PMDB diz que vai à Justiça após nota da Embratur sobre denúncia de superfaturamento

lobaoA assessoria do candidato Edison Lobão Filho (PMDB) informou ontem (29), por meio de nota, que o PMDB vai à Justiça exigir esclarecimentos da Embratur sobre o porquê de autarquia emitir nota oficial para “defender um processo flagrantemente lesivo ao interesse público e à própria Embratur e sob investigação do TCU”.

O “processo” em questão, é o contrato nº 12/2009, com a empresa CPM Braxis, para fornecimento de estrutura de tecnologia da informação “superdimensionada”, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU).

O contrato foi aditivado em 2012 por Flávio Dino (PCdoB), então presidente da Embratur, e será auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), após aprovação pelo Senado (reveja).

“O PMDB também vai incluir, em ação judicial, a atual diretoria da Embratur como conivente com as irregularidades já apontadas por auditores da CGU e que venham a ser apuradas nas investigações que estão sendo feitas pelo TCU a pedido do Senado Federal”, diz a nota da assessoria de Lobão Filho.

dinoOutro lado

Em sua defesa, Flávio Dino apresenta uma nova certidão emitida pela mesma CGU que apontou superfaturamento no contrato.

No documento, o órgão de controle informa que “NÃO CONSTA processo aberto no âmbito da CGU ou da existência de parecer técnico pela irregularidade das contas do senhor Flávio Dino”.

Conta outra, Embratur

A Embratur emitiu nota oficial, ontem (29), por meio da qual tenta defender o candidato a governador Flávio Dion (PCdoB), seu ex-presidente, da denúncia de que a CGU aprovou suas contas referentes ao exercício financeiro de 2012 com ressalva em virtude da assinatura de um contrato com a CPM Braxis para estrutura “superdimensionada” de tecnologia de informação (entenda o caso).

De acordo com a autarquia federal, a contratação ocorreu como manda a lei. “A respeito do Contrato nº 12/2009 com a empresa CPM Braxis, a Embratur destaca que a renovação do contrato realizada em 2012 foi precedida de pesquisa de preços de mercado e de análises técnica e jurídica favoráveis”, diz a nota.

Não é o que pensa a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o caso.

Em nota técnica (leia aqui a íntegra), os técnicos da Secretaria de Controle Interno do órgão de controle contestaram justamente a pesquisa de preços feita pela Embratur antes da contratação da CPM Braxis.

Ao se reportar à CGU, a assessores do então presidente Flávio Dino justificaram haver feito pesquisa, “mas apenas duas empresas responderam a suas solicitações de cotação”.

Ao analisar o caso, a CGU rejeitou esse argumento. E sentenciou: “Apesar da dificuldade alegada, a equipe de auditoria fez o levantamento de preços e encontrou vários contratos similares do preço abaixo do valor pago pela Embratur”. Veja abaixo.

nota

Conta outra, Embratur…

Em tempo: interessante notar que a nota da Embratur não chegou à imprensa por meio da Embratur, mas da assessoria de comunicação da campanha de Flávio Dino.

Flávio Dino insiste em certidão da CGU que não nega superfaturamento de contrato

certidaoO candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), da coligação “Todos pelo Maranhão”, insiste na divulgação de certidão negativa da Controladoria-Geral da União (CGU), publicada em seu site de campanha, para tentar se defender da acusação de que aditivou contrato com a CPM Braxis para estrutura “superdimensionada” de tecnologia de informação quando esteve à frente da Embratur (entenda o caso).

Segundo a nova certidão (veja cópia acima), “NÃO CONSTA processo aberto no âmbito da CGU ou da existência de parecer técnico pela irregularidade das contas do senhor Flávio Dino”.

A estratégia do comunista é a mesma de quando surgiu a denúncia: florear o assunto, sem ir direto ao ponto (reveja).

Não se diz – pelo menos não aqui -, que há algum processo ou parecer pela irregularidade das contas.

O que se diz – e se mostra – é que as contas de Flávio Dino à frente da Embratur, referentes ao exercício financeiro de 2012, foram aprovadas pela CGU com ressalva.

douE qual a ressalva?

