Oposição pedirá investigação sobre ministro do PC do B

Os líderes do PSDB e do PPS na Câmara, os deputados Duarte Nogueira (PSDB), e Rubens Bueno (PPS), afirmaram que vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República solicitando a abertura de investigações contra o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B).

Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte o acusam de participação direta nas fraudes, revela reportagem publicada pela revista “Veja”.

O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu propina pessoalmente na garagem do ministério, em Brasília.

Localizado ontem pela Folha, Pereira confirmou o teor da reportagem.

Em seu Twitter, o ministro disse que “repudia a farsa publicada” e que “as calúnias são reações as medidas que determinei para combater irregularidades”. Ele dará uma entrevista coletiva no início da tarde no México, onde acompanha os Jogos Pan-Americanos.

O soldado Ferreira foi candidato derrotado a deputado distrital pelo PC do B nas eleições de 2006.

Em abril de 2010, ele foi preso com outras quatro pessoas pela Operação Shaolin, desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal, sob suspeita de participação no desvio de R$ 1,99 milhão repassados pelo Segundo Tempo a duas ONGs de Brasília.

(As informações são da Folha Online)

Ministro do Esporte diz que denúncia de Veja é uma farsa

O ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), chamou de “farsa” a matéria publicada pela revista Veja – a edição impressa só sai amanhã – em que um policial militar o acusa de receber propina na garagem do Ministério.

Segundo Silva, “as calúnias são reações às medidas que determinei para combater irregularidades”. Ele publicou o desabafo em sua página no Twitter.

“Repudio a farsa publicada hoje em Veja. As calúnias são reações às medidas que determinei para combater irregularidades identificadas”, disse [com correções do editor].

 Em entrevista a VEJA (leia reportagem aqui), o policial militar João Dias Ferreira, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos.
Orlando Silva está em Guadalajara, no México, onde acompanha a delegação brasileira no Pan 2011. Ele concederá entrevista coletiva ainda neste sábado, quando, garante, irá “desmascarar a farsa publicada hoje”.

Orlando Silva recebia propina na garagem do Ministério, diz PM

No ano passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas. O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de organizações não governamentais (ONGs) e embolsar parte do dinheiro. Chamava atenção o fato de um dos principais envolvidos ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ex-candidato a deputado e amigo de pessoas influentes e muito próximas a Orlando Silva, o ministro do Esporte.

Parecia um acontecimento isolado, uma coincidência. Desde então, casos semelhantes pipocaram em vários estados, quase sempre tendo figuras do PCdoB como protagonistas das irregularidades. Agora, surgem evidências mais sólidas daquilo que os investigadores sempre desconfiaram: funcionava dentro do Ministério do Esporte uma estrutura organizada pelo partido para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. E o mais surpreendente: o ministro Orlando Silva é apontado como mentor e beneficiário do esquema.

Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, um dos militantes presos no ano passado, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos. Dinheiro de impostos dos brasileiros que deveria ser usado para comprar material esportivo e alimentar crianças carentes, mas que acabou no bolso de alguns figurões e no caixa eleitoral do PCdoB.

O relato do policial impressiona pela maneira rudimentar como o esquema funcionava. As ONGs, segundo ele, só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O partido indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias. O militar conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha: “Por um dos operadores do esquema, eu soube na ocasião que o ministro recebia o dinheiro na garagem” (veja a entrevista abaixo). João Dias dá o nome da pessoa que fez a entrega. Parte desse dinheiro foi usada para pagar despesas da campanha presidencial de 2006.

O programa Segundo Tempo é repleto de boas intenções. Porém, há pelo menos três anos o Ministério Público, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União desconfiam de que exista muita coisa além da ajuda às criancinhas. Uma das investigações mais completas sobre as fraudes se deu em Brasília. A capital, embora detentora de excelentes indicadores sociais, foi muito bem aquinhoada com recursos do Segundo Tempo, especialmente quando o responsável pelo programa era um político da cidade, o então ministro do Esporte Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal.

Coincidência?

A investigação mostrou que não. A polícia descobriu que o dinheiro repassado para entidades de Brasília seguia para entidades amigas do próprio Agnelo, que por meio de notas fiscais frias apenas fingiam gastar a verba com crianças carentes. Agnelo, pessoalmente, foi acusado de receber dinheiro público desviado por uma ONG parceira. O soldado João Dias, amigo e aliado político de Agnelo, controlava duas delas, que receberam 3 milhões de reais, dos quais dois terços teriam desaparecido, de acordo com o inquérito. Na ocasião, integrantes confessos do esquema concordaram em falar à polícia. Contaram em detalhes como funcionava a engrenagem. O soldado João Dias, porém, manteve-se em silêncio sepulcral — até agora.

