Lamentável a postura do Governo do Estado de não haver enviado um representante sequer, ontem (27), para o lançamento do “Pacto por São Luís”, programa voltado à definição de metas para a melhoria da qualidade de vida na capital a partir dos principais indicadores sócio-econômicos levantados pelo “Movimento Nossa São Luís”.
Oficialmente, o Palácio dos Leões informou que um “desencontro de agendas” impediu a participação de um enviado da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Argumenta o Executivo Estadual que inicialmente foi recebido um convite para uma data, que, depois, foi alterada. O novo convite – com a nova data de lançamento – só chegou na sexta-feira passada (24), quando a maioria da equipe do Governo estava no interior, participando do “Itinerante”.
Diz também o Governo do Estado que o secretário-chefe da Casa Civil, João Abreu, assim que soube da chegada do novo convite e do “desencontro de agendas” ainda ligou para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para justificar a ausência e alegar a exiguidade de tempo entre a chegada do novo convite e o evento.
A questão é: se deu tempo de ligar para o prefeito para se desculpar pela ausência, não daria tempo de ligar para qualquer membro do primeiro escalão e solicitar que ele representasse a governadora?
Certeza que entre uma sexta-feira e uma segunda há tempo o suficiente para isso.
O Pacto por São Luís, diz material distribuído pela Prefeitura, nasceu da iniciativa de mobilizar todos os segmentos da sociedade em prol do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida na capital. Por meio do estudo dos principais indicadores sociais levantados pelo “Movimento Nossa São Luís”, o poder público está traçando metas que serão cumpridas com a convocação das três esferas administrativas de governo (estadual, municipal e federal), empresários e sociedade civil, ampliando a participação democrática amplamente defendida pela atual gestão.
Se administração Edivaldo Júnior ainda é claudicante na maioria dos setores, a iniciativa não deixa de ser uma tentativa de gerar um norte para a gestão.
E, sinceramente, não custava nada o Governo enviar um representante. Para o bem da nossa cidade.