A de que ele aditivou contrato com suspeita de superfaturamento. Por isso, essa mesma CGU que confirma não haver processo ou parecer pela irregularidade das contas, opinou, em relatório de auditoria publicado no Diário Oficial da União, pelo ressarcimento aos cofres públicos dos valores pagos a mais pelo contrato “superdimensionado”. Total da “divergência” encontrada pelo órgão de controle: R$ 1,7 milhão.

E mais: o que se diz aqui – e também se mostra -, é que apesar de apresentar duas certidões negativas da CGU, Flávio Dino não conseguiu convencer a Secretaria Federal de Controle Interno da mesa CGU, que analisou todos os argumentos da Embratur na tentativa de justificar tal aditivo ao contrato “superdimensionado” e os rejeitou.

Em nota técnica, os técnicos da Secretaria reforçaram o argumento da auditoria da CGU de que o contrato em questão foi aditivado pelo comunista em “condições desvantajosas para a Embratur” (reveja).

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

“Foi verificado que o Contrato n° 1212009, firmado com a empresa CPM Braxis Outsourcing S/A (CNPJ 00.717.511/0003-90), oriundo da adesão à Ata de Registro de Preços do Pregão Eletrônico nº 55/2008, realizada pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, fora renovado no exercício de 2012 em condições desvantajosas para a Embratur”, diz a nota, assinada por dois analistas de finanças, um chefe de divisão e um assessor da Secretaria, e posteriormente encaminhada à coordenadora-geral de Auditoria das Áreas de Turismo e Esportes da CGU, Eliane Viegas Mota (leia aqui a íntegra da nota).

É isso o que se tem dito aqui sobre o assunto. Nunca se disse que consta “processo aberto no âmbito da CGU” ou que existe “parecer técnico pela irregularidade das contas do senhor Flávio Dino”.

Portanto, ao apresentar mais uma certidão negativa, o comunista não consegue negar o fato de que houve ressalvas em suas contas de 2012 e, principalmente, que a CGU apontou, efetivamente, irregularidades no aditivo ao contrato.

É isso… sem tirar nem por.

O resto é blá, blá, blá para enganar incautos…

TCU recebe ofício do Senado pedindo auditoria em contrato da Embratur

tcuO Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu hoje (24) o ofício do Senado Federal com o requerimento aprovado em plenário solicitando auditoria no contrato da empresa CPM Braxis Outsourcing S.A com a Embratur, então comandada por Flávio Dino (PCdoB), candidato a governador pela coligação “Todos pelo Maranhão”.

O requerimento com a solicitação foi encaminhado diretamente pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), ao presidente do TCU, ministro Augusto Nardes.

O objetivo do pedido de auditoria no contrato visa à apuração da legalidade e da economicidade da prorrogação do contrato nº12/2009 com a CPM Braxis Outsourcing. O contrato é de 2009, mas foi aditivado pela Embratur em 2012, já na gestão de Flávio Dino.

O que chamou a atenção da CGU é que um serviço que já havia sido contratado provavelmente com superfaturamento – ao valor de R$ 2,9 milhões -, ainda precisou de aditivo. Detalhe: o contrato venceria no dia 12 de junho daquele ano e fora aditivado no dia 11, por mais um ano.

Segundo a CGU, o dano causado aos cofres públicos aponta para um gasto pelo menos 295,5% maior do que valeria. O valor de R$ 2,9 milhões saiu de uma adesão da Embratur à uma ata de preços gerenciada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A instituição de ensino, no entanto, tem um parque de 5 mil computadores, 800 impressoras, 4.850 funcionários e chama o serviço de manutenção cerca de 48.700 vezes por ano. A Embratur tem apenas 230 computadores, 40 impressoras, 209 funcionários e estagiários e cerca de 5.300 chamadas para manutenção por ano.

Além disso, no período do aditivo firmado por Flávio Dino, a mesma empresa contratada pela Embratur, CPM Braxis, propôs ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) um contrato de apenas R$ 1.01 milhão para fazer a manutenção de um parque de informática 5 vezes maior do que o da autaqrquia comandada pelo comunista.

