Osmar Filho tem apoio confirmado de 18 vereadores

Um dia depois de confirmar, após um almoço, o apoio de 17 colegas (reveja), o vereador Osmar Filho (PDT) segue agregando aliados na corrida pela presidência da Câmara de São Luís.

Na tarde desta segunda-feira (16), o Blog do Gilberto Léda teve acesso a um documento assinado de próprio punho por 18 parlamentares – além do próprio pedetista – em prol do projeto de eleição de Osmar.

Além disso, o PTB, que apoia a candidatura, entrou com nova ação no Tribunal de Justiça, pedindo que seja derrubada a decisão que suspendeu a eleição. O pleito deveria ter ocorrido ontem (15).

Delegados da PF declaram apoio a investigações na Saúde do MA

A recente série de postagens de membros do Governo do Maranhão e seus satélites atacando o trabalho da Polícia Federal não repercutiu bem entres os delegados federais.

Em uma publicação no Instagram, a Diretoria Regional da Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou apoio ao “competente e técnico trabalho investigativo da Operação Sermão aos Peixes”.

Foi a partir desta – que investigou em sua primeira fase a gestão do ex-secretário Ricardo Murad – que se desencadearam as Operações Rêmora, Voadores e Pegadores, todas já na gestão Flávio Dino (PCdoB).

Enquanto a PF investigava só Murad, os comunistas aplaudiam. Agora que se investigam todos, tentam diminuir o trabalho dos federais.

Na última investida, tentam fazer parecer que o médico Mariano de Castro, apontado como operador do esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão, foi uma vítima da ação da PF (entenda).

DEM quer Evangelista vice de Flávio Dino, mas pode ficar com suplência

Prestes a anunciar a composição oficial da sua chapa majoritária, o governador Flávio Dino (PCdoB) segue sofrendo pressão de aliados.

O DEM e o PT seguem brigando por vagas – ou de vice, ou de senador.

Os democratas já até sustentam um nome: Neto Evangelista, atualmente deputado estadual, como candidato a vice-governador – ninguém fala o que seria feito com Carlos Brandão (PRB).

O comunista, por outro lado, pensa em acomodar as duas siglas em vagas de suplentes de senador.

DEM e PT choram para ver se mamam.

Mas devem ter que se contentar mesmo com o que Flávio Dino der…

A esclarecer

Da coluna Estado Maior

governador Flávio Dino (PCdoB) faz de tudo para dar ares de tranquilidade em meio ao turbilhão de histórias surgidas a partir da morte do médico Mariano de Castro e Silva, acusado de ser o operador de um esquema de R$ 18 milhões desviados da Saúde no governo comunista.

A mídia controlada pelo Palácio dos Leões já construiu diversas versões, apresentou mil ilações e jogou ao vento tantas outras interpretações dos fatos, na tentativa de esconder o óbvio: há um corpo em meio ao discurso comunista de poder.

E à medida que o tempo avança, vão surgindo diversas outras histórias apontando quem era, o que fazia e como agia Mariano de Castro a favor do governo Flávio Dino, pagando desde negócios milionários do próprio governo até meras consultas médicas de seus secretários.

A Polícia Federal está analisando a morte de Mariano de Castro e já pediu à Polícia Civil do Piauí acesso ao computador, celular e à outra carta, encontrada próximo ao corpo, no apartamento de Teresina.

É a partir desses elementos que se construirá as hipóteses da morte; se foi um crime ou se foi suicídio. E se for este último, em que circunstâncias mentais e emocionais passadas pelo médico.

Mariano morreu na quinta-feira, 12. Até hoje, não se tem notícia de seu velório, enterro e situação dos familiares. As notícias versam todas em torno de sua morte e de seus atos no governo comunista.

E a investigação da PF é que vai esclarecer, de fato, o que aconteceu. E por que aconteceu.

Pegadores x Ouvidos Moucos: narrativa comunista para a morte de Mariano

A estratégia foi definida no Palácio dos Leões: a meta é tentar comparar o caso da morte do médico Mariano de Castro – operador do esquema de R$ 18 milhões na Saúde, desbaratado pela Polícia Federal (leia mais) – ao suicídio do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Carlos Cancellier de Olivo.

Cancelier foi preso pela PF no bojo da Operação Ouvidos Moucos. Dias depois de libertado, atirou-se do alto de um shopping de Florianópolis.

Os mais próximos diziam que o professor considerava-se um injustiçado e que nunca cometeu crime nenhum. Não suportou à vergonha da prisão, numa investigação que até o início deste ano não tinha conclusão.

A PF já recebeu duras críticas em Santa Catarina por conta desta operação em específico.

Agora, no Maranhão, é essa a narrativa que os palacianos tentam criar para o caso da morte (muito provavelmente suicídio) de Mariano de Castro.

Com uma diferença crucial: se nada, ou muito pouco, havia de evidências contra o ex-reitor Cancellier, o mesmo não se pode dizer do médico preso na Operação Pegadores.

Peça central

Ainda que se dê o benefício da dúvida em relação ao manuscrito tido como seu – em que ele supostamente admite que cometeu crimes e que deveria pagar por isso -, as provas já colhidas pela PF apontam Mariano como peça central do esquema de corrupção montado na Secretaria de Estado da Saúde (SES) no governo Flávio Dino (PCdoB).

Mariano foi assessor especial da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) e, nessa condição, teve movimentações financeiras atípicas que chamaram atenção até do desembargador federal Ney Bello, da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

O médico, gestor da rede estadual de saúde, era paralelamente um empresário, e controlava recursos que saíam da SES para as contas de empresas participantes do esquema.

Em despacho ao negar liberdade ao então acusado, o magistrado estranhou um fato relacionado ao ex-assessor da SES:  Após relatar as várias acusações que pesam contra Mariano (reveja), Ney Bello fez uma reflexão sobre o fato de um servidor “do terceiro ou quarto escalão de uma Secretaria de Estado” ter movimentado somas tão altas de recursos públicos em contas bancárias de sua titularidade, ou sob seu controle.

“Evidente que há algo a ser investigado no conjunto fático aqui demonstrado, pois não é razoável que um servidor do terceiro ou quarto escalão de uma Secretaria de Estado movimente valores do montante apontado, faça pagamentos vultosos a sua ‘sogra’ e através de uma empresa que – ao menos em fundada suspeita – é dele próprio e não de terceira pessoa, mãe de sua esposa. Além de ser, a priori, injustificável que receba valores de prestadores de serviço conforme indicado”, destacou Bello em seu despacho.

Está claro que não só a PF, como também a Justiça, não acredita que Mariano atuava sozinho. Parecia ser, antes, o testa de ferro de alguém maior.

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Cheques

Foi num cofre em um dos endereços de Mariano de Castro, em Teresina, que os federais encontraram, por exemplo, 59 cheques da empresa Márcio V. P. Santos – ME, cada um no valor de R$ 20 mil. A empresa tem um contrato de R$ 1,8 milhão com a Prefeitura de Coroatá e pertence a um filho do atual secretário de Saúde daquele Município (relembre).

No mesmo cofre, a PF encontrou, ainda, nada menos que 30 cheques emitidos pela empresa BrasilHosp, cada um no valor de R$ 10,5 mil.

No total, são R$ 315 mil em cheques da BrasilHosp que estavam em posse de Mariano Silva.

Segundo os federais, a empresa pertence a Luiz Marques Júnior – outro ex-assessor da SES -, o que corrobora a tese de que dois dos principais operadores do esquema de desvios na Saúde estadual estavam em associação criminosa – e reforçam suspeitas que já haviam sido levantadas quando da descoberta de um manuscrito de Luiz Júnior descrevendo débitos que a BrasilHosp tinha (ou tem) com Mariano (veja abaixo).

Condenação

Uma mudança ocorrida em 2012 retirou Luiz Marques Barbosa Júnior do quadro societário da BrasilHosp num movimento que parece ter sido pensado para evitar o bloqueio de bens da empresa.

Em dezembro daquele ano, saíram da sociedade Luiz Júnior e Vanessa Barbosa, e entraram Silvia Brasil e Marlene Barbosa, respectivamente sogra e mãe do ex-superintendente da SES.

Dias depois, ele foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão a devolver mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos, além do pagamento de multa de mais de R$ 700 mil, por causa de irregularidades na sua gestão à frente da Saúde do Município de Coroatá (reveja).

No escrito ele revelava várias nuances do esquema desbaratado pela PF e apontava envolvidos que já estiveram ou ainda estão trabalhando na SES.

É esse o homem – cuja família merece todas as condolências nesse momento de dor, é bom que se diga – que os comunistas agora querem transformar numa espécie de mártir, numa vítima da PF, ou do pré-julgamento da sociedade.

Vai colar?

Aluisio Mendes recebe homenagem de policiais federais do Maranhão

Uma homenagem ao deputado Aluisio Mendes (PODE) marcou a posse da nova diretoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Maranhão (SISPFEM), que contou com a presença de dirigentes da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF). Os líderes sindicais destacaram a atuação do parlamentar em defesa da categoria e da segurança pública no Congresso Nacional, e defenderam sua reeleição para a Câmara Federal.

“Não poderíamos encerrar a nossa gestão sem fazer esse justo reconhecimento ao deputado Aluisio Mendes, que já recebeu homenagens semelhantes de sindicatos da nossa categoria em outros estados. O apoio que ele tem nos dado na Câmara Federal é de fundamental importância”, declarou o ex-presidente do SISPFEM, Adailton Gaspari, ao entregar a placa de “Irmão Federal” ao deputado. Ele foi substituído na direção do sindicato por Ribamar Freire, que também agradeceu ao parlamentar pela atuação em defesa da segurança pública.

Nas entrevistas concedidas aos órgãos de imprensa em São Luís, o presidente da FENAPEF, Luis Boudens, disse que o deputado maranhense é o principal defensor dos projetos da Polícia Federal na Câmara dos Deputados, e que sua atuação motiva os membros da federação a incentivar a candidatura de outros policiais federais para os legislativos, estaduais e federal.

