O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Isaías Pereirinhas (PSL), já não esconde mais de ninguém que foi ele próprio quem pressionou os colegas Francisco Chaguinha (PRP) e Marlon Garcia (PT do B) para que não tirassem licença médica este ano.
E o argumento é o mais pragmático possível: em ano de eleição, não quer perder mais nenhum aliado no parlamento – principalmente depois que que o suplente Geraldo Castro (PC do B) está mesmo confirmado como substituto de Fernando Lima (PC do B) por quatro meses.
“Eu fiz eles perceberem que esse é uma ano diferenciado, é eleitoral, e esse não é o momento [de tirar licença médica]”, afirmou Pereirinha ao blog, por telefone, na noite da última quinta-feira (9).
A polêmica envolvendo as licenças começou esta semana, depois que os vereadores foram criticados por dar entrada em atestados médicos apenas depois que os trabalhos foram iniciados, quando todo o parlamento estava de recesso desde de dezembro do ano passado.
Para tentar preservar um pouco da já muito desgastada imagem do parlamento municipal – e também por uma óbvia conveniência política -, o presidente acabou “segurando” a saída dos aliados.
Em tempo: um dos vereadores que pretendiam sair para tratamento médico tem nada menos que duas hérnias.