Sarney comenta deterioração das contas no governo Flávio Dino

A gangorra da gastança

Da Coluna do Sarney

O Brasil tem uma tradição de ter sempre o orçamento dos gastos públicos como uma obra de ficção.

É sempre um sonho, uma aspiração que se renova a cada ano, quando o Congresso vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária, fixando receita e despesa. Já se sabe que não vão ser cumpridas. E do mesmo modo vêm a cada ano os decretos de contingenciamento orçamentário: corte linear nas despesas que oscila entre 10, 20% — ou o número que vier na cabeça do Ministério do Planejamento. Outra ficção, também não são cumpridos.

Quando ocupei a Presidência da República o Brasil ainda tinha a mania de burlar o verdadeiro orçamento tendo três orçamentos: o Orçamento Fiscal, o Orçamento das Estatais e o Orçamento Monetário. Para complicar tudo isso, em que nunca se sabia o verdadeiro orçamento, tínhamos a conta de movimento no Banco do Brasil, onde o governo podia sacar sem fundo nem limites.

Aventurei-me e fiz a grande reforma, acabando com a conta de movimento e, ao mesmo tempo, criando a Secretaria do Tesouro e o SIAFI — que deu transparência às contas públicas e com que se pode saber o que havia na caixa preta orçamentária. Até hoje, o Brasil exporta tecnologia sobre transparência orçamentária. Não tinha sido possível fazer até então porque nenhum presidente queria abdicar do poder de gastar a vontade, sem controle; mas eu tive a coragem e a visão da necessidade de modernizar e fazer. E fiz. O rombo apareceu e o FMI não teve mais necessidade de mandar vir aqui, para vergonha nossa, aquelas comissões que ocupavam salas do Palácio do Planalto, auditando as contas brasileiras, porque não se sabia onde estava o verdadeiro orçamento.

Endividar o Brasil faz parte sua existência. Quando Dom João VI voltou a Portugal, raspou os cofres públicos, e no reconhecimento da Independência assumimos suas dívidas de 3 milhões de libras (o equivalente a 12 bilhões de libras atuais) com a Inglaterra.

O problema fiscal continuou na República. O primeiro colapso, que mostrou a falência do país, foi quando Campos Sales negociou a dívida, com suas consequências duras sobre a vida das pessoas e das empresas. Rodrigues Alves promoveu a austeridade fiscal, mas logo retomamos a gastança.

Um orçamento sem déficit é um sonho antigo, embora até hoje se conteste isso e muitos defendam que é um engessamento que não permite crescimento.

Na contramão do que ocorre no governo federal e em grande parte do Brasil, desde o Governo Paulo Ramos o Maranhão é um estado que manteve suas contas públicas organizadas. Nunca mais houve atraso no pagamento do funcionalismo, para citar o menos: no tempo de Governador Luís Domingues se chegou ao auge, e ele recebeu uma carta célebre, até hoje peça clássica de ironia, pedindo que pagassem ao autor — funcionário público —, pois, com seis meses de salário atrasado, era obrigado a se sonhar fazendo coisas escabrosas com as damas mais respeitáveis da sociedade.

Já disse aqui que Roseana tinha verdadeira obsessão com a Responsabilidade Fiscal e o Estado era o 2º mais equilibrado do Brasil, pagando em dia funcionários e fornecedores.

Vejo agora que o Maranhão foi rebaixado no índice de capacidade de pagamento (sua relação entre despesa e receita, a Poupança Corrente, passou do limite de 95%) e não pode mais tomar empréstimos; já está com parte do funcionalismo atrasado, juntou-se aos outros estados do Brasil na crise da previdência (com R$ 1 bilhão de déficit previdenciário no ano passado) e teve o seu Fundo de Aposentadoria raspado, com os saques do governo para atender ao caixa geral.

Vamos voltar à tradição do Maranhão: finanças equilibradas, aposentados e funcionalismo em dia, fornecedores recebendo suas dívidas. Fora daí é o caos. A salvação é a Responsabilidade Fiscal, um avanço para um país progredir e o povo viver com inflação baixa. Só gastar o que arrecada!

Conselho de Ética: que fim levou denúncia contra Genival Alves?

Ninguém na Câmara Municipal de São Luís sabe dizer que destino tomou um processo aberto no Conselho de Ética contra o vereador Genival Alves (PRTB).

O parlamentar foi preso no 1º turno das eleições deste ano, em 7 de outubro, sob suspeita de compra de votos – ele era candidato a deputado estadual (relembre).

