Bancadas reagem a problemas em obras federais no Maranhão

De O Estado

marceloProblemas em obras federais no Maranhão como a duplicação da BR-135, no trecho entre São Luís e Bacabeira, e a ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, provocaram reações das bancadas estadual e federal de deputados maranhenses.

Na tarde de ontem, o deputado federal João Marcelo Souza (PMDB), manifestou, no plenário da Câmara dos Deputados, indignação com a paralisação das obras da BR-135, única via terrestre de entrada e saída da capital maranhense.

Segundo o parlamentar, a paralisação das obras vem acarretando inúmeros problemas para a população como congestionamentos trânsito e tragédias com acidentes fatais.

Aproveitando a presença do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, na Câmara dos Deputados – o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou um diagnóstico dos investimentos já realizados e previstos para rodovias, ferrovias e hidrovias do país -, o peemedebista classificou como “insustentável” a situação da rodovia.

“A BR-135 é a única porta de entrada e de saída, por terra, de São Luís. E, por causa da parada das obras, estão ocorrendo várias mortes. São insuportáveis, tanto as tragédias, quanto o trânsito, de caminhões, ônibus e veículos pequenos”, relatou.

Ele cobrou que, apesar da crise, as obras sejam retomadas pelo Governo Federal. “Esperamos que o governo, apesar da crise, retome as obras”, completou.

Em seu pronunciamento, o ministro não citou especificamente nenhuma das obras de rodovias federais, mas adiantou que o governo vai dar continuidade às concessões de rodovias, com cinco leilões previstos para este ano e outros 11 para 2016.

“O Brasil tem hoje 10 mil quilômetros de rodovias concedidas. O PIL aumenta esse numero em 70% [17.000 km]”, destacou o ministro, citando um dos primeiros leilões realizados neste ano: para concessão da Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro. “E vamos leiloar mais 2.600 quilômetros em outros estados”.

Aeroporto

Por solicitação dos deputados estaduais Eduardo Braide (PMN) e Levi Pontes (SDD), a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa decidiu, ontem, agendar uma visita ao Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís.

Os parlamentares relatam vários problemas que os usuários estão enfrentando no local.

De acordo com o que ficou definido na reunião do colegiado, a visita ocorrerá no dia 19 de agosto, às 15h. Agenda já foi confirmada pelo comando da Infraero, segundo informou a Agência Assembleia.

MAIS

Os deputados federais maranhenses terão uma reunião com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, na semana que vem. A informação foi repassada aos parlamentares pelo deputado Pedro Fernandes (PTB), coordenador da bancada. Os atrasos na duplicação da BR-135 devem pautar o encontro.

“Meus votos são fruto do meu trabalho”, jura Toca Serra

tocaPrestes a assumir o mandato na Assembleia Legislativa, o suplente de deputado Toca Serra (PTC) já chega em meio a uma polêmica.

Ele foi acusado, em maio deste ano, pelo também suplente de deputado Fernando Furtado (PCdoB), de ter envolvimento com agiotagem na região de Pedro do Rosário, onde seu irmão, Irlan Serra, é o prefeito.

Na ocasião, o comunista declarou em discurso que o Sistema de Segurança Pública do Estado precisaria investigar denúncias de crimes de agiotagem que estariam envolvendo Toca e o irmão (reveja).

“Agora, recentemente, foram encontrados nos cofres do Pacovan dois cheques emitidos em nome de Domingos Erinaldo Sousa Serra. Cheques esses no valor de um milhão e sessenta mil e outro no valor de um milhão e quinhentos mil. E esse jovem Domingos Erinaldo Sousa Serra, mais conhecido politicamente como Toca Serra, é irmão do prefeito Irlan Serra”, afirmou Fernando Furtado na tribuna.

Em entrevista ao titular do blog, Toca Serra atribuiu a denúncia a “perseguição política” e garantiu que nunca teve negócios com agiotagem – apesar de admitir haver comprado combustível do agiota Josival Cavalcanti

“Isso [a denúncia de Fernando Furtado] é perseguição política. Nunca me envolvi com agiotagem”, declarou.

