Loteamento da saúde de SLZ afeta o Samu

É grande a insatisfação de trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São Luís após o loteamento da Secretaria Municipal de Saúde levado a cabo a partir da demissão de Vinícius Nina, no mês passado.

samuDesde que o ex-secretário caiu, para a entrada do pessoal ligado à Pró-Saúde, uma série de pequenas mudanças nos segundo e terceiro escalões afetaram diretamente o trabalho do Serviço, o que tem provocado insatisfações em médicos e operacionais.

A primeira das mudanças ocorreu ainda antes da queda de Nina. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) resolveu nomear como coordenador de Urgência e Emergência da Saúde da capital um amigo que era telefonista justamente no Samu.

Nina não concordava com a indicação – achava que o posto deveria ser ocupado por um médico ou enfermeiro experiente -, o que acabou contribuindo para sua queda.

Depois de assumir a coordenação, o amigo – que chama o prefeito de “Juninho” – empreendeu outra alteração: mandou para casa o diretor do Samu, Arthur Serra Neto, e garantiu para o seu lugar a nomeação de José Ribamar Salles Filho.

Pior: o anúncio ocorreu semana passada, apenas horas depois de os funcionários do Samu realizarem uma paralisação de advertência. Com a saída de Arthur – que eles consideravam ser o responsável pela melhora do Serviço -, acabou acontecendo uma nova parada, de duas horas.

E não estão descartadas novas mobilizações contra as mudanças, segundo eles para pior, no Samu.

Aliados de Edivaldo Jr. tentam constranger Roseana por parceria

É uma tentativa descarada de constrangimento da governadora Roseana Sarney (PMDB) o movimento que deputados de oposição fizeram, em acordo com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, de destinar emendas no valor de R$ 18 milhões para a Prefeitura de São Luís.

Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB), Othelino Neto (PPS), Bira do Pindaré (PT) e Cleide Coutinho (PSB) foram até o prefeito esta semana para anunciar a destinação das emendas para a capital. Eliziane Gama (PPS) não foi, mas também anunciou a mesma intenção.

Na terça (9), num release da Prefeitura, o próprio Edivaldo dizia querer a liberação das emendas como prova de que Roseana quer a parceria (reveja).

parceriaOntem (10), na reunião havida entre membros do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís para tratar das parcerias, no Palácio Henrique ds La Rocque, o secretário da Cidades e de Articulação Política, Hildo Rocha – um dos que ajudam a governadora Roseana a tratar da liberação das emendas – foi claro: não há como o Governo, agora, mudar o destino das emendas dos oposicionistas.

Todos já apresentaram, antes, emendas para outras cidades. Rubens Júnior, por exemplo, já havia apresentado a maioria para Matões, cidade administrada pela mãe, Suely Pereira (PSB). Nenhuma para São Luís. Marcelo Tavares e Eliziane Gama também não haviam apresentados, até a data do arranjo com Edivaldo Júnior, nenhuma emenda para a capital.

Portanto, foi mera jogada política e de marketing a tal reunião para destinação de emendas à gestão municipal.

Para o bem da parceria, então, Hildo Rocha foi sincero, e explicou em que termos pode ser realizado o trabalho em conjunto entre Governo e Prefeitura.

Foi o bastante para a patrulha comunista começar a atacar a governadora e tentar constrangê-la, acusando-a de não querer parceria de verdade. Os meios são os de sempre. Eles próprios dão praticamente por encerrada a possibilidade de atuação conjunta, embora em nenhum momento esse assunto tenha sido tratado na reunião.

Jogo baixo de quem não percebe a delicadeza do momento, nem que esse tipo de atitude pode por toda a aproximação que já ocorreu até aqui a perder.

Mas quem sabe não seja mesmo esse o objetivo?

Edivaldo Jr. quer liberação de emendas como prova de parceria do Governo

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), sugeriu ontem (9), em release distribuído à imprensa, que quer a liberação de emendas dos deputados de oposição ao Município como prova de que o Governo do Estado está mesmo disposto a iniciar uma grande parceria pela mobilidade urbana.

edivaldo_roseanaOs deputados da bancada de oposição anunciaram também na terça-feira que destinariam R$ 18 milhões a São Luís. Para o recurso chegar mesmo aos cofres administrados pelo petecista, a governadora Roseana Sarney (PMDB) precisa autorizar a emenda ao Orçamento do Estado.