Depois disso, um filiado ao mesmo PRTB protocolou denúncia contra o vereador no Conselho de Ética da Casa. O presidente do colegiado é o também vereador Josué Pinheiro.

Mas, até agora, não se tem notícia de andamento do caso.

A culpa é de quem ???

Da coluna Estado Maior

O governador Flávio Dino ainda não se manifestou sobre o resultado do PIB do Maranhão em 2016. Segundo o IBGE, houve queda de 5,6%, a segunda seguida – em 2015 já havia caído 4,1%.

Conhecendo o perfil do comunista, no entanto, é possível imaginar o que ele dirá sobre o assunto.

Deve apontar como culpados o governo anterior, a conjuntura nacional, o governo Temer, a guerra fiscal entre Estados Unidos e China…

Podem ser vários os “culpados”, no modo Dino de ver as coisas. Mas nunca será culpa do inchaço da folha de pagamento, dos aumentos de impostos, da pressão sobre empresários, que foram obrigados a fechar as portas. Não pode ser culpa, também, dos gastos com asfalto de qualidade duvidosa às vésperas de eleições – em alguns casos bancados com recursos que deveriam ser usados para pagar aposentados.

Nada disso. A culpa não é da gestão que comanda o Palácio dos Leões. Porque, para o comunismo maranhense, a culpa nunca é do seu governo.

Oposição reage após nova queda do PIB do Maranhão em 2016

Deputados de oposição ao Governo do Estado atribuíram à atual gestão mais um resultado negativo da economia maranhense divulgado na sexta-feira, 16.

O Maranhão registrou queda no volume do Produto Interno Bruto (PIB) pelo segundo ano consecutivo, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar a pesquisa de Contas Regionais de 2016 (saiba mais).

De acordo com o levantamento, o PIB maranhense encolheu 5,6% em 2016 – depois de já haver recuado 4,1% em 2015. Nos dois anos, o estado registrou retração maior que a do Brasil. O último ano em que o IBGE registrou crescimento do Produto Interno do Maranhão foi 2014, com alta 3,9%, a oitava maior do país naquela ocasião.

Para o deputado Adriano Sarney (PV), trata-se da confirmação de que a gestão do governo não conseguiu promover resultados reais. Segundo ele, o resultado já era esperado.

“Resultado que já esperávamos devido à forma que o governo comunista conduz a economia do estado. Aumento de impostos, redução de investimentos públicos, atraso e calote no pagamento de fornecedores, fim das políticas de atração de empresas para o estado, máquina estadual aparelhada e consequentemente inchada”, destacou.

Para ele, o Governo do Maranhão definiu de forma equivocada suas prioridades de investimento. “O governo poderia criar políticas anticíclicas para reverter a queda do PIB, mas segue investindo errado o dinheiro do Bndes que era para infraestrutura e preza pelos custos de comunicação e obras eleitoreiras. Um governo de propaganda que está acabando com a economia de nosso estado. Vou propor uma audiência pública para debatermos esse resultado”, completou.

O deputado Wellington do Curso (PSDB) apontou a política de arrocho tributário como o principal vetor da recessão estadual.

“O cenário nacional já não era favorável, e, nessa conjuntura, em vez de fomentar o comércio e a produção industrial o que o governador Flávio Dino fez? Perseguiu empresários, arrochou os contribuintes com aumentos extorsivos de impostos. O resultado não poderia ser outro: comércio e indústria mais fracos. Não há economia que cresça dessa forma”, destacou.

Previsão

A divulgação do resultado oficial do IBGE acabou por confirmar previsão mais pessimista da Tendências Consultoria Integrada, divulgada ainda ano passado. De acordo com o estudo, a queda do PIB maranhense em 2016 seria de 6,9%. Já um relatório do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Estado, apontava “para decréscimo de no máximo 4,8% em 2016” (relembre).

O relatório do IBGE aponta, ainda, que o Maranhão segue com o menor PIB per capita do país: R$ 12.264,28. O instituto destaca que, ao longo da série histórica – iniciada em 2002 -, o estado sempre figurou nas últimas colocações nesse quesito, no máximo alternando posição com o Piauí.

“Ao longo da série, os dois estados alternaram posições, mas nunca subiram na classificação. O PIB per capita de ambos, no entanto, passou de 30% do nacional para 40% em 2016. O Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, cerca de 5,3 vezes entre 2002 e 2016 (de R$ 2.440,70 para R$ 12.890,25)”, destacou o IBGE.