O petecista acrescentou que conseguiu seus votos de forma honesta e anunciou que acionará Fernando Furtado na Justiça por conta das acusações.

“Meus votos são fruto do meu trabalho, feito na cara e na coragem. Estou apenas aguardando um aval do meu irmão, o prefeito Irlan Serra, e estaremos entrando com uma ação judicial”, completou.

Pelo visto, os embates entre os dois serão bons na AL. Isso se a “turma-do-deixa-disso” não agir logo para por panos quentes sobre a situação.

Edivaldo Holanda sai de licença

tocaO deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) anunciou hoje (12), em reunião na Assembleia Legislativa, que sairá de licença do mandato por 121 dias.

Ele alega problemas de saúde e será substituído pelo primeiro suplente da coligação, Toca Serra (PTC), que obteve pouco mais de 22.800 votos nas eleições de 2014.

Os últimos detalhes sobre a saída temporária do petecista foram acertados num rápido encontro entre ele, o suplente e o vice-presidente da Casa, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB).

CPI da Saúde: Justiça Federal recebeu ação do MPF contra Levi Pontes

leviDe O Estado

O juiz federal Nelson Loureiro dos Santos, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, seção judiciária do Maranhão, decidiu acatar a petição do Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa contra o deputado estadual Levi Pontes (SD) – reveja aqui e aqui.

A decisão é do dia 4 de fevereiro deste ano.

Levi Pontes é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, instalada na semana passada no Legislativo estadual, que tentará apurar supostas irregularidades no programa Saúde é Vida. Curiosamente, o parlamentar responde a processo na Justiça por desvios de recursos federais no mesmo setor em que pretende atuar. Ele foi secretário municipal de Saúde na gestão do ex-prefeito Magno Bacelar, em Chapadinha.

Além de Levi Pontes, figuram como réus na Ação Civil Pública movida pelo MPF o ex-prefeito de Chapadinha e os ex-presidentes da Comissão de Licitação do município, Jorge Carvalho Miranda e Magnólia Caldas Veras. Além de desvios de recursos da Saúde, que haviam sido destinados ao município pelo Governo Federal, o MPF também aponta irregularidades na Educação.

As irregularidades foram apontadas inicialmente em relatório de fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU) e confirmadas pelo Ministério Público Federal, após levantamento da aplicação dos recursos.

Após intimado pela Justiça Federal para apresentar defesa prévia, o deputado Levi Pontes alegou, preliminarmente, a ilegitimidade ativa ad causam (o termo trata da legitimidade para se agir numa demanda judicial) e ocorrência de prescrição. No mérito, sustentou que na qualidade de secretário municipal de Saúde não era o responsável pelo ordenamento de despesa ou realização de licitações. Ele afirmou que daí não poderia haver conduta, de sua parte, que caracterizasse ato de improbidade administrativa.

Decisão

Em sua decisão, no entanto, o magistrado primeiro afastou a alegação de Levi Pontes, de ilegitimidade ativa ad causam. De acordo com o juiz, o Ministério Público Federal está, sim, legitimado a propor ação civil por improbidade administrativa nos termos do art. 129, III, da Constituição Federal e do art. 17 da Lei 8.429/92: “Ainda mais quando se trata de alegada má utilização de verbas federais, como no caso”, destacou trecho da decisão.

O juiz também desqualificou a alegação de prescrição do processo, sustentada por Levi. “Embora os fatos articulados na inicial tenham ocorrido nos anos de 2004 e 2005, vê-se que um dos pleitos deduzidos busca do ressarcimento do dano sofrido pelo erário federal. E se assim é, conforme modernos posicionamentos jurisprudenciais, tal direito é imprescritível, nos termos da norma constitucional aplicável”, afirmou o juiz e completou em seguida:

“Os argumentos trazidos pelos requeridos em suas defesas preliminares não são suficientes para afastar desde logo a ocorrência de ato de improbidade, sendo necessário o avanço da causa para a fase instrutória”.

