TUDO CERTO? Eliziane em almoço com Roberto Rocha e Paulo Matos

cabana (1) cabanaA deputada estadual Eliziane Gama, (ainda) pré-candidata do PPS ao Governo do Estado, parece cada vez mais suscetível às investidas do comunismo no Maranhão – os aliados de Flávio Dino (PCdoB) querem a todo custo que ela não entre na disputa.

Depois de membros dos PPS como Paulo Matos, Vieira Lima e Batista Matos participarem sem reservas de eventos dos comunistas, em São Luís e no interior do estado, hoje (19), a própria Eliziane parece ter decidido ampliar a aproximação.

Ela foi vista num animado bate-papo durante um almoço com o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) – já definido pré-candidato a senador pela ala dinista da oposição – e com Paulo Matos, numa área reservada do restaurante Cabana do Sol, na Avenida Litorânea.

Este seria mais um movimento da tentativa de “cooptação” de Gama, que, por enquanto, vai surtindo efeito…

O povo contra o PC doB

Pedro Leonel*

É comum de ver-se, em filmes americanos, como se inicia, no júri popular, a sessão de um julgamento criminal. O porteiro dos auditórios, alto e bom som, anuncia a fórmula: “o povo contra zésilva”, ou que nome tenha o acusado. Dito isso, os trabalhos seguem o rito em lei desenhado. Esse pregão, já tradicional na justiça americana deixa estabelecido que o julgamento popular será o palco de uma disputa que terá, de um lado, a sociedade, acusando, e, de outro lado, o suposto réu, exercendo seu sagrado direito de defesa, para ser absolvido da imputação que se lhe faz ou ter minorada a pena.

pcdobAqui no Brasil de hoje temos, guardadas as proporções, o mesmo espetáculo quando se trata do julgamento dos destinos da nação brasileira: de um lado o povo, a sociedade, do outro o grande réu que hoje está representado pelo comunopetismo. Essa luta tem sido bastante ilustrada pelos inúmeros exemplos que ultimamente temos tido o desprazer de assistir.

Vamos ao mais recente, este bem expressivo em face da polarização, nítida, entre os lados em conflito. Já antes a tínhamos visto, em grau menor, quando os partidos de esquerda se opuseram a que fosse aprovada legislação tratando com o rigor necessário, ou mesmo proibindo o uso de máscaras em manifestações públicas, deixando patente que tais partidos são a favor do vandalismo e dos black blocs.

O exemplo de agora, mais emblemático, teve a virtude de deixar bem demarcado o campo de interesses em luta, com a sociedade brasileira sofrendo mais uma derrota na mão de seu algoz máximo político-ideológico. A coisa se deu no dia 19 de fevereiro último quando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado considerou inconstitucional, por 11 votos a 8, proposta de senador paulista do PSDB disponente sobre a redução da responsabilidade penal dos 18 anos. Entre os 11 votos, lá estavam senadores do PSB, PSOL, PT e PC do B (Inácio Arruda). Essa proposta legislativa, esclareça-se, visava alterar o art.228 da Constituição que prevê a inimputabilidade de menores de 18 anos. E era bastante plástica: não extinguia, simplesmente, a maioridade penal aos 18 anos; apenas permitia que, a depender do crime, com a autorização do juiz e depois de uma avaliação médica, haveria a possibilidade de se processar criminalmente omenor entre 16 e 18 anos.

De nada adiantou. O comunopetismo, no Congresso, placitado por vezes autorizadas do Governo, foram radicais e deram o contra: menores de 18 anos seguem livres para, impunemente, continuar a matar. Os que morrem, suas vítimas, estão do lado da sociedade; do outro lado estão os políticos, que insistem em manter uma legislação cruel, desatualizada e sobremodo socialmente injusta. Essa regra asquerosa é sustentada pelos esquerdistas e progressistas em nome dos chamados direitos humanos, ainda que tenha a repulsa de quase a totalidade do povo brasileiro, segundo pesquisas de opinião reconhecidamente idôneas e confiáveis.

Mas, faça o distinto leitor sua própria pesquisa, a partir de si próprio e de seus circunstantes: veja de que lado está. Do lado do povo, da sociedade, das vítimas; ou do lado do crime? Ora, se os inocentes menores matam porque quase sempre estão drogados, é justo que se prestigie o narcotráfico. Afinal de contas, não é à toa que o PC do B guarda estreitas vinculações com as FARC. Atenção: esse partido alimenta a pretensão de vir governar o Maranhão, logo ele que é mais perigoso que um menor inimputável, mas nem por isso menos delinqüente.

(*) Advogado

Emai: [email protected]

Helena Heluy candidata a vice de Luis Fernando?

helena_heluyO blog do Roberto Lobato levantou no fim de semana a possibilidade de a ex-deputada Helena Heluy ser o nome do PT para uma candidatura majoritária (veja aqui).

Essa candidatura, acrescentou, poderia ser tanto de governadora, como de vice, numa chapa com o peemedebista Luis Fernando.

