Bira ataca até Luís Fernando para “explicar” condenação no TCU

O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) – enrolado até o pescoço com o Tribunal de Contas da União (TCU) – publicou recentemente um jornalzinho para tentar, mais uma vez, explicar sua condenação pela corte de contas.

Bira foi acusado de desvio recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para beneficiar uma empresa com contratos irregulares na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Maranhão – órgão que comandou entre 2003 e 2006. Ele diz que as irregularidades são anteriores a sua gestão, mas pagou por serviços “comprovados” com notas fiscais frias, segundo a denúncia.

jornalizinho_biraNo impresso distribuído desde o início de julho, o petista novamente tentou politizar o assunto, dizendo-se vítima de “perseguição da oligarquia” e proferindo ataques contra o jornal O Estado do Maranhão, que publicou matéria revelando a decisão, até então desconhecida do grande público.

Ocorre que, no afã desesperado de distorcer a verdade, Bira ataca até o secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando. Num quadro em que responde à pergunta “Por que Bira do Pindaré é perseguido pela oligarquia?”, o deputado publicou um cartão do Bolsa Família modificado para Bolsa Eleição e nele imprimiu o nome completo e o CPF do peemedebista.

Era uma referência ao Conselho de Gestão Estratégica, órgão do Governo do Estado criado pelo ex-governador José Reinaldo (PSB) com o objetivo de complementar a remuneração de secretários, mantido por Jackson Lago (PDT) e extinto pela governadora Roseana Sarney (PMDB), vejam só, após manifestações organizadas pela mesma oposição que usufruiu do benefício por cerca de sete anos.

Como o jornal-panfleto de Bira provavelmente foi bancado com recursos da vera de gabinete, o petista pode acabar tendo mais problemas. Para quem já deve algumas explicações ao TCU, isso não é nada bom.

O silêncio complacente de Eliziane Gama

elizianeEstranho (para dizer o mínimo) o comportamento da deputada estadual Eliziane Gama (PPS) em relação à permanência do nome do deputado estadual Camilo Figueiredo (PSD) no novo levantamento da Repórter Brasil com a atualização ocorrida em 28 de junho do cadastro de empregadores flagrados explorando pessoas em condição análoga à de escravatura, a chamada “lista suja” do trabalho escravo (reveja).

Gama é a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

Na fazenda de Camilo, em março do ano passado (relembre), crianças e adultos foram flagrados bebendo a mesma água que o gado. Na ocasião, foram resgatadas sete pessoas de condições análogas às de escravos após denúncia de trabalhadores que não quiseram se identificar.

Eliziane não se pronunciou – apesar de a assessoria da parlamentar informar que ela mandou o caso para a Comissão de Ética (ou seja, jogou a responsabilidade para outro deputado).

Agora, o nome do colega parlamentar segue na “lista suja” do trabalho escravo e a popular-socialista segue em silêncio.

Quando é que a Comissão de Direitos Humanos da AL se pronunciará sobre assunto, presidente?

Câmara aponta erros na LDO de São Luís

camaraO líder da oposição na Câmara Municipal de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), ocupou a tribuna nesta segunda-feira (14) para denunciar  que considera erros no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da administração da capitalpara o exercício financeiro de 2014.

Fábio Câmara disse que existiam falhas no relatório e tentou convencer os demais pares a devolver a Mensagem para que a Prefeitura fizesse as correções, mas houve ‘pressão’ por parte de alguns parlamentares para limpar toda a pauta e não precisar adiar o início do recesso legislativo.

“Faltou debate. A LDO é uma das mensagens mais importantes que passa na Câmara Municipal. É ela que define tudo que é possível realizar no próximo ano. É a base do orçamento. Tinha que ser mais discutida, mais detalhada”, avalia.

O parlamentar apresentou razões para votar contra e afirmou que a Lei complementar 101/200, em seu Artigo 48, Parágrafo Único, Inciso I, diz que se deve incentivar à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. “Quantas audiências foram realizadas, onde e com quem? Cadê a Secretaria de Orçamento Participativo? Alguém aqui saberia me falar o nome do secretário? Os delegados já foram eleitos?”, questionou o peemedebista.

Segundo Fábio, não constam no documento os demonstrativos sobre riscos, uma medida, segundo ele, assegurada no Artigo 4º, Parágrafo 3º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que afirma: A LDO conterá ‘anexo de riscos fiscais’, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas.

