SES cria Centro de Apoio para assessorar municípios

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) colocou à disposição dos gestores municipais um Centro de Apoio aos Municípios, a partir desta segunda-feira (05), para prestar assessoria técnica sobre os sistemas, serviços e programas da SES e do Ministério da Saúde. O Centro de Apoio está funcionando no Hotel Praia Mar e as regionais de saúde estão sendo chamadas, de acordo com um cronograma pré-estabelecido, para que os 217 municípios possam concluir seus projetos.

(Foto: Nestor Bezerra/SES)

(Foto: Nestor Bezerra/SES)

O Centro de Apoio aos Municípios foi apresentado na manhã desta segunda-feira (05) pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, durante encontro com prefeitos e secretários municipais de saúde, em São Luís.  Ele informou que criou o espaço com estações de trabalho e técnicos capacitados para orientar os gestores municipais para a alimentação dos sistemas de informação. “Este não pode ser um trabalho isolado. Precisamos que todos os 217 municípios compareçam e estejam atualizados no sistema para que o Maranhão possa implantar suas redes de assistência e receber novos recursos”, declarou ele.

Ricardo Murad disse que entende as dificuldades dos secretários municipais de saúde em atender a totalidade das exigências dos sistemas de atenção básica, de controle e regulação, de planejamento e vigilância em saúde. “Falta de profissionais qualificados e tempo hábil são alguns dos empecilhos apresentados pelos gestores. Estamos trazendo as secretarias municipais para São Luis e todos serão orientados para que possamos atender os requisitos de todos os programas dentro dos prazos estabelecidos”, acrescentou.

O cronograma de trabalho estabelece períodos para o atendimento aos municípios. Nos primeiros dias serão trabalhados o Programa Geral de Ações e Serviços de Saúde (PGASS) e as redes temáticas do Ministério da Saúde (Urgência e Emergência, Cegonha, Psicossocial, Reabilitação Física e Oncologia).  Até o início do próximo mês estarão sendo trabalhados os programas da Academia de Saúde, PMAQ, Requalifica UBS, Controle e Avaliação, Planejamento, Programa Anual de Saúde, Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS), Relatório de Gestão Quadrimestral, SIOPS e Vigilância em Saúde.

A promotora de Estado da Saúde, Glória Mafra, disse que a iniciativa da criação do Centro de Apoio aos Municípios é importante para orientar e esclarecer as dúvidas freqüentes dos gestores, que acabam por interferir na alimentação dos sistemas. “Este é um momento de união e precisamos contar com a colaboração de todos para que possamos fazer um diagnóstico real das necessidades e ofertas de serviços nos municípios. Não podemos receber recursos e não oferecer os serviços”, enfatizou.

Estavam presentes também o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, representando a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem); a representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Maria José Coutinho; o subsecretário de Estado da Saúde, José Márcio Leite; Francisca Nogueira (chefe da Assessoria de Planejamento da SES).

(As informações são do Governo do Estado)

Médica relata cenário “de filme de guerra” após plantão no Socorrão I

O titular do blog mais uma vez pede licença aos leitores para publicar um texto maior do que o usual por aqui. Trata-se do relato (um desabafo, seria a palavra mais correta) de uma médica, após seu primeiros plantão no Socorrão I, em São Luís.

Na narrativa, ela conta tudo o que passou (ou pelo menos o que lembrou que passou), durante seis horas na unidade, no domingo (4).

É estarrecedor saber que numa capital ainda se está tão distante de um tratamento digno de saúde aos cidadãos.

Fiquem com o relato.

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São 12:55. Estou apreensiva. É meu primeiro plantão no Socorrão I. São só 6h, digo para mim mesma. Só 6h. É uma espécie de mantra que repito a cada instante como se isso fizesse o tempo passar mais rápido e tornar seis horas menos do que parece ser. Na entrada encontro um colega de outro hospital; ele me ensina um caminho por dentro da parte administrativa para chegar ao centro cirúrgico. Fico aliviada, não vou ter que passar pelos corredores abarrotados de gente. O que os olhos não vêem…

socorrãoSubo alguns lances de escada que vão dar exatamente nos corredores que tanto quero evitar. E lá me deparo com um paciente deitado em uma maca encostada na parede onde há um papel escrito com letras maiúsculas MACA 12. Olho para o lado e existe uma fileira delas; macas que viraram leitos fixos. Mas não há gritos, nem choro, nem reclamações. Todos estão resignados com a situação. Eu não.

