TRE determina retorno do prefeito de Arari ao cargo

djalma-meloO juiz eleitoral Sérgio Muniz, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), reformou hoje (25) decisão do juiz Sidney Ramos, titular da Comarca de São Bento, e determinou liminarmente o retorno do prefeito de Arari, Djalma Melo (PTB), ao cargo.

Melo havia sido cassado ontem (24), como resultado de uma ação por abuso de poder econômico movida pela candidata Maria Alves (PMDB), a Simplesmente Maria, que ficou na segunda colocação nas eleições do ano passado.

Na sua decisão, Muniz lembrou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que, em processos de cassação, o prefeito só deve ser afastado após manifestação do órgão colegiado. Sendo assim, “concede-se a medida cautelar para que a decisão fique suspensa até decisão do TSE”, explicou.

“Importante é que saí de mãos limpas”, diz Castelo sobre fim do mandato

Castelo: adeus

Castelo: adeus

O ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), disse na madrugada de hoje (20), em entrevista ao site Maranhão Hoje, que saiu “de mãos limpas da administração da capital”.

“Para mim, o importante é que saí de mãos limpas”, declarou, ao avaliar a derrota para o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Depois de perder a eleição do ano passado, Castelo já teve os bens bloqueados – e depois desbloqueados – por suspeitas de desvios de recursos públicos, e enfrentará uma série de ações já protocoladas na Justiça tanto pelo Ministério Público, quanto pela atual gestão.

Aliança

Na entrevista ao portal de notícias, o tucano preferiu nãos comentar a possibilidade de o PSDB coligar-se com o PCdoB e apoiar a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino, principal artífice da candidatura de Edivaldo Júnior. “A política é muito dinâmica”, limitou-se a dizer.

Em tempo: Castelo foi alcançado pela reportagem do Maranhão Hoje no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, embarcando para Brasília.

Bacabeira: testemunha de Alan Linhares ganha contrato com a Prefeitura

cartadeordem2Coincidência das grandes, para dizer o mínimo, o que aconteceu recentemente em Bacabeira, cidade da Região Metropolitana de São Luís.

Inácio Lemos da Cruz, que foi arrolado pelo prefeito Alan Linhares (PTB) como sua testemunha de defesa num processo de cassação de diploma que tramita na Justiça Eleitoral, ganhou um contrato com a Prefeitura Municipal logo nos primeiros dias de administração.

contratoEle é o proprietário de um imóvel localizado na BR-135 e alugado por dispensa de licitação à Prefeitura pela bagatela de R$ 18 mil para receber as instalações do Sine na cidade – o contrato (veja cópia ao lado) não especifica se o valor é mensal ou anual.

A dispensa foi confirmada no dia 4 de janeiro (rápido, hein?) e publicada no Diário Oficial do Estado do dia 11 de março. Três dias depois, Inácio aparecia na carta de ordem expedida pelo desembargador Froz Sobrinho como uma das testemunhas do prefeito.

Mas, é claro, uma coisa pode não ter na que ver com a outra.

Outro lado

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou ao titular do blog que Inácio da Cruz não é testemunha do prefeito Alan Linhares, mas de um vereador aliado do petebista. E mais: que o contrato de locação do imóvel existe desde o ano passado, tendo apenas sido renovado agora.

Quanta diferença!

Codó: TRE anula cassação de Zito Rolim

zitoO plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão (TRE-MA) anulou, por 5 votos a 1, as duas sentenças do juiz da 7a Zona Eleitoral de Codó, que cassavam o diploma do Prefeito Zito Rolim, reeleito em 2012, depois de acirrada disputa contra Biné Figueiredo, Prefeito duas vezes da Cidade, e Francisco Nagib, filho do industrial Francisco Carlos de Oliveira.

O tribunal entendeu que o juiz de Codó não poderia ter decidido os processos antes que o TRE resolvesse o incidente de suspeição requerido pela defesa do Prefeito Zito Rolim.

Segundo o advogado Daniel Leite, que patrocina a causa do Prefeito Zito, “essa decisão do tribunal reconhece o açodamento no desfecho dos processos que cassaram o Prefeito. Ela é afirmativa para deixar claro que não poderia o Juízo eleitoral avançar sem que o Tribunal  realizasse o julgamento da exceção de suspeição contra ele oposta. Diante desse  açodamento ilegítimo, decidiu-se por anular  as sentenças. Na ponderação de valores entre celeridade e segurança jurídica, o Tribunal ficou com a segurança jurídica, com o respeito ao devido processo legal, o que é motivo de aplauso.

