Rasteira em Castelo! Paulo Matos quer filiar Tadeu Palácio no PPS

Othelino/Castelo: parceria?

O prefeito João Castelo (PSDB) que se cuide! São intensas as movimentações de um dos dos seus principais “aliados” na esquerda ludovicense – Paulo Matos, do PPS – com o intuito de abrigar Tadeu Palácio, recém-saído do PMDB, entre os popular-socialistas.

A informação é do blog do Jorge Aragão.

A intenção de Matos é, ao mesmo tempo, viabilizar um nome para a legenda na disputa pela Prefeitura de São Luís e, de quebra, esvaziar a deputada estadual Eliziane Gama (PPS). Ela tem sido veementemente contra a aliança do partido com Castelo.

Recentemente, em declaração a este blog, disse que “não aceitaria nenhuma parceria com Castelo“.

“Eu não aceitaria nenhuma parceria com Castelo! Defendo uma única candidatura pela oposição! Castelo não tem lado, o lado dele é ele mesmo”, declarou.

Além disso, é Eliziane quem tem fortalecido, na Executiva Nacional do partido, a idéia de que o PPS dever ter candidatura própria em São Luís, ou, no mínimo, apoiar uma candidatura de oposição ao prefeito tucano.

Com a jogada de Matos, Eliziane se vê enfraquecida e Castelo perde, de vez, o apoio da sigla. Para desespero de Othelino Neto, que ainda sonha em ser candidato a vice na chapa do tucano em 2012.

O problema para Paulo Matos, no entanto, é que Tadeu Palácio está pra lá de enrolado com a Justiça Eleitoral. “Ficha-suja”, ele não pode, sequer, ser candidato em 2012, porque tem de devolver R$ 2 milhões ao Município, segundo decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que rejeitou suas contas.

Tavares rumo ao ninho tucano?

Mesmo que não haja uma filiação ao PSDB, está claro que, neste momento, os Tavares – José Reinaldo e Marcelo, ambos do PSB – estão muito mais próximos do João Castelo (PSDB) do que do presidente da Embratur, Flávio Dino.

E o motivo é claro: a filiação e de Roberto Rocha ao Partido Socialista Brasileiro.

Desde a chegada de Rocha, José Reinaldo tem-se mostrado bastante incomodado e chegou mesmo a dar declarações contra o ingresso do ex-deputado federal na legenda.

Marcelo tem sido mais comedido, mas não menos atuante nos bastidores para que empreitada de Roberto não dê certo.

Resumo da ópera: não será de assustar se, seguindo direcionamento do líder da sua corrente – José Antônio Almeida –, os Tavares começarem a insistir no fortalecimento de Othon Bastos na Educação do Município e numa aliança PSB/PSDB para 2012.

Te cuida, Flávio Dino!

DEM está com Max em qualquer partido, garante Guterres

Guterres: DEM está com Max

O presidente do Diretório Municipa do Democratas, secretário Ricardo Guterres (Minas e Energia) confirmou, nesta segunda-feira (22), que o DEM apoiará Max Barros (DEM) numa eventual candidatura a prefeito de São Luís.

“Eu, como presidente do DEM, garanto que o partido está fechado com Max em qualquer agremiação que ele esteja”, decalrou.

Nos bastidores, especula-se que o atual secretário de Estado de Infraestrutura possa deixar o DEM para filiar-se ao PMDB, passando antes pelo PSD.

Provisória

Sobre a expiração da validade da Comissão Provisória Estadual da legenda, Guterres disse que esse é um processo normal.

“Amanhã mesmo [terça-feira, 23] o presidente da comissão [Clóvis Fecury] estará em Brasília para viabiliozar a renovação da validade”, explicou.

Contra aliança com Castelo, grupo enviará dossiê da Greve de 79 para o DEM Nacional

Estão enganados o prefeito João Castelo (PSDB) e sua revoada tucana se pensam que terão vida fácil na disputa com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) pelo controle do Democratas no Maranhão.

A Comissão Provisória Estadual do partido venceu no último fim de semana.

Acontece que tem muita gente no próprio DEM que não suporta a idéia de uma coligação com o PSDB em nível local.

E não é o pessoal ligado a Clóvis Fecury, nem ao secretário Ricardo Guterres (Minas e Energia) – estes, ao contrário, durante as eleições de 2010, cehgaram a ser acusados por aliados de tentar pressionar Roseana, ameaçando não coligar em nível estadual, se o pai de Clóvis, o suplente de senador Mauro Fecury, que é do PMDB, não fosse candidato a senador.

