Aeroporto de São Luís tem nova queda de energia

aeroporto-sem-energiaO Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, situado em São Luís, registrou na manhã de hoje nova queda de energia.

Passageiros ficaram no saguão do terminal às escuras, até a recomposição do sistema de energia elétrica. Não há informações ainda a respeito de atrasos ou cancelamento de voos.

No mês de junho o Ministério Público Federal (MPF), por intermédio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), abriu Inquérito Civil para investigar o apagão ocorrido na ocasião. [Releia aqui].

Naquela oportunidade, o MPF apurou que houve um princípio de incêndio na noite do dia 17 de junho no aeroporto, tendo em vista a suposta ocorrência de curto-circuito na subestação que atende o terminal de passageiros, o que teria provocado um incêndio na central de ar-condicionado, afetando também o quadro de comando de energia do aeroporto.

É possível que o MPF peça informações à Infraero a respeito do episódio de hoje, que ocorre pouco mais de 2 meses do primeiro ‘apagão’.

Deputado afirma que Infraero será cobrada por ‘apagão’ em aeroporto

eduardoO deputado Eduardo Braide destacou, nesta segunda-feira (20), que a Infraero será cobrada pelo apagão que ocorreu no aeroporto no fim de semana, ocasionado por um curto-circuito na subestação do terminal, provocando um princípio de incêndio. Na próxima quinta-feira (23), a Comissão de Obras da Assembleia Legislativa fará uma nova vistoria no aeroporto.

“Já havíamos aprovado um Requerimento de nossa autoria para fazer a vistoria nas obras de ampliação do aeroporto de São Luís, mas com esse lamentável episódio que prejudicou centenas de pessoas é preciso que a Infraero explique o que realmente aconteceu. É notório que não há um plano de contingência. Se houvesse, o caos não teria se instalado no aeroporto”, disse Eduardo Braide.

Ainda em seu pronunciamento, Eduardo Braide disse que todas as intervenções feitas no aeroporto de São Luís estão sendo acompanhadas de perto pela Assembleia.

“Temos cumprindo o nosso papel de fiscalizar essa obra do aeroporto. Desde 2011 estamos de perto vendo essa situação. Neste ano, já estivemos lá no dia 26 de abril e, na ocasião, a Infraero nos garantiu que a ampliação seria entregue de forma contratual no dia 26 de maio, para tão logo ser homologada pela ANAC e liberada aos usuários. Contudo, com esse último episódio, é necessária uma atenção ainda maior para que a população de São Luís não seja mais prejudicada que já foi”, alertou o parlamentar.

Eduardo Braide reforçou o convite aos deputados para a vistoria que será realizada nesta semana. “Convido novamente todos os deputados e deputadas para que juntos possamos ir ao aeroporto de São Luís na quinta-feira. É preciso que estejamos todos empenhados. Não podemos admitir que essa situação também vire notícia nacional negativa, a exemplo da BR-135. São Luís merece respeito e precisa ser vista como a capital que é, com mais de 1 milhão de habitantes”, finalizou.

MPF/MA investiga situação do aeroporto e inspeciona instalações provisórias

O Ministério Público Federal no Maranhão instaurou inquérito civil público para apurar as causas que levaram à interdição das instalações do terminal de embarque e desembarque no aeroporto de São Luís (MA), na semana passada, e conhecer as medidas adotadas pela Infraero para resolver os problemas.

Na manhã do dia 30 de março, os procuradores da República Alexandre Soares e José Milton Nogueira realizaram uma inspeção no terminal de embarque e desembarque desativado, bem como nas instalações provisórias que foram montadas para atender aos usuários do serviço aéreo.

Os procuradores da República foram recebidos pelo Superintendente da Infraero e pelo Gerente de Operações de Engenharia, que mostraram as instalações e explicaram que houve uma deformação nas estruturas de sustentação da cobertura do aeroporto, que só foi constatado durante os trabalhos de instalação do sistema de climatização do terminal. Primeiro, a Infraero teria feito uma interdição parcial, mas, como a situação da cobertura era instável, a administração do aeroporto resolveu interditar todo o terminal.

Continue lendo aqui.

(As informações são do MPF)

Gastão critica aeroporto de São Luís e diz que “pensam pequeno” nas reformas

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) engrossou o coro de críticas à atual situação do aeroporto Marechal Hugo da Cunha machado, em São Luís. Segundo ele, “o pior aeroporto do Brasil”.

Antevendo a agonia que passaria quando desembarcasse, na última sexta-feira (25), na capital, emendou em sua página no Facebook: “Voltando para São Luís no último avião, 23:50, para chegar no pior aeroporto do Brasil às 03:00…dorme-se um pouco no avião e chega-se em casa sem sono..amanhã vejo o dia amanhecer”.

Sobre alguns questionamentos de seguidores sobre o que deve ser feito, Gastão informa que “estão prometendo reformas”, mas que “o problema é que sempre pensam pequeno”.

De fato, a Infraero já anunciou medidas, tanto emergenciais, quanto definitivas, para suprir a demanda dos passageiros, mas a insatisfação aumentou esta semana com interdição de uma ala inteira do saguão e a situação da área de embarque remoto. O desconforto é grande.