“Nos anexos que eu recebi tudo está em branco. Das duas uma: ou a Prefeitura de São Luís representa risco zero ou o prefeito Edivaldo Júnior desdenha e insulta essa Casa ao nos enviar um documento dessa importância simplesmente em branco. Além do quadro de riscos figurar em branco, o ano de exercício referente a 2013 sequer é mencionado”, declarou.

Para corrigir os erros de redação, o líder da oposição, apresentou 04 emendas aditivas, propondo alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias de São Luís (LDO). No entanto, o parecer da Comissão de Orçamento e Finanças, foi pela rejeição de todas as emendas exaradas pelo parlamentar. “As emendas de minha autoria ajudariam a corrigir os erros e a melhorar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para São Luís, mas o projeto acabou sendo aprovado com erros gravíssimos”, concluiu.

Assembleia

A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão desta segunda-feira (15), o projeto de lei nº 068/13, encaminhado pelo Poder Executivo, por intermédio da mensagem governamental 024/13, que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A votação do referido projeto de lei atende às exigências do disposto no § 2º do artigo 136 da Constituição do Estado do Maranhão, do § 2º, inciso II, do artigo 165 da Constituição Federal, e no artigo 4º da Lei Complementar nº 101, a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo a mensagem governamental, a LDO para o exercício financeiro de 2014 foi elaborada considerando os investimentos públicos relativos ao Programa Viva Maranhão: Investimentos Integrados para o Desenvolvimento Socioinclusivo. O objetivo é viabilizar investimentos capazes de complementar a infraestrutura social e econômica necessária à integração, otimização e aumento da competividade dos empreendimentos privados que ora se implantam no Estado e, ainda, promover a inclusão socioprodutiva de significativa parcela em situação de extrema pobreza.

“O Maranhão vem cumprindo com suas obrigações com relação ao pagamento das dívidas do Estado com a União e outros entes, assim como com as metas estabelecidas no Programa de Reeestruturação e Ajuste Fiscal firmado junto a união anualmente. Dentre as principais metas atingidas, convêm apontar a queda da relação dívida financeira e receita líquida real que atingiu 0,52 em 2012 ante 0,82 e 0,61 em 2010 e 2011, respectivamente. Ressalto a manutenção do comprometimento das despesas de pessoal em relação à receita corrente líquida, que foi de 36,9% em 2012, ante 34,9 em 2011 e 40,81% em 2010”, informa a mensagem.

(Com informações da assessoria do vereador e da Agência Assembleia)

Fogo amigo na origem da tentativa de CPI contra Fernando Fialho

fialhoPartiu da própria base governista a iniciativa de tentar abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apure denúncias de irregularidades em convênios firmados entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Sedes), comandada por Fernando Fialho.

A movimentação começou na sexta-feira da semana passada (5). E o assunto espalhou-se rápido pelos bastidores. Na segunda (8), deputados da oposição começaram a ser questionados sobre o assunto – por gente que achava que a ideia era deles, claro. Mas nada sabiam.

Só ontem (10) os autores do plano procuraram os oposicionistas, que (é lógico!) adoraram a ideia. Resultado: o líder do Bloco Parlamentar de Oposição, deputado Rubanes Júnior já se dispôs a colher assinaturas para um requerimento de instalação da CPI.

Com a garantia de que os autores de fato da proposta também assinarão o documento mesmo sendo da base aliada ao Palácio dos Leões. E então se saberá de onde partiu a trama.

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Marcelo Vieira: Fernando Fialho pode ser alvo de CPI na Assembleia

Parte de valor arrecadado em concursos será destinada a entidades de classe

edilazioFoi aprovado na Assembleia Legislativa o projeto de lei n.º 144/2013 que prever o repasse de 5% do total arrecado em concurso público estaduais com as inscrições para as entidades de classe como sindicatos e associações. A proposta, que é do deputado Edilázio Júnior (PV), seguirá para sanção da governadora Roseana Sarney.

Todos os anos milhares de concurseiros no Maranhão buscam uma vaga no serviço público por meio de concurso. Para isso, pagam inscrições com os mais variados valores. A arrecadação de um certame serve para os custeios com a realização das provas.

