Igor Lago cita omissão de advogados sobre casos de violência em SP

Igor-LagoO médico Igor Lago (PPS) fez hoje (29) uma pertinente observação sobre os desdobramentos políticos da crise carcerária no Maranhão.

Em postagem em sua página pessoal no Facebook, ele lembrou que, até agora, o tal Coletivo de Advogados [Paulistas] em Direitos Humanos (CADHu) – o mesmo que protocolou pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) – ainda não deu um pio sobre a violência em São Paulo, estado de origem da maioria deles.

“Em São Paulo, só nestes primeiros 29 dias do ano, já foram incendiados 58 ônibus. O Coletivo de Advogados de Direitos Humanos (CADHu), criado em 2013 e formado por 20 advogados(?), até agora, mesmo tendo integrantes em São Paulo (e que foram ao Maranhão há 15 dias atrás para protocolar uma iniciativa de impedimento da governadora maranhense), ainda não entrou com nenhum pedido de impeachment do governador Geraldo Alckmin”, pontuou.

Para Lago, no caso de São Paulo, a decisão dos advogados é acertada. Errado, aponta o popular-socialista, foi eles se deixarem usar pelo comunistas maranhenses com objetivos meramente políticos no caso local.

“Pelo menos, em São Paulo, parece que se tem mais juízo e menos manobras que ‘judicializam’ a política. É que a iniciativa parecia fazer parte de um conjunto de ações políticas e jurídicas que tinham, como objetivo, tentar criar um clima favorável ao pedido de intervenção federal no Maranhão que, naquele momento, já estava sendo divulgado por setores da mídia como favas contadas a decisão pelo Procurador Geral da República, o Sr. Janot, no auge da crise da segurança pública do estado. Uns se referiam a uma intervenção somente na área de segurança, outros, mais afoitos, no estado como um todo”, completou.

Lago lembrou que Flávio Dino, “já em campanha desde 2010”, chegou a falar abertamente em intervenção, como que torcendo por um desfecho eleitoralmente favorável a ele.

“Um pré-candidato ao governo, o Sr. Flávio Dino, já em campanha desde 2010, chegou a falar abertamente pela intervenção federal, como se esta, por si, pudesse ser a solução para a crise mas, na verdade, parecia estar advogando mais por um desfecho político e eleitoral que lhe pudesse ser bem favorável, que por uma solução da crise em si. Afinal de contas, a crise é estadual e nacional, tem causas estaduais e federais. Tem incompetência e desleixo estadual e federal, e em todas as instâncias de poderes, sejam os executivos, os judiciários e os legislativos estaduais e federais. Não se sabe, até o presente, se o Procurador, que tem como colaborador próximo um irmão do pré-candidato ao governo, já tomou alguma decisão a respeito. Não sei se teremos de aguardar ou esquecer”, finalizou.

E se o desafio tivesse sido aceito?

Roberto Costa desafiou

Roberto Costa desafiou

Na semana passada, durante o duro embate que o deputado Roberto Costa (PMDB) teve com Marcelo Tavares (PSB) sobre o processo eleitoral e a sucessão ao Palácio dos Leões, o peemedebista lançou um desafio a Tavares. Isso após ter ouvido do oposicionista, que o grupo governista e a parte da imprensa teriam sido os culpados pela derrota de Jackson Lago (PDT) em 2010, último pleito disputado pelo ex-governador.

Costa não só desafiou Tavares, como honrou com a história recente da política maranhense, ao tratar do fato de maneira correta, sem rodeios ou ilusões. Falou a verdade que tanto a oposição tenta hoje esconder.

“Já que vocês culpam o Governo pela derrota de Jackson, eu faço um desafio. Vamos

Marcelo Tavares recuou

Marcelo Tavares recuou

perguntar para Igor Lago, filho do ex-governador, quem foi o responsável por aquela derrota. Se fomos nós, ou se foi Flávio Dino, que o apunhalou pelas costas. Eu já sei da resposta. Aceita o desafio, vamos perguntar a ele. Todos sabemos que Flávio Dino agiu de todas as formas para inviabilizar a campanha do doutor Jackson. Você sabe disso”, afirmou na ocasião. Marcelo apenas assistiu, nada mais falou…

Menos de uma semana depois, Igor Lago resolveu falar sobre o assunto. Classificou o grupo liderado por Flávio de desleal.

“Pior, esse mesmo grupo oposicionista tenta se impor aos outros e a todos como a única solução, o único caminho, a única via para se conquistar a alternância de poder no nosso estado. Assim, optam pela estratégia de um tosco salvacionismo, um messianismo barato com o ungido já ‘escolhido e eleito’, conforme percebemos”, disse.

E se o desafio tivesse sido aceito?

Igor Lago bate forte em Flávio Dino: “um barato messianismo”

Igor Lago defende a pré-candidatura de Eliziane

Igor Lago rechaça candidatura de Dino

O médico e filho do ex-governador Jackson Lago, Igor Lago, não aliviou para o presidente da Embratur e pré-candidato ao Governo, Flávio Dino (PCdoB). Ainda magoado com o que aconteceu a Jackson em 2010, quando Flávio rachou a oposição e impediu aquela que poderia ser uma vitória de Lago, Igor criticou em artigo, no fim de semana, a postura do comunista para a eleição 2014.

