Recursos oriundos de emendas de deputados estaduais – encaminhados a prefeituras – podem ter alimentado o esquema de lavagem de dinheiro de Josival Cavalcanti, o Pacovan, desbaratado ontem (4) pela Operação Jenga.
Segundo a Polícia Civil, após a deflagração da ação, a segunda fase das investigações consiste em identificar com clareza que parlamentares e que prefeitos integravam a organização criminosa.
O alvo da operação foi uma quadrilha que lavava dinheiro em postos de combustível da Região Metropolitana de São Luís, comandada, segundo a polícia, por Pacovan. Ao todo, 18 pessoas foram presas na capital e nas cidades de Itapecuru e Zé Doca.
A polícia suspeita que o sistema de lavagem montado por Pacovan tenha movimentado R$ 200 milhões – a informação inicial era de R$ 100 milhões, mas foi atualizada em coletiva à imprensa. Os recursos seriam oriundos de corrupção em prefeituras, “esquentados” nos postos de combustíveis – por meio de contratos com as gestões municipais – e depois utilizados nos negócios do grupo (reveja).
AGORA DIANTE DESSAS INVESTIGAÇÕES QUE IRÁ AUMENTAR O PODER DE BARGANHA DO PALÁCIO DOS LEÕES CONTRA ESSES SAFADOS DEPUTADOS. AINDA BEM QUE PRA FLÁVIO DINO SER PROCESSADO PELO STJ NÃO PRECISA MAIS DO AVAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA.
Se o Pacovan resolver falar em delação premiada, teria deputado que quer ser senador enrolado até os últimos fios de cabelo implantado!!!!
O.o
Pingback: Justiça solta Pacovan e outros envolvidos em esquema | Gilberto Léda