Máquinas fazem retirada do lixo

Lixo e urubus

Outro problema, a presença de urubus no entorno do aeroporto, começou a ser resolvido nesta sexta pela Prefeitura de São Luís.

Em parceria com a Infraero e o Ibama, foi iniciada e limpeza de toda a área do entorno do aeroporto. O plano de ações na área de limpeza inclui São Cristóvão, Vila Cascavel, Vila Cutia, São Raimundo e adjacentes.

Os serviços consistem no recolhimento de lixo e entulhos acumulados no entorno do aeroporto, tanto na área externa quanto na interna (que é de inspeção da Infraero). A força tarefa conta com equipes da Limpel que se revezam no trabalho manual com o auxílio de caçambas, pás carregadeiras e máquinas patrol.

Presença de urubus pode provocar fechamento do Aeroporto de São Luís

Lixo ao redor do aeroporto atrai urubus

O Aeroporto Internacional Cunha Machado, em São Luís, está sob ameaça de fechamento devido a problemas ocasionados pelos urubus que circundam o Aterro da Ribeira e ameaçam o tráfego de aviões na área.

O alerta foi feito este mês pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e, nesta quinta-feira (24), ganhou destaque na tribuna da Assembléia Legislativa em duro discurso do deputado estadual Roberto Costa.

O deputado cobrou ações imediatas da Prefeitura. Segundo ele, o problema é antigo e o próprio relatório informa que a Prefeitura de São Luís foi comunicada diversas vezes e que nenhuma providência foi tomada. Ele ressaltou que trecho do documento da Infraero observa a grande incidência de urubus na cabeceira 6, ponto onde ocorre 95% das operações de pouso e decolagem.

O deputado Roberto Costa observou que o problema deve ser solucionado de imediato, pois o aeroporto registrou 2.056 voos domésticos e 15 voos internacionais somente no mês de janeiro deste ano.

“Queremos que a Prefeitura de São Luís, que já foi notificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realize o trabalho de limpeza, porque existe um grande risco de acidentes no aeroporto, por conta dos urubus que são atraídos pelo lixo”, alertou Roberto Costa.

Documento da Infraero, assinado pelo presidente Murilo Marques Barboza e encaminhado ao Ministério da Defesa, apresenta uma ‘radiografia’ do sítio aeroportuário de São Luís e ressalta os “potenciais acidentes aéreos que venham a ser provocados por agentes da avifauna (urubus)”.

Intervenção

A empresa afirma que acionou o Ministério, pedindo a intervenção de Nelson Jobim para que Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Aeronáutica, os governos estadual e municipal criem, de imediato, mecanismos formais e eficazes para o controle do perigo do vôo dos urubus no aeroporto.

No texto, a Infraero informa que o problema ocorre porque o Aterro está na trajetória de procedimentos para pouso e decolagem do Aeroporto de São Luís. Assegura ainda que o problema agrava-se a cada ano devido à carência de infraestrutura urbana e serviços básicos de limpeza, em regiões enquadradas pela Área de Segurança Aeroportuária (ASA).

Também constata que o principal atrativo para as aves é “o lixo que se acumula no Aterro da Ribeira, distante cerca de 7 km do sítio aeroportuário e que não possui serviços operacionais de tratamento (espalhamento, compactação e drenagem)”.

No documento, a Infraero também enumera algumas medidas tomadas para a resolução do problema, mas que não tiveram êxito, a exemplo do corte baixo e freqüente da grama; limpeza do canal de drenagem; operações quase diárias para espantar aves com fogos de artifício; o estabelecimento de Comissão de Prevenção do Perigo da Fauna e implantação do Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna.

Até que enfim! Climatização do “Cunha Machado” fica pronta em dois meses

Embarque será climatizado e ampliado

O superintendente da Regional Norte da Infraero, Paulo Roberto Pereira da Costa, afirmou, nesta quinta-feira (10), que as obras de climatização do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado ficam prontas até o final de março.

A informação foi dada durante encontro do qual participaram diretores de empresa, o secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, e o corpo técnico da Sinfra.

A realização da reunião foi um dos objetivos da última viagem do secretário a Brasília, quando esteve em audiência com o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza.

“Há uma preocupação muito grande por parte da governadora Roseana Sarney com a situação do aeroporto de São Luís, tanto com a sua capacidade para atender brasileiros como sua capacidade para vôos internacionais, por isso vieram aqui representantes da Infraero já apresentando para o Governo do Estado o que eles pretendem fazer em termos de ampliação e melhoramentos para otimizar o atendimento no aeroporto”, declarou Max Barros.

Além da climatização, o superintendente anunciou que as melhorias na pista de pouso também ficam prontas em pouco mais de trinta dias.

Max discute obras com diretor da Infraero

A Infraero já determinou, também, a ampliação das áreas de embarque, desembarque e estacionamento – que serão praticamente duplicadas – e a construção de terraço panorâmico. Esta segunda etapa deve ficar pronta até o fim do ano que vem.

No total, a área de embarque tem, hoje, 684m² e a de desembarque, 655m². Após as modificações, terão, 1.273m² e 1.720m², respectivamente. O estacionamento, hoje com capacidade para 277 veículos, abrigará 430 depois da reforma.