Movimento Passe Livre está desativado em São Luís

passe2O coletivo que tenta rearticular o Movimento Passe Livre em São Luís divulgou ontem (26) uma nota (veja aqui, ou abaixo) para informar que o grupo ainda não voltou a funcionar formalmente na capital e que “não possuem legitimidade para reivindicarem-se como membros do MPL São Luís” as pessoas que tês se apresentado como tal.

O posicionamento público do coletivo foi motivado por um release distribuído pela Prefeitura de São Luís – e, mais uma vez, pelo oportunismo de setores da oposição -, informando que supostos representantes do MPL teriam participado da reunião de terça-feira (25) com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

“Algumas destas pessoas pelo contrário tem um histórico de manobras políticas oportunistas junto ao movimento estudantil da UEMA e do movimento de Juventudes”, diz a nota.

marconyUm desses “representantes” é Marcony Edson (veja foto acima), eterno militante estudantil e “líder do movimento” na Uema, principalmente à época da gestão do hoje deputado federal Wladir Maranhão (PP).

Na verdade, o coletivo diz apoiar todas as manifestações na capital, mas garante que a rearticulação do MPL depende de reuniões que ainda serão realizadas. A primeira delas já neste sábado (29), às 15h, na sede do Sindjus.

Veja abaixo a íntegra da nota.

  1. O movimento atualmente encontra-se dissolvido vindo novamente à existir apenas após reunião de rearticulação do Coletivo São Luís do MPL.
  2. As pessoas que tem se apresentado em reuniões com autoridades governamentais não possuem legitimidade para reivindicarem-se como membros do MPL São Luís.
  3. Algumas destas pessoas pelo contrário tem um histórico de manobras políticas oportunistas junto ao movimento estudantil da UEMA e do movimento de Juventudes.
  4. O movimento passe livre apoia as diversas manifestações populares que vem ocorrendo na cidade na busca por melhorias na qualidade da prestação de diversos serviços públicos que atualmente são precários.
  5. Antigos membros do MPL São Luís estão neste momento articulando uma ampla reunião de rearticulação do Coletivo para que a discussão e a luta em torno da pauta do movimento venha à ser realizada de forma orgânica e organizada, de acordo com os princípios organizativos aprovados em Assembleia Nacional do Movimento reunião esta que será oportunamente divulgada.

Desmentido II

Quem também andou desmentindo informações divulgadas depois da tal reunião de líderes das manifestações com o prefeito Edivaldo Júnior foi o pessoal do DCE da Universidade Federal do Maranhão (DCE).

Em comunicado oficial publicado na página oficial da entidade (veja), eles informaram que em nenhum momento foi foi acordado que as manifestações seriam suspensas temporariamente.

“Queremos deixar bem claro que o que foi relatado pelo jornal O Imparcial, sobre a suspensão das manifestações em momento nenhum foi acordado entre o DCE/UFMA e o Prefeito de São Luis. Seguiremos forte na luta”, diz a nota.

Leia a íntegra a nota.

O DCE/UFMA na Gestão Ninguém pode nos calar esteve presente ontem (25/06) na reunião com o Prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Jr.

Na oportunidade foram entregues as reivindicações dos estudantes da UFMA, dentre elas o aumento da frota atual (305 e 311) e criação de novas linhas saindo dos outros terminais da cidade, além do abaixo assinado com mais de 2.500 assinaturas.

Queremos deixar bem claro que o que foi relatado pelo jornal O Imparcial, sobre a suspensão das manifestações em momento nenhum foi acordado entre o DCE/UFMA e o Prefeito de São Luis. Seguiremos forte na luta e já convocamos a todos os estudantes dessa universidade a se fazerem presentes amanhã a partir das 16hs no Portico da UFMA e aumentar a corrente na luta pelo transporte gratuito e de qualidade.

Pela: Criação de Novas Linhas e Aumento das Frotas 311 e 305 já!

