ALERTA! Dilma prevê investimento menor na saúde do MA em 2015

dinheiroO Orçamento Geral da União para 2015 traz uma informação que merece atenção dos maranhenses.

Segundo o projeto – que pode ser aprovado já na próxima semana pelo Congresso Nacional -, o Maranhão receberá menos recursos do governo Dilma Rousseff (PT) para a saúde neste ano do que no ano de 2014.

Isso porque diminuiu, de um ano para o outro, o valor per capita da Média e Alta Complexidade (MAC) do estado.

Nos últimos anos, o valor per capita médio da Média e Alta Complexidade, para o Maranhão, esteve sempre abaixo da nacional: foi de R$ 131,63 a R$ 142,6, entre 2012 e 2014, o que manteve o estado na 23ª posição do Brasil nos três anos.

Para 2015, no entanto, o valor é de R$ 141,71, rebaixando o estado à última posição do ranking nacional.

Os valores per capita são calculados utilizando os procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC), consultas de diferentes especialidades, terapias e cirurgias. É quanto o Governo Federal repassa ao estado por procedimento. A complementação é feita pelo executivo estadual.

A previsão de investimentos para 2015 é de aproximadamente R$ 978 milhões, o que representa o menor valor per capita do país, uma vez que o Maranhão tem população estimada em 6,8 milhões de habitantes.

Reação

A bancada maranhense em Brasília, liderada pelo deputado Pedro Fernandes (PTB), definiu ontem (24), após encontro na Câmara dos Deputados, uma agenda que tem como objetivo reverter a diminuição desse valor, constante do Orçamento Geral da União para 2015.

Como  a peça ainda está discussão e deve ser votada em plenário apenas na próxima semana, a bancada maranhense tentará uma reunião de emergência com o seu relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para ampliar os investimentos do Governo Dilma Roussef (PT) na saúde do Maranhão.

“A situação é preocupante e, por isso, foi um dos temas dessa nossa reunião da bancada. Como primeira medida, tentaremos logo amanhã [hoje] uma reunião com o relator do projeto do Orçamento Geral da União para 2015, senador Romero Jucá, para modificar esse valor per capita para o Maranhão”, explicou.

Servidores com salários cortados devem formalizar denúncia na SES

O Governo do Estado informou ontem (18), por meio de nota, que os contratados que tiveram salários reduzidos neste mês, em virtude da retenção de 15% das faturas das empresas prestadores de serviços da Saúde, devem formalizar denúncia para garantir a punição das terceirizadas.

Segundo o comunicado oficial, o decreto que regulou o corte de 15% das empresas era claro ao não permitir a redução de postos de trabalho ou das remunerações.

“Caso seja formalizada denúncia por parte de funcionário sobre eventual redução em seus salários junto à Secretaria de Estado da Saúde serão adotadas providências e, caso constatado o fato, serão aplicadas sanções contratuais e legais previstas ao respectivo instituto”, diz a nota.

Então tá.

Terceirizados da saúde reclamam de corte de salários

Funcionários da rede estadual de saúde contratados pelas empresas terceirizadas reclamam que o corte de 15% efetuado pelo Governo do Estado nos repasses às empresas está sendo repassado aos salários.

Vários auxiliares, técnicos de enfermagem e pessoal do corpo administrativo – que têm os mais baixos salários – receberam valores menores dos seus salários referentes ao mês de janeiro. O pagamento começou a ser feito antes do carnaval.

A redução salarial ocorreu em virtude do corte de repasses pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que, junto com a Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC) editou portaria, publicada há uma semana no Diário Oficial do Estado, determinando a retenção de 15% dos valores de todas as faturas apresentadas pelos prestadores de serviços da saúde (relembre).

Segundo a determinação, a SES  pagará às empresas apenas 85% das notas fiscais apresentadas. A justificativa, aponta a portaria, são as suspeitas de “superdimensionamento de custos” relatadas por uma comissão instituída pela Portaria Conjunta SES/STC Nº 001/2015.

A retenção continuará ocorrendo até que sejam finalizados trabalhos de auditoria sobre os contratos.

Matemático vira diretor de hospital em Carutapera

duduA escolha do novo diretor-geral da Unidade Mista de Carutapera, Edmilson Dudu Rodrigues, causou estranheza em lideranças políticas locais.

Inidicado pelo deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), ele já foi secretário de Esportes do município e é aliadíssimo do prefeito Amin Quemel (PSD) – que fez campanha para Lobão Filho (PMDB) em 2014.

Mas esse não é o mais curioso do caso.

O gestor da unidade da rede estadual em Carutapera é formado em Matemática. Isso mesmo… é um matemático.

Com especialização em Matemática Financeira pela Faculdade Evangélica do Meio-Norte.

O tema do seu trabalho para conseguir o título de especialista?

Conhecimentos Geométricos na 8ª Série do Ensino Fundamental: a realidade em uma sala de aula.