Um percentual desse montante poderá ser destinado aos próprios servidores das instituições públicas que realizarem concurso. Pelo projeto de lei do deputado Edilázio Júnior, fica reservado às entidades de classes ligadas ao órgão responsável pela realização do concurso 5% do total das taxas arrecadadas em concurso público no Estado do Maranhão.

“Uma lei como essa contribui de forma positiva com os sindicatos e as associações de servidores públicos no Maranhão. Servirá para fortalecer a prestação de serviços aos sindicalizados como assistência médica e odontológica, por exemplo”, afirmou Edilázio Júnior.

Ainda segundo o projeto do deputado do PV, além do valor do percentual repassado as entidades de classes ser direcionado a área da saúde, os sindicatos e associações poderão utilizar a verba para assistência técnica e jurídica, auxílio funeral, congressos e conferências, construção ou funcionamento de centros de recreações e investimentos nas sedes das entidades.

Números – Mostrando em números, no concurso da Assembleia Legislativa realizado no mês passado se inscreveram mais de 18 mil pessoas para quatro áreas diferentes: auxiliar legislativo operacional, técnico em gestão administrativa, assistente legislativo e consultor legislativo especial. As taxas de inscrição foram de R$ 75, R$ 95, R$ 130 e R$ 160.

No total, a Fundação Getúlio Vargas responsável pela realização do concurso arrecadou mais de R$ 1,8 milhão com as inscrições. Caso o projeto de autoria de Edilázio Júnior estivesse vigorando, o sindicato dos servidores da Assembleia Legislativa receberia algo em torno de R$ 90 mil.

“Com esse valor muitos benefícios aos sindicalizados poderiam ser feitos”, disse Edilázio Júnior.

(As informações são da Agência Assembleia)

TJ retira de pauta projeto que regulamentaria auxílio moradia a magistrados

diarioO Tribunal de Justiça do Maranhão pediu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), na quarta-feira da semana passada (3), que seja retirado de pauta o projeto de lei que regulamentaria o pagamento de auxílio moradia aos magistrados maranhenses.

A informação foi dada com exclusividade ontem (8) pela manhã no blog do Jorge Aragão e confirmada mais tarde com a publicação, no Diário da Assembleia, de ofício encaminhado pela vice-presidente do TJ, Maria dos Remédios Buna, solicitando a devolução da matéria.

Ao que tudo indica, a decisão foi tomada pela cúpula do TJ após a pressão das ruas, com manifestações constantes há quase um mês, em todo o país. O texto do documento encaminhado à AL, no entanto, cita a necessidade de adequações propostas pelo CNJ (veja acima).

Atualmente, o auxílio moradia já existe (veja aqui), mas foi editado por resolução do próprio TJ. Na justificativa inicial ao projeto encaminhado em maio, o presidente do TJ, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, argumentava que a resolução é vaga sobre o não recebimento do benefício pelos juízes das comarcas onde há residência oficial do Judiciário, “sem fixar outros requisitos ou limites já consagrados na jurisprudência e em diplomas assemelhados”.

Agora é esperar para ver se o projeto, depois de devolvido ao Judiciário, ainda volta para o Legislativo.

Bira do Pindaré: certidão negada

bira_tcuA imagem que ilustra este post é um recorte da página do Tribunal de Conta da União (TCU) na internet.

A mensagem que aparece na tela veio depois que o titular deste blog digitou o CPF do deputado estadual Bira do Pindaré (PT) na página de emissão de certidões negativas de contas (veja aqui), no link “Serviços e Consultas”.

Bira foi condenado pelo TCU sob a acusação de desvio recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para beneficiar uma empresa com contratos irregulares na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Maranhão – órgão que comandou entre 2003 e 2006.

Até ontem (8) ele insistia que não havia sido condenado e que era, na verdade, um “perseguido pela oligarquia Sarney”. O texto do acórdão com a condenação foi lido na Assembleia, na frente do petista. E ele se calou – apesar de aliados ainda falarem que ele apenas “teria sido” condenado.

O que dirá Bira do Pindaré de agora em diante?

Assembleia do MA é contra plebiscito sobre reforma política

Arnaldo-MeloO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB) anunciou, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (8), que será publicado no Diário da Assembleia desta terça-feira (9) requerimento de sua autoria, solicitando que seja encaminhada moção ao Senado e à Câmara Federal, repudiando a proposta plebiscitária sugerida ao Congresso Nacional pela presidente Dilma Housseff (PT). Na oportunidade, o presidente pediu o apoio de seus pares para assinar a moção.