Agora é com a SMTT! PM decide não atuar na desobstrução de vias em atos na capital

Depois de ser criticada por manifestantes e por oportunistas da oposição por suposta truculência, a Polícia Militar do Maranhão teve sua atuação nas manifestações da capital redefinida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e não atuará mais na desobstrução de vias interditadas durante os atos.

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Manifestantes bloquearam Avenida Colares Moreira em ato na segunda-feira (24) (Foto: Kamaleão.com)

“A ação da PMMA se limitará aos casos de crime, vandalismo e depredação do patrimônio público e privado, além de proteção das pessoas que participam dos movimentos de maneira pacífica e ordeira”, diz nota oficial do Governo do Estado emitida na tarde de hoje.

A decisão foi tomada durante reunião com presença do secretário de Estado de Segurança Pública, Aluisio Mendes; do superintendente da PRF no Maranhão, Raimundo Feitosa; e do adjunto da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania, George Bezerra.

“Com a nova postura da PMMA, as ocorrências de desobstrução de ruas e avenidas de São Luís ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e da Guarda Municipal. Já nos atos em rodovias federais (BRs), a atuação será da Polícia Rodoviária Federal (PRF)”, conclui o comunicado oficial.

#VEMPRARUASLZ: organização mudou nome para evitar oportunismo da oposição

4ATOA oposição maranhense não tem jeito mesmo. Depois de tentar pegar carona  nas manifestações que ocorrem na capital desqualificando o trabalho da Polícia Militar, hoje (27) eles aprontaram mais uma.

A direção do 4º ato da série de protestos teve que mudar o nome do evento, antes chamado de “Muda Maranhão”, porque a denominação era igual ao nome da coligação encabeçada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), em 2010.

E, é claro, já tinha aliado do comunista querendo capitalizar os louros do manifesto de hoje para o pré-candidato da oposição ao Governo do Estado, o que provocou manifestação pública de Saulo Giovani Mendonça, idealizador do movimento.

“DEVIDO a alguns apontamentos que ligavam o nome de nossa manifestação com um candidato político, MUDEI O NOME DA MANIFESTAÇÃO! E declaro PARA OS DEVIDOS FINS DE DIREITO, QUE NÃO FAÇO PARTE DE PARTIDO ALGUM POLÍTICO, NEM TENHO QUALQUER TIPO DE LIGAÇÃO COM QUALQUER POLÍTICO QUE SEJA, NEM EU NEM MINHA FAMÍLIA!”, escreveu, em sua página no Facebook.

Resultado: o movimento desta quarta-feira foi rebatizado de “Vem pra Rua”.muda

#VEMPRARUASLZ: organização não se entende

4ATOO pessoal que organiza as agendas das manifestações do #VEMPRARUASLZ precisa começar a se entender melhor, ou o movimento perderá cada vez mais força.

Depois de dois atos com presença maciça de público, o terceiro protesto foi esvaziado e o de hoje (26) pode caminhar para o mesmo rumo. Tudo por conta dos líderes.

Ocorre que a concentração do quarto ato da série de manifestações na capital, denominado “Muda Maranhão”, estava marcada até ontem (25) para a área em frente à Assembleia Legislativa, às 17h (veja banner acima).

Hoje, entretanto, eis que tudo mudou. E o que circula na internet é um convite para o mesmo evento, com concentração marcada para o mesmo horário, mas em frente à Biblioteca Benedito Leite, na Praça Deodoro, Centro (veja abaixo).

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Se isso não for obra de quem quer apenas desmobilizar os manifestantes, é hora de a liderança do movimento pensar em definir com mais antecedência o formato de cada um dos protestos.

Agressão a jornalista da TV Guará repercute no Portal Imprensa

portal_imprensaRepercutiu no Portal Imprensa, site destinado à cobertura de fatos envolvendo jornalistas e empresas jornalísticas, a agressão sofrida pela repórter Adria Rodrigues, da TV Guará – afiliada da Record News em São Luís – durante as manifestações de sábado (22), na Praça Dom Pedro II.