Agricultura e construção puxaram resultado negativo

Influenciaram na queda do PIB do Maranhão três atividades, de acordo com o IBGE: Agricultura, Comércio; e Construção. “A Agropecuária apresentou a maior variação negativa entre 2015 e 2016, em comparação aos demais setores: -29,3%. O setor participou com 8,0% do total do valor adicionado bruto do estado em 2016, contra 10,4% em 2015. Entre as atividades, Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita apresentou a maior queda (- 47,8%) em relação ano anterior, em virtude da severa estiagem que atingiu o Maranhão”, diz o estudo.

No setor de Indústria, apesar do bom desempenho das extrativas (18,0%) e eletricidade e gás – puxadas pela ampliação da atividade de extração de petróleo e gás natural no estado em 2016 -, houve variação negativa de 5,9% em relação a 2015.

“Indústrias de transformação e Construção apresentaram retração em volume de 7,4% e 12,4%, respectivamente […], afetadas diretamente pela conjuntura econômica nacional em 2016, devido ao cenário de retração da indústria metalúrgica, no primeiro caso, e à paralisação de investimentos governamentais em infraestrutura, no segundo”, completa o relatório, que aponta, ainda, o baixo desempenho do setor de Serviços.

“Vale mencionar, porém, o desempenho positivo nos serviços de Educação e saúde privados (variação em volume de 10,3%), que amenizaram parcialmente os efeitos da retração em volume de outras atividades, como Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-9,0%). A queda no segmento de comércio entre 2015 e 2016 justifica-se pelo agravamento dos fatores recessivos no âmbito nacional que, somados aos efeitos negativos da redução de empregos formais e da massa salarial, afetaram o consumo das famílias e impactaram negativamente esta atividade”.

Câmara e TCU farão fiscalização na Saúde do Maranhão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou o parecer pela implementação da Proposta de Fiscalização e Controle – PFC 175/2018, de autoria dos deputados Jorge Solla (PT/BA) e Roberto de Lucena (Podemos/São Paulo), que tem o propósito de investigar a aplicação de recursos públicos federais nos programas de atenção à saúde básica em todo o território nacional.

Hildo Rocha, que é o relator da PFC, incluiu na fiscalização, inicialmente, dois municípios maranhenses que serão submetidos ao pente-fino da Câmara Federal e do TCU( Tribunal de Contas da União): Presidente Dutra e Jenipapo dos Vieiras.

De acordo com o parlamentar, esses dois municípios tiveram aumento de receita do Sistema Único de Saúde (SUS), mas em vez de melhorar a qualidade dos atendimentos de saúde ocorreu justamente o contrário, houve perda na qualidade de atendimento registrando-se inclusive a diminuição em procedimentos como exames e consultas.

“O artigo 71 da Constituição Federal é bastante claro quando diz que a Câmara Federal deve fiscalizar o uso dos recursos públicos. Com base nesse preceito aprovamos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal uma fiscalização dos recursos aplicados na saúde pública, principalmente na atenção básica, mas podemos estender a investigação também para a média e alta complexidade”, explicou Hildo Rocha.

O parlamentar destacou ainda que a fiscalização alcançará o Brasil inteiro. “Pretendemos sabermos como estão funcionando os serviços, queremos identificar os problemas e apontarmos ideias para melhorarmos a qualidade dos atendimentos na rede pública de saúde”, explicou informou o deputado.

De acordo com Hildo Rocha, as constantes e incisivas reclamações da população indicam que o sistema de saúde pública brasileiro não vai bem. Rocha ressaltou que além dos dois municípios que serão fiscalizados (Presidente Dutra e Jenipapo dos Vieiras), outras localidades poderão vir a ser incluídas.

“Durante o processo de fiscalização, como relator da PFC tenho a prerrogativa de incluir municípios para serem fiscalizados, desde que autorizado pela maioria dos membros da Comissão”, esclareceu o deputado.

São Luís será sede da XVII Jornada Maranhense de Psiquiatria

São Luís será sede da XVII Jornada Maranhense de Psiquiatria e do II Encontro Estadual de Médicos Residentes em Psiquiatria no Maranhão. Com tema Psiquiatria e Responsabilidade Social o evento terá presença de nomes da área no cenário nacional, entre eles Dra. Ivete Gattás e Dr. Diego Freitas Tavares, além de um minicurso sobre Transtorno do Espectro Autista.