“Em 2010, quando havia uma forte razão para que esta (união) acontecesse – a cassação do mandato legítimo de um governador oposicionista -, os interesses de grupo e pessoais prevaleceram e, durante a campanha eleitoral, o comportamento desleal de um setor para com um outro acabou provocando a não realização do segundo turno. Uma oposição desgastou a outra, representada pelo ex-governador Jackson Lago, até o dia da eleição, o que fez com que muitos eleitores deixassem de votar, votassem em branco ou nulo”, afirmou Igor Lago.

“Desde 2010, assistimos as ações de um mesmo grupo oposicionista no sentido de hegemonizar-se, a qualquer custo, sobre as demais, e no eleitorado que deseja a alternância política. O seu candidato não parou de fazer campanha eleitoral desde então, o que reflete nas pesquisas patrocinadas pelo mesmo grupo ao qual representa”, disse Igor, talvez sobre os já desgastados “Diálogos pelo Maranhão”.

“Pior, esse mesmo grupo oposicionista tenta se impor aos outros e a todos como a única solução, o único caminho, a única via para se conquistar a alternância de poder no nosso estado. Assim, optam pela estratégia de um tosco salvacionismo, um barato messianismo com o ungido já “escolhido e eleito”, conforme percebemos nos espaços midiáticos tradicionais e alternativos. Ai de quem se atreva a pensar, falar e escrever diferente! Quando surge algum texto, ideia ou palavra discordante, atiram as pedras e soltam os cachorros para inibir ou calar aos poucos desinibidos. É o que temos assistido, o que não é nada mais que um comportamento pouco afeito à democracia e típico dos autoritários.”

O médico e ex-militante do PDT, também falou da pré-candidatura da deputada estadual Eliziane Gama (PPS), que vem sendo perseguida e patrulhada pela oposição, justamente por discordar da candidatura de Flávio Dino.

“Daí que devemos ver com bons olhos, e torcer muito, para que a pré-candidatura ao governo da deputada estadual Eliziane Gama (PPS) consiga superar todos esses obstáculos e sensibilizar parte das oposições. A tarefa não é simples e pequena. A camisa de força está aí, no nosso dia-a-dia. Cabe a todos nós, que pensamos diferente, ajudar a tirá-la”, completou.

Igor Lago confirma restrições a Edivaldo Holanda Jr.

Edivaldo não terá vida fácil com Igor no PDT

Foi emblemática a declaração do presidente da Executiva Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Igor Lago, a O Estado do Maranhão, quando perguntado sobre a resistência dele à filiação deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) ao PDT para ser o possível candidato do partido à Prefeitura de São Luís, em 2012.

Lago nega qualquer empecilho à chegada do parlamentar, mas ressaltou que ele deve “ser mais um a somar”.

“Ele será bem recebido, desde que venha para ser mais um a somar”, disse.

Ou seja: tem que chegar, mas de mansinho. Sem essa de querer ser o candidato do partido.

Puro eufemismo para maquiar a verdadeira intenção do dirigente pedetista. É ele quem quer ser o nome do PDT nas eleições do ano que vem.

Agora, uma coisa me causa estranheza: como é que Igor Lago quer comandar um partido de militância tão forte e atuante na capital exercendo a medicina em Ribeirão Preto (SP)?

Igor Lago no caminho de Edivaldo Holanda Jr.

Igor Lago: por enquanto, ele manda

Tem nome e sobrenome o principal empecilho para a filiação do deputado federal Edivaldo Holanda Jr. (PTC) no Partido Democrático Trabalhista (PDT): Igor Lago.

É dele a maior resistência à proposta, que vem sendo articulada nos bastidores, principalmente, pelo pai do parlamentar, o suplente de deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), e pelos pedetistas ligados a Julião Amin.

Ter Edivaldo Jr. como candidato do PDT à Prefeitura de São Luís agrada até mesmo aos aliados de Flávio Dino (PC do B), que vêem na candidatura uma forma de o atual presidente da Embratur não entrar na disputa.

Mas Igor Lago, que comanda o Diretório Estadual da legenda, não quer. Pretende ser ele próprio o candidato do partido. Acredita que, se tem que tirar proveito político do sobrenome Lago, que seja agora.

Porque em 2016 a coisa já será bem diferente.

O PDT e os desafios de Igor Lago…

Do blog do Marco D’Eça

Se quiser mesmo entrar na seara político-partidária, o médico Igor Lago tem cerca de um ano para arrumar a casa no PDT.

O partido está em crise de identidade desde a derrota eleitoral em 2010, o que se acentuou com a doença seguida da morte do pai de Igor, o ex-governador Jackson Lago.

Há dois grupos distintos.

No primeiro, onde figuram os secretários Clodomir Paz e Graça Paz, o vereador Ivaldo Rodrigues e o suplente de deputado federal Weverton Rocha, a lógica é atrelar o PDT ao PSDB, garantir espaço no governo João Castelo (PSDB) e presença privilegiada na coligação de reeleição do prefeito.

No outro grupo – capitaneado pelo ex-deputado Julião Amin, pelo ex-secretário-geral da legenda, Cândido Lima, e pelo vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo – o partido deve ter candidatura própria nas prefeituras ou se alinhar a um projeto de esquerda, com partidos da base do governo Dilma Roussef – PT, PSB e PCdoB, por exemplo.

Caberá a Igor Lago, que nunca se envolveu nos bastidores partidários, unificar os discursos e reunir os grupos.

O tempo é curto para conseuir, mas ele não tem escolha…