Após propor pacto, Zé Reinaldo vira chacota entre aliados de Flávio Dino

ze_reinaldoO deputado federal José Reinaldo (PSB) foi mesmo abandonado pelos próprios aliados no seu intento de iniciar o debate sobre a construção de um pacto de forças políticas maranhenses pelo desenvolvimento do Estado.

Não apenas abandonado, mas virou também  motivo de chacota nos setores mais conservadores do dinismo.

Além de nenhuma figura de expressão ligada ao governador Flávio Dino (PCdoB) haver opinado sobre o assunto – que ficou restrito ao artigo do parlamentar e a comentários de oposicionistas -, Zé Reinaldo ainda chegou a ser atacado por setores da mídia governista.

Nas rodas governistas, o artigo do ex-governador foi visto como demonstração de fraqueza, o que levou a duras críticas.

Prova de que o blog estava correto ao alertá-lo de que, antes de propor um pacto suprapartidário, Zé Reinaldo precisaria quebrar as resistência “dentro de casa” (reveja).

Maranhão tem os professores menos preparados do Brasil, aponta revista

professoresO Maranhão é o estado com os professores menos preparados dos país no nível básico (ensinos infantil, fundamental e médio). A informação é da revista Exame, em reportagem publicada no fim dom6es passado.

Com base em dados do Ministério da Educação referentes ao ano de 2013 – constantes do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2015, organizado pelo movimento Todos pela Educação – a publicação revelou que, aqui, apenas 47,8% dos professores do nível básico possuem nível superior.

É quase a metade do registrado no Distrito Federal (91%), o melhor do Brasil nesse ranking.

Há ainda outros dados preocupantes sobre a formação dos nossos mestres.

Apenas 17,7% possuem alguma pós-graduação. E somente 39,2% atuam nas áreas em que se formaram.

Clique aqui e leia a reportagem completa.

Lava-Jato: Roseana ofereceu dados telefônicos à Polícia Federal

depoimentoO Bom Dia Brasil de hoje (8) informou em reportagem sobre a Operação Lava-Jato que  “a Polícia Federal quer ainda acesso a dados telefônicos de [Edison] Lobão e Roseana [Sarney]”.

Ex-diretora da Petrobras, Paulo Roberto Costa afirma ter destinado R$ 2 milhões à campanha da ex-governadora, em 2010, por meio de Lobão. E diz que o doleiro Alberto Youssef teria entregue o dinheiro, embora o próprio doleiro negue.

Ocorre que, especificamente no caso de Roseana, se quiser mesmo acesso aos dados telefônicos da peemedebista, a PF sequer precisa oficiar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia 19 de maio, ao prestar depoimento aos federais, em Brasília, a ex-governadora ofereceu acesso irrestrito aos seus extratos telefônicos referentes ao período das investigações.

Declarou Roseana Sarney “que autoriza o acesso aos extratos telefônicos dos terminais em seu nome, no período de 2009 a 2011, ou por ela utilizado enquanto governadora”.

Durante o depoimento, ela forneceu o número do telefone usado nesse período…

Maranhão se consolida como 4ª economia do Nordeste, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, que representa a soma de todas as riquezas produzidas no estado, saltou de R$ 52,1 bilhões em 2011 para R$ 58,8 bilhões em 2012, a preço de mercado corrente. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelos dados confirmados pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o estado se consolidou como a 4a economia do Nordeste e a 16a do país, com uma participação de 1,3% no PIB nacional.

Entusiasmada com o resultado, a governadora Roseana Sarney lembrou que o PIB de R$ 58,8 bilhões, confirmado pelo IBGE, bate com as projeções feitas pelo Governo do Estado para o ano de 2012. “Recebemos com muito otimismo esse dados, que só reforçam o Maranhão como uma das mais importantes economias do país. Temos grandes empreendimentos que se instalaram, gerando novos negócios, emprego e renda, o que consequentemente impactou no crescimento do nosso PIB”, comemorou a governadora.

Roseana Sarney ressaltou que esse desempenho positivo da economia maranhense, mostra que o estado está no caminho do desenvolvimento e que a política de atração de investimentos traçada pelo seu governo, em 2009, foi acertada. “Hoje, estamos vendo o resultado de todo esse trabalho”, observou.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, a tendência é de mais crescimento do PIB, tendo em vista os investimentos públicos e privados, que estão dando uma nova dinâmica à economia maranhense. “O Maranhão está crescendo, vários setores se desenvolveram, refletindo diretamente no PIB”, assinalou.

Quanto à taxa de crescimento do PIB, o IBGE divulgou apenas a variação do Brasil, que cresceu 1% em relação a 2011. O órgão justifica que em virtude dos trabalhos de construção de uma nova base das Contas Nacionais que terá como referência o ano base 2010, não será divulgado este ano o crescimento real do PIB nos estados.