Enfim chego ao meu setor, o centro cirúrgico(CC). Uma amiga me recebe e me leva até o repouso médico onde, enquanto troco de roupa, ouço o relato detalhado da atual situação. Ela está lá desde as 7h. Só uma cirurgia até agora; uma neuro, grave. Todas as outras 04 salas estão ocupadas com pacientes graves que foram operados na noite anterior. Todos entubados, respirando por aparelhos, pacientes de UTI, mas não tem vaga.

Lá fora, um jovem com apendicite aguda espera para ser operado. Faz-se então uma seleção e o paciente menos grave é retirado da sala de cirurgia e levado para o que seria a sala de recuperação pós anestésica (SRPA). Hoje é um misto de SRPA e enfermaria pois, como não há leitos no hospital, os pacientes ficam por lá até receberem alta ou morrerem. E a SRPA, que segundo o regulamento da ANVISA deveria ser uma área de acesso restrito com uso de roupas próprias, gorro e máscara, é aberta ao público no horário de visitas às enfermarias.

A sala cirúrgica desocupada é rapidamente arrumada para a apendicectomia. O paciente é colocado na mesa mas ainda não será agora que vamos tratar seu problema. Na hora da anestesia uma colega entra na sala e diz: “Não faz! Tem que tirar da sala porque tá subindo uma paciente grave! Parece que tá rebaixada, vai precisar entubar!” Respiro. OK. Mas não temos como retirar o paciente da sala porque a única maca que tinha foi levada às pressas para trazer a paciente grave. E o paciente da apendicite, apesar de ter entrado andando, agora mal consegue sentar porque está sedado. É preciso reverter o efeito do sedativo e ele é levado de cadeira de rodas para um leito improvisado na SRPA/enfermaria.

A paciente chega junto com um dos cirurgiões que está fazendo massagem cardíaca porque ela está sem pulso. Ela é prontamente entubada, monitorizada e ressuscitada mas seu estado é grave. Ela foi operada há dois dias. Parece-me que tinha um ferimento por arma branca na perna. Foi encaminhada para a UTI do Hospital Universitário (Dutra) após a cirurgia mas 48h depois ainda não haviam feito sua transferência e ela estava entre a vida e a morte. Precisa de infusão contínua de drogas vasoativas para manter a pressão em níveis mínimos necessários à vida mas sou avisada de que temos bombas de infusão mas não temos equipos para as mesmas. OK. Não tem problema. Vamos colocar no soro mesmo. A paciente se mantém grave. Alguém grita: “Entrou um esfaqueado!” e outro responde:”Mas como? Não tem sala para operar!”

Corro para ver o paciente. Ele tem um curatico no peito à esquerda e aparentemente não respira. Pego no seu pescoço e punho, não tem pulso. Tiro o curativo e vejo um corte de mais ou menos 3cm bem em cima do coração. “Chama o cirurgião! Rápido! Oxigênio! Material de entubação! Monitor! Rápido!” O paciente está tamponado. A facada foi no coração e o sangue que “vazou” impede o coração de bater e o pulmão de respirar. Não tem sala. Tudo é improvisado ali mesmo. No corredor. Tudo muito rápido. Ninguém está ali para brincadeiras. Em segundos o paciente é entubado, anestesiado e seu tórax é aberto expondo o coração que tem duas lesões e já voltou a bater.

O sangue jorra do seu peito e tudo se tinge de vermelho vivo. Ele já está sendo transfundido. Me impressiona o fato de que em meio ao caos, tudo funcione perfeitamente. Muita gente está ajudando. São 5 médicos, 2 enfermeiras, várias técnicas de enfermagem, maqueiros e até o pessoal da limpeza. Tivemos que tirar o monitor de um dos pacientes operados à noite que estava na sala próxima e trocá-lo por um incompleto porque não havia mais nenhum. Não tem foco nem aspirador, mas ninguém reclama. Estão todos empenhados em fazer o possível para salvá-lo. O sangramento diminuiu consideravelmente mas seu ferimento foi gravíssimo. Ele perdeu muito sangue. Estou ventilando o paciente à mão com um ambu e um cilindro de oxigênio porque estamos no corredor e não temos respiradores disponíveis. Meu braço dói mas não posso parar, o coração está sendo suturado.

Me sinto em um filme de guerra. Na verdade, em um hospital de campanha, em plena guerra. Só que não. Não estamos em guerra. Não existe nenhuma justificativa para essa situação. A população de São Luís já chegou a 1 milhão de habitantes mas ninguém, nenhum dos nossos governantes, se importou em aumentar o número de hospitais públicos. São os mesmos hospitais de 10 anos atrás. A única coisa que aumentou em todos foi o número de macas. São dezenas delas espalhadas por todos os corredores e salas. Todas lotadas, o tempo todo.