“Queremos inaugurar parcerias concretas com o governo do estado, que podem ser iniciadas com a liberação das emendas que foram destinadas por seis deputados estaduais à nossa cidade. Com esses recursos somados aos valores repassados mensalmente pela prefeitura ao governo do Estado da ordem de R$ 2 milhões poderíamos construir o elevado da Forquilha, por exemplo. Essa é uma das propostas concretas que apresentaremos ao governo estadual. Tenho absoluta certeza que o governo estará sensível a esse pleito que é um anseio de nossa população”, destacou.

Escutec disponibiliza gráficos completos de pesquisa em SLZ

edivaldo1 edivaldo2 roseana1 roseana2O instituto Escutec divulgou hoje (10) em seu site a íntegra da pesquisa de intenção de votos realizada em São Luís no mês de junho e da qual tanto se fala nos últimos dias (veja aqui todas as tabelas).

De todos os dados contidos nela, apenas um ainda não havia sido melhor explicitado, e trata da aprovação da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado.

No primeiro caso, os números mostram que apenas 34,3% da população da capital aprova a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Outros 47,6% desaprovam e 18,1% não sabem ou não responderam à questão.

Quando esses dados são apurados pelo tipo de avaliação, o resultado que se obtém é que 19,1% consideram a gestão petecista “Boa”ou “Ótima”; 35,6% “Ruim” ou “Péssima”; e outros 27,8% “Regular”. Há ainda 17,6% que disseram não saber ou não responderam.

Governo

Apesar de bem melhores que os da Prefeitura, os números para o Governo do Estado também não podem ser considerados bons em São Luís. Dos entrevistados, 42,6% disseram aprovar a administração Roseana Sarney (PMDB) e 48,1%, desaprovar. Outros 9,3% não sabem ou não responderam.

Na apuração por tipo de avaliação, 28,2% consideram a gestão da peemedebista “Boa”ou “Ótima”; 34,5% “Ruim” ou “Péssima”; e outros 29% “Regular”. Há ainda 8,4% que disseram não saber ou não responderam.

PS.: Edivaldo Júnior está há apenas seis meses à frente do cargo. Roseana, há mais de quatro anos.

PS2.: Os dados foram coletados entre os dias 14 e 16 de junho, dois dias antes do início das manifestações em São Luís, portanto ainda não refletem os seus efeitos. O natural é que, dado o desgaste, a desaprovação, tanto da Prefeitura, quanto do Governo, seja maior.

Governo e Prefeitura lamentam perda de Haroldo Tavares

A governadora Roseana Sarney e o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), lamentaram hoje (9) a morte do ex-prefeito Haroldo Tavares, ocorrida na na noite de segunda. Ele foi vítima de câncer.

Por meio de nota, Roseana lembrou a trajetória do ex-prefeito como engenheiro civil de formação – um dos fundadores da primeira Escola de Engenharia do Maranhão.

“O Maranhão perde um grande homem público, um gestor de visão, que se notabilizou por transformar urbanisticamente a cidade de São Luís. Aos seus familiares e amigos, nossas sinceras condolências por essa perda irreparável”, declarou a governadora.

Prefeitura

Também em nota oficial, a Prefeitura de São Luís manifestou “profundo pesar” pelo falecimento do ex-prefeito. “Engenheiro civil, Haroldo Tavares deixa um legado de trabalho e ética na vida pública, honrando os cargos ocupados. Na sua gestão à frente da Prefeitura de São Luís foi implantada a nova concepção urbanística para a cidade”, diz o comunicado.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior decretou luto oficial por três dias no município.

Estado e Prefeitura: parceria será consolidada amanhã

A governadora Roseana Sarney (PMDB) aguarda para amanhã (10) a apresentação da equipe de membros da Prefeitura de São Luís que atuará em conjunto com o Governo do Estado para desenvolver um plano de mobilidade urbana que seja financiado pelo Governo Federal.

A proposta de parceria e a criação do grupo de trabalho foram tema de uma conversa por telefone entre a governadora e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) há duas semanas.

Na ocasião, Roseana fez três propostas ao prefeito (relembre quais) e faltava o Município apresentar suas propostas e uma equipe. O primeiro e decisivo passo será dado na quarta, no Palácio de La Ravardière, com a apresentação dos membros e das propostas municipais.

Mesmo assim, Governo e Prefeitura precisam correr. É que a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, já começou a receber grupos de governadores e prefeitos para tratar do destino dos R$ 50 bilhões garantidos pela presidente Dilma Rousseff (PT) para mobilidade urbana em todo um país. São Paulo e Rio de Janeiro já pediram 50% da bolada.

