Após decisão do TRT, ônibus voltam a circular em SLZ

greve2 greveO jornalista Jock Dean, de O Estado, registrou hoje (2), com exclusividade, a saída de ônibus da garagem da 1001 Expresso.

As imagens acima foram publicadas em primeira mão no blog do Daniel Matos.

São os primeiros flagrantes de ônibus saindo para circular por São Luís após uma greve iniciada no dia 22 de maio – nos últimos setes dias a paralisação atingiu 100% da frota.

O retorno de alguns grevistas ao trabalho atende a decisão judicial prolatada na noite de ontem (1º) pela desembargadora Solange Cordeiro, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na qual ela considera ilegal o movimento paredista (reveja). Mas não representa o fim oficial da greve.

Com a decisão, pelo menos em tese, os grevistas são obrigados a retornar aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2). Se isso não ocorrer, o SET está sujeito ao pagamento de multa diária de R$ 100 mil, por isso a magistrada autorizou os patrões a fazer contratação emergencial de motoristas e cobradores para conseguir colocar os ônibus nas ruas.

Quem não retornar ao trabalho também pode ser responsabilizado cível e criminalmente.

Em tempo: depois que oito ônibus da 1001 Expresso saíram às ruas, sindicalistas pressionaram – houve até ameaça de quebra-quebra – e os motoristas acabaram recolhendo os veículos ás garagens.

Justiça decreta ilegal greve dos rodoviários em SLZ

onibusA Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís informou por meio de suas contas nas redes sociais que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Maranhão decretou ilegal, neste domingo (1º), a greve dos rodoviários de São Luís.

A categoria está parada desde o dia 22 de maio, pedindo 16% de aumento – para tentar acordo já baixaram a proposta para 11% -, e reajuste do tíquete-elimentação. Os empresários dizem que não podem pagar qualquer valor a mais sem aumento de compensação pelo Município.

Segundo o Município, a decisão judicial leva em conta o caráter de essencialidade e continuidade dados ao serviço de transporte público. No texto, a desembargadora federal Solange Cristina Passos Cordeiro expôs que a paralisação infringiu o princípio constitucional que proíbe a suspensão completa dos serviços essenciais.

“Sua prestação [do serviço público] deve ser adequada, não podendo sofrer interrupção, isto porque, importaria em prejuízos de toda ordem, à coletividade, que dele depende para satisfazer seus legítimos interesses e necessidades inerentes a todo cidadão”, aponta trecho do documento transcrito no site da Prefeitura.

Com a decisão, pelo menos em tese, os grevistas são obrigados a retornar aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2). Se isso não ocorrer, o SET está sujeito ao pagamento de multa diária de R$ 100 mil, por isso a magistrada autorizou os patrões a fazer contratação emergencial de motoristas e cobradores para conseguir colocar os ônibus nas ruas.

Quem não retornar ao trabalho também pode ser responsabilizado cível e criminalmente.

Rodoviários em greve reclamam de falta de transporte e adiam assembleia geral

(Foto: Lucas Vieira/G1)

(Foto: Lucas Vieira/G1)

Essa é a piada do ano!

Em greve desde a semana passada e, por determinação deles próprios, sem nenhum ônibus circulando na cidade desde segunda-feira (26), os rodoviários de São Luís decidiram adiar para a tarde de hoje (29) a assembleia geral que definirá se a paralisação continuará com 100% da frota, ou se os 70% voltam a circular. A reunião deveria ocorrer às 10h da manhã.

Motivo do adiamento: falta de quórum para deliberação.

Muitos dos rodoviários reclamaram que, sem transporte, não conseguiram chegar à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma). E pediram a marcação de uma nova data.

Esta é a segunda vez que a greve dos rodoviários atrapalha eles próprios. Na terça-feira (27) estava programada uma grande manifestação no centro da cidade.

Sem ônibus, os “manifestantes” não conseguiram chegar ao local.

Conflitos no Sindeducação enfraquecem greve de professores de SLZ

professoresUma disputa interna pelo controle do Sindeducação tem enfraquecido o movimento grevista dos professores de São Luís.

Atualmente, três setores disputam o comando da entidade, de olho na presidência: a situação e a oposição, atualmente dividia em dois grupos.