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Magno Bacelar vira chacota na Folha, de novo

Depois do “jumento”, agora foi a vez de o deputado estadual Magno Bacelar (PV) virar motivo de chacota na Folha por conta das insinuações de que o cantor Dinho Ouro Preto, do Capital, estava drogado quando, no Rock In Rio, dedicou a música “Que País É Esse” ao senador José Sarney (PMDB-AP).

Bacelar foi criticado, desta feita, pelo colunista Josias de Souza (veja print do Blog do Josias acima).

Em seu post, o jornalista diz que Bacelar e os aliados Helio Soares (PP) e Edilázio Junior (PV) “reagiram mal à menção que o cantor Dinho Ouro Preto fez ao tetrapresidente do Senado no ‘Rock in Rio’”.

Além da crítica à postura do músico, Magno ‘Nota Dez”, como gosta de ser chamado, anunciou que vai dar entrada em moção de repúdio contra a banda.

Serpro realiza treinamento sobre software para cegos usarem PC

Deficiência visual não é mais empecilho à inclusão digital. O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública de TI do governo, realizará um treinamento para o uso do programa Liane TTS, na terça-feira (27), em 11 cidades. A ferramenta gratuita é baseada em software livre e permite que pessoas cegas ou com visão subnormal possam usar o computador com mais facilidade e conforto.

Dirigida a instituições que atendem deficientes visuais, a apresentação do programa será feita na sede do Serpro, em Brasília, às 15h, e transmitida, por videoconferência, para as cidades de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Qualquer interessado pode participar, basta escrever para [email protected]. A ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e outras autoridades já confirmaram presença no evento em Brasília. A data foi escolhida em alusão ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro.

No Brasil, segundo o IBGE, existem 2,46 milhões de pessoas com grande dificuldade permanente de enxergar, mesmo com lentes corretivas, e cerca de 150 mil cegos. Outros 14 milhões têm alguma dificuldade para enxergar, mesmo com óculos. De acordo com o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, apesar dos números, até recentemente não havia uma ferramenta nacional e gratuita que pudesse ajudar esse grupo a interagir melhor com o computador.

Entenda a tecnologia

O LianeTTS, um sintetizador de voz para leitura de tela, está disponível para download no portal do Serpro e já está sendo usado em centenas de telecentros em todo o país. Desenvolvido em parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, cujas pesquisas orientaram o Serpro na execução do projeto, o Liane TTS transforma texto em áudio, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão tenham acesso ao conteúdo exibido na tela.

Disponível inicialmente para Linux e Windows, o sintetizador de voz começa a funcionar assim que o usuário com necessidades especiais faz o login na máquina. Além disso, o LianeTTS pode ser customizado: basta baixar a base de fonemas de outros idiomas e inserir no programa. O manual está disponível para download e no CD de instalação.

O Serpro capacitou, em todas as suas regionais, técnicos para que possam fazer a instalação do produto nos ambientes de inclusão digital da empresa. A meta é difundir o aplicativo por meio dos telecentros, parcerias com estados e municípios, universidades, escolas públicas e outras instituições.

(As informações são do Serpro)

Veja põe Dino na disputa em 2012 e diz que ele pode ter ajudado a derrubar Pedro Novais

A edição da revista Veja que começa a circular neste domingo (18) traz uma nota, na coluna “Panorama, em que afirma categoricamente: o presidente da Embratur, Fávio Dino, do PC do B, “deixará o cargo até março de 2012, a fim de disputar a prefeitura de São Luís”.

A nota diz ainda que pode ter sido Dino um dos responsáveis pela queda do ex-ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA) – embora não explique por que acredita nisso.

Te cuida, Gastão Vieira!

Veja abaixo.

CBMI deve levar licitação para duplicação da BR-135

Quem quiser anotar, é só pegar papel e caneta para não esquecer e checar depois.

Este blog aposta 9 pra 1 como quem vai levar a licitação para duplicação da BR-135, trecho São Luís/Bacabeira, é uma certa CBMI Engenharia.

O negócio já estaria tão adiantado lá no DNIT – sim, ele mesmo, o nosso DNIT velho de guerra – que a tal empresa já comprou até pedreira nas proximidades de Bacabeira.

É anotar e esperar pra ver.

Empresa que grampeou Roseana e o TSE trabalha para o PSDB em São Paulo

Do blog Amigos do Presidente Lula

A fabrica de dossiês do PSDB contra os adversários políticos começam assim;  A  Fence que quebrou o sigilo de Roseana  Sarney, a pedido de José Serra, sempre trabalhou e tem contrato milionario com o PSDB  de São Paulo, conforme mostra uma matéria de hoje no Estadão.