O PIB per capita do Maranhão também avançou, saindo de R$ 7.852,71 em 2011 para R$ 8.760,34 em 2012.

“Procurei duas coisas na vida: ajudar os outros e o MA”, diz Sarney em SLZ

Em discurso emocionado, José Sarney bate forte na oposição: “Essa gente que fala, quando falarem, eu peço a vocês, perguntem: ‘onde você colocou um prego numa barra de sabão em favor do Maranhão?. Perguntem o que fizeram pelo Maranhão. E eu posso dizer: nada!”

sarneyO senador José Sarney (PMDB-AP) fez hoje (30) uma espécie de desabafo e mandou alguns recados para a oposição durante a inauguração das novas instalações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Na ocasião, ele foi homenageado com um quadro e uma citação sua na sala de controle da unidade.

Em um longo discurso, o senador relembrou seus feitos pelo estado, a importância da Constituição Federal para a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) e disparou pesado contra os adversários políticos que ainda criticam o “Programa Saúde é Vida”.

“Essa gente que fala, quando falarem, eu peço a vocês, perguntem: ‘onde você colocou um prego numa barra de sabão em favor do Maranhão?. Perguntem o que fizeram pelo Maranhão. E eu posso dizer: nada!”, disse.

O peemedebista reclamou, também, do que considera “falta de respeito”.  “Se na minha terra muitas vezes alguns me faltam com o devido respeito que eu mereço, eu posso dizer que nacionalmente, internacionalmente, e mesmo aqui, nunca ninguém teve motivos senão de me tratar com o devido respeito, porque eu sempre procurei duas coisas na minha vida: ajudar os outros e ajudar o meu estado”, completou.

Sarney voltou a defender, ainda, a tese de que os IDH não deve ser usado como ferramenta para medir riqueza e pobreza, mas sim o PIB. Segundo ele, a oposição utiliza o Índice de Desenvolvimento Humano como estratégia política.

“O Maranhão, dizem, é um estado pobre, é último do Brasil. Todo mundo diz isso aqui, divulgaram isso. Gente, o Maranhão é o 16º estado do Brasil, nós estamos na frente de Mato Grosso do Sul. Mas eles [a oposição] não dizem isso. Por quê? Porque o Maranhão cresceu”, afirmou o senador, lembrando que a repetição desse discurso funciona como uma “campanha” contra o estado.

sarney“Eles dizem agora: ‘temos que derrubar o Maranhão’. Então começaram essa campanha. E o pior, é que os nossos inimigos aqui usam isso para me atingir, porque eu sou um político que tenho 50 anos de vida política e nunca meu nome esteve envolvido em qualquer coisa”, ressaltou.

Ele lembrou, ainda, o episódio em que, no governo Jackson Lago (PDT), o deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) foi espancado e preso nas dependência do Rio Poty Hotel depois de haver-se negado a conversar com um aliado do pedetista.

“Nunca fiz mal para ninguém, nunca persegui ninguém. Meu período aqui foi sempre um período de paz. Teve um governo aqui que foi, há pouco tempo, nosso adversário. O que ele fez? Pegou o deputado Francisco Escórcio, deu-lhe uma surra e prendeu no Hotel Poty [Rio Poty Hotel]”, relatou.

“É uma questão de carapuça. Serviu?”, questiona Washington Rio Branco sobre reação de petistas

washington_riobrancoO ex-secretário de Estado de Meio Ambiente e dirigente estadual do PV no Maranhão, Washington Rio Branco, rebateu hoje (23), por meio de sua página pessoal no Facebook, a dirigente nacional petista Berenice Gomes que ontem (22), exigiu, “no mínimo”, uma retratação dele por ter dito em inserção partidária na TV estar “vermelho de raiva com tanta corrupção no Brasil”.

Petistas maranhenses de todas as correntes reagiram como se a frase fosse um recado ao partido e à presidente Dilma Rousseff (PT) – no plano local, PV e PT são aliados.

“Queremos, no mínimo, uma retratação do PV local, pois a Dilma não precisa de aliados assim!”, exigiu Berenice Gomes no Twitter.

Na sua página pessoal, Rio Branco disse não haver citado o nome de ninguém e pergunta se a carapuça serviu ao PT.

“Essa é boa. Eu me retratar publicamente, imagina. Sou de maior e vacinado contra corrupção. Contra fatos não há argumento. Não citei ninguém. Isso é uma questão de carapuça, serve ou não serve. Serviu?”, rebateu.

