Tucanos querem Aécio Neves em ato de filiação do Luis Fernando; Brandão, não

(Foto: De Jesus/O Estado)

(Foto: De Jesus/O Estado)

Uma ala do PSDB maranhense, encabeçada pelo deputado federal João Castelo (PSDB), tem defendido a vinda do senador Aécio Neves (PSDB) a São Luís para o ato de filiação de Luis Fernando Silva ao partido.

A filiação ainda não tem data marcada, que só será definida, segundo a assessoria, após consulta às agendas de “deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças de todo o estado, que fazem questão de estar presentes”.

Castelo entende que a maior liderança do PSDB nacional daria uma chancela importante à chegada de Luis Fernando, considerado pelos tucanos ouvidos pelo blog “um quadro de alto gabarito”.

O ex-prefeito de São Luís tem apoio de algumas vozes no partido para isso.

Mas a oposição também é muito forte.

Por incrível que possa parecer, o vice-governador Carlos Brandão, presidente estadual da legenda, é um dos que se opõem à vinda de Aécio.

Motivo: não quer criar embaraços ao governador Flávio Dino (PCdoB), que, apesar de ter os tucanos no seu governo, declarou amor incondicional à presidente Dilma Roussef (PT) logo após eleger-se para o Governo do Estado.

Como partiu do próprio Flávio Dino o convite para que Luis Fernando se integrasse ao seu grupo, o comunista é presença praticamente certa no evento de filiação,

E Brandão – no que conta também com o apoio do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira – quer evitar esse encontro com do governador com o senador.

Zé Reinaldo quer tomar PSB de Roberto Rocha e “devolver” derrota de 2012

roberto-rocha-e-ze-reinaldoA briga é boa e remonta às eleições de 2012.

Naquele ano, o deputado federal (à época apenas ex-governador) José Reinaldo aliou-se ao advogado José Antonio Almeida e tentou, a todo custo, levar o PSB para a coligação do ex-prefeito João Castelo (PSDB).

Apalavrado com o ex-governador Eduardo Campos (Pernambuco), então presidente nacional da legenda, Roberto Rocha, recém-egresso do PSDB, manobrou o quanto foi possível e acabou barrando a empreitada dos adversários.

Assim, conseguiu garantir o PSB no palanque de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e, de quebra, abocanhou a vaga de candidato a vice-prefeito.

Agora, três anos depois, José Reinaldo quer dar o troco.

O diretório municipal do PSB em São Luís está vago e uma eleição se aproxima.

O agora senador Roberto Rocha tenta emplacar o filho, o vereador Roberto Rocha Júnior, como presidente de um comissão provisória.

No posto, ele teria cem dias de mandato, com a incumbência de coordenar, após esse prazo, um congresso municipal para a eleição de um diretório. O objetivo é fazer do vereador novo presidente.

Mas o deputado Bira do Pindaré – atual secretário de Estado de Ciência e Tecnologia – também está de olho no cargo, e já conta com o apoio de José Reinaldo, que antevê a possibilidade de devolver a derrota de 2012. As pretensões dos dois foram expressas em recente reunião estadual da sigla.

O plano do deputado federal é garantir Bira como presidente e lançá-lo candidato a prefeito.

À primeira vista, o movimento seria uma “traição” a Edivaldo Jr.

Entretanto, está errado quem pensa assim.

Além de derrotar o adversário interno, o que José Reinaldo objetiva é justamente garantir que o partido esteja alinhado ao projeto de Flávio Dino (PCdoB) e de Edivaldo.

Alegam algumas correntes no PSB que Roberto Rocha tende a levar o partido para um palanque com a deputada federal Eliziane Gama (PPS).

Por isso, ao defender que o comando da legenda fique com Bira do Pindaré – e sua consequente candidatura a prefeito – o ex-governador, na verdade, quer apenas garantir que o PSB esteja sob o comando de alguém confiável a sua corrente partidária, para marchar com tranquilidade dentro do projeto estabelecido pelo governo até 2016.

Como se disse: a briga é boa.

Disputa pelo PSB em São Luís

rochaAinda sem comando na capital, o PSB é o palco de uma intensa disputa de bastidores.

De um lado, o senador Roberto Rocha, que tenta emplacar o filho, vereador Roberto Rocha Júnior, como presidente de um comissão provisória.