Deve ser bem parecido com a administração de um hospital.

15% de repasses a terceirizadas da Saúde serão retidos

De O Estado

tecnicasA Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC) editaram portaria, publicada na terça-feira (10) no Diário Oficial do Estado, determinando a retenção de 15% dos valores de todas as faturas apresentadas pelos prestadores de serviços da saúde. Os serviços, neste caso, já foram prestados e atestados por servidores do próprio Governo.

A decisão deve afetar diretamente o pagamento de salários dos terceirizados, que representam a maioria dos gastos das empresas contratadas pela SES para gerir unidades de saúde em todo o Maranhão.

Atualmente, prestam esse tipo de serviço ao Executivo três Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips): o Instituto Cidadania e Natureza (ICN); o Instituto Bem-Viver; e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável da APA Baía de Camamu (Idac).

Segundo a determinação, a Secretaria de Saúde pagará às empresas apenas 85% das notas fiscais apresentadas. A justificativa, aponta a portaria, são as suspeitas de “superdimensionamento de custos” relatadas por uma comissão instituída pela Portaria Conjunta SES/STC Nº 001/2015.

“Enquanto não encerrados os trabalhos da comissão mista instituída pela Portaria Conjunta SES/STC nº 001, de 07 de janeiro de 2015, somente será pago às entidades que tenham celebrado contratos, convênios e termos de parceria, inclusive os de gestão, por cada unidade de saúde da rede pública estadual, o limite de 85% [oitenta e cinco por cento] do teto mensal pactuado em cada instrumento ou o limite de 85% [oitenta e cinco por cento] do equivalente a 1/12 [um doze avos] do valor anual, por cada período equivalente a um mês”, diz o artigo 1º do documento.

Ilegalidade

De acordo com o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB), a decisão é ilegal. “A portaria é um primor de ilegalidades, afirmações e disposições ilegais e sem nexo algum, um emaranhado de normas sem fundamento, misturando alhos com bugalhos, para atingir pessoas, empresas, profissionais de saúde que legitimamente e legalmente prestaram serviços nos hospitais estaduais”, escreveu, em sua página pessoal no Facebook.

Mais cedo, em contato por telefone com O Estado, o peemedebista declarou que todas as faturas que vêm sendo apresentadas pelas terceirizadas já foram atestadas por funcionários públicos.

“Não estão avaliando nada que já não tenha sido atestado por funcionários do Estado”, completou.

Também por telefone, o secretário da Transparência, Rodrigo Lago, ressaltou a O Estado que a determinação não se configura como revisão de contrato. Segundo ele, os valores retidos podem ser pagos no futuro.

“Tudo era faturado no teto. Todas as notas fiscais que apareciam nas prestações de contas estavam no teto mensal. Desses 85% que estão sendo pagos, não é que não serão pagos o que for além. Agora, neste momento, não serão pagos. Isso ficará retido e só será pago se for atestado como efetivamente executado”, anunciou.

O titular da STC garantiu ainda que, apesar do corte nos pagamentos, os serviços não serão afetados, porque houve proibição expressa à redução do número de postos de trabalho no texto da portaria. “Nós estabelecemos que o teto de pagamento é de 85% do previamente estabelecido, sem redução dos serviços. Isso porque nós cortamos exatamente o custo que era variável. Então, os institutos não poderiam rescindir nenhum tipo de contrato, de serviço, nem mudar a qualidade do serviço”, finalizou.

Esposa de Tema demite até porteiro do Socorrão de Presidente Dutra

lista_demissõesRecém-nomeada diretora-geral do Socorrão de Presidente Dutra, a nutricionista Daniele Cunha já chegou mostrando a que veio.

De uma tacada só, mandou o setor de pessoal emitir comunicado informando a demissão de mais de 20 funcionários da unidade.

São, segundo a nova gestora, todos aliados do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), e foram nomeados por critérios políticos.

Na lista de demissão tem até porteiro e auxiliar de cozinha.

A quem reconhece o sobrenome da nutricionista, explica-se: ela é esposa do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema Cunha.

Dino evita dar prazo para pagamento de prestadores de serviço da Saúde

dinoO governador Flávio Dino (PCdoB) foi evasivo hoje (20), em entrevista ao blog, ao falar sobre o pagamento dos salários de dezembro dos prestadores de serviço da Saúde.

Os trabalhadores ainda não receberam porque, assim que assumiu o governo, o comunista determinou a suspensão de ordens de pagamentos enviadas ao Banco do Brasil pelo ex-governador Arnaldo Melo (PMDB) nos dias 30 e 31 de dezembro do ano passado (reveja).

As OBs suspensas garantiriam o pagamento de R$ 8 milhões às empresas ICN e Bem Viver, contratantes de funcionários que prestam serviços em pelo 21 unidades estaduais de saúde.

Segundo o governador, o problema é que a gestão anterior deixou a conta a ser paga, mas não deixou dinheiro em caixa. Dino, no entanto, evitou dar prazo para o pagamento.