A indicação de nova eleição devia-se ao fato de que o Juiz da 7a Zona Eleitoral anulou também os votos do terceiro colocado, Francisco Nagib, que não teve sua situação alterada pelo TRE e permanece inelegível por 8 anos.

O Prefeito Zito Rolim recebeu a notícia com muita tranqüilidade, reiterando seu respeito à justiça eleitoral brasileira: “recebo com humildade a decisão que restaura a vontade do povo codoense. Tenho minha consciência limpa, pois agi com honestidade e lisura durante todo o processo eleitoral”, disse Zito.

(As informações são da Prefeitura de Codó)

Beto Castro “admite culpa” e propõe acordo a Carioca

Processo contra Beto Castro é o pomo da discórdia

O vereador Beto Castro (PRTB) praticamente admitiu que é culpado no caso da dupla identidade, que pode lhe custar o mandato na Câmara Municipal de São Luís.

Na semana passada ele procurou o primeiro suplente, Paulo Roberto Pinto, o “Carioca”, também do PRTB, e fez uma proposta: tirar licenças regulares de forma a garantir que cada um dos dois tenha metade do mandato.

Para quem não sabe, “Carioca” tenta cassar o colega de partido desde o início do ano. Alega para isso que Beto Castro ludibriou a Justiça Eleitoral ao apresentar um identidade para registrar a candidatura e omitir diversos processos a que responde em outro nome.

Até agora os advogados do suplente admitem ter descoberto pelo menos quatro identidades do titular do cargo.

Ao visitar o colega, Beto Castro pediu em troca de metade do mandato apenas que o processo fosse extinto na Justiça Eleitoral, que, agora, pode ter o elemento que faltava para ter certeza de que o parlamentar tem culpa no cartório.

Te cuida, Djalma! Simplesmente Maria apela a Lobão para cassar prefeito de Arari

simplesmenteCandidata derrotada na eleição de 2012 em Arari, a peemedebista Simplesmente Maria resolveu apelar para a força política do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), para ver se consegue cassar o prefeito Djalma Melo (PTB).

A conversa entre os dois ocorreu na sexta-feira da semana passada (22), no Hotel Pestana, em São Luís, quando Lobão deixava o encontro do PMDB com prefeitos.

Simplesmente Maria chamou o ministro para um “particular”. Em menos de cinco minutos, disse que tinha todas as provas para cassar o adversário por compra de votos e pediu: “Me ajuda em Brasília?”.

Lobão não disse nem que sim, nem que não. Pediu que ela telefonasse a ele hoje (25) para tratarem do assunto, que aquele não era local apropriado. Mas quem conhece o ministro garante que ele não se submeteria a isso, e deu apenas uma desculpa qualquer para ganhar algum tempo.

Vale aguardar…

Codó: TRE mantém eleição de Zito Rolim

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão julgou improcedente ontem (19), por unanimidade, ação movida pela pela coligação “União por Codó”, de Francisco Nagib e José Francisco, e confirmou a reeleição do prefeito Zito Rolim (PV).

Os adversários o acusavam de tentar vincular seu nome e imagem às obras realizadas no primeiro mandato. Todos os membros da Corte entenderam não ter havido abuso na conduta.

Apesar dessa vitória, Zito ainda está com o diploma tecnicamente cassado por decisão do juiz Pedro Guimarães Junior, da 7ª Zona Eleitoral de Codó. O despacho baseia-se em denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral de que a TV Codó, que é pública, foi usada a favor do prefeito na eleição de 2012 (entenda o caso).

Apesar disso, como pode recorrer no cargo, o prefeito segue no mandato. O caso deve ser julgado nas próximas semanas. Se mantida a decisão de primeiro grau, haverá nova eleição na cidade (veja).

TRE mantém decisão por nova eleição em Codó

nelson loureiroO juiz federal Nelson Loureiro (foto), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, negou ontem (5) liminar em mandado de segurança impetrado pelo candidato a vice-prefeito de Codó terceiro colocado nas eleições de 2012, José Francisco Lima Neres, e manteve a decisão do juiz Pedro Guimarães Junior, da 7ª Zona Eleitoral da cidade, determinando a cassação dos registros de candidatura dele e do candidato a prefeito Francisco Nagib e, por conseguinte, a realização de nova eleição no município (entenda o caso).