A moção foi uma resposta do presidente Arnaldo Melo aos anseios de todos os deputados, que cobram uma participação mais efetiva da Assembleia Legislativa do Maranhão nas questões nacionais, como a reforma política e tributária.  De acordo o Regimento da Assembleia Legislativa, a moção será encaminhada ao presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros, e ao presidente da Câmara dos deputados, deputado Henrique Eduardo Alves.

No documento, o presidente Arnaldo Melo diz que “a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão vem manifestar a sua rejeição à proposta de consulta plebiscitária pretendida pelo Poder Executivo Federal, enviada ao Congresso Nacional, por entender que questões como sistema eleitoral; financiamento de campanha; voto secreto; coligações partidárias; e extinção de suplentes de senador ainda não foram suficientemente debatidos com a sociedade brasileira, o que inviabiliza a consulta popular”.

(As informações são da Agência Assembleia)

Bira do Pindaré de orelha quente

biraO deputado Bira do Pindaré (PT) passou por “poucas e boas” hoje (8) na sessão plenária da Assembleia Legislativa.

Condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sob a acusação de desvio recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para beneficiar uma empresa com contratos irregulares na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Maranhão – órgão que comandou entre 2003 e 2006 -, o petista tentou politizar o assunto, dizendo-se vítima de “perseguição da oligarquia” e proferindo ataques contra o jornal O Estado do Maranhão, que publicou matéria revelando a decisão.

O parlamentar chegou a negar que houvesse condenação e, em rápido pronunciamento no pequeno expediente, voltou a usar sua metralhadora giratória verbal contra o grupo Sarney e o jornal.

Mas rapidamente mudou o tom depois que até o texto do acórdão do TCU foi lido em plenário. A orelha do parlamentar esquentou, como se diz no popular.

Abaixo, um (pequeno) resumo do (muito) que ouviu Bira na sessão desta segunda-feira, sem revisão do titular do blog.

Roberto Costa

“Não teve pressão de oligarquia, porque se mais uma vez subirem nessa tribuna para dizer que foi pressão de oligarquia, senhor presidente, quero os autos dessa sessão para encaminhar ao Tribunal de Contas da União, para que eles respondam sobre a acusação de tomarem uma decisão de condenar um deputado do Maranhão por pressão política”

“O deputado continua dizendo que ele não foi condenado. Duas coisas: uma hora ele não tem processo de condenação, outra hora ele diz que ainda tem um recurso a ser julgado. O que na verdade tem é a condenação do deputado pelo pleno do Tribunal de Contas da União, por unanimidade. Unanimidade. E a única coisa que cabia ao deputado era pedir a reconsideração. Era um direito dele. Quando ele diz que não existe processo concluído é uma verdade, agora ele não pode dizer que não existe a condenação, porque existe sim a condenação do pleno do Tribunal de Contas da União. No acórdão o ministro Augusto Sherman diz: 9.7 – Condenar solidariamente os responsáveis Srs. Ubirajara do Pindaré Almeida Souza, Valter César Dias Figueiredo e empresa Center Kennedy Car Peças e Serviços LTDA; ao pagamento das quantias abaixo especificadas fixando-lhes o prazo de 15 dias a contar das notificações, para que comprovem perante este tribunal, ao recolhimento das quantias aos cofres do fundo de amparo ao trabalhador”

Max Barros

“No processo fica caracterizado que a maioria das concorrências no DRT anterior à gestão do deputado Bira eram licitações viciadas e eram licitações viciadas conforme os autos, participavam três empresas, uma das empresas me parece que Auvepar, o representante da Auvepar não tinha nem a procuração para participar da licitação, então é uma licitação viciada. As propostas tinham o mesmo tipo, isso quem diz é o TCU, […] inclusive os mesmos erros de português que tinha em uma proposta de um concorrente, tinha na proposta do outro […] e do outro[…]. […] Onde está o equívoco do deputado Bira? É que quando ele assumiu o contrato oriundo de uma licitação fraudulenta, ele deu continuidade. Então, o TCU julgou que ele não poderia ter dado continuidade a esse contrato porque ele é oriundo de uma licitação fraudulenta.”

