Palácio acreditar na sua natimorta candidatura e evitar que ele caia nos braços do prefeito João Castelo (PSD) – exatamente como se fez com Bob Rocha.

Por isso, nas páginas de jornais e blogs alinhados com o plano dinista só se ouve falar em 2014.

Me engana que eu gosto.