Outro lado

Em sua defesa, Flávio Dino usa argumentos que já chegaram a ser rejeitados pela Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU) – reveja aqui. Além disso, o comunista apresenta Certidão Negativa assinada pelo chefe de gabinete da Secretaria da CGU, Renato França, segundo a qual não existe em processo do órgão qualquer imputação de corrupção ou improbidade ao comunista.

Em nota, o PCdoB informa, desde que estourou o escândalo, que o relatório da CGU apontando as desvantagens do aditivo ao contrato “opina pela aprovação das contas da Embratur em 2012 e pede esclarecimentos sobre a gestão da informática”.

“O PCdoB afirma que o setor de informática da Embratur já encaminhou os esclarecimentos requeridos e que ainda serão julgados pelo Tribunal de Contas da União”, concluiu.

O relatório da prestação de contas e uma nota técnica da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), entretanto, são claros: as contas foram aprovadas com a ressalva de que se proceda à devolução do dinheiro pago a mais por um contrato “superdimensionado” assinado em 2009 e ainda aditivado na gestão dinista, em 2012.

Michel Temer elogia atuação de ministros do PMDB no governo Dilma

gastaoO vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), elogiou, em entrevista ao jornal O Globo, publicada na edição de ontem (19), o desempenho dos ministros peemedebistas no governo Dilma, em especial, na administração da Copa do Mundo.

Questionado sobre a colaboração do partido para o governo, ele citou, entre outros, o ministro de Minas e Energias, Edison Lobão e o ex-ministro do Turismo, Gastão Vieira.

“O PMDB tem colaborado muito. Quais foram os ministros mais importantes que a Copa teve? A aviação Civil foi o que mais se aprovou. E quem estava lá? Moreira Franco, do PMDB. Faltou energia? Não faltou. Quem é o ministro? Nosso Edison Lobão. Incrementou-se o turismo, o PMDB fez um trabalho excepcional, pavimentado pelo Gastão (Vieira) e depois pelo Vinícius (Lages, atual ministro), que é muito preparado.”, respondeu o vice-presidente.

O ex-ministro Gastão Vieira é candidato ao Senado pela chapa do senador Lobão Filho (PMDB), candidato da base governista ao governo do Estado. Eles compõem a coligação “Pra Frente, Maranhão”, composta por 18 partidos, entre eles, o PT, grande aliado do PMDB em âmbito nacional e local, desde a gestão do presidente Lula.

Leia aqui a íntegra da entrevista.

Dilma parabeniza Roseana

Da coluna Estado Maior

roseana_dilmaA governadora Roseana Sarney foi alcançada na manhã de ontem por um telefonema da presidente Dilma Rousseff. As duas conversaram demoradamente e a presidente parabenizou a líder maranhense pelo aniversário de 61 anos, completados domingo (1º), e pelos bons resultados da sua gestão à frente do Estado.

– A presidente Dilma é sempre muito atenciosa, além de ser uma grande parceira do Maranhão. Fico feliz porque o nosso trabalho está sendo reconhecido aqui e lá fora. O desenvolvimento do estado, com a chegada dos novos empreendimentos e de ações em diversas áreas, é uma realidade que está ajudando a mudar a vida dos maranhenses, com mais trabalho e renda – declarou a governadora.

Dilma garantiu a Roseana que o Governo Federal continuará o trabalho conjunto realizado no Maranhão. Entre as parcerias, estão o serviço de substituição da adutora do Sistema Italuís (80% concluídos); 44 obras de PAC Cidades Históricas (em fase de elaboração de projeto executivo) e a Avenida IV Centenário (90% concluídos). Roseana ressaltou que as obras, aliadas aos grandes empreendimentos que se instalam no estado, têm garantido empregos e renda, e que o governo também tem trabalhado para garantir a qualificação da mão de obra para as vagas que estão surgindo.

Até o momento, 350 mil jovens já foram capacitados pelo programa Maranhão Profissional, cuja meta é qualificar 400 mil até o fim deste ano. A governadora e a presidente Dilma conversaram também sobre investimentos em turismo, com destaque para a Copa do Mundo e o São João, que acontecem neste mês de junho. Roseana informou que o governo está preparando uma grande festa junina e a intenção é também atrair para o Maranhão turistas que virão ao Brasil para a Copa.