O evento acontece nos dias 23 e 24 de novembro, no auditório do Conselho Regional de Medicina do Maranhão, no bairro do Renascença. As inscrições poderão ser efetuadas no local, com valores de R$60 para profissionais e R$30 para estudantes. Aos participantes será entregue certificado de 20 horas. Mais informações com Lucélia, pelo telefone (98) 98831-0910.

Confira a programação:

JORNADA DE PSIQUIATRIA – PROGRAMAÇÃO

Tema vê cenário ruim para municípios sem o “Mais Médicos”

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema, mostrou-se preocupado com as últimas notícias sobre a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, após divergência do governo de Cuba com as novas diretrizes adotadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Para Tema, a substituição dos médicos cubanos não será uma tarefa das mais fáceis para o Governo Federal, visto que o Maranhão possui uma grande carência desses profissionais, além do que poucos querem se submeter a morar nos povoados das pequenas cidades para cumprir carga horária de 40h e ganhar R$ 10 mil de salário.

“Caso o MS não encontre uma estratégia imediata para suprir essa carência deixada com a iminente saída dos cubanos, os municípios maranhenses vão enfrentar sérios problemas, dentre os quais: a elevação significativa dos custos de contratação de novos médicos e a custos mais altos em função da baixa oferta desses profissionais; dificuldade de cumprimento da carga horária exigida pelo MS expondo os gestores as auditorias do DENASUS e as consequências decorrentes destas, dentre outros já de amplo conhecimento dos gestores maranhenses”, enfatizou o presidente.

O déficit de médicos relatado pelo por Cleomar Tema é confirmado pela pesquisa “Demografia Médica 2018”, do Conselho Federal de Medicina-CFM.

A mesma informa que para o atendimento de uma população de 7 milhões de habitantes, o Maranhão tem apenas 6.096 médicos, o que dá uma proporção de 0,87 profissionais por mil habitantes, sendo esta a menor proporção do país entre os estados.

A média recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é de um médico para cada 1.000 habitantes.

Tema finalizou dizendo que pedirá a inclusão do assunto na pauta municipalista que será debatida na capital federal no dia 19/11, durante evento organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O encontro contará com a presença do presidente Michel Temer; membros da equipe de transição de Jair Bolsonaro; além da presença de milhares de prefeitos de todo o Brasil.

Criado em 2013, o programa Mais Médicos ampliou a assistência médica nos municípios, reforçando o atendimento regular nas Unidades Básicas de Saúde e na composição das equipes da Saúde da Família.

No Maranhão, 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas com o trabalho dos 710 profissionais do programa, onde mais de 450 são cubanos.

Sob Flávio Dino, PIB do Maranhão cai mais uma vez, diz IBGE

O Maranhão registrou queda no volume do Produto Interno Bruto (PIB) pelo segundo ano consecutivo, informou nesta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar a pesquisa de Contas Regionais de 2016.

Segundo o levantamento, o PIB maranhense encolheu 5,6% em 2016 – depois de já haver recuado 4,1% em 2015. Nos dois anos, o estado registrou retração maior que a do Brasil (acesse aqui o relatório).

O último ano em que o IBGE registrou crescimento do Produto Interno do Maranhão foi 2014, com alta 3,9%, a oitava maior do país naquela ocasião.

A divulgação do resultado acabou por confirmar previsão mais pessimista da Tendências Consultoria Integrada, divulgada ainda ano passado. De acordo com o estudo, a queda do PIB maranhense em 2016 seria de 6,9%. Já um relatório do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Estado, apontava “para decréscimo de no máximo 4,8% em 2016” (relembre).

Promessa solidária beneficia famílias carentes de Lago da Pedra

Neste sábado, 17 de novembro, mil famílias de Lago da Pedra vão receber uma tonelada de leite. A entrega faz parte de um dos projetos da Fundação WFWM, mantida pelo advogado e empresário Weuler Alves Sousa.

Mas essa história começou lá atrás, em 1998, quando o empresário sofreu um acidente de trânsito e ficou dois meses em coma. Quatro anos depois, um câncer o fez lutar novamente pela vida. Vitorioso, e às vésperas de completar 50 anos, Dr. Weuler sabe que tem uma missão a cumprir.

