As empresas investigadas no âmbito da Operação “Cobiça Fatal”, deflagrada nesta terça-feira (9), atuavam em pelo menos mais seis municípios maranhenses.
Segundo a Polícia Federal, contratos dos mesmos fornecedores são investigados nas prefeituras de Timbiras e de Matinha. Além disso, uma das firmas já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate à Covid-19 com os municípios de Icatu, Cajapió, Lago do Junco, e Porto Rico do Maranhão.
O Blog do Gilberto Léda apurou, ainda, um sétimo contrato de uma das investigadas com a prefeitura de Turilândia, no valor de R$ 14 mil. A resenha do contrato, do dia 19 de maio, só fi publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira passada (5).
Superfaturamento
Em São Luís, de acordo com as investigações, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320 mil máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A PF afirma que a pasta pagou R$ 9,90 por cada unidade, quando o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17, apontando para um superfaturamento aproximado de R$ 2,3 milhões.
“Não bastasse isso, documentos que robustecem a investigação, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo preço de R$ 2,90 a unidade, totalizando a quantia de R$ 980 mil”, diz comunicado da PF.
Nisso é que dá colocar dono de bar como Secretário de Saúde.
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