A própria petista ainda não se manifestou sobre o assunto, mas líderes do PT ouvidos pelo blog entendem que, de Helena Heluy entrar no páreo, o nome dela é praticamente uma unanimidade dentro do partido, em qualquer dos cenários.

No Palácio dos Leões, a ex-parlamentar também goza de preferência da cúpula governista.

Aziz de volta ao PDT

azizAfastado das atividades do PDT desde junho de 2012, quando o grupo do deputado federal Weverton Rocha já se consolidava no comando da legenda (reveja), o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Aziz Santos, começa a preparar sua volta.

Estimulado pelo ex-deputado Julião Amin, atual delegado Regional do Trabalho no Maranhão, o “homem forte de Jackson”, como ficou conhecido, ensaia os primeiros passos para retomar a militância pedetista.

E um dos importantes episódios desse retorno ocorreu hoje (11), quando Aziz participou de uma reunião de cúpula, na sede estadual do PDT – no encontro foram definidas as bases da conversa do partido com o pré-candidato do PCdoB ao Governo, Flávio Dino, em agenda marcada para quinta-feira (13).

Quem acompanhou a reunião conta que o histórico estava tão à vontade quanto se nunca houvesse deixado o partido.

Dilma confirma apoio do PT ao PMDB no Maranhão e mais cinco estados

Pedro Ladeira/Folhapress

Pedro Ladeira/Folhapress

Num movimento que visa a acabar com a crise  nacional com o PMDB, a presidente Dilm Rousseff (PT) prometeu hoje (10) a líderes peeemdebistas apoio a seus candidatos em seis estados: Maranhão, Goiás, Paraíba, Alagoas, Rondônia e Tocantins.

Nesses estados, o PMDB lançará candidatos a governador e o PT, a vice.

Na quinta-feira (13), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, discutirá detalhes dessas alianças com a cúpula do PMDB.

“O PT só tem candidato fixo em 11 estados. Fora isso, está em aberto. O partido preferencial da aliança do PT é o PMDB”, afirmou o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO)

VIROU MODA? Presidente do PT de SLZ pode ser escolhido por via indireta

PTUma semana depois de a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) dar a palavra final sobre a eleição para a presidência do Diretório Estadual da legenda no Maranhão, o comando petista local ainda tem mais uma pendência a resolver: a realização do segundo turno para a definição do comando da legenda em São Luís.

Após a apuração do resultado do primeiro turno, realizado em novembro do ano passado, a direção nacional confirmou a necessidade de realização de um segundo escrutínio para a eleição do presidente do Diretório Municipal da capital.

A disputa ocorrerá entre Joab Jeremias e Fernando Magalhães e a principal dúvida é se a escolha ocorrerá de forma direta, com a participação de todos os militantes aptos a votar em São Luís, ou de forma indireta, com a participação apenas dos membros do Diretório Municipal – que ainda serão empossados.

“Essa foi uma proposta [de eleição indireta] apresentada pelo Joab numa reunião que já tivemos após a definição da reeleição do Monteiro. Mas não existe nada acertado”, disse ao titular do blog o secretario de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, aliado de Magalhães.

O próprio Joab Jeremias confirma que tem defendido essa solução para o caso. Mas acrescenta que não houve nenhuma conversa oficial sobre o assunto.

“Eu penso que é uma questão de decidir entre uma solução mais rápida, com essa votação pelo diretório, ou mais complicada e onerosa, com a votação direta, por todos os militantes”, declarou.

Ainda de acordo com o candidato a presidente, há disposição da parte dele para uma definição de consenso. O objetivo, aponta, é fortalecer o partido. “O que nós queremos, principalmente, é a unidade do partido. Entraremos agora num processos importante de definição de tática eleitoral e o objetivo é que marchemos juntos, qualquer que seja a decisão. E essa unidade pode começar a partir de agora”, completou.

Para que a eleição possa ser efetivada de forma indireta, o PT precisa, primeiro, dar posse ao Diretório Municipal de São Luís, explicou Joab. Segundo ele, na quarta-feira, dia 26, o Diretório Estadual deve ser empossado e, depois disso, podem-se iniciar as tratativas para a confirmação do comando da capital, que deve levar à frente o debate sobre a eleição.

“Enquanto essa nomeação dos membros do Diretório Municipal não for confirmada, não podemos deliberar sobre a eleição”, completou.

Sem interesse do PT, vice em eleição indireta pode ser Milhomem

tatamilhomemDiante da aparente falta de interesse do PT em antecipar as discussões sobre a possibilidade de formação de uma chapa com o PMDB já para uma possível eleição indireta, deputados governistas iniciaram um movimento para indicar um colega de bancada para o posto. O escolhido foi Tatá Milhomem (PSD), conforme antecipou ontem o jornalista Jorge Aragão (veja aqui).

A proposta foi apresentada inicialmente pelo deputado Rogério Cafeteira (PSC) e prontamente aprovada por um grupo de pelo menos cinco deputados. A ideia é fazer uma homenagem a Milhomem, ex-presidente da Casa e que já decidiu se aposentar da carreira política ao final deste mandato.

