Decisão que libera circulação de taxis-lotação não tem efeito, diz Prefeitura de SLZ

lotacaoA Procuradoria-Geral do Município de São Luís emitiu nota oficial na manhã desta segunda-feira (25) informando entender que a decisão do juiz José Jorge Figueiredo dos Anjos, da 3ª Vara da Fazenda Pública, liberando a circulação de táxis-lotação na área Itaqui-Bacanga não tem efeito prático.

Segundo a PGM, a decisão ainda não vale porque uma liminar favorável à Cooperativa de Táxi e Transporte da Área Itaqui-Bacanga (Coopettaib) havia sido dada em outubro de 2011, mas foi suspensa pela Presidência do Tribunal de Justiça à época, a pedido da  própria Procuradoria. Depois, o processo seguiu e o mesmo juiz julgou o mérito da ação, concedendo à Coopettaib o direito de explorar o serviço de táxi-lotação na região.

Ocorre que esse pronunciamento judicial, ainda de acordo com a Prefeitura de São Luís, continua suspenso em virtude do pedido de liminar feito pela PGM e concedido pelo então presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, confirmado por unanimidade no plenário, “que ao deferir a contracautela, consignou expressamente que a sustação da eficácia da decisão proferida no pleito durasse até o trânsito em julgado da decisão de mérito”.

“Dessa forma, essa decisão de mérito proferida pelo juiz não tem nenhum efeito prático, pois ela não tem condão de modificar a suspensão de liminar já concedida pelo Tribunal de Justiça, conforme entendimento da lei 8437 de 1992 e da Súmula 626 do STF. Entendemos não ser possível a regulamentação da atividade de táxi-lotação, pois a pretensão da cooperativa é inconstitucional. Mas o Município aguardará o julgamento das instâncias jurisdicionais superiores”, garante o procurador-geral do Município, Marcos Braid.

Sem segurança, VLT é alvo de vândalos

Uma equipe de O Estado flagrou ontem (18) como os vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) adquiridos na gestão João Castelo (PSDB) estão abandonados pela atual administração.

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Sem pelo menos um vigilante no local onde está estacionado, o trem foi vítima de vândalos, que picharam a parte dianteira do veículo.

Durante toda a campanha, o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não pareceu muito afeito a levar adiante o projeto tucano.

No mês de fevereiro, fontes da Prefeitura de São Luís chegaram a afirmar que um projeto alternativo, que levasse as composições para a área Itaqui-Bacanga, estava sendo estudado pelo Município (reveja).

Mas, das duas uma: ou o prefeito manda um vigilante para fazer a segurança do VLT, ou conclui logo esse estudo para dar algum destino a ele.

Afinal, os vagões custaram R$ 7 milhões… do nosso dinheiro.

Semurh entrega 200 títulos de propriedade a famílias do Coroadinho

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior presidiu, na manhã deste sábado (16), a solenidade de entrega de 200 títulos de propriedade a famílias carentes do bairro Coroadinho. Durante a cerimônia, realizada na quadra da Unidade de Ensino Básico Professor Rubem Almeida, na Rua da Mangueira, o prefeito explicou que, ao todo, serão entregues mais de 10 mil títulos de propriedade até o final da atual gestão, dos quais cerca de quatro mil somente no Pólo Coroadinho.

tittulos“Hoje é uma data histórica, um dia muito feliz, porque damos o pontapé inicial de um projeto arrojado, que tem um grande alcance social, e que resgata um trabalho iniciado no começo da década de 90”, declarou Edivaldo Holanda Júnior, lembrando que a regularização fundiária em São Luís foi iniciada, há mais de 10 anos, pelo então prefeito Jackson Lago.

Segundo Edivaldo Holanda Júnior, o trabalho feito por Jackson Lago não foi prosseguido pelos sucessores e acabou ficando relegado ao esquecimento. “Esta luta foi iniciada pelo prefeito Jackson Lago, que trabalhou muito e tinha um carinho muito grande por esta cidade. E é também em homenagem à memória deste grande lutador que agora estamos retomando este programa, e vamos levá-lo até o fim”, assegurou o prefeito.

O secretário de Urbanismo e Habitação, Felipe Costa Camarão, destacou que a entrega destes primeiros 200 títulos de propriedade a famílias residentes em São Luís tem um simbolismo especial. “É apenas o início de um trabalho que, com certeza, será um marco da ação social que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior irá estender a todas as áreas de sua administração”, acentuou Felipe Camarão.