No posto, ele teria cem dias de mandato, com a incumbência de coordenar, após esse prazo, um congresso municipal para a eleição de um diretório. O objetivo é fazer do vereador novo presidente.

biraMas o plano dos Rocha encontra pelo menos uma resistência: a do secretário Bira do Pindaré (Ciência e Tecnologia). Ele está de olho na vaga, e se articula no partido para conseguir presidi-lo.

Para evitar que a corda arrebente em uma crise de maiores proporções, o presidente estadual do partido, prefeito Luciano Leitoa, de Timon, decidiu que o assunto será tratado amanhã (29), em reunião geral da legenda, em São Luís.

(Com informações do Blog do Ademar Sousa)

Futuro partidário de Luis Fernando será decidido por Flávio Dino

luisDepois de praticamente fechar questão quanto a uma possível filiação ao PCdoB, o ex-prefeito de São José de Ribamar Luis Fernando Silva (sem partido) pode acabar indo pra o PSDB.

O convite para que ele se filiasse aos quadros comunistas foi feito pelo próprio governador Flávio Dino (PCdoB), mas o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), entrou no circuito e ofereceu as condições para que o pré-candidato a prefeito da cidade balneário seja acolhido pelo ninho tucano.

Ainda sem decisão formal, Luis Fernando tem dito que, diante das duas propostas – as que mais lhe agradam -, a decisão do seu destino partidário ficará nas mãos do governador.

Um tucano, no entanto, garantiu ao blog que, em termos percentuais, as chances são de 80% a 20% para o PSDB.

Crise no PT: Zé Inácio alfineta Zé Carlos

pt_criseO deputado estadual Zé Inácio não chegou a citar o nome do deputado federal Zé Carlos da Caixa, mas deu uma alfinetada daquelas no colega de partido – ambos são do Partido dos Trabalhadores.

Inácio é um dos protagonistas das mas recentes inserções do partido no rádio e na TV.

Zé Carlos não gravou.

Para Inácio, há petistas que se eximem da defesa do partido no momento de maior crise da legenda.

“Poucos são os que têm coragem atualmente de, como eu, usar o broche do PT no peito”, disse.

Lideranças de SLZ apoiam fim das coligações proporcionais

unnamed (3)Lideranças de quatro dos principais partidos de São Luís apoiaram a aprovação pelo Senado, em segundo turno, da PEC 40/2011, de autoria do ex-senador José Sarney (PMDB), que estabelece o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.

A matéria seguiu para a Câmara. Se aprovada por lá também e sancionada pela Presidência da República até outubro deste ano, a regra valerá já para as eleições de vereador em 2016.

Veja o que dizem os presidentes municipais do PMDB, do PDT, dos PSB e do PDT sobre o assunto

Roberto Costa, PMDB

“Essa é uma proposta boa. Fortalecerá os grandes partidos, que trabalham efetivamente com a formação política a estruturação de seus quadros. E, por outro lado, forçará à extinção das legendas menores e de alguns partidos chamados de aluguel”

“Quem não tiver bons quadros, não trabalhar para atrair bons nomes e candidatos de potencial, não se sustentará. Na minha visão, isso provocará a extinção de alguns partidos e algumas fusões”

Weverton Rocha, PDT

“Os partidos vão precisar se fortalecer, fortalecer seus quadros e procurar trabalhar projetos”

unnamed (2)Roberto Rocha, PSB (último presidente; partido está sem comando em SLZ)

“O candidato sai do seu partido, com o qual ele se identifica ideologicamente, para se candidatar por outro na expectativa de ser eleito com poucos votos. É injusto”

Pinto Itamaraty, PSDB

“Há muito tempo os partidos vêm defendendo. Sempre se quis evitar que uma pessoa que tenha voto leve dois três que não tenham. O objetivo é valorizar quem tem voto”

Alexandre Almeida solicita saída de Adriano Sarney da CCJ

ccjO líder do Bloco Parlamentar Democrático (BPD), deputado Alexandre Almeida (PTN), solicitou formalmente, ontem (23), a saída do deputado Adriano Sarney (PV) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa.

A comunicação com o pedido foi publicada hoje (24) no Diário da Assembleia (ao lado). Nela, pede-se que Sarney seja substituído pelo líder do Governo na Casa, deputado Rogério Cafeteira (PSC).

O movimento de Alexandre já havia sido antecipado na semana passada, logo após a decisão do PV de sair do bloco, embora ele negasse que fosse necessário pedir isso.

“Nós não pediremos a saída dos deputados do PV das comissões que integravam. Isso ocorre automaticamente, porque a indicação é do bloco, não dos partidos”, declarou Almeida ao blog na ocasião.

alexandreReação

Ao comentar o assunto, também na semana passada, Adriano Sarney garantiu que haveria reação se houvesse – como agora há – tentativa de retaliação.