Os representantes da Bahia também á estiveram em Brasília e hoje deve chegar mais gente por lá. Ou seja: não tem ninguém brincando.

A vida fora da “bolha” em que meteram Edivaldo Jr.

(Foto: Nestor Bezerra)

(Foto: Nestor Bezerra)

Quem frequenta os mesmos ambientes que os auxiliares mais próximos do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PTC), ou acessa rapidamente os perfis de seus aliados nas redes sociais tem a impressão de que o cidadão ludovicense vive na Europa – em Zurique, como definiria um amigo leitor do blog.

Há um ritual quase diário de replicação de matérias positivas sobre a Prefeitura e de elogios ao trabalho do Executivo Municipal – em muitos casos, auto-elogios, até. São percentuais, pra cá, números pra lá, diálogos e mais diálogos…

É dentro dessa “bolha” que o petecista vive. Cercado por gente que não lhe deixa enxergar o óbvio: o cidadão comum, aquele que votou mesmo no prefeito, ainda não sentiu mudança nenhuma na sua vida cotidiana.

Até bem pouco tempo, isso poderia ser encarado como perseguição. “Cobrança demais contra o prefeito porque é da oposição”, diriam alguns.

Mas chegam os números de verdade, que estão de posse do PSD. E eles mostram que, fora da “bolha”, quase 50% dos ludovicenses – 47%, para ser mais exato – desaprovam a forma como o prefeito e seu grupo vêm administrando a cidade.

Para apenas 19% a gestão é “boa” ou “ótima”. O levantamento foi feito em junho – nossas fontes não souberam precisar o intervalo de dias, nem a quantidade de entrevistados.

“Ah, mas a pesquisa é da Escutec”, bradarão os que querem ver Edivaldo na “bolha” de modernidade em que se transformou a Prefeitura de São Luís. Cabe a ele transpor esse obstáculo e voltar a ser aquele Júnior – como é chamado por eleitores mais apaixonados – sensível à cidade.

Ou estamos perdidos…

Yglésio Moyses e o novo Socorrão

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Texto originalmente publicado por Yglésio Moyses no Facebook

Eu frequento o Socorrão 1 desde os tempos de acadêmico. Tenho um grande carinho pelo hospital. É um sentimento muito maior que o fato de estar como Diretor do Hospital, porque como Diretor, você sabe que pode durar alguns dias, meses, anos, enfim: você tem a certeza de que não é eterno no cargo e que cada dia só lhe resta trabalhar o hoje pensando em 10 anos pra frente e sempre colocando o coletivo na frente do individual.

Temos que ter em mente que de trata apenas de um cargo político, portanto podemos ter algum tipo de limitação ao nosso trabalho e temos que ter em mente que somos apenas um hospital e não toda a Saúde, que somos parte do Sistema e não O SISTEMA, portanto dependemos de muitas coisas ao redor estarem funcionando pra que nosso trabalho seja perfeito. Se nós atendemos bem a todas as pessoas que nos procuram e outros lugares não fazem da mesma forma, ao invés de termos mais vagas, teremos mais corredores superlotados. Mesmo com todos os problemas dos seis meses, creio que avançamos bastante na adversidade.

Fizemos bastante? Fizemos sim. Fizemos suficiente? É claro que não, a população merece muito mais, os funcionários também e a Instituição ainda tem muito a avançar.

Estamos mudando alguns setores de local do hospital para uma casa próxima (por sinal, conseguimos reduzir em 25% o valor do aluguel, economizando 30.000 reais por ano pra Prefeitura) , de modo a ter novas áreas para que os funcionários tenham onde repousar no seu horário de descanso (lembro que todos tem direito a um momento de descanso). Em breve isso estará pronto.

Quanto aos pacientes, não há mais falta nas escalas médicas, conseguimos em tempo recorde no município fazer um processo seletivo que vai reduzir bastante o déficit de profissionais de enfermagem, psicologia, fisioterapia. Quem ganha com isso são os pacientes e os colegas de trabalho, que ficarão menos sobrecarregados. Os nossos pacientes hoje tem mais médicos pra serem vistos, antes não tínhamos plantonista fixo na área vermelha, que atende os casos mais graves. Hoje temos plantonista e isso nos dá muita tranquilidade. Sabemos que salvamos muitas vidas com apenas essa ação.