A greve parecia atender aos desejos dos todos eles.

Ocorre que, iniciado o movimento, o conflito interno acabou levando a greve para um outro ponto. Em meio às manifestações – com pouca participação efetiva de professores, diga-se de passagem -, até a prestação de contas da atual diretoria do sindicato foi cobrada, o que mostra a politização da mobilização com cunho meramente eleitoral.

Com o prolongamento da paralisação, há professores que já temem que as famílias voltem-se contra a categoria.

Pelo visto, os insufladores do movimento paredista pensaram em tudo que lhes interessava ao propor a suspensão das aulas, menos nas crianças. Sempre as mais prejudicadas.

Greve dos rodoviários continua em SLZ

(Foto: Diego Torres/Imirante.com)

(Foto: Diego Torres/Imirante.com)

Terminou há pouco mais uma reunião entre rodoviários, SET, Prefeitura de São Luís e e Justiça do Trabalho.

E, novamente sem acordo, a greve da categoria está mantida para esta quinta-feira (29), terceiro dia em que 100% da frota deve ser mantida nas garagens. Uma assembleia dos grevistas está marcada para as 10h de amanhã (29), na sede do Sindicato, para definir os novos rumos do movimento.

A reunião desta quarta-fera (28) ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Os rodoviários mantiveram o pedido de reajuste salarial de 11%, os empresários seguem dizendo que não podem pagar qualquer valor a mais sem aumento de compensação pelo Município e a Prefeitura diz que não paga nada além dos R$ 2 milhões que já são pagos.

Sem acordo pelo segundo dia consecutivo, a decisão sobre o caso agora deve ficar nas mãos da desembargadora Ilka Esdra Araújo. O Sindicato dos Rodoviários protocolou hoje um pedido de dissídio coletivo, mas a magistrada preferiu não julgá-lo antes de mais uma tentativa de acordo.

De amanhã, então, provavelmente não passa…

ÁUDIO EXCLUSIVO! Rodrigo Marques garante que Prefeitura “não vai repassar aumento” a empresários

O blog teve acesso, ainda na noite de ontem (27) a um áudio de dois minutos gravado durante a reunião da Prefeitura de São Luís, com representantes do SET, rodoviários e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Do encontro deveria sair um acordo para a greve de ônibus, que já vai ao segundo dia com 100% da frota parada na capital. Mas os empresários insistem em receber R$ 4 milhões mensais por déficit de receitas – atualmente a compensação, paga pelo Município, é de R$ 2 milhões – ou alegam que precisam aumentar o preço das passagens. A mais cara chegaria a R$ 2,70.

Os grevistas, por outro, lado, aceitaram reduzir a proposta de reajuste salarial de 16% para 11%.

No trecho da conversa a que tivemos acesso, quem fala é o secretário municipal de Governo, Rodrigo Marques. Ele garante que a Prefeitura continuará pagando apenas os R$ 2 milhões.

“Nesse momento, do jeito que está o transporte coletivo, a Prefeitura não vai repassar aumento. A Prefeitura vai dar a contribuição, como está dando, e pede a sensibilidade e que saiam novas ideias e soluções enquanto não existe uma medida estruturante”, disse.

Ouça acima!

O problema é que, se endurece o jogo de um lado, o Município amolece de outro. Ontem, logo após a reunião, o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, anunciou que a “domingueira” pode ser extinta na capital.

O benefício foi criado na gestão João Castelo (PSDB) e permite a todos os usuários o pagamento de meia-passagem aos domingos. Com o fim do desconto, a previsão é que a as empresas faturem mais R$ 930 mil por mês.

Sem acordo, greve dos rodoviários continua

Não houve acordo entre os Rodoviários, SET, Prefeitura de São Luís e MPT e a greve de ônibus segue em São Luís, com 100% da frota nas garagens.

Durante quatro horas de reunião, os empresários forçaram a barra por um aumento de tarifa, mas a Prefeitura não cedeu.

Sem o reajuste, o SET não teve como propor ganho salarial aos grevistas, que pedem 16% de aumento, além de outros benefícios.

Sem acordo, é provável que o TRT julgue ainda nesta semana um dissídio coletivo obrigando as empresas a atender parte das reivindicações e os grevistas a retomar os postos de trabalho.