Conseguiram um leito com respirador na SRPA e a paciente que havia parado há pouco e continuava bem ruim foi levada para lá enquanto esperava sua transferência para o Dutra. A sala é rapidamente preparada, desta vez para receber o “esfaqueado” que ainda tem o tórax aberto e o coração exposto. Na sala, enquanto o tórax é fechado ele para e é ressuscitado mais duas vezes. A cirurgia termina e seu estado é crítico. Está fazendo arritmia cardíaca. Vai ficar na sala porque não tem vaga na UTI. Mas é bem provável que ele não resista.

Um paciente é deixado na porta do centro cirúrgico. Ele está inconsciente e respirando muito mal. Ninguém sabe dizer do que se trata. NÃO TEM SALA. Não vejo nenhum ferimento aparente e ele usa fralda, o que pode significar que já está há algum tempo no hospital. Preciso de oxigênio, monitor, material de entubação, sala. Ausculto seu pulmão, está em edema agudo. Estamos no corredor. Ouço alguém falar “Por que trouxeram para cá? Não é cirúrgico! Não tem sala!”. Algumas pessoas não se importam. Já se acostumaram com isso. Eu não. É meu primeiro dia e eu me sinto na guerra. Entro na primeira sala que vejo. O paciente que está na mesa é um jovem que sofreu um acidente e fez uma neurocirurgia pela manhã. Está grave mas estável. Não tem vaga na UTI p ele que respira por aparelho e está sedado. Coloco o outro paciente no canto da sala e enquanto não arranjam um monitor, divido o do jovem acidentado com ele. Começo a tratar seu edema de pulmão na esperança de que não seja preciso entubá-lo porque ainda não temos respirador para ele. Mas ele não melhora.

A essa altura, a equipe do SAMU já chegou para transportar a paciente até a UTI do Dutra mas já não há mais esperanças. Ela não resiste e morre ali mesmo. Tinha 35 anos.

Seu leito, após ser desocupado, é preparado para receber o paciente dispnéico. Acabo de descobrir que ele tem um tumor cerebral que está causando hipertensão intracraniana. Precisa ser operado mas não tem a vávula necessária para a cirurgia. Nem sala. Ele é entubado ali mesmo, ao lado do paciente da neuro. Uma colega comenta, com um riso nervoso, que em 20 anos de medicina nunca tinha visto dois pacientes ocuparem a mesma sala de cirurgia. Eu entendo. É porque ela nunca esteve na guerra. Nem eu.

Na outra sala, o paciente da facada acaba de fazer mais uma parada cardíaca. Dessa vez, sem volta. Acho que tem 40 anos. Os outros pacientes resistem bravamente. São 4. Todos precisam de UTI. Três deles fizeram neurocirurgia, um está com tétano. Todos em respiradores, sem ter para onde ir.

Lá fora, além do “rapaz da apendicite”, um eviscerado espera uma sala para ser operado. Meu mantra virou fumaça. Em menos de 6h muita coisa aconteceu. Minha cabeça está a mil. Penso tanto que não consigo nem falar. Penso nos políticos que governam nossa cidade e uma revolta sobe das minhas entranhas e fica entalada na garganta. Eles deviam estar aqui. Eles deviam ver isso. Mas eles não se importam. Simples assim. Nunca nenhum deles se importou. Só se interessam por supostas obras e melhorias quando é para desviar o dinheiro para encher seus bolsos. Me disseram que foram comprados vários aparelhos e monitores de última geração mas que, por algum motivo burocrático, não foram entregues. Ninguém se importa. Precisamos de mais leitos(não macas!), mais UTIs, mais dignidade para a população. São Luís não tem hospitais públicos. Tem depósitos de doentes. Eles são jogados lá, feito lixo e nenhum desses bandidos de colarinho branco se importa com isso.

No meio de todo esse descaso, porém, ainda florescem espíritos nobres. Nessas 6h que ali passei, pude ver o empenho e a dedicação de profissionais que não medem esforços para ajudar o próximo. Técnicos, enfermeiras, médicos, maqueiros, funcionários. Bravos soldados no campo de batalha, lutando uma guerra que nunca tem fim.