O juiz Nelson Loureiro dos Santos finalizou a argumentação decidindo pelo recebimento da petição inicial e determinando a regular citação dos quatro requeridos, entre eles o deputado Levi Pontes.

Deputado tem embargos rejeitados pela Justiça

O deputado Levi Pontes (SD) ingressou com recurso na Justiça Federal, logo após a decisão judicial do recebimento da petição inicial por improbidade administrativa do Ministério Público Federal (MPF). Os embargos de declaração apresentados pela defesa do parlamentar, no entanto, foram rejeitados pelo juiz Nelson Loureiro dos Santos.

Levi sustentou no recurso que a decisão judicial era omissa e contraditória por não ter analisado de forma individualizada as argumentações dos réus, bem como por não ter apreciado a ocorrência de prescrição separadamente para cada um dos quatro requeridos. Para ele, foi insuficiente a tese utilizada pelo magistrado de imprescritibilidade do ressarcimento ao erário, quando, segundo ele, existe ação própria para a busca da reparação pecuniária.

O magistrado, no entanto, não aceitou as argumentações. “Como sabido, os embargos de declaração têm por finalidade possibilitar ao magistrado afastar eventual obscuridade, contradição ou suprir omissão no decisum. No presente caso, sem razão, o embargante, eis que a decisão hostilizada não tem os vícios apontados. Diferentemente das alegações, as preliminares arguidas nas defesas prévias foram apreciadas e afastadas, assim como a prejudicial de mérito”, disse.

O juiz federal ainda repreendeu o parlamentar a respeito do tipo de recurso utilizado. “Se existente eventual equívoco na fundamentação, a via de ataque é o recurso de agravo e não a escolhida pela parte. Assim, vendo-se claramente nos termos do recurso em apreço que o recorrente quer, em verdade, alterar o convencimento, fazendo valer a tese que entende aplicável”, completou.

Mais

Na Ação Civil Pública por improbidade administrativa, o Ministério Público Federal requer a dupla condenação do deputado estadual Levi Pontes (SD) e dos outros três réus no processo. Uma para obrigá-los a ressarcir integralmente os danos causados ao erário público federal e outra para aplicação das penalidades decorrentes de improbidade administrativa.

Deputado quer sair da CPI da Saúde

josimarA decisão ainda não é oficial, mas o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PR) andou procurando alguns líderes da Assembleia Legislativa para comunicar seu interesse em deixar a CPI da Saúde.

Depois de oficialmente instalada na semana passada, a comissão começou a atuar hoje (11) – com uma reunião para definir pedidos de informações. E o parlamentar, que parece já haver-se arrependido de integrá-la, sequer participou.

A aliados, ele tem dito que só aceitou integrar o colegiado porque “ninguém mais quis” e reclama que agora está no meio do fogo cruzado.

População acata pedido de Wellington do Curso e desfaz protesto em Alcântara

wellingtonApós a sessão na Assembleia Legislativa na última quinta-feira (6), o deputado estadual Wellington do Curso (PPS) e um grupo de assessores partiram de São Luís à Alcântara para se solidarizar e dar apoio à população que estava realizando protestos desde o dia 31 de julho devido à falta de estrutura na saúde pública do município.

Ao chegar a Alcântara, o deputado encontrou um clima tenso, marcado pela revolta e insatisfação que permeavam os manifestantes que se encontravam na Praça da Matriz, após tumultos em frente à Prefeitura, Câmara Municipal e Fórum da cidade. As manifestações iniciaram desde a última sexta-feira (31), após a morte da jovem gestante Naires Rodrigues, de 19 anos, e seu bebê, que no último dia 30 não resistiram.

A população alega que houve negligência por parte do hospital e reclama do número insuficiente de médicos e de hospitais de qualidade na cidade.