Os pacientes, funcionários e acompanhantes hoje comem melhor do que comiam antes, não é uma comida de restaurante, mas é uma boa comida. Às sextas-feiras muitas vezes temos uma deliciosa feijoada.

Os colegas médicos e enfermeiros da urgência hoje tem um segurança pra regular a entrada dos pacientes e para garantir a segurança no atendimento. Eu lembro que foi uma das nossas primeiras ações. Sempre quando eu estava no plantão isso me incomodava, vez por outra um paciente chegava alcoolizado tentando bagunçar o plantão ou algumas vezes ameaçar a equipe. Hoje, seis meses e alguns dias depois de ter assumido o desafio, fico feliz de meus colegas estarem mais seguros e os pacientes também. Lembro que temos um Serviço Social bem mais motivado hoje porque exerce as funções da profissão e não coisas que não lhes pertencia e era “empurrada”.

É claro que não temos a ilusão de agradar todo mundo. No início, quando se busca arrumar a casa de verdade e não ficar apenas maquiando a realidade, é claro que não conseguimos agradar a todas as pessoas. Seria muito fácil ir atendendo cada interesse, mas com isso sem dúvida quem sofreria mais seria a população e a Instituição como um todo.

Fomos chamados algumas vezes de ditatoriais, mas entendemos o direito de todos nos criticarem e agradecemos a essas pessoas que nos criticam: é pela crítica que nos mantemos humanos, é a crítica que nos salva de acharmo-nos infalíveis.

Pra quem não sabe, é um prédio com mais de 50 anos de idade, feito sem qualquer planejamento. A estrutura é a pior possível, isso é resultado de muitas reformas falsas que nunca mudaram por exemplo, a parte estrutural do hospital. Na verdade, pro Socorrão 1 ter JEITO, torna-se necessário um hospital de igual tamanho ou maior pra podermos reforma-lo como ele precisa e merece.

Por enquanto, temos um hospital mais limpo do que antes e não temos mais aquela nuvem de moscas de antes, que tanto nos incomodava desde a época da reforma. O restante da parte sanitária começamos em setembro com a reforma. Teremos mais leitos de UTI (o dobro), um centro cirúrgico e uma central de material dentro dos melhores padrões. Voamos com arquitetos, fomos assistidos por engenheiros no trajeto e assim conseguiremos dar mais leitos de UTI pra São Luís. Quantas vidas não serão salvas daqui em diante com mais UTIs? É indescritível a sensação de participar disso.

Fazer uma reforma no Socorrão 1 nunca é fácil. Estamos aguardando até hoje o processo de troca do piso da rampa, desde a nutrição até a Enfermaria Cirúrgica. Coisas da burocracia, infelizmente.

Por ser um prédio pequeno e pouco funcional, se você quiser desativar 10 leitos pra fazer uma pequena reforma no hospital, demoram até 3 semanas pra liberar essa enfermaria, pois os pacientes ficam muito tempo e diariamente chegam dezenas de novos doentes de todos os cantos do MA. Lembrando que a maioria são graves e não dá pra simplesmente mandá-los pra unidades de menor complexidade hospitalar. Seria preciso um novo Socorrão… Seria necessário conseguir realizar um sonho…

Depois de 6 meses de muito trabalho, estamos iniciando um novo momento para a cidade de São Luís. Mantivemos uma das coisas mais importantes que fizemos de maneira silenciosa. Pra realizar esse sonho, era preciso muito esforço, visão e obstinação. Eu lhes digo, amigos: conseguimos. A cidade conseguiu…

Andando ali próximo ao hospital, indo visitar a casa do Arquivo Médico do Socorrão, eu nunca tinha prestado atenção antes, mas como aquela paixão da sua vida, que você olha pela primeira vez e pensa: essa paixão eu vou viver. Eu entrei numa paixão irremediável com esse terreno, o único terreno livre do Centro de grandes dimensões (mais 2000 m2), o único terreno que daria pra construir da melhor maneira possível um novo Socorrão, um hospital novo, abrigando os sonhos e o merecimento de todos que ali trabalham, dando condições dignas e um leito para tirar cada uma das pessoas que luta contra a morte de maneira humilhante no meio de um corredor. Sim, eu confesso: uma parte de mim morre todo dia quando vejo pessoas ali naqueles corredores. Dói na alma não ter todas as ferramentas pra consertar as coisas, mas quando não se tem as ferramentas, cabe a nós consegui-las.

