“Não tem mais briga no PSB”, diz Marcelo Tavares

marcelo_tavaresO deputado estadual Marcelo Tavares declarou hoje cedo (30) que não houve qualquer segunda intenção do tio, o ex-governador José Reinaldo Tavares, ao “esquecer” de citar os nomes do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, e do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, como membros da Comissão Provisória Estadual PSB que será formada até o fim do ano.

Segundo ele, ninguém sai e o clima é de paz na legenda.

“O que ficou decidido é que nós voltaremos à direção, mas ninguém sai, não. Quem decide o comando é o Eduardo Campos, que vem aqui em setembro para acertar tudo, mas uma coisa é certa: hoje não tem mais briga no PSB”, garantiu.

A mais recente confusão ocorreu porque José Reinaldo anunciou ontem (29) a volta do seu grupo ao comando partidário; disse que “sugeriu” a permanência de Luciano Leitoa, prefeito de Timon e atual presidente da legenda, mas não tocou nos nomes de Rocha e Alves.

“Voltaremos todos para a Executiva do partido: eu, Marcelo [Tavares], José Antônio [Almeida], Cleide [Coutinho], que também terá espaço para outras alas do partido. Sugerimos a permanência de Luciano Leitoa, correligionário muito querido no partido, na Executiva, como desejar Eduardo”, afirmou o ex-governador (reveja).

Ribamar Alves reagiu rápido. “Eu desconheço essa posição do presidente Eduardo Campos”, disse (reveja).

Escolhido vice-presidente de articulação institucional em junho, Alves acrescentou, no entanto, que respeita qualquer decisão nacional, por dois motivos: “Primeiro, eu pedi para não incluir o meu nome na comissão provisória; segundo, a comissão por ser provisória pode ser modificada a qualquer momento pela executiva nacional e, como militante, acato a decisão emanada da cúpula dirigente”, destacou.

Roberto Rocha não quis se pronunciar sobre o assunto.

“Sou pré-candidata ao Governo”, diz Eliziane após almoço com dinistas

Eliziane foi "enquadrada" ontem pela oposição

Eliziane foi “enquadrada” ontem pela oposição que defende Flávio Dino

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS), “enquadrada” pela oposição por causa de sua pré-candidatura ao Governo do Estado, continua firme com o seu projeto de sucessão ao Palácio dos Leões, mesmo com as intimidações diárias de colegas da oposição na Assembleia Legislativa.

Ontem, logo após o almoço com os deputados Marcelo Tavares (PSB), Othelino Neto (PPS), Bira do Pindaré (PT), Cleide Coutinho (PSB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que defendem a “união” oposicionista em torno apenas do nome de Flávio Dino (PCdoB) e se posicionam de forma contrária à candidatura de Eliziane Gama, a parlamentar declarou que continua no jogo da sucessão de Roseana Sarney (PMDB).

“Sou pré-candidata ao Governo! Meu nome está à disposição do PPS!”, garantiu ontem a O Estado.

Eliziane, como bem colocou o deputado Roberto Costa, tem enfrentado o chicote da oposição, desde que o PPS optou pela candidatura própria ao Governo do Estado.
Ela enfrenta críticas diárias da oposição na Assembleia Legislativa, inclusive da tribuna, como fez Marcelo Tavares; é classificada de sarneysta nas redes sociais por aliados de Dino e também enfrenta forte articulação dentro do próprio PPS, liderada pelo deputado federal Simplício Araújo, que quer que o partido se reúna novamente para decidir sobre os rumos para 2014.

Mesmo diante de todo esse cenário de patrulha, continua com um só objetivo. E a oposição sabe qual é…

“Desconheço essa posição do Eduardo Campos”, diz Ribamar Alves após declaração de José Reinaldo

alvesO prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, declarou ontem (29) desconhecer a decisão do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, de determinar o retorno do ex-governador José Reinaldo e do seu grupo à cúpula dirigente do partido.

“Eu desconheço essa posição do presidente Eduardo Campos”, disse.

Escolhido vice-presidente de articulação institucional em junho, Alves acrescentou, no entanto, que respeita qualquer decisão nacional, por dois motivos: “Primeiro, eu pedi para não incluir o meu nome na comissão provisória; segundo, a comissão por ser provisória pode ser modificada a qualquer momento pela executiva nacional e, como militante, acato a decisão emanada da cúpula dirigente”, destacou.

O prefeito de Santa Inês é o primeiro membro da atual direção do partido a se posicionar depois de José Reinaldo anunciar seu retorno ao Diretório Estadual e “esquecer” de citar a permanência do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, e do próprio Ribamar Alves.

“Voltaremos todos para a Executiva do partido: eu, Marcelo [Tavares], José Antônio [Almeida], Cleide [Coutinho], que também terá espaço para outras alas do partido. Sugerimos a permanência de Luciano Leitoa, correligionário muito querido no partido, na Executiva, como desejar Eduardo”, afirmou o ex-governador (reveja). Roberto Rocha não quis se pronunciar sobre o assunto.