Pelo visto…

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Dirigente do PV-MA diz estar “vermelho de raiva” com corrupção

Lula garante que PT vai com Lobão Filho no Maranhão

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(Imagem: Heinrich Aikawa/ Istituto Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu ontem (14), em reunião com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e com o pré-candidato do PMDB ao Governo do Maranhão, Edison Lobão Filho, que o Partido dos Trabalhadores dará total apoio ao peemdebista na disputa local.

O petista recebeu os dois senadores na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Durante o encontro, o ex-presidente descartou aliança do PT com o PCdoB no Maranhão e classificou de antiética a postura do pré-candidato comunista ao Governo do Estado, Flávio Dino, de pedir apoio do PT ao seu projeto de candidatura quando articula alianças com adversários da presidente Dilma Rousseff (PT), como o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB.

Ao blog, ainda na noite de ontem, Lobão Filho disse que a reunião foi “um espetáculo”. “Debate de alto nível sobre o Maranhão”, classificou.

Maranhense pode substituir Eliana Calmon no STJ

Reynaldo Fonseca, Desembargador Federal do TRF1O desembargador federal maranhense Reynaldo Soares da Fonseca, do TRF da 1ª Região, é o mais cotado para substituir a ministra aposentada Eliana Calmon no Superior Tribuna de Justiça (STJ).

Ele recebeu 21 votos e lidera a lista tríplice formada hoje (9) pelo Pleno do STJ. Em segundo lugar, também com 21 votos, integra a lista o desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, do TRF da 5ª Região, que ficou atrás no critério de desempate por idade.

Messod Azulay Neto, do TRF da 2ª Região, recebeu 17 votos. A lista tríplice será encaminhada à presidente Dilma Rousseff (PT), que indicará o novo ministro.

Reynaldo da Fonseca é natural de São Luís /MA. Lá, iniciou sua vida profissional como servidor do Poder Judiciário. Entre 1982 e 1986 passou pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e pela Justiça Federal. Em 1989, já na condição de procurador do Estado do Maranhão, veio para Brasília nomeado como assessor do primeiro presidente do TRF, desembargador federal Alberto Vieira da Silva, atuando, principalmente, na área de recursos especiais e extraordinários da Presidência.

No ano de 1992, ingressou na magistratura como juiz de direito substituto do Distrito Federal e Territórios. Logo em seguida, aprovado em concurso, no ano de 1993, tornou-se juiz federal substituto da 4.ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal. Posteriormente foi vice-diretor da Seccional do DF. Em seguida, Reynaldo Fonseca passou pela Seção Judiciária do Maranhão, tendo sido diretor do Foro.

Norte-americana conhece os “sabores” de São Luís e elabora ranking em blog

(Foto: Andre Macieira)

(Foto: Andre Macieira)

A turista norte-americana Nikki Pepper, colaboradora do blog Oh the People You Mee (OTPYM), esteve recentemente em São Luis e contou a experiência que teve com os sabores da cidade ao site de internet.

Natural de Nova Jersey, nos Estados Unidos, Nikki, elaborou um ranking com os 10 melhores sabores. Escolheu sorvete de juçara, água de coco, molho de pimenta, caipirinha e brigadeiro como seus cinco preferidos.

E acrescentou que feijoada, Guaraná Jesus, beiju (ou tapioca), farofa e pão de queijo também lhe chamaram a atenção.

Pelas fotos postadas, percebe-se que ela passou pelo Centro Histórico e pelos restaurantes Cabana do Sol e Biana Bistrô.

Veja aqui a postagem completa (em inglês)

Desembargador do CNJ defende intervenções nos presídios do RS, RN e MA

De O GlobocnjComo o senhor avalia o anúncio de que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) poderá ser usado para construir presídios?

Esse é um sinal de que o governo federal está se preocupando com o sistema penitenciário, mas é a adoção de uma medida paliativa. O RDC ajuda porque vai dar maior agilidade à contratação de construção de presídios, vai dar mais flexibilidade. Mas é uma medida que vai ter efeito a longo prazo. E esse efeito, quando vier, talvez já chegue defasado. O que temos percebido, no âmbito federal ou estadual, é resistência a ações que solucionem mais rapidamente pontos como condições de insalubridade das unidades, separação dos detentos e concessão de benefícios. Poderiam se planejar e realizar ações para melhorar serviços prestados dentro dos presídios. Mas os governos não têm controle do sistema prisional atual.

Um exemplo seria o Maranhão.

Sim. Lá, o CNJ enviou ofício ao estado, além do relatório entregue ao ministro Joaquim Barbosa (que preside o Supremo Tribunal Federal e o CNJ).

Seria o caso de uma intervenção lá?