– Como sempre fizemos, vamos realizar um grande festejo, que só o maranhense sabe fazer – assinalou.

Vice-líder de Dilma é aliado de Aécio e Eduardo Campos no MA

dino-wevertonO deputado federal Weverton Rocha (PDT) deve ser anunciado nos próximos dias como novo vice-líder do governo Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados.

Aliado da presidente no plano nacional, o pedetista, no entanto, trabalha, mesmo que indiretamente, contra a candidatura da petista à reeleição.

Weverton é também aliado de primeira hora do comunista Flávio Dino – a quem se mantém fiel mesmo diante das recentes traições. O PDT queria, inclusive, indicar o candidato a vice na chapa do ex-presidente da Embratur.

Ocorre que no Maranhão, Dino está alinhado aos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), presidenciáveis que mais representam ameaça ao projeto Dilma 2014.

Será que a presidente sabe que seu futuro vice-líder provavelmente subirá nos palanques dos tucanos e socialistas no estado?

“Herdamos algo importante do ex-presidente José Sarney”, diz Dilma ao inaugurar trecho da Norte-Sul

ferroviaA presidente Dilma Rousseff (PT) fez hoje (22), durante a cerimônia de inauguração do trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre Anápolis (GO) e Porto Nacional (TO), um reconhecimento público ao legado do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB) pela concepção original do projeto da via.

Segundo ela, em 2007, ao dar a largada para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o então presidente Lula (PT) precisou “recuperar o tempo perdido dos investimentos”, mas não havia recebido dos governos do PSDB nenhum projeto que pudesse ser licitado a curto prazo – principalmente para a construção de ferrovias, umas das prioridades. “Você tinha de começar do nada”, relatou.

Dilma ressaltou, contudo, que o fato de o Governo Federal haver “herdado” a concepção da Norte-Sul da gestão Sarney foi “importante” para a continuidade da obra. Para a petista, a ferrovia é a “coluna vertebral” do país. “A ferrovia das ferrovias”, completou.

“Nós herdamos algo importante do senador e ex-presidente da República José Sarney, que foi a concepção de que era importante fazer a Ferrovia Norte-Sul. E nós atualizamos a visão da Ferrovia Norte-Sul percebendo que o Brasil tinha de ter uma coluna vertebral que seria a ferrovia das ferrovias, que cortaria o Brasil de Norte a Sul, que levaria o nosso país a superar esse atraso inexplicável, porque a época das ferrovias foi o final do século XIX e início do século XX”, discursou.

sarneyA presidente destacou o orgulho de poder concluir mais um trecho de acordo com a concepção original do projeto, exatamente como planejado por José Sarney.

“De todos os momentos, em termos de logística, dos quais eu tenho muito orgulho, o que mais me orgulha é a conclusão da Ferrovia Norte-Sul na sua concepção original, aquela que nós recebemos de 27 anos atrás, quando, no governo Sarney, se concebeu a Ferrovia Norte-Sul”, ressaltou.

Pedro Fernandes diz ter medo de um governo do PSDB

pedro_fernandesO deputado federal Pedro Fernandes (PTB) afirmou ontem (16), em entrevista à Rádio Capital, que tem dado firme apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) e aos programas sociais do governo do PT porque teme uma volta do PSDB ao comando do país.

“Trabalho com o apoio à presidente Dilma, ao Lula e aos programas sociais porque tenho medo da volta de um governo do PSDB ao país”, afirmou.

Durante a entrevista o parlamentar lembrou o que considerou “equívocos” do PSDB quando esteve à frente do Governo Federal e que produizram um país desigual.

“Quem não lembra que o FHC chamou os aposentados de vagabundos? Não se pode esquecer isso. É um risco para o Brasil a volta do PSDB. E eu tenho medo disso”, destacou.

aecio

Alguém ainda acredita que a Refinaria de Bacabeira sai do papel?

De O Globo

(Foto: Chico de Góis/O Globo)

(Foto: Chico de Góis/O Globo)

No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP), e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016. Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.

O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.

Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.

A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.

Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.

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