Esquenta a briga por cargos na Mesa da Assembleia

De O Estado

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Othelino: favorito para a 1ª vice-presidência

Os deputados eleitos pela oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB) devem garantir o maior número de cargos na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A eleição para a nova composição do comando da Casa ocorrerá no dia 1º de fevereiro.

A cadeira de presidente já praticamente garantida para o indicado do comunista, deputado Humberto Coutinho (PDT). Nas conversas que manteve com os parlamentares em busca de voto, no entanto, o pedetista tem deixado claro que manterá a proporcionalidade na composição da Mesa, o que dará à oposição oportunidade de manter, pelo menos, cinco cadeiras.

“Existe essa garantia de proporcionalidade. Já conversamos com o deputado Humberto Coutinho sobre isso. É algo por que todos lutamos. Agimos assim quando fomos governo, garantindo a representatividade proporcional da oposição na Mesa, e temos certeza de que os acordos de agora também serão cumpridos”, declarou Roberto Costa (PMDB).

Para que a maioria seja efetivada, os deputados devem unir-se em blocos. Uma vaga é garantida na Mesa para cada grupo de seis parlamentares. Como a oposição elegeu 29 deputados, se estes formarem blocos terão garantidas cinco cadeiras.

Uma delas é a de 1º secretário que, por acordo, deve ser ocupada por um oposicionista. Já a cadeira de 1º vice-presidente, segundo apurou O Estado, será preenchida por um deputado do PCdoB. O partido elegeu três deputados – Othelino Neto, Marco Aurélio e Raimundo Cutrim. O primeiro é o preferido no partido.

Articulação – De olho nos postos de comando, o PMDB e o PV já articulam a formação de um desses blocos.

“Os dois partidos são bem próximos. Estamos conversando, mas ainda não há nada de oficial”, afirmou Costa.

Os deputados mais votados na eleição do ano passado também conversam sobre a possibilidade de união no plenário.

Já estão em conversas os membros do PR – capitaneados por Josimar do Maranhãozinho, o mais votado em 2014 – e os outros dois mais votados, Ana do Gás e Glaubert Cutrim, do PRB. A eles, devem-se juntar os eleitos pelo PT.