Ante isso e de forma responsável, Wellington dialogou com os manifestantes e atendeu algumas das demandas, dentre elas o pedido de liberação da professora Teresa França, conhecida como “Teca”, que havia sido detida por policiais militares durante o ponto alto das manifestações. Durante as negociações, a população acatou o pedido do parlamentar para que desfizessem as manifestações e se reunissem em uma audiência pública sob sua responsabilidade, na próxima terça-feira (11), a fim de discutir as problemáticas apontadas e encontrar soluções que atendam a população do município.

“Tenho acompanhado as manifestações em Alcântara desde o início. Apresentei na Assembleia, assim que soube da morte da jovem Naires, um requerimento solicitando esclarecimentos à Secretaria Municipal sobre tal fato. No entanto, o povo clamava por uma voz e eu não poderia negar isso. Por isso, fui à Alcântara, intermediei as reivindicações e, graças a Deus, voltei com a sensação de missão cumprida. As manifestações chegaram ao fim e na próxima terça-feira estaremos novamente no município para realizarmos uma audiência pública com representantes do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Prefeitura, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria de Estado de Saúde, dentre outros. Ressalto a importância da visita, ao ir falar com os manifestantes, pois só assim tomamos pleno conhecimento de todas as reivindicações. Empenho a minha palavra com cada cidadão e firmo meu compromisso em defesa do povo maranhense”, declarou o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia.

Após o diálogo com o deputado, as manifestações foram finalizadas por volta das 20h e ficou estabelecido que o próximo encontro será em uma Audiência Pública, solicitada por Wellington. A Audiência será na próxima terça-feira (11), com início às 14h, no auditório do IFMA- Campus Alcântara.

Presidente da CPI da Saúde foi processado por desvios… na Saúde

leviOs deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará, na Assembleia Legislativa, a gestão de Ricardo Murad (PMDB) à frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), escolheram ontem (6) o seu comando.

O deputado estadual Levi Pontes (SDD) será o presidente; Rogério Cafeteira (PSC) o vice; e Fernando Furtado (PCdoB), o relator.

Ocorre que, como revelou o Blog do Jorge Aragão (leia aqui), a escolha do presidente parece não haver sido a mais acertada.

Levi Pontes foi acionado pelo Ministério Público Federal (MPF) por irregularidades na aplicação de recursos repassados pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Chapadinha.

A ação foi proposta em 2012, e refere-se ao período em que Pontes era secretário de Saúde do Município.

Segundo o MPF, uma fiscalização realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) constatou a aplicação de forma indevida dos recursos federais, como autorização de pagamento de despesas não vinculadas à execução de ações e serviços de atenção básica à saúde, pagamento de obras inacabadas em escolas e dispensa indevida de licitações.

O hoje deputado foi acusado – junto com o então prefeito, Magno Bacelar e membros da Comissão Municipal de Licitação – de usar recursos do Ministério da Saúde para o pagamento de impostos e de contas de energia elétrica de unidades não pertencentes à rede de atenção básica.

O dinheiro deveria ter sido aplicado na execução de ações e serviços de atenção básica à saúde do município.

César Pires cobra da ANP lista de postos com bombas adulteradas

cesarO deputado César Pires (DEM) cobrou da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na sessão desta quarta-feira (5), a divulgação da lista dos postos com 40 bombas adulteradas que existiriam em São Luís.

O parlamentar disse que vai apresentar requerimento solicitando que a ANP emita nota aos meios de comunicações de veiculação mostrando a relação, com na base da Lei de Acesso à Informação.

Pires lembrou que a Assembleia criou, no ano passado, a pedido do deputado Othelino Neto (PCdoB), uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI dos Combustíveis), na qual ele foi o relator, mas não teve elementos suficientes para denunciar os postos supostamente irregulares. O deputado do DEM disse que os donos de postos agiram como “verdadeiros anjos”.

“O Maranhão parecia viver uma situação nababesca, em um nirvana sob o ponto de vista das ações dos postos de gasolina”, lembrou. César Pires afirmou que foi surpreendido por nota de nível nacional veiculada em alguns blogs nacionais sobre a adulteração de ao menos 40 bombas de combustíveis verificadas pela Agência Nacional do Petróleo, mas sem qualquer identificação dos postos.

