O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) tirou o colega Marcelo Tavares (PSB) do sério, ontem (26), ao criticar o discurso do socialista que agora se apresenta com aquele “que mais defendeu” o ex-prefeito João Castelo (PSDB) no ano passado.
Para Costa, Tavares e os oposicionistas já esqueceram que foram eles, ligados ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que atuaram fortemente em 2012 pela derrota do tucano – o que aconteceu com a eleição de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
“Agora o ex-prefeito João Castelo parece ter saído do inferno para o paraíso para essa turma toda”, contestou Costa. Ele acredita que essa postura tem como objetivo apenas contar com os votos do ex-prefeito.
“Ele [deputado Marcelo Tavares (PSB)] diz que o João Castelo é um homem de posição, um homem que tem a história na oposição. Quer dizer, só tem na hora que precisa de um voto de João Castelo? Por que os deputados Marcelo, Othelino a oposição e o Flávio Dino não foram apoiar João Castelo?”, questionou.
Roberto Costa contestou também as justificativas sobre a atuação de Tavares quando da instalação de um CPI para investigar o destino de convênios assinados entre o Governo do Estado e a Prefeitura e cujos recursos deveriam ser devolvidos, segundo decisão judicial. E disse que o tucano foi “apunhalado” pela oposição.
Já Marcelo, que ajudou a derrotar o ex-prefeito no ano passado, parecia mais uma ex-líder do governo João Castelo na AL.
“Eu aqui era um dos que mais defendia a gestão de Castelo”, declarou, provocando até risadas da deputada Gardênia Castelo.
“Quem foi o deputado desta Casa que foi enfrentar aquela CPI? Para mostrar que aquela CPI era política, fui. Fui porque sempre vi no prefeito João Castelo um homem de oposição. Sempre!”, completou.
Então, tá.