José Reinaldo anuncia saída de Roberto Rocha do comando do PSB

roberto-rocha-jose-reinaldoO ex-governador José Reinaldo Tavares anunciou hoje (29), em entrevista ao blog do colega John Cutrim, que o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, deve ser retirado da direção estadual do PSB. Ele é o atual vice-presidente da instância. O mesmo pode acontecer, de acordo com ele, com o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, vice-presidente de articulação institucional.

Segundo Tavares, após uma conversa com o presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ficou definido que ele retornará ao comando do partido, que “pode ser” que Luciano Leitoa, prefeito de Timon, permaneça. Mas o ex-governador não cita o nome de Rocha,.

“Voltaremos todos para a Executiva do partido: eu, Marcelo [Tavares], José Antônio [Almeida], Cleide [Coutinho], que também terá espaço para outras alas do partido. Sugerimos a permanência de Luciano Leitoa, correligionário muito querido no partido, na Executiva, como desejar Eduardo”, disse, como quem já está dando as cartas na sigla.

________________ Leia mais

Eduardo Campos reforça Roberto Rocha e manda recado a Dino

Nunca é demais lembrar que Roberto Rocha deixou o PSDB com a garantia expressa de que teria papel de comando no PSB. Foi assim que ele derrotou o mesmo José Reinaldo em 2012 para levar a legenda para o palanque de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – o ex-governador queria aliança com João Castelo.

Mais recentemente, Rocha ainda ganhou novo fôlego do próprio Eduardo Campos,  ao ser nomeado vice-presidente numa chapa encabeçada por Luciano Leitoa colocada na direção para garantir justamenter o enfraquecimento dos Tavares, tio e sobrinho.

Foi naquela época que tanto o ex-governador, quanto o deputado estadual começaram a falar em saída da legenda, possibilidade agora descartada, ainda de acordo com José Reinaldo.

A entrevista completa aqui.

Oposição “fecha o cerco” a Eliziane

cercoOs deputados da oposição ligada ao presidente da Embratrur, Flávio Dino (PCdoB), não conseguem mais esconder o desespero por conta dos rumos que a pré-candidatura da também deputada Eiziane Gama (PPS) tem tomado.

Eles agora resolveram “fechar o cerco” à popular socialista para tentar demovê-la da ideia de disputar o Governo do Estado.

No final da manhã de hoje (29), após a sessão plenária na Assembleia Legislativa, levaram a deputada para almoçar. “Assunto principal: a mudança no Maranhão”, escreveu o deputado estadual Othelino Neto, que apesar de ser do mesmo PPS de Eliziane, prefere a candidatura do comunista.

Na foto acima, postada pelo próprio Othelino, aparecem, sorridentes, ele mesmo, Rubens Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré. Marcelo Tavares e Cleide Coutinho parecem mais sérios do que deveriam.

E Eliziane… Bem, a imagem fala por si só.

Oposição vislumbra até o ridículo para atrair Eliziane Gama

Do blog do Ronaldo Rocha

elizianeCircula nos bastidores da política maranhense, mais precisamente na ala ligada ao comunista Flávio Dino (PCdoB), a informação de que o presidente da Embratur teria feito propostas concretas para que a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) desista da candidatura própria ao Governo e o apoie em 2014.

Os interlocutores afirmam que Dino teria oferecido apoio à candidatura de Eliziane para a Prefeitura de São Luís em 2016 [principal objetivo político da parlamentar], é lógico, após romper definitivamente com o hoje prefeito que ele mesmo ajudou a eleger, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Já tem inclusive membros da imprensa ligada a Flávio que vislumbram com louvor essa possibilidade, vejam só.

O problema para a turma dinista é que Eliziane chegou a um estágio – e é exatamente isso que tira o sossego da oposição -, de não precisar, para absolutamente nada em seu projeto político, de Dino.

Eliziane se fortaleceu no cenário eleitoral justamente por ter rompido com Flávio em 2012, após ter sido traída com a promessa de que poderia sair como candidata, de forma democrática, do tal consórcio. Consórcio esse que ainda tinha como membros o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o próprio Edivaldo Júnior, já acertado com Dino desde 2011.

Continue lendo aqui.

Eliziane frustrou “agenda positiva” de comunistas

(Foto: Biaman Prado)

(Foto: Biaman Prado)

Um deputado federal de oposição revelou ontem (27), em Brasília, que o clima é de total frustração entre os apoiadores da pré-candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdB), depois que a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) resolveu intensificar os movimentos rumo a uma quase irreversível candidatura ao Governo do Estado.

Principalmente pelo fato de que a popular-socialista esteve, já neste segundo semestre, bem mais próxima do comunista do que está agora.

Baseados nessa aproximação, líderes oposicionistas preparavam, inclusive, segundo palavras do parlamentar na capital federal, uma “agenda positiva”, uma “programação política” que culminasse, no fim do ano, com a declaração de apoio de Eliziane a Flávio Dino.

