Rodoviários adiam greve, mas Taguatur já está parada

ônibus TaguaturO Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (Sttrema) alegou hoje (20) que segue negociando com o sindicato patronal, o SET, e decidiu suspender por 24h a greve que estava programada para ser iniciada às 0h desta quarta-feira (21).

Os rodoviários pedem reajuste salarial de 16%, R$ 500 de tíquete-alimentação, inclusão de mais um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.

Apesar disso, trabalhadores da empresa Taguatur decidiram parar a partir de hoje e já cruzaram os braços. O movimento isolado deve-se ao não pagamento da quinzena dos rodoviários, que venceu nesta terça-feira.

Segundo apurou o blog, nenhuma empresa efetuou o pagamento, mas apenas os empregados da Taguatura pararam.

Greve de ônibus a partir de quarta, em São Luís

reuniaoO Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sttrema), anunciou hoje (19), após reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), que a categoria vai entrar em greve a partir da 0h de quarta-feira (21).

O presidente da entidade, Gilson Coelho, disse que o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) não apresentou qualquer proposta para um acordo, o que levou à paralisação.

Os rodoviários pedem reajuste salarial de 16%, R$ 500 de tíquete-alimentação, inclusão de mais um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.

Os empresários dizem ter déficit acumulado de R$ 9 milhões.

“Surpreendeu, de forma negativa, a forma como o SET agiu neste momento, sem sinalizar com qualquer proposta. Por isso resolvemos paralisar as atividades a partir da 0h de quarta”, declarou.

Ribamar: Justiça determina suspensão de greve promovida pelo Sinproesemma

Em decisão proferida nesta quinta-feira (15), o Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a suspensão imediata do movimento grevista promovido pelo Sinproesemma na rede municipal de ensino de São José de Ribamar.

A decisão é fruto de uma ação declaratório de abusividade de greve impetrada pelo Município contra a referida entidade classista e que teve como relator o desembargador Paulo Velten.

Em sua sentença, o desembargador determinou a aplicação de multa diária no valor de R$ 1 mil ao Sinproesemma, caso o mesmo não cumpra a decisão judicial.

Velten reconheceu que, apesar de ser um mecanismo constitucional assegurado aos trabalhadores, a greve não é prima ratio na solução de conflitos entre patrões e empregados, não podendo, em hipótese alguma, ser utilizada como instrumento de intimidação para efeito de atendimento de reivindicações e, tão pouco, prejudicar o ano letivo dos estudantes da rede municipal de ensino.

“A greve é o último recurso posto à disposição dos trabalhadores, de onde somente pode ser deflagrada depois de esgotadas todas as tratativas negociais, mas, nunca no curso destas, sequer antes, como instrumento de pressão ou de radicalização, tal como denota a conduta do Sindicato”, afirmou o desembargador.

O movimento organizado pelo Sindicato teve início no fim do mês passado e, até o momento, não conta com o apoio da maioria dos professores da rede municipal de ensino de Ribamar.

Estes profissionais reconhecem os avanços obtidos no setor educacional do município nos últimos anos. São José de Ribamar, por exemplo, é uma das cidades brasileiras que melhor paga os profissionais do magistério. Nos últimos três anos (2011/12/13), os professores receberam três reajustes salariais (15%, 22% e 8%), sendo que o profissional, dependendo da sua situação, pode chegar a ganhar até R$ 6.289,50.

O município de São José de Ribamar paga R$ 25,57 hora/aula para os professores da rede municipal de ensino, enquanto que o município de São Luís e a Carreira Federal (professores do IFMA), por exemplo, pagam R$ 17 e R$ 23, respectivamente.

Estas e várias outras vantagens concedidas, atreladas a queda de repasses do Fundeb (que já chega a mais de R$ 10 milhões somente nestes últimos dois anos) por parte do Governo Federal, dificultam a concessão de novo reajuste neste momento.

Greve da PM perderá o sentido a partir de amanhã

(Foto: Blog do Ebnilson)

(Foto: Blog do Ebnilson)

Um detalhe da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) fará com que o movimento grevista dos policiais militares, se não for resolvido até amanhã (4), perderá todo o sentido de ser.

Segundo a legislação eleitoral, a partir desta sexta-feira está proibida a concessão de revisões salariais – para cima ou para baixo – a todos os servidores públicos, nas três esferas: federal, estadual e municipal.