O deputado defendeu que a ANP informe à Assembleia os nomes dos postos de gasolina, com os seus proprietários ou arrendatários, “para que possamos veicular em nível estadual esses postos que são, na verdade, larápios dos nossos bons valores quando abastecemos nos seus estabelecimentos”. De acordo com o deputado, a ANP precisa divulgar a relação para não macular a imagem do Estado em nível nacional.

O deputado explicou que pela denúncia, se o consumidor abastecer, por exemplo, R$ 200,00, a bomba adulterada colocada apenas 50 por cento ou 75 correspondentes ao valor real.

Ricardo Rios participa de inaugurações em Caxias

ricardo riosO deputado estadual Ricardo Rios (PEN) participou hoje (1º), em Caxias, da inauguração de importantes obras que irão melhorar a qualidade e oferta do ensino público na cidade.

Com a presença do governador Flávio Dino (PCdpB), do presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT) e do prefeito Leonardo Coutinho (PSB), foram entregues à população o Centro de Educação Infantil Prefeito Aluísio Lobo, no Bairro Ponte, e a U.I.M. José Leôncio Alves de Araújo, no bairro Campo de Belém, que passou por reforma e adequação.

“É uma grande honra participar de um momento como esse, quando aproveitamos para reafirmar nosso compromisso de trabalhar incansavelmente na Assembléia pelo desenvolvimento do nosso estado”, disse Rios.

As inaugurações de hoje fizeram parte da programação festiva deste 1º de agosto, quando a cidade comemora uma das suas mais importantes datas cívicas: a adesão caxiense, ocorrida há 192 anos, à independência do Brasil.

Rica em história, tradições e cultura, Caxias foi palco de uma das mais importantes revoltas populares do país, a Balaiada. É berço de grandes nomes das nossas artes, a exemplo do poeta Gonçalves Dias. E, do ponto de vista econômico, uma referência para todo o Maranhão.

“Caxias é uma cidade de imenso potencial e que, tenho certeza, a depender dos esforços das lideranças políticas aqui reunidas hoje, vai continuar sendo alvo de investimentos”, disse o deputado Ricardo Rios, para quem “o desenvolvimento do Maranhão passa pelo desenvolvimento de cidades como Caxias”.

Homenagem a Sarney na Ponte do São Francisco foi feita por um Dino

29_saoluisponte_maFoi o ex-governador Antonio Jorge Dino quem deu o nome do ex-presidente José Sarney (PMDB) à Ponte do São Francisco.

O caso – que agora voltou à tona depois de o deputado Othelino Neto (PCdoB) apresentar indicação ao Governo do Estado pedindo que a Ponte José Sarney seja oficialmente chamada de Ponte do São Francisco – já havia sido revelada pelo peemedebista em sua coluna, republicada neste blog.

No dia 17 de fevereiro, Sarney comemorava os 43 anos da ponte que leva seu nome com um artigo em sua coluna dominical publicada em O Estado (reveja).

Ele lembrou na ocasião a homenagem do sucessor – Antonio Dino foi seu vice e assumiu o governo em 1970, quando Sarney renunciou para disputar o Senado – e classificou a obra como “um dos meus sonhos realizados”.

“A Ponte do São Francisco era um dos meus sonhos realizados. Ela libertou São Luís de sua prisão histórica e abriu os braços para o outro lado, onde nada existia, possibilitando a criação da nova cidade – o bairro São Francisco, 400.000 habitantes em 40 anos – e dando condições de preservar o tesouro da cidade velha que a ponte salvou”, escreveu.

Ironia do destino, se foi um Dino quem deu a Sarney a honra de ter o nome registrado em uma das mais importantes obras viárias de São Luís, é também um Dino quem pode desfazer a honraria.

Apesar do sobrenome, contudo, os dois Dinos não têm parentesco, segundo contam pessoas próximas do atual governador.