Coincidentemente, o contrato feito entre o Ministro da Saúde José Serra e a Fense , também previa “a verificação de intrusões eletrônicas”. Igualzinho ao da PRODESP. O serviço para José Serra, por R$1.872.576,00, foi rompido no começo de 2003 pelo Ministro Humberto Costa, já no governo Lula. Só que antes disso, em 2002, estraçalhou com  Roseana Sarney  e Serra saiu candidato.

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Periguete, blogar e tuitar entram na nova edição do Aurélio Jr.

O que era apenas gíria, agora ganhou espaço no dicionário. Lançado na 15ª edição da Bienal do Livro, o novo “Aurélio Júnior”, da Editora Positivo, traz, em suas 992 páginas, o significado para o termo periguete, por exemplo. Na obra, a palavra está definida como “moça ou mulher que, não tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um”.

– A função deste manual é definir estes conceitos para os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Sempre tem aqueles que têm vergonha de perguntar o significado de alguma palavra e, por isso, acabam procurando no dicionário. Quando o livro esclarece que periguete é uma gíria, o aluno aprende que não é uma palavra muito adequada para se usar em uma redação, por exemplo. Ele vai saber que, em uma linguagem mais formal, vai ter que procurar um termo substituto – explicou a editora dos dicionários da Editora Positivo, Valéria Zelik.

Aluna do terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Professor Daltro Santos, em Bangu, Fernanda Gomes, de 17 anos, se surpreendeu ao folhear o livro.

– Nunca imaginei que tivesse gíria no dicionário. É interessante, porque muitos jovens falam uma palavra e não sabem o significado certo – contou.

A amiga Kerollyn Lopes, também de 17 anos, aprovou o novo livro.

– Ele fala a língua do adolescente. Isto acaba incentivando a gente a ler mais o dicionário – disse ela.

Com a onda tecnológica, palavras e expressões do mundo virtual também foram acrescentadas ao dicionário. Baixar, por exemplo, significa “fazer download de arquivos, dados”. Blogar e tuitar ganharam uma versão em português para o ato de postar algo em blog ou no Twitter, respectivamente. Pen drive, ecobag, ecojoia, bullying e blu-ray disc são outros termos que fazem parte do manual, que traz ainda rubricas que indicam a área do conhecimento em que a palavra é usada, além de orientações para produção de textos, resumo gramatical, símbolos e unidades de medidas, formas de tratamento, entre outras.

O “Aurélio Júnior” custa R$ 38,50 e, por enquanto, só está à venda na feira de livros. A previsão é de que a obra chegue às livrarias no fim do mês.

(As informações são de O Globo)

A queda da Selic e o choro dos perdedores

Do blog do Zé Dirceu

Não dá para entender os críticos da redução dos juros. Tudo o que pediram o governo fez: ajuste fiscal de R$ 60 bilhões, medidas drásticas de restrições ao crédito, além de medidas prudenciais. Essas últimas, por sinal, surtiram efeito imediato – tanto na queda da expansão do crédito quanto na desaceleração da economia.

O governo fez tudo isso sem deixar de defender nossa economia e de estimular o aumento de sua produtividade e competitividade. Exemplos nesse sentido são o Plano Brasil Maior, as ampliações de benefícios implícitas no Super Simples para as pequenas e médias empresas, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).

Quem se deu ao trabalho de ler as principais publicações do país deparou-se com manchetes e títulos como: “Mercado critica BC por decisão de cortar juros”; “Derivativo da Fazenda”; “Pelo COPOM responde o COPOM”; “Mercado teme ingerência política no BC”; “Crediblidade do BC está em xeque”; “Mudanças tão radicais só nas crises de 97 e 99”; “Tombini: credibilidade em xeque”; “Ninguém no mercado previu corte de 0,5 ponto percentual”; “A Decisão do BC foi precipitada”.

Lágrimas de crocodilo

A decisão do BC, na prática, é decorrente das medidas já adotadas pelo governo. Aliás, como pediam os críticos e os jornais em artigos e editoriais, dando voz à opinião e à pressão do chamado “mercado”. Acontece que, desta vez, o BC os surpreendeu e seus clientes perderam e muito em suas apostas na manutenção ou no aumento da taxa Selic.

O que estamos assistindo agora com essas manchetes e declarações a respeito da perda de independência ou da autonomia do BC é o choro dos perdedores e dos que sempre pressionaram o BC a aumentar os juros. São maus perdedores que derramam lágrimas de crocodilo. Reproduzi aqui algumas das manchetes – encontradas hoje nas principais publicações do país, que representam

Apesar dos que choram, o governo e o país não podem assistir sem reagir a escalada de medidas dos Estados Unidos. Elas prenunciam uma nova onda de liquidez, que se somará ao já esperado baixo crescimento mundial. Em função de tudo isso, faz todo o sentido a decisão do Banco Central (BC) brasileiro de reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual.