O blog Maramais – especializado na cobertura política de São José de Ribamar – fez uma inetressante análise sobre os desempenhos de Gil Cutrim (PDT) e Luis Fernando (PSDB), respectivamente ex e atual prefeito da cidade.

A publicação confirma que o pedetista, em 2014, conseguiu dar mais votos ao governador Flávio Dino (PCdoB) do que o tucano, agora em 2018.

Com apoio de Gil Cutrim, nas eleições de 2014, o comunista obteve 64,80% dos votos validos em São José de Ribamar. Em 2018, com Luis Fernando, a votação caiu para 57,62%.

Leia aqui a íntegra da análise.

O deputado federal e senador eleito Weverton Rocha (PDT) mandou hoje (9) um duro recado ao senador Roberto Rocha (PSDB), de quem será colega de bancada a partir de 2019.

Durante entrevista a um grupo de jornalistas na Assembleia Legislativa, o pedetista disse que ele e a senadora eleita Eliziane Gama (PPS) não devem buscar harmonia com o tucano, porque serão a maioria da bancada.

“Nós vamos dividir porque nós vamos protagonizar o que for bom para o Estado. Se o terceiro senador compreender que mudou e que o Maranhão deu um recado claro, ele vai nos acompanhar. Se não, a gente precisa é dos dois terços para poder aprovar o que precisar. E o Maranhão entendeu isso e está mandando agora os dois terços para lá”, declarou.

Weverton fez o comentário na esteira de uma crítica a um episódio recente na bancada maranhense em Brasília.

Em outubro do ano passado, os representantes do Maranhão mandaram para o Estado emendas no total de R$ 160 milhões. O governador Flávio Dino (PCdoB) queria o valor integral direcionados ao Executivo.

Roberto Rocha articulou e mandou apenas R$ 70 milhões, os outros R$ 90 milhões vieram pela Codevasf (reveja).

“Essa harmonia é melhor não ter, porque essa harmonia foi justamente para boicotar o Maranhão. Eles deixaram de mandar uma emenda de R$ 180 milhões [R$ 160 milhões, na verdade] para a Saúde do Estado com essa harmonia aí, mantendo essa tal de unidade. Se for assim, é melhor a gente chegar dividido, dois a favor do Maranhão”, completou.

A protetora dos animais Sol Braga – que aparece num vídeo chicoteando um carroceiro em São Luís (reveja) – sustentou, num áudio em que narra como tudo aconteceu, que sua atitude deve servir de exemplo para outro carroceiros.

“Que sirva de exemplo para esses carroceiros malditos e que o poder público acabe com isso. Tem que ter carroça de lata. Em Fortaleza tem eles com a acarroça com roda, puxando eles mesmo. Não vão ficar desempregados, mas os jumentos, não”, afirmou.

Segundo a protetora, antes das chicotadas, ela conversou com o carroceiro. “Eu tava tão calma”, sustentou.

“Eu tava no semáforo parada, ele veio chicoteando, bêbado, o jumentinho desde a avenida. Eu atravessei o sinal vermelho, pedi: ‘ôh, meu senhor, ele que dá o pão de cada dia’. Na boa, eu tava tão calma. ‘Ele que lhe dá o pã de cada dia, não faça isso’. Ele: ‘Eu bato é mesmo e se a senhora vier eu lhe bato também’. Aí não prestou”

O prefeito de São Pedro dos Crente, Lahesio Rodrigues (PSDB), demonstrou em votos a sua insatisfação com a gestão Flávio Dino (PCdoB). Crítico ferrenho do comunista, o gestor tucano ganhou notoriedade no Maranhão ao gravar vídeos condenando a atual gestão do Governo do Estado.

Ao apoiar a ex-governadora Sarney (MDB), da coligação “Maranhão quer mais”, o prefeito garantiu-lhe sua maior votação percentual em todo o estado.

Na cidade, a emedebista obteve 2.163 votos, ou 75,76% dos votos válidos. Governador reeleito em 1º turno, Dino conseguiu apenas 421 votos (14,75%).

Após a divulgação do resultado, Lahesio comentou a votação da aliada em suas redes sociais.

“Aqui impusemos a maior derrota que o governador teve proporcionalmente dentre todas as cidades do Maranhão. Aqui ele não conseguiu passar da casa dos 400 votos, menos de 15% dos votos”, destacou.

Censura

O prefeito tucano chegou a ser censurado pela Justiça Eleitoral, a pedido do PCdoB, ainda no início da campanha. Em ação protocolada após discurso do tucano durante um evento da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), a sigla pediu a exclusão do vídeo em que ele dizia que Flávio Dino “é ruim”.

“Eu vi o que é ruim nesse estado. O que é ruim nesse estado chama-se Flávio Dino”, afirma o gestor em seu discurso.

A decisão determinando a retirada do vídeo do ar foi proferida pelo juiz Itaércio Paulino da Silva, mas depois reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

Mais

São Pedro dos Crentes foi, ainda, uma das três cidades do Maranhão onde o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) venceu. Lá, no entanto, foi o único município maranhense onde o capitão reformado do Exército ultrapassou os 50% dos votos válidos, chegando a 50,93%.

O pastor Pedro Aldi Damasceno – pai da deputada estadual eleita Mical Damasceno (PTB) e presidente da Convenção Estadual da Igreja Assembleia de Deus no Maranhão – espalhou hoje (8) um áudio com fake news contra Manuela D’Ávila (PCdoB) para tentar influenciar fiéis a votar em Jair Bolsonaro (PSL).

Num áudio que circula nas redes desde a tarde desta segunda-feira, o líder evangélico acusa a comunista – candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT) – de ter chamado Jesus de “gay”.

“Nós reprovamos, nós não aceitamos. Apoiamos o governador, trabalhei a favor dele, votamos, elegeu no 1º turno com apoio do povo evangélico, mas no Haddad há uma total repugnância, total e completo desprezo. Ele não tem voto nosso, não tem apoio nosso, tem repugnância. Um cara desse que a vice diz que Jesus é gay é uma miséria”, disse, referindo-se a um boato surgido há alguns dias dando conta de que Maunela D’Ävila estaria vestida com uma camisa com os dizeres: “Jesus é travesti”.

Na sequência, ao se referir a Haddad como “repugnante” e “nojento”, ele diz ainda que o petista quer fechar igrejas.

“Não tem conciliação, não tem acordo, não tem paz entre nós e o Haddad. É inimigo, nós não vamos votar, é inimigo dos crentes, quer fechar as igrejas”, completou.

Ouça abaixo a íntegra do áudio.

O deputado estadual Edilázio Júnior obteve votação expressiva e se elegeu deputado federal após a conclusão da apuração dos votos válidos pela Justiça Eleitoral em todo o Maranhão.

Ao todo, o parlamentar obteve 106.576 votos. Ele foi o sétimo candidato de maior votação do estado para a Câmara Federal.

Deputado estadual por dois mandatos consecutivos e um dos parlamentares de maior produtividade na Assembleia Legislativa, Edilázio afirmou que manterá o seu trabalho com uma atuação municipalista e em prol do desenvolvimento do estado.

Ele agradeceu o eleitorado pela expressiva votação obtida ontem e reafirmou o seu compromisso de luta por todas as regiões do estado.

“Quero agradecer ao povo maranhense que reconheceu  todo o trabalho que temos realizado na Assembleia Legislativa, e me conferiu mais uma oportunidade de representá-lo, agora, na Câmara Federal. Vou honrar cada um dos mais de 106 mil votos e continuar lutando pelo nosso estado”, disse.

Edilázio assume mandato na Câmara Federal em fevereiro de 2019.

Saiba Mais

Edilázio foi o deputado federal de oposição que mais cresceu no Maranhão. De todos os parlamentares que ocupavam a oposição desde janeiro de 2015, ele foi o único a consolidar-se para a Câmara Federal. Ë também o único da família Sarney a conseguir mandato em Brasília para os próximos 4 anos.

O deputado federal Weverton Rocha (PDT), senador eleito domingo (7) atingiu de vez um novo patamar na política maranhense.

Com 1.997.443 votos – mais até mesmo do que a votação do governador Flávio Dino (PCdoB), reeleito com 1.867.396 votos -, o pedetista já figura entre analistas cena política local entre os nomes que podem almejar a sucessão do comunista daqui a quatro anos.

E não é apenas a votação do novo senador do Maranhão que o credencia a isso – embora, pela expressividade, ela já fosse o suficiente.

Weverton já era visto como alternativa ao Governo do Estado pela cúpula do PDT mesmo antes das eleições.

Em julho, durante lançamento da pré-candidatura ao Senado, ele viu o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, projetar seu futuro político.

“Flávio Dino governador, agora. Weverton governador, um dia”, declarou (reveja).

Hoje, 1.997.443 votos depois, essa possibilidade nunca foi tão real…

Reeleitos deputados estaduais e prestes a enfrentar mais uma eleição, Roberto Costa (MDB) e Carlinhos Florêncio (PCdoB) chegam ao fim da corrida sucessória em patamares diferentes – pelo menos na política municipal.

Ambos fazem política e Bacabal, onde são adversários.

O eleitorado da cidade voltará às urnas no dia 28 de outubro não apenas para o 2º turno da eleição presidencial, mas também para eleger o novo prefeito da cidade, numa eleição suplementar.

Roberto Costa apoia o prefeito interino, Edvan Brandão (PSC). Carlinhos Florêncio, César Brito (PPS).

Na batalha pessoal que os dois deputados travam, Costa saiu na frente: conseguiu 11.378 votos apenas em Bacabal; Florêncio, 8.307.

Vejamos quem leva a melhor no 2º round…

Um dia após a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB) em 1º turno, uma blitz foi registrada na Avenida São Luís Rei de França.

O resultado da eleição deste ano em São Luís antecipou o debate sobre 2020.

Daqui a dois anos, estará no fim o segundo mandato do atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), e tanto governo quanto oposição precisarão indicar novos nomes para a disputa.

Bem votados na capital, largam na frente, inegavelmente, o deputado federal eleito Eduardo Braide (PMN) – que obteve 131 mil votos na cidade – e o deputado estadual eleito Duarte Júnior (PCdoB), com 44 mil.

Mas não se pode deixar de citar, ainda, Pedro Lucas Fernades (PTB) e Bira do Pindaré (PSB): tiveram, respectivamente, 32,8 mil e 29,4 mil votos em São Luís.

São os nomes que saem fortes da eleição de 2018.

E juntam-se aos de Felipe Camarão, Eliziane Gama…