Veja:

No último sábado (22/6), a repórter Adria Rodrigues, da TV Guará, foi agredida por um grupo que queria impedir que cenas de vandalismo fossem filmadas no centro de São Luís (MA).

“O momento não sai da minha cabeça, nunca passei por uma situação como esta, ser agredida e coagida por um grupo de manifestantes em pleno exercício do meu trabalho. Foi algo que eu não esperava”, desabafou a jornalistas em entrevista ao Jornal Pequeno.
 
A jornalista gravava uma passagem quando foi atingida por uma bomba de efeito moral. “Em um momento de desespero humano eu disse para um grupo ’vao embora ou isso vai terminar de forma trágica. Me deixem passar. Me deixem passar’. Foi quando eles começaram a me agredir verbalmente. Eu disse que precisava passar para o lado isolado, quando um deles me segurou pelo braço e disse que se eu passasse todos iriam passar.”
 
“Uma pessoa que eu não vi quem era passou a mão no meu rosto, parecia pimenta com cerveja, outra me arranhou, por conta do tumulto onde eu estava. Fiquei com medo de que lançassem mais alguma bomba ali, levantei meu microfone e pedi socorro para os policiais militares, que me tiraram carregada”, relatou.
 
“A dor dos arranhões no meu braço nem se comparava com o tamanho do medo naquela hora. Eu só conseguia pensar em sair dali.”
 
Segundo a jornalista, o cenário era de “fogo, bombas, pessoas encapuzadas que não estavam ali para protestar, um grande numero de policiais”. “Parecia estar cobrindo uma guerra e não uma manifestação democrática”, disse Adria.

Vandalismo deve ser rechaçado por manifestantes

bombaOs manifestantes que participam dos atos do #VEMPRARUASLZ têm todo o direito de protestar contra eventuais abusos de poder da Polícia Militar. Mas também têm obrigação de denunciar e rechaçar toda e qualquer atitude de vandalismo praticada por quem se infiltra no movimento com fins outros que não as reivindicações expressas dos diversos grupos que organizam os protestos.

Dia após dia, ato após ato, o que se tem percebido é que vai enfraquecendo em São Luís a participação de cidadãos de bem nas manifestações, e vão ficando os baderneiros.

turismoO resultado disso são agressões contra os próprios militares, contra a imprensa – seja ela de que veículo for – e a depredação dos patrimônios público e privado.

Um relatório fotográfico do Batalhão de Choque da PM do Maranhão (veja aqui) produzido após os eventos do sábado (22), na Praça Dom Pedro II, mostra o que este blog já sabe há muito tempo: tem muito desocupado integrando o movimento apenas para fazer bagunça.

policiais_machucadosÉ essa turma que atira pedras em policiais – no fim de semana, pelo menos dois precisaram de atendimento após ser atingidos no rosto e no braço (veja ao lado) -, que agride jornalistas (relembre) e que quebra tudo o que vê pela frente.

Ontem (24), por exemplo, um agente da Polícia Civil teve um dedo decepado após ser atingido por uma pedrada no protesto da área Itaqui-Bacanga.

Na Cohama, onde a ação do Choque foi mais efetiva, enquanto um grupo protestava pacificamente sentado em uma das pistas do viaduto, marginais atiravam pedras nos carros que passavam por baixo do viaduto e nos homens da PM.

Já são oito as viaturas policiais totalmente inutilizadas por esse tipo de ação criminosa desde que começaram os manifestos. Viaturas que serviriam justamente às pessoas que protestam por mais segurança.

adriaSe os próprios manifestantes não conseguirem dar um jeito de identificar e eliminar esses bandidos das hostes ordeiras que se formaram para protestar, entregando-os à polícia, são as forças do estado que os precisam identificar e prender.

