Edivaldo Jr. tem base unida

baseSe  o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), teve trabalho para conseguir conduzir sua base aliada em 2013, pelo menos os primeiros movimentos de 2104 mostram que a história pode ser diferente neste ano, como ficou claro na manhã da última quinta-feira (16), durante a entrega de 44 ônibus para a zona rural da rede municipal de ensino.

Embora se tratasse de uma atividade da Educação, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi prestigiado por amplos setores da comunidade política e educacional.

Estiveram presentes para acompanhar a solenidade os secretários José Cursino (Planejamento), Antonio Araújo (Obras e Serviços Públicos), Rodrigo Maia (Meio Ambiente), Andréa Lauande (Criança e Assistência Social), Raimundo Penha (Semdel), Tati Lima (Informação e Tecnologia), Osmar Filho (Articulação Política), e Fátima Ribeiro (Segurança Alimentar), além de deputados federais, estaduais e vereadores.

O deputado estadual Rubens Pereira Júnior e os deputados federais Simplício Araújo (SDD) e Weverton Rocha (PDT) também estiveram presentes.

A Câmara de Vereadores, onde o petecista tem enfrentado problemas, compareceu em peso. Entre membros da base aliada e da oposição, passaram por lá Pavão Filho e Ivaldo Rodrigues (PDT), Edmilson Jansen (PTC), Ricardo Diniz (PHS), Paulo César e Rose Sales (PCdoB), Francisco Carvalho (PSL), Francisco Chaguinhas(PSB), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Honorato Fernandes (PT), Marquinhos (PRB), Helena Duailibe e Fábio Câmara (PMDB), Estevão Aragão (PPS), Josué Pinheiro (PSDC) e Beto Castro (PRTB).

Para aliados ouvidos pelo titular do blog, a presença no evento de representantes, tanto do Executivo, quanto do Legislativo, são a prova de que, aproveitando-se do vácuo produzido pelo recesso parlamentar, Edivaldo Júnior aproveitou para reforçar seu prestígio entre a classe política e, principalmente, fortalecer  a coesão de seu secretariado.

Convocação de Olga: cochilo ou armação?

Bancada governista "cochilou"?

Causou grande desconforto no Palácio dos Leões a atitude da bancada governista na Assembléia Legislativa, que, na sessão de segunda-feira (25), deixou aprovar convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para falar sobre a greve dos professores.

O requerimento é de autoria do oposicionista Marcelo Tavares (PSB). Ele ainda tripudiou dos colegas, ao agradecer da tribuna a aprovação da matéria.

Dos aliados presentes, apenas Eduardo Braide (PMN), Tatá Milhomem (DEM), Rigo Teles (PV), Raimundo Louro (PR), Doutor Pádua (PP), André Fufuca (PSDB), Vianey Bringel (PMDB), Fábio Braga (PMDB) e Jota Pinto (PR) votaram contra.

Após se aperceberem da cochilada, vários deputados correram a dar explicações.

Nem precisava tanto.

Num caso como este, está claro que o equívoco é da liderança. É o líder quem tem a responsabilidade de chamar a bancada e encaminhar a votação.

Ninguém o fez.

O líder do Governo, deputado Manoel Ribeiro (PTB), não estava presente. Também não estavam no plenário os vice-líderes Alexandre Almeida (PT do B), Magno Bacelar (PV), nem Rogério Cafeteira (PMN).

Pelo blocão, o Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, faltou também o líder, Stênio Rezende (PMDB). A missão sobrou para Rigo Teles (PV) e César Pires, vice-líderes.

César diz que estava desatento, finalizando detalhes de um discurso sobre as dificuldades para criação de cursos de medicina.

Rigo teve a atitude menos compreensível: votou contra o requerimento, mas esqueceu de encaminhar sua bancada.

Resultado: apenas nove votos contra e uma enxurrada de parlamentares governistas que “permaneceram como estavam” e acabaram, assim, votando a favor da proposta.

Reação

A reação do Governo do Estado foi imediata. Responsável pela articulação com os deputados, o secretário Hildo Rocha (Articulação Política) disparou telefonemas durante toda a noite.

Pressionado pela própria governadora, tentava entender o que houve: se apenas uma “cochilada” mesmo, ou armação.

Cobrou pessoalmente uma resposta de pelo menos dois deputados de alto clero. Não conseguiu muita coisa.

A verdade é que, apesar de os líderes argumentarem que houve apenas desatenção, pelo menos outros dois parlamentares revelaram ao blog que a aprovação do requerimento foi uma jogada da própria bancada, e que o gesto é uma forma de demonstrar a insatisfação com o Executivo.