Diz o texto da lei: “São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”. Que completa, em seu parágrafo III: “Fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos”.

Sendo assim, os militares ou conseguem algum avanço nas negociações nas próximas 24h, ou voltam ao serviço, sob pena de serem enquadrados como desertores.

Em greve, garis são obrigados a manter 60% da categoria trabalhando em SLZ

greve-garis2O desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Maranhão, deferiu hoje (2) liminar em favor da São Luís Ambiental – empresa que presta serviços de limpeza pública para a Prefeitura de São Luís – e determinou que pelo menos 60% dos agentes de limpeza permaneçam trabalhando diariamente, enquanto durar o movimento.

“Determino a fixação de quantitativo operacional, durante todo o período que perdurar a greve, em percentual não inferior a 60%”, decidiu.

Segundo o magistrado, a greve geral, nesse caso “gera, além da lesão ao direito do requerente, um evidente e efetivo prejuízo à coletividade, em face do risco à saúde pública em decorrência de um eventual acúmulo de lixo (…)”.

O desembargador estabeleceu multa diária – a ser executada a cada dez dias – de R$ 5 mil a ser aplicada ao Sindicato dos Garis em caso de descumprimento da decisão, é de R$ 5 mil.

Os trabalhadores pedem reajuste de 23% do salário e tíquete-alimentação, além da redução da jornada de trabalho – hoje de 12 horas por dia. A contraproposta da empresa chegou a apenas 4% de reajuste.

Termina movimento de rodoviários; ônibus voltam a circular normalmente

onibusO Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (STTREMA) anunciou há pouco, após reunião com o comando da POlícia Militar do Maranhão, que a partir de hoje (1º) os ônibus voltam a circular normalmente em São Luís.

Desde a última sexta-feira (28) motoristas e cobradores estavam recolhendo os carros às 18h, em protesto contra a falta de segurança. Com a decisão, termina esse movimento.

Os rodoviários aceitaram as garantias da PM de que haverá policiamento mais ostensivo para garantir a segurança do transporte público da capital. Desde que foi deflagrada a paralisação parcial, a Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) já estava atuando neste sentido – mas com 9 viaturas, enquanto motoristas e cobradores pedias 16.

Líder grevista, Coronel Melo é preso na Câmara Municipal de São Luís

coronel-francisco-meloO coronel Francisco Melo acaba de ser preso na Câmara Municipal. Ele é um dos líderes da greve da Polícia Militar.

A prisão foi efetuada pelo coronéis Ivaldo Barbosa e João Nepomucena, com apoio do Batalhão de Choque. No momento em que foi dada voz de prisão, Melo reagiu e sacou a arma. Ivaldo também sacou a dele. Mas ninguém atirou.

Segundo apurou o blog, Coronel Melo foi um dos poucos que ficou na Câmara hoje pela manhã depois que a maioria dos grevistas saiu para uma passeata, que terminou no São Francisco. Ele chegou a acompanhar os colegas até o Shopping do Cidadão, mas retornou.

Sozinho e sem apoio dos colegas, ele foi levado para a carceragem do Comando Geral da PM.

Astro de Ogum pode acionar a Justiça por saída de militares da Câmara

astroO presidente em exercício da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PMN), admitiu hoje (31) ao titular do blog que pode acionar a Justiça para que meia dúzia de policiais militares em greve desocupem o prédio do Poder.

Segundo ele, houve uma reunião mais cedo com os líderes do movimento, quando ficou acertado que os grevistas iriam conversar com o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para tentar mediar um acordo com o Governo do Estado.

Nesse encontro, Astro afirma que solicitou aos militares que deixem a Câmara até o fim desta segunda-feira.

“Hoje já não houve sessão porque o prédio está ocupado. Tivemos essa conversa e demos até o fim do dia para que ele se decidam. Se não deixarem  prédio, eu vou ter que tomar as medidas cabíveis porque esta Casa não pode ficar fechada”, disse.