O CNJ não tem poder de decretar intervenção num estado, quem tem esse poder é o Supremo. Tem de haver uma ação da Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo essa intervenção, e isso segue para decisão do Supremo. A PGR pode basear essa ação nesse nosso ofício ao estado, por exemplo, se o que recomendarmos ao governo estadual não for atendido. Outra situação crítica é no Presídio Central de Porto Alegre, onde o caso foi denunciado à OEA (Organização dos Estados Americanos); ali, pela falência do poder público, o Brasil pode, sim, vir a ser condenado na OEA. E talvez seja uma forma de se chegar a uma solução; no caso da Lei Maria da Penha, por exemplo, essa lei só veio após condenação do tipo. No Espírito Santo, por volta de 2008, foi denunciado que havia presos em contêineres; só depois que se chegou a esse fundo do poço é que o sistema lá começou a melhorar.

Já houve alguma intervenção federal desse tipo no país?

Em relação ao sistema prisional, acredito que não. E, na minha avaliação, há três estados onde já deveria ter havido uma intervenção federal no sistema penitenciário há muito tempo: Maranhão, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, também crítico, este ano teve rebeliões e fugas com mortos. E na pior rebelião no Maranhão este ano, o que houve? A capital parou, lojas fechando, com os boatos de arrastão. Há ordens de crimes vindas de dentro da cadeia. O problema prisional não é só do detento e de sua família, é da sociedade.

Como seria uma intervenção do tipo?

Quem passa a gerir o sistema estadual é o governo federal. Triagem de presos, revisão de benefícios, tudo passa para administração e responsabilidade federal.

Além de intervenção, quais outras medidas urgentes podem ser tomadas?

Mudanças no Fundo Penitenciário, por exemplo. Hoje, há um valor de aproximadamente R$ 1,2 bilhão reservado para melhorias e principalmente construção de unidades prisionais. Mas, desde que o Fundo foi criado (em 1994), nem um terço foi utilizado, liberado. É dinheiro subutilizado. Um dos motivos são as exigências rígidas do governo federal aos estados para liberar o recurso, como já possuir um terreno para a unidade e, principalmente, ter um projeto arquitetônico que, na minha opinião, cobra-se que tenha um padrão alto demais de hotelaria. Precisa haver revisão dessas exigências e da própria gestão do Fundo; hoje, o Ministério da Justiça é o único responsável pela liberação dessas verbas, quando poderia haver um conselho com representantes do ministério e outros órgãos para isso. O RDC não exclui a possibilidade de se usar o dinheiro do Fundo, esse dinheiro poderia passar a ser usado via RDC, que é uma forma mais ágil de contratar obra. Mas essas exigências para liberar recurso do Fundo e a gestão dele precisam ser revistas.

E o papel dos estados nesse quadro?

Falta gestão estadual no setor prisional. Há anos. Um nível de gestão minimamente adequado. Não são todos os estados que têm Secretaria de Administração Penitenciária, por exemplo; há geralmente uma superintendência numa pasta.

A não adoção de uma medida como bloqueio do sinal de aparelhos celulares em presídios seria uma amostra da falta de gestão? Esse bloqueio seria uma ação custosa ou complexa?

Não, não seria. É falta de gestão mesmo.

Esse bloqueio não seria feito por temor quanto à reação dos presos?

Posso dizer é que, se o diretor do presídio tivesse o controle sobre ele, não deveria existir esse temor. Mas o bloqueio do celular resolve uma parte, há a comunicação por meio das visitas. O que se precisa ter claro é a ausência de administração mínima de um sistema pelos estados. Aponto outra medida a ser adotada: descentralização das unidades prisionais. O planejamento das unidades precisa ter em conta a necessidade de unidades no interior, para presos ficarem perto das famílias. No Maranhão, 30% a 40% da população carcerária, que está em São Luís, são do interior. E há, claro, necessidade de mais ações de profissionalização dos presos.

No Mutirão Carcerário de 2013, constatou-se piora de algum estado?

O Rio Grande do Norte piorou em relação a 2011, quando fomos lá. Piorou em relação a superlotação, por exemplo. De forma geral, todos os estados visitados este ano pioraram.

A piora na superlotação tem a ver com o aumento dos presos por tráfico, após a nova lei antidrogas?

Sim, o aumento de detentos por tráfico com a nova lei, a partir de 2006, é uma constatação. Isso pelo maior encarceramento do “pequeno traficante” e de usuários. Mas essa lei não exclui penas alternativas, como prestação de serviços ou monitoramento por tornozeleiras eletrônicas, o que deveria ser adotado em muitos casos, muitas dessas pessoas não são perigosas. Então o que está faltando também, por parte dos juízes, é maior uso das punições alternativas no país.