Para o membro do TRE, não há motivos para conceder a liminar já que os dois beneficiados pela medida seriam os terceiros colocados na disputa do ano passado.

Sendo assim, como o juiz de base já cassou também os diplomas do prefeito reeleito Zito Rolim e do seu vice – ambos recorrem no exercício dos cargos -, a reforma da decisão de 1º grau favoreceria, na verdade, o segundo colocado, ex-prefeito Biné Figueiredo, que assumiria sem a necessidade de nova eleição.

“É que, no caso, o requerente [José Francisco] não foi eleito, e desta forma não há qualquer risco na demora do provimento. Veja-se que o argumento utilizado para sustentar o pedido de suspensão da decisão, segundo o qual há necessidade de preservação da vontade popular, expressada mediante os votos depositados em favor do requerente, aproveita com muito maior intensidade ao candidato eleito e empossado (também cassado, segundo termos da exordial), que obteve, evidentemente, votação superior à do requerente”, despachou Loureiro.

Com a decisão do TRE, estão mantidas as determinações do juiz Pedro Guimarães Junior, que cassou Zito Rolim e seu vice, além de Francisco Nagib e também seu companheiro de chapa. Com mais de 50% dos votos anulados, por enquanto vai prevalecendo a necessidade de nova eleição em Codó.

Juiz determina realização de nova eleição em Codó

zito

Zito Rolim: cassado

O juiz Pedro Guimarães Junior, da 7ª Zona Eleitoral de Codó, cassou hoje (27) os diplomas do prefeito e do vice-prefeito da cidade, Zito Rolim (PV) e Guilherme Archer, respectivamente.

A decisão baseia-se em denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral, de que a TV Codó, que é pública, foi usada a favor do prefeito na eleição de 2012.

Tecnicamente, com a cassação dos diplomas dos dois, deveria assumir o segundo colocado no pleito, Biné Figueiredo (PDT), mas como o terceiro colocado na disputa, Francico Nagib (PR), também teve os votos anulados em virtude de outra Ação de Investigação Eleitoral – com decisão proferida ontem pelo mesmo magistrado – a cidade teve mais de 50% dos votos invalidados.

Todos os cassados foram condenados, também, à perda dos direitos políticos por oito anos, a contar da eleição de 2012.

Sendo assim, mantida a decisão nas instâncias superiores, Codó deve ser palco de nova eleição.

MPE emite parecer favorável a provas contra Beto Castro

beto_castroO procurador regional eleitoral do Maranhão, Marcílio Medeiros, emitiu hoje parecer favorável a todas as provas apresentadas pelo suplente de vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca, no Recurso em que ele pede a cassação do diploma do vereador Beto Castro, ambos do PRTB.

Na despacho, o representante do Ministério Publico Eleitoral (MPE) só não opinou pelo deferimento, por enquanto, de exames grafotécnicos e oitavas de testemunhas, o que pode ocorrer após a instrução processual.

Em seu parecer, Marcílio Nunes autoriza a produção do material que pode comprovar ter o vereador várias identidades e ainda refuta a tese da defesa de que, procedendo assim, a Justiça pode estar ferindo o princípio constitucional que permite ao cidadão evitar produzir provas contra si mesmo.

“Não há que se falar em princípio da auto-incriminação, uma vez que as provas não serão produzidas pela própria parte recorrida, mas sim fornecidas pelos órgãos públicos, mediante determinação judicial”, opinou.

De posse do parecer do MPE, o relator do processo, juiz federal Nelson Loureiro, despachará concordando ou não com o entendimento do procurador e, em seguida, encaminhará os autos de volta à 3ª Zona Eleitoral, para a instrução. O julgamento ocorre mesmo no TRE.

Carioca acusa Beto Castro de fraude por ter omitido da Justica Eleitoral pelo menos seis identidades e seis CPFs, além de dois títulos de eleitor, ao registrar-se candidato a vereador. O suplente alega, ainda, que, de posse das identidades falsificadas, o hoje parlamentar cometeu diversos crimes.

Baixe aqui a íntegra do parecer.