“Aquilo que deveria ter sido pago no dia 15 de dezembro não foi pago, e o dinheiro também não ficou em caixa, descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. No dia 15 de janeiro venceu outra parcela e também não havia os recursos em caixa. O que nós fizemos? Aquilo que foi retido, porque no meio havia inclusive pagamentos ilegais, foi feita uma análise e aquilo que estava de acordo com a lei foi liberado já. E nós estamos buscando atualizar as dívidas que nós recebemos do mandato passado”, declarou.

O governador garantiu, apenas, que no seu governo não haverá atrasos e prometeu “avançar no pagamento” dos atrasados, ainda em janeiro.

“O que eu posso garantir é que os pagamentos relativos ao nosso período governamental serão feitos em dia e, simultaneamente, ainda no mês de janeiro, nós vamos avançar no pagamento daquilo que se refere ao governo anterior que, infelizmente houve um calote aos profissionais da saúde”, completou.

Secretaria de Saúde suspende todas as licitações do primeiro semestre

liciatçõesO secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco (PDT), determinou na semana passada a suspensão de todas as licitações previstas na pasta para o primeiro semestre deste ano.

Em ato publicado na edição do sia 6 de janeiro do Diário Oficial do Estado, o pedetista informa que a medida foi tomada devido à falta de funcionários para fazer um “levantamento situacional minucioso dos Processos Licitatórios” e também cancela as portarias que designavam servidores da SES como pregoeiros e membros da Comissão Setorial de Licitação.

Todos foram exonerados.

Entre as licitações suspensas há, por exemplo, processos para a aquisição de medicamentos para as unidades de saúde do estado

 

Prefeitura deve comprar prédio para instalar Hospital Jackson Lago

Negócio gira em torno de R$ 150 milhões, por prédio pronto para ser hospital

exclusivoA Prefeitura de São Luís iniciou há poucos dias as tratativas com uma cooperativa de médicos que deve garantir a criação do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Jackson Lago.

A medida foi um dos compromissos de campanha assumidos pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Ele chegou a conversar com o Exército Brasileiro para a cessão de um terreno do 24º Batalhão de Caçadores, na Avenida dos Africanos, onde a unidade seria construída (relembre). Mas o acerto não prosperou.

Recentemente, intermediadas pela secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, foram iniciadas negociações para a compra do prédio da cooperativa médica, que fica na Avenida Jerônimo de Albuquerque, em frente à antiga localização da estátua de Manoel Beckman, popularmente chamada de “Roque Santeiro”.

Segundo apurou o blog, o valor do negócio gira em torno de R$ 150 milhões, por um prédio pronto para ser hospital, cabendo ao Município, ainda, a aquisição de equipamentos.

Prestadores de serviço da saúde devem pressionar por salários

É de total apreensão o clima entre os prestadores de serviço da área de saúde no Maranhão depois que o governador Flávio Dino (PCdoB) determinou a suspensão de ordens de pagamentos enviadas para o Banco do Brasil pelo ex-governador Arnaldo Melo (PMDB).

Segundo levantamento de O Estado, a medida deverá afetar o funcionamento de pelo menos 21 unidades de saúde no Maranhão, uma vez que as empresas ICN e Bem Viver deixaram de receber, juntas, mais de R$ 8 milhões, que seriam para pagamento da folha de dezembro de funcionários dessas unidades.

A ICN deveria ter recebido cerca de R$ 4,75 milhões pela administração de 12 unidades de saúde. São UPAs e hospitais em todo o Maranhão. A empresa Bem Viver deveria ter recebido mais de R$ 3,6 milhões de 26 ordens de serviços.

No total, o valor dos pagamentos passa de R$ 8 milhões, mas foi suspenso após denúncia de funcionários da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) de que as ordens emitidas nos dias 30 e 31 de dezembro continham irregularidades.

Às empresas, o Governo do Estado informou que o pagamento somente deverá ser normalizado depois do dia 15 deste mês. Entre os servidores, já há quem defenda paralisação de serviços caso o não seja cumprido.

Direitos

Por meio de sua página pessoa no Facebook, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) comentou que o caminho para os que se sentirem prejudicados é buscar seus direitos na Justiça.

“A minha preocupação maior, diante desse prenúncio do caos, é com o pai de família, com o trabalhador que honrou o seu compromisso e agora sai prejudicado com o comportamento autoritário, ditatorial e com a total falta de sensibilidade com as empresas que servem ao governo de forma legítima. Pior ainda fez Flávio Dino ao suspender pagamentos a prefeituras que já vivem argoladas e com poucos recursos. Prefeitos ficaram sem dinheiro para o Samu e Farmácia Básica, serviços de saúde essenciais para a população. Sugiro que todos os prejudicados busquem na Justiça seus direitos pra que todas as ordens bancárias sejam creditadas e possam honrar os seus compromissos”, escreveu Andrea Murad.