É impressionante a velocidade com que se avolumam casos de crimes envolvendo policiais no Maranhão.
Quem é pago para proteger o cidadão está, cada vez mais, fazendo uso da sua facilidade de acesso a armas e da proximidade com a marginalidade para se misturar com o que há de pior no que diz respeito à criminalidade.
Esta semana, dois casos emblemáticos.
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Em Paulo Ramos e Marajá do Sena, no interior do estado, policiais civis são acusados pelo Ministério Público de cobrar de donos de bares e similares um pagamento mensal de R$ 15, a título de uma tal “taxa de segurança pública”.
Além disso, os mesmos empresários são obrigado, ainda, a pagar R$ 60 cada vez que precisarem fazer algum evento de maior porte no estabelecimento. Uma seresta por exemplo.
Para desespero dos proprietários, nos dias de eventos ainda aparecem os policiais militares, cobrando para fazer a segurança das festas, num verdadeiro mercado negro da segurança que deveria ser pública.
O outro caso deu-se em São Luís.
Na última segunda-feira (22), o juiz titular da 2ª Vara Criminal de São José de Ribamar decretou as prisões preventivas de Júlio Cesar Pereira, sargento da PM, lotado no 8º BPM; e de Ivaldo Coelho, cabo reformado da PM.
Os dois são acusados do assassinato do traficante Robson Galvão, o Robica, em março deste ano, na Praia do Meio.
Segundo testemunhas, os dois policiais tinham envolvimento com o tráfico, e praticaram o crime como queima de arquivo.
São apenas dois casos, é verdade.
Mas reveladores de como, no seio da corporação, inda há muita polícia bandida…