“Estava tudo acertado. Ela havia concordado”, contou.

Mas vieram as pesquisas – a primeira delas uma Escutec, só em São Luís, em que Gama aparecia até na espontânea para presidente, e com 25% na estimulada para governador -, e a deputada deu-se conta de que, se conseguir um bom arranjo partidário, tem viabilidade até para ir ao 2º turno.

E uma candidatura forte na oposição é tudo o que a oposição não quer. Um bucha de canhão para garantir o 2º turno entre Flávio Dino e Luis Fernando, ainda vá lá. O problema é que Eliziane tem lastro para crescer mais e a turma de Dino teme que ela chegue à metade do ano que vem já incomodando o comunista.

Melhor ser Cavalo de Troia que Menelau, diz Roberto Rocha a Milhomem

rochaO vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) respondeu de forma bem-humorada ao comentário do deputado estadual Tatá Milhomem (PSD) segundo o qual o socialista seria o “Cavalo de Troia” na oposição (reveja).

Segundo Rocha, se ele é o Cavalo de Troia, Milhomem seria o “Menelau”, da histórica guerra entre gregos e troianos.

“Nunca imaginei que tivesse poderes para determinar o resultado de uma ‘guerra’ [eleição]. Contudo, é melhor que ser o Menelau do governo”, disse.

Explica-se: Menelau era um rei espartano que teve a esposa, Helena, raptada por Páris, de Troia. Para se vingar do rapto, ele sitiou Troia por 10 anos até que os gregos, por iniciativa de Odisseu, construíram o famoso Cavalo de Troia, como prova de que a guerra estava acabada.

Os troianos receberam o presente dos gregos sem saber que o artefato estava repleto de sodados espartanos. À noite, quando todos dormiam, eles saíram do cavalo, abriram os portões de Troia e permitiram a entrada de todo o exército, que destruiu a cidade.

Na visão de Roberto Rocha, Tatá Milhomem é o Menelau da história grega porque apostou tudo numa candidatura do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão (PMDB-MA), ao Governo do Estado. Mas acabou vendo a “noiva” sendo raptada pelo secretário de estado de Infraestrutura, Luis Fernando (PMDB), que agora é o pré-candidato único do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).

A propósito dessa contenda, indico a leitura de um bom texto do blogueiro Robert Lobato sobre a repercussão da declaração de Milhomen e a falta de posicionamento claro da oposição em apoio a Rocha.

Roberto Rocha é o Cavalo de Troia na oposição, diz Tatá Milhomem

tatá_milhomemO deputado estadual Tatá Milhomem (PMDB) colocou hoje (26) mais um pouco de pilha na já famosa desconfiança de parte da oposição em relação ao vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB). O socialista é tido, eleição após eleição, como um agente duplo do grupo Sarney entre os oposicionistas.

E Milhomem usou a História grega para ilustrar o assunto.

“Ele [Roberto Rocha] é o Cavalo de Troia dentro da oposição”, disse.

O comentário veio depois de o parlamentar chamar o deputado Roberto Costa (PMDB) de Roberto Rocha da tribuna da Assembleia Legislativa.

Em tempo: veja aqui uma rápida explicação sobre a Guerra de Troia e o famoso Cavalo de Tróia.

Jogo de cena

No balaio de gatos que vai se transformando a oposição, há mais uma situação a ser definida que tem incomodado figuras proeminente do grupo: trata-se do rumo que a família Leitoa, atualmente comandando a cidade de Timon – um dos maiores colégios eleitorais do estado – tomará em 2014.

marcelo_lucianoA relação de Luciano (PSB), o prefeito, com o PCdoB já azedou faz tempo. Prova disso é o distanciamento do vice-prefeito, Danisio Marabuco, da administração municipal. Ele era o indicado do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), para a Secretaria Municipal de Saúde, mas entregou o cargo no quarto dia de gestão depois de perceber que não teria lá tanto poder assim na pasta.

A aliados, Marabuco contou que Leitoa vetou todos os seus indicados para cargos de chefia na pasta. O prefeito acusa o PCdoB de haver tentado “lotear” a Saúde. Os comunistas acabaram isolados.

Mas não é só com comunistas que Leitoa enfrenta problemas. Dentro de casa mesmo, no PSB, ele ainda tem pendências a resolver. E a principal delas diz respeito à candidatura do ex-governador José Reinaldo (PSB) a deputado federal.

Contam interlocutores do blog em Timon que o sobrinho dele, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), tem feito nada mais que jogo de cena quando diz que pode deixar o partido.

O objetivo? Forçar os Leitoa a garantir apoio eleitoral ao tio – Marcelo não deve mesmo tentar a reeleição.

O problema, como sempre, é a crise de ciúmes que isso pode gerar em outras lideranças da oposição. O que tem aumentado ainda mais a guerra psicológica no grupo.