Os partidários de que o DEM permaneça na base governista prometem jogar pesado. Segundo apurou o blog, a primeira medida será preparar vasto material impresso e em vídeo sobre a greve de 1979 e o espancamento de estudantes a mando de Castelo e sobre o caos em que se transformou São Luís quando da administração da esposa do atual prefeito, Gardênia Castelo.

Todo o apanhado será encaminhado à direção nacional do Democratas.

Confira abaixo um dos vídeos que deve ser enviado a Brasília (Atenção: após a abertura, por uns 3min, não há imagens, só áudio. Não é defeito. O original está assim, simulando um interrogatório da época. Duração: 30min e 5s).

 

Roberto Rocha tenta retomar espaço

O ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) parece ter-se dado conta de que perdeu espaço nas semanas que sucederam a sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro.

Exaltado pela militância socialista como o candidato da esquerda à Prefeitura de São Luís, Rocha sumiu do noticiário político local após o ingresso no partido.

Foi à China tratar de negócios.

Alertado por aliados, voltou à capital e, agora, tenta retomar com gás renovado a atividade política.

No último sábado (20) já fez sua primeira aparição pública: foi no ato de filiação do PC do B. Comandado por Marcio Jerry, o Diretório Municipal realizou uma espécie de “filiação comunitária”, com vários novos quadros ingressando na legenda.

Convidado especial de Flávio Dino (PC do B), Rocha não hesitou. Participou de quase todo o evento, cumprimentou novos aliados, posou para fotos…

O ex-tucano tenta, nitidamente, retomar o espaço perdido.

“Assim, nem eu fico no DEM”, afirma César Pires

Do blog do Jorge Aragão

Com a possibilidade de uma aliança entre o DEM e o PSDB – assunto abordado em primeira mão pelo Blog do jornalista Marco D’Eça – para as eleições municipais de São Luís em 2012, o deputado estadual César Pires (DEM), afirmou que não permanecerá na legenda.

Um dos poucos que ainda não haviam demonstrado interesse em deixar o DEM no Maranhão, o parlamentar afirmou que caso a aliança DEM e PSDB vingue realmente para as eleições da capital maranhense, ele procurará outro partido.

“Se essa aliança acontecer, não terei outra alternativa, deixarei o partido. Com uma aliança dessas, nem eu fico no DEM”, decretou Pires.

O parlamentar ainda fez questão de reiterar apoio a candidatura do secretário de Infraestrtura e deputado estadual, Max Barros, ainda no DEM.

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Reunião no PSDB pode definir futuro da “relação” João Castelo/Aderson Lago

Já está definida a pauta principal da próxima reunião da cúpula estadual do PSDB, nesta quinta-feira (18): estabelecer uma trégua entre o prefeito de São Luís, João Castelo, e o ex-deputado estadual Aderson Lago.

Castelo ignora a insatisfação do colega de partido e já chegou a declarar que os dois são “amigos”.

Aderson, ao contrário, tem utilizado artilharia pesada quando o assunto é sua relação com o prefeito e a vontade de sair do partido.

A “O Estado do Maranhão”, recentemente, chegou a dizer que “Castelo não está na relação dos meus amigos”.

Ele também já confidenciou a amigos o desejo de deixar o PSDB. Mas não quer simplesmente sair. Quer ser expulso, para gerar um fato.

Apesar de tudo isso, o presidente da Comissão Provisória Estadual da legenda, deputado federal Carlos Brandão, acredita que a situação é “contornável”, segundo declarou ao blog semana passada.

E é confiando no seu estilo conciliador que ele vai tentar “contornar” esse problema.

Edivaldo Holanda balança

Não é nada confortável a situação do deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) com a Prefeitura de São Luís.

Aliado histórico de João Castelo (PSDB), Holanda herdou uma vaga na Assembléia Legislativa depois de a deputada estadual Graça Paz (PDT) assumir a secretaria de Articulação Política do Município.

Depois disso, havia um acordo. O PTC apoiaria Castelo em 2012 e tudo certo.

Mas Holanda tem-se mexido demais.

Quer, a todo custo, efetivar a saída do filho, o deputado federal Edivaldo Holanda Junior, do PTC justamente para o PDT. Ele seria o nome da oposição de esquerda para enfrentar o prefeito.

Por conta disso, Holanda, o pai, arrisca até perder a vaga na AL – de olho em algo maior para o filho.