A ação foi iniciada na gestão do então prefeito Jackson Lago, em 1992, ano em que foi sancionada a lei que autorizou o início da regularização fundiária em São Luís.

“É importante frisar que, em menos de 75 dias de gestão, o prefeito Edivaldo começa a fazer o resgate de um projeto da maior importância social, iniciado há mais de 10 anos, e que agora estamos retomando com toda força e entusiasmo”, discursou Felipe Camarão, salientando a meta de que sejam entregues 10 mil títulos de propriedade até o final da atual gestão.

“Este trabalho vai continuar com todo gás e, somente aqui nesta área do Coroadinho, iremos entregar mais de quatro mil títulos de propriedade”, enfatizou Felipe Camarão.

(As informações são da Prefeitura de São Luís)

Agora sim! Prefeitura acaba monopólio da Taguatur no Itaqui-Bacanga

A Prefeitura de São Luís decidiu acabar com o monopólio a Taguatur na área Itaqui-Bacanga e anunciou hoje (15) que disponibilizará a partir de domingo (17) três novas linhas de transporte coletivo na região.

A medida é uma forma de melhorar o atendimento aos usuários que por mais de três décadas reivindicavam a inclusão de novas empresas de transporte coletivo para atender a comunidade.

Serão três novos serviços, segundo informou a Prefeitura. Vila Nova/Calhau, como junção de parte da frota da linha Vila Nova com a linha Calhau Shopping, com 10 veículos fazendo 90 viagens e possibilitando o deslocamento direto dos usuários (sem que tenham descer no Terminal da Praia Grande) da Vila Nova com destino a região do São Francisco, Renascença e Ponta da Areia. As empresas que irão atuar nesta rota são a São Benedito junto com a Taguatur.

Outra linha criada se dará da fusão Vila Alto Esperança/Alto Angelin, com 6 veículos realizando 42 viagens possibilitando o itinerário: saída do Tamancão, passando pela Praia Grande e depois em direção às avenida Getúlio Vargas, Franceses, Terminal da Cohama e em seguida até o Alto do Angelim. A Viação Primor e a Taguatur serão as responsáveis por prestarem estes serviços.

A última linha instituída será a do percurso Avenida dos Portugueses/Deodoro, que irá operar nove veículos, fazendo 153 viagens nos dias úteis, com uma tarifa de R$ 1,60, para melhor atendimento dos usuários no corredor da Avenida dos Portugueses. A saída será do Viva do Anjo da Guarda. A operação ficará a cargo da Maranhense e Viação Primor.

Falta informar apenas como se deu a licitação para todas as linhas.

Tem gente que pensa que todo mundo é besta

Desde que a Prefeitura de São Luís anunciou o pagamento da última parcela do salário de dezembro do funcionalismo municipal – que o ex-prefeito João Castelo (PSDB) fez questão de deixar atrasar para quitar débitos com empreiteiros – alguns servidores têm ligado para reclamar em rádios locais.

Dizem que não receberam nada em março, quando deveriam receber a terceira parcela.

Ora bolas. Todos sabiam que os funcionários que contraíram empréstimos consignados em folha teriam o valor do desconto referente a dezembro debitado justamente em março.

Ou seja: receberam normalmente em janeiro e fevereiro, e, ou receberiam nada, ou quase nada em março.

Foi por isso, inclusive, que emissários da prefeitura chegaram a comemorar, em fevereiro, o fato de que praticamente 100% dos funcionários já haviam recebido tudo o que tinham direito.

Mas essa turma dos empréstimos se faz de tonta e cobra do Município um dinheiro que este não lhes deve mais. E, mesmo assim, insistem em reclamar como se estivessem cobertos de razão.

Tem gente que pensa que todo mundo é besta.

Documentos somem e Semed não paga por acordo com professores

Cadê os documentos, Allan?

Cadê os documentos, Allan Kardec?

Professores da rede municipal de ensino de São Luís reclamam que a Secretaria Municipal de Educação descumpriu acordo firmado com o Sindeducação no ano passado, na  1ª Vara da Fazenda Pública, e não pagou em fevereiro, como deveria, a primeira de 18 parcelas referentes à diferença de salários dos servidores do magistério.