São 18:50, está terminando meu turno. Ainda estou atordoada. Preocupo-me com o paciente do edema de pulmão. Será que vão cuidar dele? Mas ele está estável. Tento me acalmar. O colega chega às 19h para o turno da noite. Faço um resumo da situação e desejo-lhe um bom plantão. Na porta do CC algumas pessoas conversam com uma técnica de enfermagem: _A barriga dele tá aberta! Ele não vai aguentar! Vai morrer! Tem que operar!

_ Estamos arrumando sala para ele, senhora.

Acho que estão falando do eviscerado. Meu coração se aperta. Peço para agilizarem e vejo o maqueiro sair com uma maca. Na antessala do CC vejo um paciente sentado em cadeira com um curativo no abdômen que ele segura com as duas mãos enquanto geme baixinho. Será que é ele?, penso. Mas está sentado! Nesse estado! Não pode ser… Não tem maca, lembrei. Faço uma oração silenciosa para que tudo fique bem com ele.

Vou para casa com meu tênis sujo de sangue e meus ombros caídos com o peso da luta. Não sou a mesma que entrou seis horas antes. Ninguém é, depois de voltar de uma guerra.

José Sarney apresenta melhora e deixa a UTI do Sírio-Libanês

jose-sarneyA equipe que acompanha o senador José Sarney (PMDB-AP) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, emitiu na tarde desta segunda-feira (5) novo boletim médico no qual informa que o peemedebista já recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para uma unidade semi-intensiva.

De acordo com o comunicado médico, Sarney “apresenta contínua melhora clínico laboratorial”.

“Ele continua em uso de antimicrobianos por via venosa e não há previsão de alta”, diz o boletim.

Veja abaixo a íntegra do boletim:

Boletim Médico

05/08/13

13h20

O Sr. José Sarney apresenta contínua melhora clínico laboratorial e no final da manhã de hoje (05/08/13) recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e será encaminhado à Unidade Semi-Intensiva do Hospital.

Ele continua em uso de antimicrobianos por via venosa e não há previsão de alta.

O paciente está sendo atendido pelas equipes dos Profs.Drs. David Uip, Roberto Kalil Filho e Carlos Gama.

Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira          Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão

Diretor Técnico Médico  Diretor Clínico

Novo boletim diz que Sarney “apresentou melhora”

sarneyBoletim médico emitido às 11h30 deste sábado (3) pela equipe que acompanha o senador José Sarney (PMDB-AP) no Hospital Sírio-Libanês informa que o paciente segue internado na UTI e que “apresentou melhora” de ontem (2) para hoje.

Apesar disso, o senador “continua recebendo antimicrobianos e medidas de suporte clínico”, e “não há previsão de alta”.

Leia abaixo a íntegra do boletim:

Boletim Médico

03/08/2013

11h30

O paciente José Sarney, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, apresentou melhora clínico-laboratorial nas últimas 24 horas.

Continua recebendo antimicrobianos e medidas de suporte clínico.

Não há previsão de alta. 

O paciente está sendo atendido pelas equipes dos Profs. Drs. David Uip, Roberto Kalil e Carlos Gama.

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Roseana está em SP acompanhado José Sarney; quadro é estável

SAÚDE, SARNEY!

Por Fábio Henrique Farias Carvalho

Chega a ser maldade a quantidade de gente que está publicando coisas a respeito da saúde do Senador Sarney. Já chegaram a anunciar sua morte, já chegaram a desejar que morra, já chegaram desejar que piore.

Sinceramente não consigo entender esse posicionamento. Eu nunca votei na família Sarney, tenho muita restrição à forma como o grupo faz política, sempre fui e acho que sempre serei um crítico ácido do grupo, mas, nunca, jamais desejaria que ele tivesse uma piora, isso não condiz com um posicionamento sensato ou cristão. Desejo do fundo do meu coração que ele melhore logo para que os embates fiquem no campo da política e só…

Imagino que nesse momento não esteja sofrendo somente ele e sim, toda sua família o que inclui esposa, filhos, netos, irmãos, amigos e funcionários…

Saúde, Senador Sarney!

Roseana está em SP acompanhado José Sarney; quadro é estável

sarney_roseanaA governadora Roseana Sarney (PMDB) embarcou na manhã desta sexta-feira (2) para São Paulo, onde acompanhará o tratamento do pai, o senador José Sarney (PMDB-AP), internado na UTI do hospital Sírio-Libanês com quadro de derrame pleural.

Em boletim médico divulgado na tarde de hoje, os médicos que atendem o peemedebista informam que ele se encontra “estável, consciente, lúcido e respirando sem a ajuda de aparelhos. Ele continua sendo tratado com antimicrobianos e medidas de suporte clínico”.