E nós conseguimos colocar a bola em jogo: o terreno foi decretado de utilidade pública e será desapropriado utilizando o orçamento do Hospital Municipal Djalma Marques.

Hoje eu já consigo ver um novo hospital lá na frente desse espaço-tempo, com cerca de 250 leitos, 50 deles de UTI pra resolver nos próximos 10 anos a demanda do hospital.

Eu vejo no meu coração a alegria de saber que o seu José e a Dona Maria não vão morrer por falta de UTI… Eu projeto na minha cabeça a sensação de de dever cumprido ao saber que o jovem Raimundo não precisa trocar de roupa no meio do corredor, que ele terá um leito e banheiro dignos pra usar e que a menina Antonia vai ter sua intimidade preservada.

Para os funcionários, vejo um local novo, limpo, planejado, informatizado, dentro das normas de ergonomia e higiene pronto para eles. Vejo locais para lanchar dignamente, um local adequado para o repouso, enxergo uma internet de banda larga interligando todo o hospital, agilizando os processos, diminuindo erros, economizando papel e protegendo a natureza. Vejo 180 vagas de garagem subterrâneas para que as pessoas não tenham seus veículos roubados nas ruas por trabalharem no hospital ou irem lá visitar alguém. Vejo as pessoas que construindo o hospital tendo o seu esforço recompensado… eu tenho essa esperança. Basta cada um de nós trabalhar pra isso, dentro ou fora da administração. É preciso dar as mãos e esquecer as diferenças.

Hoje, o terreno é de utilidade pública e em breve estaremos nele, pois a Justiça garantirá o direito da coletividade e saberá indenizar de maneira justa os antigos donos do terreno. Hoje, quem é vitoriosa é a população de São Luís, que merece todo o nosso esforço. Essa vitória é pra cada um de vocês que nos lêem agora : de cada conhecido seu e de cada desconhecido também.

Para os que pensam que não começamos, já foi iniciado o projeto arquitetônico, fruto da parceria vitoriosa do Socorrão 1 e a Secretaria de Urbanismo, na pessoa do Secretário Antonio Araújo e sua competente equipe de arquitetos. Definimos a estrutura básica do hospital. O Socorrão antigo e o Socorrão novo um dia serão interligados por uma passarela como essa do Instituto do Coração(INCOR) de São Paulo ou por um túnel, ambos irão garantir a segurança na interligação entre os dois blocos. Será a maior revolução da Saúde no município na sua história. Um projeto ousado, mas não por isso terá de ser caro. O importante é a honestidade na condução da obra, o essencial é acreditar que ela é possível. Como já dizia uma das minhas frases favoritas : “o impossível é nada”. Só precisamos amar genuinamente o que fazemos, só precisamos ter vontade de realmente fazer diferente. Sem discursos: só agir está de bom tamanho.

De um desenho meio borrado que fiz mostrando a idéia na casa do Prefeito até a presente data, eu só posso dizer: valeu à pena acreditar nessa idéia e agradeço a Deus por ter acreditado e dado para mim esse sopro de inspiração incrível, juntamente com a força de vontade de tantos companheiros de trabalho que nos ajudaram a tornar esse grande sonho possível. Só depende de nós! Em frente, sempre!!! Sem ter medo do amanhã, construímos o nosso dia-a-dia.

Sebastião Madeira é condenado por improbidade administrativa

madeira

Prefeito teria descumprido acordo com empresa de limpeza

A juíza da Vara da Fazenda Pública da comarca de Imperatriz, Ana Lucrécia Reis, condenou o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, por improbidade por improbidade administrativa. De acordo com a decisão da magistrada, o prefeito deve ter mandato cassado, ficar inelegível e deve devolver recursos para os cofres públicos. Os valores, ainda, não foram definidos.

De acordo com a Justiça, o prefeito deixou de cumprir um contrato em 2009 com a Marquise, empresa responsável pela limpeza urbana de Imperatriz e, contratou a empresa Limp Fort em caráter de urgência, configurando assim um ato de improbidade administrativa.

O prefeito já foi notificado e disse que tem 30 dias para recorrer. Ainda segundo Madeira, o departamento jurídico da prefeitura já está trabalhando no caso.

De acordo com o prefeito não houve quebra de contrato, a concessão da Marquise terminou e ele contratou, em caráter de emergência, a empresa Limp Fort. Esta que, posteriormente, ganhou a licitação para operar na limpeza urbana de Imperatriz.

(Com informações do Imirante.com)