Para isso, vão usar a força, é claro. E vai ter sempre alguém reclamando de ter sido alvo do destempero dos policiais, porque os vândalos estão misturados aos manifestantes de boa conduta. E é se valendo desse anonimato que eles agem contra tudo e contra todos. Até contra o cidadão de bem.

#VEMPRARUASLZ: PM prendeu agente da SMTT e deu voz de prisão a deputada


Uma confusão só o fim do 3º ato das manifestações do #VEMPRARUASLZ na noite de ontem (24). Um agente de trânsito da Secetaria Municipal de Trênsito e Transportes (SMTT) de São Luís foi detido e levado à delegacia para esclarecimentos, e a deputada estadual Eliziane Gama (MD), que é presidente de Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e acompanhava a movimentação, recebeu voz de prisão de um oficial.

elizianePor meio de sua página no Twitter (veja ao lado), a parlamentar disse que tentava socorrer uma moça desmaiada, mas foi impedia por um oficial identificado por ela apenas como major Wellington.

Tudo começou depois de um rápido confronto entre a PM  e os manifestantes em frente à AL. As forças do estado agiram para desobstruir o trânsito na Avenida Jerônimo de Albuquerque e um pequeno grupo de manifestantes resolveu dirigir-se ao elevado da Cohama.

No local, sentaram em uma das pistas do viaduto e obstruíram novamente o tráfego de veículos. O engarrafamento ficou quilométrico.

Como a situação na sede do Legislativo já estava controlada, os homens da polícia foram destacados para o segundo ato de protesto na mesma noite. E o resultado (ou parte dele), está registrado em vídeos gravados pelos próprios manifestantes.

Veja acima e aqui.

#VEMPRARUASLZ: policial tem o dedo decepado após pedrada no Bacanga

Um investigador de Polícia Civil identificado preliminarmente apenas como Márcio teve o dedo decepado por uma pedra lançada por um manifestante no Itaqui-Bacanga, no início da noite de hoje (24). Quatro viaturas também foram atingidas.

Este já é o 11º caso de policial ferido por vândalos e marginais infiltrados nos atos.

O protesto na área Itaqui-Bacanga segue desde o início da manhã, mesmo com ação da polícia no local para desobstruir o trânsito. Quatro homens foram presos suspeitos de jogar pedras na polícia.

“A tolerância da polícia será zero com essas vândalos e marginais”, disse ao titular do blog o secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes.

#VEMPRARUASLZ: ato 3 esvaziado

tropicaltropical2As imagens que começam a circular nas redes sociais do ato 3 do #VEMPRARUASLZ apontam um movimento esvaziado na tarde desta segunda-feira (24).

Depois de levar 15 mil às ruas na quarta-feira da semana passada (19), e 5 mil, segundo a PM – ou mais de 20 mil, segundo os organizadores -, no sábado (22), o protesto de hoje, que teve concentração em frente ao Tropical Shopping, no Renascença, não conseguiu reunir mais que 2 mil pessoas, novamente de acordo com a Polícia Militar.

Ainda não foram registrados atos de vandalismo, mas duas pessoas foram presas suspeitas de portar bombas em mochilas.

No início da noite, um grupo de manifestantes chegou a tentar invadir o prédio da Assembleia Legislativa, mas foi rechaçado pelas forças policiais que estão no local.

Depois disso, houve uma divisão do manifesto. Uma parte permaneceu no local. Outra, alegando ser contra o vandalismo, partiu em passeata rumo ao elevado da Cohama.

Novo ato

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Na próxima quarta-feira (26), um novo ato está marcado para acontecer na capital.

Intitulado “Muda Maranhão”, ele tem concentração marcada para as 17h – depois do jogo da seleção brasileira pela Copa das Confederações, que ninguém é bobo – e deve começar em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão.

Nota: as imagens acima são do Kamaleao.com, tiradas um pouco antes das 18h.