O desembargador Tyrone José Silva, relator no TRE-MA da Ação de Investigação Eleitoral (Aije) protocolada pela coligação da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) contra o governador Flávio Dino (PCdoB), após a eleição de 2018, pela chamada “farra de capelães” (saiba mais), votou ontem (20) pela extinção do processo em relação ao senador Weverton Rocha (PDT).
O magistrado converteu os embargos de declaração do pedetista em agravo interno, conheceu do recurso e manifestou-se pelo provimento do pedido.
O julgamento acabou adiado por um pedido de vistas da juíza eleitoral Lavínia Coelho, num momento em que três outros membros da corte já haviam antecipado seus votos a favor do senador: Itaércio Paulino da Silva, Gustavo Villas Boas e Camilla Ewerton.
Contudo, uma divergência aberta pelo juiz federal Wellington de Castro – e depois corroborada pelo procurador regional eleitoral, Pedro Henrique Castelo Branco – fez a dois deles admitirem que podem rever seus posicionamentos após o voto-vista.
“Nós falamos várias vezes aqui, eu ouvi várias vezes: ‘Não tem nenhum aprova, não há prova’. Sem instrução probatória, como é que nós vamos dizer que não há prova? Nós estamos na fase de instrução probatória. Então, não posso dizer que não há prova se eu não abri oportunidade de a parte provar”, destacou Wellington de Castro, logo após o voto do relator.
O magistrado manifestou-se pelo não conhecimento do recurso e, em caso de conhecimento, pelo seu desprovimento.
“Posso até entender que esses fatos não são conexos, não poderiam estar todos nessa inicial, teria que haver um desmembramento, uma emenda, mas dizer que não está provado, que não existem elementos, nós estamos, data venia, cerceando o direito da outra parte de produzir prova e isso também pode acarretar uma nulidade no futuro”, completou.
Na sequência, Castelo Branco ressaltou que, durante a instrução do caso, ficou provado que Weverton Rocha foi beneficiário de conduta abusiva, que não foi por ele praticada, consistente em pedido de votos em seu favor divulgado em postagem feita pelo pastor Enos Ferreira, adjunto da Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais (SEPE), um dia antes do 1º turno da eleição de 2018.
Além disso, seguiu o procurador, às vésperas do pleito o senador conseguiu destacar um policial lotado na Delegacia Geral para fazer diligências para sua campanha.
Após essas intervenções Itaércio Paulino da Silva e Gustavo Villas Boas, que já haviam antecipado seus votos, admitiram que podem mudá-los na sequência do julgamento.
Veja abaixo.
Isso não está me cheirando nada bom, esse TRE-MA, hein!!. Mesmo assim, em havendo mudança de voto desses dois desembargadores que haviam declinado precipitadamente os seus votos a favor de Weverton, como ficaria esse julgamento? Pró Weverto ou contra o Maragato?
A tendência desse tribunal foi sempre ficar com quem está no governo, uma vergonha? E isso já é uma mostra do que vai acontecer nos recursos contra as condenações de Flávio Dino, Jerry, Brandão etc.
Muita gente disse que quando viu o Jornal Pequeno anunciando com toda pompa domingo na coluna política o dia do julgamento desse Embargo, sabía como viria!! Quem nao sabe neste MA que o candidato Weverton Rocha é um dos que mais se beneficiou com “a farra dos capelães””, será se não tem provas, brincadeira!!! Kkkkkkkkkkkkkkjkkj
Tyrone é aquele amigo do banana?
Costa Rodrigues chegou nele?
O Weverton já mostrou, agora que virou Senador a que veio. Uma espécie de “coronel”. Lembro-me bem em um evento de um determinado candidato a deputado estadual(que infelizmente apoiava esse infeliz, por meio de determinação do Flávio Dino) que estava presente. O tal de Weverton era de uma simplicidade e humildade impressionantes, pedindo votos e tudo mais. Quem não o conhecia deve ter pensado: “esse ai é um cara honesto e correto.”. Ledo e terrível engano. Bastou vencer as eleições que a mascara dele logo mudou de lugar e mostrando de fato que é o verdadeiro Weverton: um político inescrupuloso, mal caráter e etc. Até hoje não entendo como escapou de ser condenado pelo desvio de recursos do ginásio Costa Rodrigues, quando era secretario da SEDEL.
Só pensar que uma lastima dessas irá se candidatar( e infelizmente e pelo que parece será eleito) a governador do estado em 2022 já me causa uma certa tristeza, desânimo e revolta, principalmente por causa da falta de inteligência do eleitor com esses safados e bandidos.