O problema é que essa articulação está complicada demais – o PTC nacional ameaça tomar o mandato de Junior se ele deixar a legenda. E o parlamentar federal pode acabar continuando exatamente onde (e como) está.

O que sobraria para o pai?

Uma curtíssima saia justa perante Castelo, que vê nas movimentações do aliado uma tremenda traição.

Carlos Brandão ainda não desistiu do PDT, nem do PPS

O presidente da Comissão Provisória Estadual do PSDB, deputado federal Carlos Brandão – ele assumiu o posto em substituição a Roberto Rocha, que ingressou nos quadro do PSB -, disse em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (12), que ainda vai tentar conversas com membros do PDT e do PPS para viabilizar uma aliança formal em 2012.

Os dois partidos, apesar de bem aquinhoados na administração municipal, não estão fechados com o prefeito e, nos dois, fala-se no lançamento de candidaturas próprias no ano que vem, o que tem incomodado Castelo.

“O PDT, boa parte dele, está afinada com a administração João Castelo, outra parte não está afinada e o que precisa é diálogo. Hoje, 25% da Prefeitura de São Luís está nas mãos do PDT. O que falta são outros acertos. E, agora, nós vamos trabalhar em cima desses acertos, dessas negociações, para que haja uma interação melhor”, declarou.

Em relação ao PPS, Brandão reconhece que um acordo é mais difícil. Além de o partido ter apenas uma secretaria no Município – contra seis do PDT -, direcionamento nacional dos popular-socialistas é ter candidatos próprios em todas as capitais.

“A mesma coisa é o PPS. Boa parte dos membros do PPS está participando da administração municipal, mas existem algumas divergências. E há o interesse, a nível nacional, de lançar candidatos próprios em algumas capitais. Isso deve ser levado em consideração”, pontuou.

Sobre as divergências internas, o novo presidente do partido acha normal que as diferenças sejam externadas e afirmou que vai buscar um entendimento. Segundo ele, a falta de reuniões – ele confirmou declarações do deputado federal Pinto Itamaraty, de que o partido não se reunia desde as eleições de 2010 – possibilitou um distanciamento maior das lideranças partidárias.

“O partido estava há muito tempo sem se reunir, tem algumas divergências, como todo partido tem. Essa disputa, essa divergência é normal, é da democracia. Então, a nossa grande missão é criar uma harmonia, unificar o discurso e fazer o partido crescer”, completou.

Brandão disse também entender as circunstâncias que levaram Roberto Rocha e Edson Vidigal a deixar a legenda. Segundo ele, os projetos pessoais dos dois colidiam com o direito do prefeito João Castelo de lutar por sua reeleição.

Na avaliação do deputado, é “contornável” a situação de Aderson Lago, que já declarou a auxiliares próximos a intenção de deixar o partido e rumar, possivelmente, para o PDT. “Tudo depende do diálogo”, repetiu.

Via Expressa

Carlos Brandão (PSDB) ainda se posicionou sobre o principal tema que tem movimentado a agenda político local nos últimos dias – o embargo da Prefeitura de São Luís à obra de construção da Via Expressa. Oo tucano disse esperar que haja entendimento entre o Governo do Estado e a Prefeitura.

“O melhor caminho para se resolver essas questões é o entendimento, porque só quem perde com esse distanciamento [entre Governo e Prefeitura] é a população”, disse.

PSDB define hoje substituto de Roberto Rocha; Castelo vai?

Está marcada para a noite desta quinta-feira (11), às 19h, a reunião da Executiva Estadual do PSDB que deve definir o nome do novo presidente da legenda. O cargo está vago desde a saída de Roberto Rocha para o PSB.

A cúpula da legenda tem alardeado que a decisão sairá de um consenso. O nome mais cotado para o posto é o do deputado federal Carlos Brandão.

O rumo do partido nas eleições de 2012 também será tema do encontro, que deve ser, ainda, uma oportunidade de o PSDB avaliar o quadro político de São Luís, principalmente após as sucessivas perdas de apoio do prefeito João Castelo.

A intenção é estabelecer um calendário de trabalho para a efetivação de alianças em todo o estado.

Para isso, um maior número de reuniões da Executiva deve acontecer até o fim do ano – segundo Pinto Itamaraty, desde as eleições de 2010, há quase um ano, o partido não se reúne.

A questão, agora, é saber se Castelo vai às reuniões. Pinto Itamaraty acha que não…