Os deputados Alexandre Almeida (PT do B), Edson Araújo (PSL) e Léo Cunha (PSC) deram entrada, nesta quinta-feira (3), em ofício esclarecendo que não assinaram documento formando o Bloco da União Democrática (BUD).
Na explicação escrita – igual para os três deputados -, eles argumentam que nunca integraram oficialmente o BUD, bloco do qual dizem desconhecer até o nome, e que os seus nomes foram incluídos em bloco para fins exclusivos de “formação de chapas para concorrer à Mesa Diretora”.
Segundo os três, eles fazem parte do Bloco Parlamentar pelo Maranhão – estão inclusive na lista que cria o BPM e designa Stênio Resende (PMDB) o seu líder.
No Diário da Assembléia desta quinta, no entanto, já está publicada a formação do Bloco da União Democrática, com as assinaturas de Alexandre Almeida, Edson Araújo e Léo Cunha. O documento teria sido subscrito dia 1º de fevereiro.
Segundo Marcelo Tavares (PSB), devido a isso, os deputados não podem mais compor o BPM. Regimentalmente, é facultado a qualquer parlamentar deixar um bloco. “Mas eles têm que ficar isolados, usando o tempo de reserva. Não podem integrar um novo bloco”, declarou o ex-presidente.
E isso por um ano, segundo explica a Secretaria Geral da Mesa.
Em contato com o blog, por telefone, o deputado Alexandre Almeida disse que tomou a decisão “por questões políticas”. Ele afirmou que realmente oficializou a entrada no BUD, mas que já assinou a saída.
“Assinei esse requerimento [de saída do bloco], mas ainda existem questões a serem tratadas e o presidente Arnaldo Melo está conduzindo esse processo com muita habilidade”, ressaltou.
O blog ainda não conseguiu contato com os demais deputados envolvidos na polêmica.