Detalhe: professores dizem que os documentos emitidos pela Justiça simplesmente sumiram.

No total, 4.399 funcionários foram beneficiados pelo acordo, assinado nos autos do processo nº 7229/2009, que trata da atualização das tabelas de vencimento a partir de março de 2004. As indenizações totalizam mais de R$ 27 milhões e deveriam começar a ser pagas no mês passado, com inclusão da dívida no orçamento.

Mas até agora, nada.

O blog entrou em contato com a Prefeitura de São Luís na tarde de ontem (14) para saber os motivos do não cumprimento do acordo. Mas ainda não obteve resposta.

Leia no site do Sindeducação mais sobre o acordo.

Investimentos em saúde e educação marcam 70 dias da gestão Teresa Murad

Em 70 dias de governo, a prefeita Teresa Murad (PMDB) conseguiu investir fortemente para recuperar áreas prioritárias da administração municipal, apesar da grave situação financeira em que recebeu o Município. O mutirão de limpeza na cidade foi a primeira grande ação emergencial, seguida pela reabertura das escolas da rede municipal, de sete postos de saúde e do funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

vila cilene (52)Na rede de ensino, todas as carteiras acadêmicas que estavam sem condição de uso foram substituídas por novas carteiras, confortáveis e resistentes. Os estudantes receberam kits escolares e, em breve, receberão também o fardamento escolar. Em virtude das melhorias realizadas nas escolas do município, o número de alunos matriculados vem aumentando consideravelmente.

Para os professores, foram disponibilizados kits pedagógicos e também conjuntos novos de cadeiras e mesas, além de quadros novos com pincéis anatômicos. A merenda, que antes era classificada pelos alunos como ruim ou péssima, agora é selecionada por nutricionistas e rica em nutrientes. No cardápio há, por exemplo, arroz à grega com carne bovina e risoto de frango com legumes.

Durante a abertura do ano letivo e entrega dos kits escolares, pais, alunos e a comunidade parabenizaram a nova gestão por ter reestruturado o ensino do município em tão pouco tempo. “Agora nossos filhos terão condições dignas de ensino e merenda de qualidade”, disse a dona de casa Elaine Cristina Santos.

Ao assumir o governo, a prefeita recebeu a cidade suja, infestada de urubus e lixões espalhados por todos os lados. Em 70 dias foram retiradas cerca de 1.500 carradas de lixo do município. A coleta de lixo urbana, que não vinha sendo realizada há meses, passou a ser diária no centro da cidade e três vezes por semana nos bairros.

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Na saúde, o SAMU foi reativado totalmente reestruturado. As ambulâncias foram reequipadas, a farmácia da unidade reabastecida e o quadro de funcionários ampliado. Teresa Murad reafirmou o compromisso com a saúde dos coroataenses ao assinar o termo de doação de mais duas ambulâncias.

A prefeita também entregou mais sete postos de saúde no município. “Mesmo com a falta de recursos e de tantos outros problemas, procurei priorizar a saúde e a educação”, destacou ela.

(As informações são da Prefeitura de Coroatá)

Desprestigiados, aliados de Edivaldo Jr. fazem corpo mole na Câmara de SLZ

holanda_jrÉ de absoluto desconforto o clima na base aliada ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na Câmara de São Luís. E decorre disso, em grande monta, o sucesso que a oposição na Casa – formada por apenas dois de 31 vereadores – tem quando precisa “peitar” o Executivo.

O mais recente caso é o da regularização da Previdência do Município. Um projeto que deveria ter sido aprovado em caráter de urgência precisou ser retirado de pauta a pedido do petecista simplesmente porque não se conseguiu votá-lo em plenário (reveja).

Mais do que pela habilidade de Fábio Câmara (PMDB) e Marlon Garcia (PTdoB), esse problema de articulação está sendo criado dentro do próprio Palácio de LaRavardière.

É de lá que partem as ordens para agraciar esse ou aquele aliado. E, nessa matemática, vereadores que antes compunham o chamado G-12 – que apoiou a candidatura de Helena Duailibe (PMDB) à Presidência da Casa – reclamam de ainda estar no “zero”.

De outro lado, o pentapresidente da Câmara, Isaías Pereirinha (PSL), já emplacou a esposa e duas filhas na prefeitura da capital (veja) e “ganhou” quatro praças esportivas para manter sua base política no eixo Cohab-Cohatrac (leia). Isso tudo sem contar outras promessas de acertos já firmados com o prefeito.