A indicação de um vice para a chapa do governador em eleição indireta será uma das prerrogativas da Resolução a ser editada caso a governadora Roseana sarney decida deixar o cargo. A prioridade é do PT, mas qualquer outro partido poderá fazer a indicação. Milhomem é do PSD, um dos principais partidos da base do governo e alido ao PMDB.

Em contato com O Estado, por telefone, o deputado confirmou haver sido procurado para tratar do assunto. “Houve uma conversa, de fato. Nada oficial. Mas me procuraram com essa proposta”, disse.

O parlamentar afirmou que não “esnobaria” o convite, caso as conversas avancem e a proposta seja oficializada. “Em política, não há como se esnobar um convite desses. Se ele for feito de forma oficial, se as conversas avançarem, eu aceito, sim”, concluiu.

PT ‘não tem muito interesse’ em vice em eleição indireta, diz Monteiro

monteiroO presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão, Raimundo Monteiro, declarou ontem que o comando da legenda “não tem muito interesse” no debate sobre uma possível eleição indireta para o Governo do Estado.

Os petistas mantêm no estado aliança com o PMDB e, caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) renuncie ao mandato para concorrer a uma vaga no Senado, especula-se que a legenda indique o candidato a vice em composição com um peemedebista – os mais cotados são o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, e o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo.

Segundo apurou O Estado, o desejo das lideranças do PMDB é repetir em outubro a chapa majoritária que for montada para a disputa indireta. Mas o PT, ainda de acordo com Monteiro, não parece tentado a vincular as duas eleições. “Eu, pessoalmente, não tenho muito interesse nesse debate. E muita gente no partido também não tem interesse”, disse.

Segundo ele, o comando partidário tem trabalhado nas articulações sobre a tática eleitoral para a eleição de outubro. No PT, a tendência é que a aliança com o PMDB seja repetida, mas a decisão passará por avaliação nacional.

Segundo apurou o blog, a declaração do presidente não agradou muito a alguns proeminentes petistas maranhenses. E pode gerar reflexos em outros partidos.

Mas isso é assunto para um outro post…

Eleição indireta será “convenção” do PMDB

arnaldo-melo-luis-fernandoAs articulações que envolvem uma possível renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) para disputar uma vaga no Senado estão cada vez mais intensas entre membros da base governista e por um motivo pouco aparente.

Ocorre que, mais do que definir o sucessor da peemedebista por nove meses, uma eleição indireta na Assembleia Legislativa – se ela sair mesmo do cargo – também confirmará, muito provavelmente, quem será o candidato do PMDB em outubro.

O pleito é, portanto, uma espécie de convenção informal do partido.

Explica-se: caso o eleito indiretamente seja o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, está claro para todos que ele será candidato natural à reeleição.

A questão é que, se o eleito for o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo, há também no grupo governista quem acredite que seja ele o candidato em outubro.

E não porque queira, mas pelas circunstâncias.

Quem acompanha as conversas relata que Melo, se eleito governador pela via indireta, tem garantido apoiar a eleição direta de Luis Fernando. Mas há no grupo quem não acredite em sucesso no pleito de outubro nessas condições.

Para esses observadores, se o presidente do Legislativo for o escolhido dos deputados numa eventual saída de Roseana, o próprio Luis Fernando abdicaria da pré-candidatura, por não confiar no êxito do projeto.

Assim, restaria ao próprio parlamentar levar uma candidatura do PMDB adiante.

Ou seja: a convenção do PMDB acontecerá na Assembleia…

Decisão nacional encaminha aliança PT/PMDB

roseanaUm exercício de matemática básica confirma que, depois de garantir ao grupo do presidente reeleito Raimundo Monteiro 50% de participação em todas as instâncias partidárias, o PT Nacional acabou dando um passo importante rumo à reedição, em outubro deste ano, da aliança com o PMDB maranhense que venceu as eleições de 2010.

Pelo que ficou decidido, a tendência do atual comando da legenda terá direito a indicar 125 dos 250 delegados que decidirão a tática eleitoral da sigla para este ano. Os 125 restantes serão indicados pelas tendências comandadas por Rodrigo Comerciário, Mundico Teixeira, Henrique Souza, Augusto Lobato e Márcio Jardim.

Ocorre que entre os cinco oposicionistas, dois deles, Comerciário e Teixeira, apesar de enfrentar Monteiro na disputa interna, “fecham” com o presidente quando o assunto é a eleição.

“Nosso posicionamento não mudou em nada. Lançamos uma candidatura competitiva pela presidência do Diretório Estadual do PT e fizemos oposição ao atual presidente. Mas isso é uma disputa interna. No debate sobre a eleição deste ano, continuamos do mesmo lado que sempre estivemos, defendendo a aliança com o PMDB”, foi o que afirmou Rodrigo Comerciário, em recente entrevista ao titular do blog.

Ou seja: pelo andar da carruagem, os comunistas podem desistir de ainda tentar ter o PT em seu palanque.