César Pires

“As palavras do deputado Roberto Costa aqui não foram palavras extraídas do seu sentimento, das querelas políticas, das intrigas nossa aqui dentro, mas foi lida apenas a decisão de um Tribunal. Ora, o que não posso aceitar como líder do governo é o deputado Bira […] atribuir isso a um grupo político, a governadora ou ao governo do Estado. Não foi o governo do Estado que criou aquela situação, nem tampouco o governo do Estado julgou aquela situação. […] Talvez, deputado, V. Exª tenha passado o tempo todinho jogando pedra e não se acostumou a receber as pedradas que a vida nossa de parlamentar e de político que quando exercemos cargos públicos nos impõe, isso não diminui a sua trajetória política. Nós temos que nos acostumar com isso. Terceirizar as responsabilidades que as nossas mãos assinaram ou a nossa inércia pública deixou de fazer, não pode também dizer que foram outras pessoas que assim o fizeram. E quando V. Ex.ª diz que seu nome foi subtraído do rol das pessoas envolvidas, eu queria que amanhã V. Ex.ª trouxesse, para que eu pudesse me penitenciar aqui e assentar-se aqui dentro do nosso diário dessa Casa, aí sim, nós teríamos testemunho na verdade farto e uma defesa inequívoca de qualquer tipo que houve na DRT”

Edilázio Júnor

“Quando V. Ex.ª sobe a esta tribuna e falou que existem hoje pessoas soltando foguetes com a manchete do jornal que saiu ontem, o jornal O Estado do Maranhão, esse é o jogo deputado Bira, não sei se felizmente ou infelizmente da política. Ainda na semana passada V. Ex.ª esteve nesta tribuna soltando foguete também com a publicação de uma revista que saiu falando alguma coisa do Governo do Estado e V. Exa veio à Tribuna e festejou. […] No meu ponto de vista, acho que V. Exa é muito infeliz no momento que trata de politizar uma condenação do Tribunal de Contas da União, quando V. Exa. sobe a esta Tribuna pra dizer que é por conta da oligarquia, que é por conta da mudança que está chegando que eu tenho certeza de que nada isso influenciou na decisão do Tribunal de Contas da União, uma vez que o nosso grupo político tem vários condenados pelo Tribunal de Contas da União, se não existisse nenhum partidário do nosso grupo político condenado pelo Tribunal de Contas da União, até que nós poderíamos suspeitar de algo, mas existem também aliados nossos aliados do Governo que tiveram condenação, então eu acho que esse discurso perde o sentido acho que V. Exa até por ser advogado devia se apegar mais a decisão aos termos técnicos e tentar desmistificar que é por conta de V. Exa. ser Oposição e que. por conta disso. houve uma condenação”

Cutrim comenta carta de Jr. Bolinha e chama Aluísio Mendes de “verme”

cutrimO deputado Raimundo Cutrim (sem partido) aproveitou o surgimento de uma carta de Júnior Bolinha supostamente endereçada ao secretário Aluísio Mendes (Segurança) para voltar a atacar o auxiliar da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Em pronunciamento feito há pouco na Assembleia Legislativa, ele disparou. “Aluísio Mendes nunca deu um prego numa barra de sabão. Ele sabe mesmo é puxar saco. É um importado. Esse rapaz é um verme que veio para o Maranhão”, disse.

No seu discurso, Cutrim deu a entender que Júnior Bolinha – que ele já disse ser seu amigo (reveja) – sofre do que considera a mesma perseguição armada contra ele pelo sistema de Segurança do Estado. E praticamente convidou Aluísio para que os dois resolvam suas diferenças homem a homem.

“Não sou homem de mandar fazer. Minhas coisas eu resolvo eu mesmo. Quem manda é covarde. Se tiver alguma coisa pra resolver comigo, que venha”, disparou.

Nada de carta

Em entrevista ao jornalista Jorge Aragão, Aluísio Mendes negou hoje (8) que tenha recebido a tal carta escrita por Bolinha.

“Eu nunca recebi nenhuma carta. Se alguém disse a ele que me entregou, mentiu e o enganaram. Essa carta nunca chegou ao secretário, a nenhum delegado que participou da investigação, nem a Secretaria de Segurança e nem ao Ministério Público”, afirmou Aluísio Mendes ao Blog.