O Tribunal de Contas da União (TCU) informou nesta semana, por meio de sua assessoria de imprensa, haver encontrado “impropriedades” no ato de prorrogação do contrato nº 12/2009, no exercício de 2012, da Embratur com a empresa COM Braxis Outsourcing, referente ao Gerenciamento e Operação de uma Central de Serviços de Tecnologia da Informação.
O aditivo de prazo foi assinado pelo então presidente da autarquia, Flávio Dino (PCdoB), hoje governador do Maranhão.
A análise do TCU baseou-se em pedido dos senadores Renan Calheiros e Lobão Filho, ambos do PMDB, depois de a Corregedoria-Geral da União (CGU) apontar superfaturamento do contrato, e recomendar a aprovação das contas do comunistas com ressalvas.
__________________Leia mais
TCU e MPC abrem processos para apurar contrato superfaturado da Embratur
O tribunal constatou algumas “impropriedades” no contrato, como ausência de documentos exigidos na fase de planejamento da contratação e insuficiência dos orçamentos constantes das pesquisas de preços, uma vez que não foram detalhados em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários.
Apesar disso, o TCU afirmou não haver identificado má-fé na prorrogação do contrato e recomendou à Embratur que estruture sua área de tecnologia da informação, de forma a reduzir o grau de dependência tecnológica advindo da terceirização de serviços essenciais de tecnologia. O TCU também comunicou à Embratur as “impropriedades” encontradas, para futura correção dos procedimentos.