Vendo tudo isso acontecer debaixo das suas narinas, os aliados têm, então, feito uma espécie de corpo mole na defesa de Holanda Jr. no Legislativo Municipal.

E o petecista vai colecionando derrotas.

Trabalhadores da Santa Casa iniciam greve hoje

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Edivaldo Jr. já esteve no hospital depois de eleito prefeito de São Luís

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos em Saúde do Estado do Maranhão (Sinpees-MA) anuncia para esta quarta-feira (13) o início de uma greve por tempo indeterminado dos trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão.]

A mobilização começa às 7h da manhã, em frente à unidade de saúde, e se dá, de acordo com o sindicato, pelo não cumprimento por parte da Prefeitura de São Luís de acordo firmado ainda no ano passado.

Ao titular do blog, a presidente do Sinpees-MA, Lucimary Santos, disse que há repasses do SUS atrasados desde novembro do ano passado. “As férias estão atrasadas há três anos”, comentou.

Segundo ela, a situação era pior, mas a gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), depois de firmar acordo intermediado pelo Ministério Público, ainda chegou a fazer alguns repasses.

“Mas em novembro pararam de novo e o novo prefeito, depois que entrou, ainda não fez nenhum repasse. As conversas também não surtiram efeito. E como a Santa Casa sobrevive  apenas desses repasses do SUS, esses atrasos inviabilizam o funcionamento. Por isso decidimos parar”, completou.

Em nota à imprensa, o sindicato informa, ainda, que os trabalhadores da Santa Casa querem o pagamento imediato do vale-transporte atrasado, desde 03 de janeiro de 2013; o  pagamento das férias atrasadas, com atrasos que chegam há mais de três anos, a concessão de férias,o o pagamento imediato dos salários dos meses de Janeiro/2013 e Fevereiro/2013, recolhimento de FGTS e INSS em atraso.

Lucimary ressalta que a decisão pela greve surgiu por conta da intransigência da administração da Santa Casa que se nega a negociar com os trabalhadores. “Queremos deixar claro para a população da nossa cidade que busca atendimento neste hospital que estamos em luta não apenas pelos nossos direitos trabalhistas mas também contra a situação precária deste hospital e não vamos acabar a greve enquanto a direção da Santa Casa insistir na intransigência”, afirma.

Sem articulação, Edivaldo não consegue aprovar projeto que regulariza Previdência

(Foto: Nestor Bezerra)

(Foto: Nestor Bezerra)

A Prefeitura de São Luís acionará a Justiça para conseguir do Ministério da Previdência o Certificado  de Regularidade Previdenciária, que não pode ser emitido enquanto a Câmara Municipal não aprovar projeto de autoria do Executivo que define o Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam) como unidade gestora única do Regime Próprio de Previdência dos Servidores da capital.

Atualmente há mais de uma unidade gestora – a própria Câmara também figura como tal -, o que inviabiliza a emissão do certificado. Por conta disso,  o Município fica impedido de receber transferências voluntárias da União, além de celebrar acordos, contratos e convênios com órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta da União.

Há aproximadamente um mês, este blog informou que  aprovação da matéria seria o primeiro grande teste de articulação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) com os vereadores. E, pelo visto, ele não passou.

________________Leia mais

Liderança de Edivaldo Jr. na Câmara passa por primeiro teste

O projeto, que era urgente, nunca foi votado, o que obrigou a prefeitura a retirá-lo de pauta e acionar meios judiciais para conseguir a emissão da certidão, tentando provar ao ministério que já fez o que deveria ser feito para regularizar a gestão da Previdência na capital.

“Sem esse certificado, o Município fica impedido de receber verbas federais voluntárias; de contratar, fazer financiamentos, empréstimos, acordos com órgãos da União ; de receber verbas advindas da Compensação Previdenciária junto ao INSS. […] A luta é para convencer o Ministério da Previdência Social de que o Município realizou suas tarefas e se organizou para que todos os benefícios fossem concedidos, pagos e mantidos pelo IPAM”, diz nota oficial do órgão.

Agora, sem força política na Câmara – apesar da esmagadora maioria em plenário -, Edivaldo precisará da benevolência da Justiça.