Por conta dos problemas com o pai, a governadora já havia cancelado a agenda do Governo Itinerante que deveria ser cumprida nesta semana. outros compromissos também foram suspensos em virtude da viagem.

Sarney piora e é transferido para a UTI do Sírio-Libanês

boletimO mais recente boletim médico emitido pelo Sírio-Libanês ontem (1º) à noite, informa que o senador José Sarney (PMDB-AP) teve piora do quadro clínico e, por isso, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

“As tomografias de encéfalo, seios da face e abdome demonstraram derrame pleural bilateral, infiltrado intersticial e uma nova opacificação da base do pulmão direito”, diz o comunidado (veja a íntegra acima).

sarneyAo Globo.com, o deputado federal Sarney Filho (PV) informou que o pai está com dengue. “Ele está muito abatido e só deixará o hospital quando estiver bem”, afirmou Sarney Filho.

Também ao Globo.com o pneumologista Clystenes Odyr Soares Silva, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicou que o derrame pleural é um acúmulo de líquido no espaço entre as membranas que envolvem o pulmão, chamadas pleuras. Silva explica que a pleura tem duas faces: uma aderida ao pulmão e outra aderida às costelas. O espaço entre elas é onde pode ocorrer esse acúmulo de líquido.

“Esse quadro pode estar associado a vários fatores. Em alguns casos, pode ser uma simples reação a um processo infeccioso”, diz. Ele observa que o derrame pleural nada tem a ver do que o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente chamado de derrame.

STJ mantém arquivamento do processo sobre a morte do filho de Flávio Dino

Marcelo Dino em foto de arquivo pessoal

Marcelo Dino em foto de arquivo pessoal

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, negou pedido de liminar interposto pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e manteve decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) pelo arquivamento do processo que apura as responsabilidades da médica e da técnica de enfermagem do Hospital Santa Lúcia que atenderam Marcelo Dino – filho do comunista -, morto em fevereiro do anos passado vítima de parada respiratória.

O pedido de arquivamento foi feito pelo Ministério Público desde a primeira instância. O juiz Valter André de Lima Bueno Araujo, da 2ª Vara Criminal de Brasília, concordou com as alegações da promotoria, mas pediu parecer do procurador-geral de Justiça.

As duas funcionárias, então, impetraram habeas corpus no TJ, e garantiram que o processo fosse arquivado por decisão da 1ª Turma Criminal do TJDF.

Na reclamação ajuizada no STJ, Dino requereu liminar para suspender os efeitos da decisão. Alegou que, uma vez encaminhados os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, o julgamento de eventual habeas corpus seria de competência do STJ.

Segundo o ministro Felix Fischer, não há se configuraram no caso o periculum in mora (risco da demora), nem o fumus boni juris (plausibilidade do direito alegado).

Para o ministro, não houve usurpação da competência do STJ, já que no caso em questão, a decisão da primeira instância era passível de habeas corpus endereçado ao TJDF.

A decisão do presidente do STJ foi apenas sobre o pedido de liminar. O mérito da reclamação será julgado pela Terceira Seção, com relatoria do ministro Og Fernandes.

Outro lado

O blog entrou em contato com Flávio Dino e aguarda um posicionamento oficial sobre a decisão.

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Sarney já está internado no Sírio-Libanês

Da Agência Brasil

sarneyO senador José Sarney (PMDB-AP), de 83 anos, chegou ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por volta das 13h40 desta quarta-feira (31). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital.

Sarney, que estava internado desde a madrugada de domingo (28), no Hospital UDI, em São Luís, paratratamento de uma infecção pulmonar, teve alta no início da manhã de hoje.

No Sírio-Libanês, o senador deve ser submetido a uma bateria de exames, mas a informação não foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital. O Sírio-Libanês não informou se será divulgado hoje algum boletim sobre o estado de saúde do senador.

José Sarney recebe alta e viaja a SP para check-up

sarneyO senador José Sarney (PMDB-AP) recebeu alta do UDI Hospital nesta quarta-feira (31), por volta das 7h30. Ele estava internado desde a madrugada de domingo (28), quando foi diagnosticado com quadro de pneumonia.

O senador chegou a ser internado na UTI da unidade, mas desde a manhã de segunda-feira (29) já apresentava melhoras, confirmadas em boletim médico emitido ontem (30) pelo diretor médico do hospital, Carlos Gama.

Apesar de ter apresentado melhoras, a família achou prudente que ele fosse a São Paulo, para um check-up e, se for o caso, continuar o tratamento. O senador já embarcou.