“Eu sei que da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos não podem me tirar, porque fui eleito para o cargo. Vai haver reação se houver tentativa de nos tirar”, disse.

O deputado Edilázio Júnior, que faz parte da Mesa Diretora da Casa como 1º secretário e, portanto, não ocupa nenhuma vaga em comissão, corrobora a tese do colega de bancada.

“O PV não perde todas as vagas porque temos os mesmos quatro deputados que o PMDB, por exemplo, e o PMDB tem vagas e até presidências de comissões”, declarou.

Roberto Costa sob fogo cerrado no PMDB

fabio_robertoDepois de ser duramente criticado pelo suplente de senador Edison Lobão Filho e pela deputada estadual Andrea Murad, o deputado Roberto Costa recebeu um petardo de mais um peemedebista maranhense: o vereador Fábio Câmara.

Em contato com o blog, o parlamentar disse que além de crise de legitimidade do seu presidente municipal, o PMDB vive um dilema de identidade após as eleições de 2014 e a saída do poder no Maranhão.

“Antes de se discutir quem preside, é fundamental que se defina o projeto a ser presidido. Somos e seremos quem para 2016 e 2018?”, destacou.

Câmara acrescentou que tem restrições à forma como a sigla tem sido conduzida, mas garante que não almeja cargos na estrutura partidária como condições para permanecer filiado.

“A minha permanência no partido não está condicionada a cargos. Nunca esteve! Mas eu não posso me violentar politicamente e trair tudo o que eu tenho pregado e feito como opositor à forma incompetente e irresponsável de administrar do grupo Dino/Holandinha. Política se faz com gestos. E todos os meus gestos apontam para a oposição. Não é por falta de oportunidades ou por falta de convites que eu não estou no governo, estadual ou municipal. Eu não estou no governo é por opção”, completou.

“Manifestações nasceram populares”, diz Brandão sobre ausência do PSDB em ato

O presidente estadual do PSDB e vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB), declarou ontem (15), em entrevista ao blog, que “foi muito positivo” o resultado das manifestações do “Fora Dilma”.

Segundo ele, o PSDB maranhense não saiu oficialmente às ruas de São Luís – o ato ocorreu na Avenida LItorânea – por determinação do comando nacional.

“Toda manifestação popular é legítima. O PSDB/MA não levou o partido pras ruas porque segue a determinação da Executiva Nacional, no entendimento de que estas manifestações previstas pra acontecer neste domingo nasceram populares e assim deveriam permanecer. O resultado delas foi muito positivo. Em São Luís e no restante do país”, declarou.

Brandão também comentou os atos de sexta-feira (13), organizados por centrais sindicais, em apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) e em defesa da Petrobras.

”O governo atual tem em sua história as manifestações nas ruas e é natural que sua bases se mostrem interessadas em lutar por ele. Assim como a própria camada da população que apoia Dilma. Logo, bases políticas e cidadãos estão defendendo a sua visão e isso faz parte do processo democrático”, completou.

Sem representatividade

Mais duro com os atos dos petistas e aliados foi o presidente do Diretório Municipal do PSDB em São Luís, ex-deputado federal Pinto Itamaraty. Para o tucano, as manifestações de sexta-feita foram aparelhadas pelo PT.

“Ali não teve representatividade popular. A representatividade que teve ali foi paga pelo governo, aliado ao PT. Manifestação popular nós tivemos hoje [ontem], que não se viu intervenção de político, não se viu bandeira política, o que se viu foi o povo se manifestando”, destacou.

Segundo Itamaraty, o objetivo do ato de sexta foi “tentar diminuir o impacto das manifestações de hoje [ontem]” em todo o país. “Aquilo foi altamente planejado, programado, bancado pelo governo”, concluiu.

Gastão Viera toma o PROS de Zé Vieira

gastão_cidO ex-deputado federal Zé Vieira não é mais o presidente do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) no Maranhão.

O comando do partido foi entregue, como já se anunciava desde janeiro, ao também ex-deputado federal Gastão Vieira.

A articulação foi facilitada pela proximidade entre o ex-peemedebista e o ministro da Educação, Cid Gomes (foto acima), um dos principais nomes do partido na esfera nacional.

Com o controle da legenda, Gastão deve agora iniciar os debates sobre a sucessão municipal, não apenas em São Luís, mas também em vários colégios eleitorais pelo Maranhão.