“É necessário termos uma bancada forte, que defenda o fortalecimento do sistema de segurança pública e o combate a todos os crimes em nosso país. E nesse contexto a reeleição de Aluisio Mendes é uma prioridade para nossa categoria”, ressaltou Luis Boudens.

“Aluisio atua em defesa da coletividade e fortalece a nossa luta”, acrescentou Marcus Firme, presidente do Sindicato categoria no estado do Espírito Santo.
Luis Carlos Cavalcante, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio de Janeiro, disse que o Maranhão deu para o sindicalismo da PF o parlamentar mais comprometido com as causas da categoria, que tem defendido a modernização e melhor estruturação da instituição que hoje é uma das mais respeitadas do Brasil. “Precisamos continuar contando com a firme atuação de Aluisio Mendes na Câmara Federal”, concluiu ele.

Aluisio Mendes afirmou ter orgulho de representar os policiais federais no Congresso Nacional, e ressaltou que a homenagem dos colegas do Maranhão é especial, por ser o estado onde atua na área da segurança desde 1991. “Como policial federal e deputado, continuarei defendendo uma instituição moderna, proativa e democrática, sempre apoiando a atuação da FENAPEF e de todas as representações sindicais que lutam por nossa categoria, e pelo fortalecimento da segurança pública do nosso país”, finalizou.

Osmar Filho diz ter 17 votos para eleição na Câmara de São Luís

O vereador Osmar Filho (PDT) parece confiante na sua eleição como novo presidente da Câmara Municipal de São Luís.

O pleito deveria ocorrer hoje (15), mas acabou suspenso por decisão do Tribunal de Justiça (saiba mais).

Logo após a informação sobre a liminar impedindo a votação, o pedetista fez circular uma foto dele após um almoço com outros 15 vereadores.

“Dois ainda justificaram ausência”, garantiu a fonte do Blog do Gilberto Léda que encaminhou a imagem acima.

Ou seja: Osmar Filho conta com 17 votos, além do seu, é claro.

Na Câmara são 31 os vereadores.

Op. Pegadores: Carlos Lula diz que pediu habeas corpus em 2017

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, informou hoje (15) ao Blog do Gilberto Léda, que pediu ainda em 2017 um habeas corpus para trancar o inquérito em que ele figura como parte, na Justiça Federal, em virtude da Operação Pegadores, da Polícia Federal.

Mais cedo, surgiram informações de que o HC teria sido impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no mesmo dia da morte do médico Mariano de Castro – apontado como operador do esquema de R$ 18 milhões na Saúde do Maranhão.

“A SES informa que o habeas corpus foi ajuizado no ano de 2-17, não havendo nenhuma relação com os atuais acontecimentos”, diz nota da pasta, encaminhada pelo secretário.

Apesar de protocolado no ano passado – no âmbito da Justiça Federal -, o pedido só chegou na semana passada ao STJ, para ser apreciado pelo ministro Ribeiro Dantas.

Remessa

Lula não era alvo da PF no bojo da Operação Pegadores, mas, ao tomar conhecimento de que conversas suas haviam sido gravadas com alvos da investigação, assumiu-se investigado e pediu que os autos fossem remetidos da Justiça Federal no Maranhão para o TRF-1, em Brasília.

O desembargador federal Ney Bello determinou a remessa (reveja).

Agora, Lula quer o trancamento do inquérito, alegando arbitrariedades cometidas pela PF.

TJ suspende eleição da Câmara de SLZ, que ocorreria hoje

O desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos, do Tribunal de Justiça do Maranhão, deferiu uma liminar do PSL e decidiu suspender a eleição para a presidência da Câmara Municipal de São Luís.

O pleito deveria ocorrer neste domingo (15), depois de o desembargador Jamil Gedeon negar pedido de liminar do mesmo PSL, mas em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), contra a lei que proíbe a reeleição de membros da Mesa Diretora (saiba mais).

No novo pedido, o partido político alega que a emenda que alterou a Lei Orgânica – para vetar a reeleição e estabelecer data para a votação – foi aprovada com vícios, que devem ser discutidos na Adin.

No entendimento do magistrado, como o plenário do TJ ainda apreciará essas alegações, é razoável suspender-se o processo eleitoral até uma decisão de mérito.

“Ora, se há fortes indícios de inconstitucionalidade na Emenda à Lei Orgânica nº 003/2012, sendo defeso a convalidação de lei que não obedece a higidez do processo legislativo, o não deferimento da medida aqui pleiteada afigurar-se-ia potencialmente lesivo à própria Câmara Legislativa, caso reconhecida a sobredita inconstitucionalidade pelo Plenário do Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, eis que a limitação do colégio eleitoral de elegíveis estabelecida por lei formalmente defeituosa poderá acarretar significativas alterações no comando daquele Poder Legislativo”, destacou José Jorge.

Baixe aqui a íntegra da decisão.