CNJ investiga desembargador que desbloqueou postos de Pacovan

Na mesma semana em que a Justiça começou a julgar Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, e outras 21 pessoas acusadas de pertencer a uma quadrilha que usava postos de combustíveis para lavar dinheiro (saiba mais), tornou-se público que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu investigar um desembargador do Maranhão por suposto benefício ao agiota.

No dia 14 de dezembro, o corregedor-nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, aceitou denúncia contra Tayrone José Silva, membro do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

A reclamação foi formulada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que prendeu Pacovan no bojo da Operação Jenga (reveja), em maio deste ano. Além da prisão, a Polícia Civil conseguiu, na Justiça de 1º grau, o lacre de oito postos de combustível do acusado.

No mês de agosto, contudo – depois de já haver decidido pela soltura do agiota – Tyrone Silva, respondendo pela 3ª Câmara Criminal do TJMA, determinou o desbloqueio judicial de todos os postos (relembre).

Na denúncia ao CNJ, assinada pelo delegado Tiago Bardal, a Seic diz que a decisão do magistrado tem apenas três laudas e “fundamentação lacônica”. O corregedor João Otávio de Noronha deu 15 dias para que o Tayrone Silva e o presidente do TJ, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, se manifestem sobre o caso.

8 pensou em “CNJ investiga desembargador que desbloqueou postos de Pacovan

  1. Verdade Nelio. Mais a sociedade a imprensa têm que começarem a ter coragem para criticar, reclamar dos maus feitos do Judiciário.
    A sociedade cai de pau no Executivo e Legislativo.Porém tem um medo desgraçado do Judiciário. Por quê? A própria imprensa pisa em casca de ovos quando vai noticiar algo mal feito desse Poder. Por quê?
    Fico feliz quando vejo ações reativa desse tipo(SEIC) pois mostra que as coisas estão caminhando para uma transparência AMPLA, e mostra que o Judiciário não tem um salvo conduto para agir ao arrepio da Lei.

  2. Vivemos tempos estranhos. Contra a decisão do desembargador, caberia o competente recurso por parte do MPE. No entanto, a Polícia é que interpreta as decisões judiciais e ainda representado junto ao CNJ. Absurdo, ainda mais por se tratar de um magistrado sério.

  3. Realmente tempos estranhos, onde MP e Judiciário são uma caixa preta, semi-deuses, intocáveis, onde devido prerrogativas, só podem ser investigados pelos próprios pares, ou seja, fazendo uma comparação grosseira, irmão só pode ser investigado por irmão, seria trágico se não fosse cômico … Caro Junior a polícia não quis interpretar decisão judicial alguma… Qualquer cidadão pode fazer uma “Representação” no CNMP ou CNJ, o qual o nome técnico se chama RECLAMAÇÃO INTERNA… Admiro a conduta e postura dos delegados da Seic, além de bons investigadores são muito técnicos….

  4. (…)Absurdo, ainda mais por se tratar de um magistrado sério (sic) Kkkkkkk.
    Júnior, que te de diamba tu famaste? Tava estragada?

  5. É Junior, o Juiz Tayrone é muito serio, é so olhar a carinha de felicidade dele nesta foto que da logo pra perceber imediatamente, ah Junior ta ganhando quanto?
    Junior vc é um brincalhão, vc ta contando piada né?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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