O senador Flávio Bolsonaro (Patriota) comemorou, ontem, 28, a vitória do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contra o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em ação no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

O Diretório Estadual do ex-partido de Dino acusava Bolsonaro de haver feito por propaganda eleitoral antecipada quando, em discurso em Açailândia, ele se referiu a Dino como “gordinho ditador” e disse que o estado precisava “se libertar dessa praga” (saiba mais).

“O ‘gordinho ditador’ está estufado de saber que Bolsonaro respeita a democracia!
Bolsonaro vence mais uma contra Flavio Dino”, escreveu, em sua conta no Instagram (veja aqui).

Ditador

O caso envolvendo a fala sobre “gordinho ditador” faz lembrar fatos relacionados à campanha de 2018.

Durante aquela campanha eleitoral, Flávio Dino também acionou a Justiça Eleitoral contra a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) porque ela o classificou como ditador em um discurso.

“É um ditador, persegue as pessoas”, disse ela, em evento na residência da família, ainda na pré-campanha.

Mais do que isso: o governador conseguiu até uma liminar censurando veículos de imprensa que haviam noticiado a fala.

Ao analisar o mérito da ação, contudo, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) também a julgou improcedente.

Incoerência

O mesmo Dino tanto se incomoda de ser chamado de ditador, em determinada entrevista a O Imparcial, chamou Bolsonaro de “ditador, de subditador, de projeto de ditador”.

Ditador três vezes numa mesma frase (leia mais aqui).