Maranhense de Lago da Pedra, Dr. Weuler mora em Manaus (AM) há quase 30 anos. Lá estudou, formou-se em Direito e hoje é um bem-sucedido empresário no ramo de equipamentos hospitalares e medicamentos. É casado com Zaira Lidiane Sousa, com quem tem dois filhos.

Mesmo longe de sua terra natal sempre fez questão de manter suas raízes no Maranhão. E nas tantas idas e vindas, viu que a maioria dos 58 mil habitantes de Lago da Pedra vive em condições precárias de educação, saúde e infraestrutura.

Foi aí que o empresário resolveu colocar em prática a missão de cuidar da sua gente. Com recursos próprios começou a investir em ações que pudessem melhorar a qualidade de vida de seus conterrâneos. Assim, no dia 10 de dezembro de 2017 foi inaugurada a Fundação WFWM, uma homenagem aos filhos Weuler Filho e Weuler Matheus.

Presidida pela esposa dele, Zaira Lidiane de Sousa, a Fundação conta hoje com 12 colaboradores, sendo 6 voluntários. Em um ano já beneficia mil famílias carentes do município com ações sociais, como a distribuição de alimentos, de brinquedos e principalmente com atendimento médico.

Para cuidar da saúde dessas famílias, a Fundação comprou uma ambulância semi-intensiva e agora está montando o Caminhão da Saúde, onde vão ser realizados exames de imagens, como ultrassonografia e  radiografias.

“Em breve a WFWM também contará com um laboratório para a realização de exames clínicos de graça para a população. Esta foi a maneira que a Fundação encontrou para ajudar as pessoas a cuidar da saúde, já que a rede pública não consegue atender a demanda no município”, disse Dr. Weuler.

Além do atendimento feito na Fundação, a missão de Dr. Weuler tem se espalhado por toda a Lago da Pedra. A WFWM está construindo duas quadras poliesportivas nos povoados Piau e Três Lagos, além da escavação de poços artesianos em outras comunidades do município. No Natal de 2017 distribuiu 12 mil brinquedos e este ano, no Dia das Crianças, foram mais 10 mil presentes.

Para Dr. Weuler a missão está apenas começando. “Esse primeiro ano da Fundação foi intenso. Conseguimos cadastrar mil famílias e realizar várias ações sociais, como a entrega de alimentos e brinquedos e o atendimento médico com auxílio na nossa ambulância. Com o Caminhão da Saúde vamos ampliar esse atendimento e vem muito mais por aí”.

No próximo dia 10 de dezembro a Fundação completa um ano. “Nesse dia vamos fazer uma grande festa para comemorar a data e o meu aniversário de 50 anos. Afinal, este é o meu maior presente: cuidar das pessoas da minha cidade, poder compartilhar com elas tudo que o meu trabalho e a vida me deram”, disse.

A festa no dia 10 de dezembro terá como atrações as bandas Paixão di Vaqueiro e Saia Rodada. Já no dia 22 de dezembro o Programa Kit de Natal vai fazer a entrega de Cestas de Natal e no dia 25 haverá a distribuição de brinquedos para as crianças.

“Vamos continuar trabalhando para conseguir aumentar o número de pessoas atendidas pela Fundação WFWM, dar a elas a certeza de que tem muita gente cuidando delas, lutando para dar mais dignidade a todos”, finalizou.

Flávio Dino preocupa-se com médicos cubanos, mas não paga médicos do MA

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou suas redes sociais para comentar a anunciada saída dos médicos cubanos que participavam do programa “Mais Médicos” no Brasil (saiba mais).

Segundo ele, poderá haver um “caos” na atenção básica país adentro caso os cubanos não sejam substituídos.

“Entre tantos absurdos, a saída abrupta dos médicos cubanos, se não forem imediatamente substituídos, vai onerar municípios cujas finanças públicas já estão destruídas, após 4 anos de recessão e perda de receitas. Ou milhares de pessoas ficarão sem atenção básica à saúde. Um caos”, escreveu o comunista.

A preocupação do governador maranhense seria legítima, não fosse, na verdade, reveladora da sua incoerência.

Enquanto aparentemente preocupa-se com a situação dos médicos cubanos e das comunidades atendidas pelo “Mais Médicos”, Dino parece não dar a mínima para os médicos que atuam no Maranhão, nem para os maranhenses atendidos por eles.

Nesta semana, diante de protestos da categoria, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do governo Flávio Dino precisou admitir que está mesmo sem pagar os profissionais da categoria desde setembro (reveja).

Um caos…