(Foto: Blog do Ebnilson)

(Foto: Blog do Ebnilson)

Governo antecipa para novembro novo reajuste a militares

De O Estado

saláriosmilitaresA governadora Roseana Sarney (PMDB) encaminhou ontem à Assembleia Legislativa mensagem com a Medida Provisória nº 168 – já em vigor desde a segunda-feira, dia 24 –, que antecipa para novembro deste ano a data de implementação nova tabela remuneratória dos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

Antes da MP, a previsão era de que o novo reajuste aos militares fosse efetivado apenas em janeiro do ano que vem. Com a medida, o Governo do Estado atende a mais uma das reivindicações da categoria, que paralisou as atividades na noite de quarta-feira, 26, após assembléia geral.

A Medida Provisória, agora, tem 45 dias para ser aprovada pela Assembleia, antes de trancar a pauta. A O Estado, o líder do governo na Casa, deputado César Pires (DEM), disse que conversará pessoalmente com o presidente Arnaldo Melo (PMDB) e com os líderes de bloco para garantir a aprovação da matéria logo na próxima semana.

“É uma decisão expressa da governadora que esse reajuste seja garantido, então, para que não haja qualquer dúvida sobre a intenção do Governo do Estado, tenho certeza de que conteremos com o apoio do presidente desta Casa e de todos os líderes de blocos e bancadas para que a tramitação seja a mais célere possível”, declarou.

De acordo com a MP, um soldado, por exemplo, que recebia R$ 2.396,80 em 2013 e passou a receber R$ 2.564,58 em março deste ano (aumento de 7%), receberá, a partir de novembro, R$ 2.708,39 (reajuste de mais 5,6%). Já um coronel, posto máximo da carreira militar estadual, receberá R$ 13.889,18.

O texto estabelece, também, novos valores para gratificações em decorrência do exercício de função de comando ou de chefia. A gratificação de soldado agora vale R$ 200 e a de coronel R$ 1.500,00. Os comandantes da PM e do CBM receberão R$ 4.000,00 a mais; subcomandantes R$ 2.880,00; e os subchefes 2.239,77.

Aposentadoria

Outra reivindicação já atendida pelo Governo do Estado diz respeito à aposentadoria. Pela regra atual, para garantir o vencimento integral da classe em que se encontra, o militar deve passar, pelo menos, cinco contribuindo no posto. Mas a governadora também encaminhou à Assembleia projeto de lei complementar que cancela esse dispositivo.

A partir de agora, um major, por exemplo, que tenha alcançado a patente com tempo de contribuição o suficiente para se aposentar, poderá ir para a reserva com o vencimento integral.

Nesse caso, como se trata de projeto de lei, a nova regra ainda não está em vigor, dependendo, para isso, de aprovação por maioria absoluta da Assembleia.

“Também nesse caso vamos atuar fortemente para que a Casa perceba a importância da aprovação da matéria e compareça para que ela seja discutida e votada o mais rápido possível”, destacou Pires.

“Não estou entendendo o motivo”, diz Roseana sobre greve da PM

Foto 7 SES - incentivo financeiroA governadora Roseana Sarney (PMDB) criticou hoje (27) a paralisação de parte da Polícia Militar, decidida ontem, (26), por reajuste maior do que o acordado entre o Governo do Estado e a categoria em 2011.

A peemedebista disse não estar entendendo o movimento e acrescentou que já pediu ao comandante da PM, coronel Zanoni Porto, um “relato completo” do caso.

“Já pedi um relato completo do comandante da Polícia Militar, o coronel Zanoni Porto, pois não estou entendendo o motivo dessa paralisação desse pequeno grupo de militares, afinal fizemos mais do que estava acordado após a greve de 2011. Sendo assim, só me resta acreditar que é um movimento político”, afirmou.

Desde fevereiro a categoria estudava a possibilidade de mais uma greve. Os militares criticam o reajuste de 7% concedido pelo Governo do Estado (reveja). Segundo eles, a medida não reflete aumento, apenas reposição de perdas salariais com a inflação.

Com o reajuste, um soldado, por exemplo, que recebia R$ 2.396,80 em 2013, a partir de março deste ano terá sua remuneração elevada para R$ 2.564,58. Exatamente o que foi proposto em acordo que possibilitou o fim da greve de 2011 (relembre todo o acordo aqui).

Mesmo assim, eles decidiram pelo aquartelamento que começou na quarta-feira (26) com um chamado de todas as viaturas para  Fetaema, onde havia realizado assembleia geral.