Deputado diz que SET estimula greve para forçar aumento de passagem

Terminais de Integração ficaram desertos nesta segunda (23)

Terminais de Integração ficaram desertos

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, em pronunciamento na sessão desta terça-feira (27), que a greve dos rodoviários em São Luís está sendo estimulada  pelos donos das empresas de ônibus que querem constranger e forçar o prefeito Edivaldo Holanda Jr a conceder aumento de passagens. Segundo o parlamentar, os empresários estão fazendo uso de instrumento de pressão e se recusam a negociar, visando a um reajuste que não se justifica na capital maranhense.

De acordo com Othelino, no mês de abril, o prefeito deu a última contribuição da Prefeitura de São Luís que pagava R$ 1 milhão por mês para evitar o aumento de passagens em São Luís por conta de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Agora que venceu o TAC, a população não vai mais continuar sendo penalizada porque R$ 1 milhão por mês poderia estar sendo aplicado em várias ações em benefício da cidade”, comentou.

Na tribuna, Othelino criticou os empresários de ônibus de São Luís por reclamarem de prejuízos financeiros ou falta de lucro. “Ora, qual é o empresário que continua no ramo que dá prejuízo? Se dá prejuízo, pede para sair e passa para outro. Eu quero saber quem é, nesta Casa, inclusive há alguns empresários, quem é que insiste num negócio que dá prejuízo? Quem é o dono de empresa de ônibus de São Luís que pediu concordata ou falência? Este voto de pobreza é muito estranho”, interrogou e afirmou o deputado.

Othelino fez questão de frisar que o prefeito não está omisso na questão e destacou que o secretário municipal de Transportes, Canindé Barros, está permanentemente acompanhando, estimulando a negociação, inclusive com presença de representantes da SMTT nas garagens para conferir se estava sendo cumprido o acordo dos 70% ônibus circulando como determinado pela Justiça.

Rodoviários de SLZ ameaçam parar 100% da frota amanhã

greveOs rodoviários de São Luís, em greve desde a quinta-feira da semana passada (22), ameaçam parar 100% da frota a partir da meia-note de terça-feira (27).

Quando a greve foi iniciada, a categoria colocou pouco mais de 40% dos ônibus na rua. Como a determinação do TRT é pela manutenção de 70% da frota, eles começaram a atender essa decisão na sexta.

Mas já ameaçam radicalizar se não houver alguma resposta efetiva do SET até as 18h de hoje (26). Os rodoviários pedem reajuste salarial de 16%, R$ 500 de tíquete-alimentação, inclusão de mais um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.

“Com quatro dias de greve nada mudou, estamos sendo atacados pelos patrões e Tribunal do Trabalho, obedecemos todas as determinações da Justiça, mesmo assim já fomos multados em R$ 96.000,00 […], diante dessa realidade não temos mais nada á fazer senão partir com gosto de gás pra cima dos patrões. Por esse motivos a partir de amanhã TERÇA-FEIRA A GREVE SERÁ GERAL 100% dos ônibus irão ficar nas garagens (sic)”, anuncia panfleto distribuído pelo Sindicato dos Rodoviários aos grevistas.

Rodoviários em greve embargam decisão do TRT para manter apenas 30% da frota circulando

(Foto: Diego Torres/Imirante.com)

(Foto: Diego Torres/Imirante.com)

Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (STTREMA) protocolou, ainda na noite de ontem (21), um embargo de declaração à decisão liminar da desembargadora Ilka Esdra Araújo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para manter hoje (22), primeiro dia de greve da categoria, apenas 30% da frota circulando em São Luís.

No despacho de quarta-feira, a magistrada determinava que 70% da frota fosse para as ruas.

Segundo o Sindicato, a decisão é “confusa”, motivo do embargo. Ainda de acordo com a entidade, a ação protocolada ontem tem efeito suspensivo. “Não estamos cumprindo a decisão de desembargadora”, disse Gilson Coimbra, presidente do STTREMA, em entrevista à Rádio Mirante AM, informando que a quantidade de ônibus nas ruas foi definida pelo próprio sindicato.

Caso o embargo seja rejeitado, o descumprimento da determinação inicial culminará com pagamento de multa de R$ 4 mil por hora descumprida.